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T1 Eduardo VSR
COMUNICAÇÃO
USP-EEL
2020
Questão 1: Conforme relatado no livro, a área referente à comunicação empresarial
surgiu após um episódio em que o empresário norte-americano do ramo de ferrovias, William
Henry Vanderbilt, gritou a um reporter a frase “o público que se dane!”, referindo-se às
reclamações da população de uma área cujo serviço ferroviário fora suspenso. Atualmente,
é muito raro ver empresários e executivos de alto nível se expressando dessa forma; esse
comportamento, no entanto, ainda pode ser visto em ambientes privados, onde as falas
possuem pouca repercussão. Como isso reflete o ambiente comunicativo das empresas?
Resposta: Em meio a decisões polêmicas, a comunicação oficial de uma empresa
se tornou mais “polida” nos últimos tempos a fim de preservar a imagem e reputação
da instituição. Opiniões como a de Vanderbilt tendem a gerar desconforto para com o
público externo e mesmo com o público interno da empresa, reiterando a importância da
criação de uma equipe de gerenciamento de crise mencionada no livro. Neste contexto, é
sempre importante preparar comunicados claros e que enfatizem o compromisso social da
corporação, preservando, assim, sua imagem. O que é relevante notar é que esse tipo de
pensamento sempre pode existir dentro de uma instituição, mostrando o quão importante
é o controle das informações emitidas de dentro de uma corporação, dado que posições
extra-oficiais, quando vindas de dentro da empresa, podem comprometer seriamente a
imagem da instituição.
Questão 4: Considere a charge apresentada na Figura 1. Dado que nesse caso não
há ruídos na comuniação, o que causa o desentendimento entre Doutor Almeida e Dona
Romilda?
Resposta: Neste caso, pode-se observar a falta de assertividade e clareza por parte
do emissor da mensagem no primeiro quadrinho. Deve-se notar que o desentendimento
é de responsabilidade dos dois personagens: a falta de clareza na mensagem do Doutor
Almeida (cujo papel é o de emissor), que abre espaço para uma interpretação errônea,
e a má interpretação da mensagem por parte de Dona Albertina (que é a receptora da
mensagem); a responsabilidade maior, no entanto, recai sobre o interlocutor que expressa
sua vontade, visto que seu papel como emissor demanda clareza e objetividade para que
não seja interpretado de maneira inadequada.