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2015
2ª Edição
Rio de Janeiro
COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS
REFORMA E MANUTENÇÃO EM EDIFICAÇÕES
A849r
ISBN 978-85-07-05735-2.
1. Moradia. 2. Segurança habitacional. 3.Obra. I. Título.
CDU: 006.3/.8:696
Exemplar para uso exclusivo - Roberto Uber Bucek - 320.163.526-04 (Pedido 663078 Impresso: 21/03/2018)
ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
Procedimento
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346 Origem: Projeto 02:006.09-001/1989
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CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:006.09 - Comissão de Estudo da Participação dos Intervenientes em Serviços
e Obras de Engenharia e Arquitetura
NBR 5671 - Engineering and architectural works and services - Participation of
intervenients - Procedure
Esta Norma substitui a NB-578/1985
Incorpora Errata de MAIO 1991
Reimpressão da NB-578, de JUL 1989
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SUMÁRIO i) subempreiteiro;
1 Objetivo
2 Documentos complementares j) consultor técnico;
3 Definições
4 Condições gerais dos intervenientes l) tecnólogo;
5 Condições específicas dos intervenientes
m) fabricante de materiais e/ou equipamentos;
6 Registro de ocorrências
7 Recebimento, uso e manutenção
n) fornecedor;
3.7 Fiscal
Lei nº 6.530, de 12/05/78: regulamentação da profissão
do corretor de imóveis, disciplina o funcionamento de Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, para verificar
seus órgãos de fiscalização o cumprimento parcial ou total das disposições contratuais.
Decreto nº 81.871, de 29/06/78: regulamenta a Lei 3.7.1 Fiscal técnico
nº 6.530
Fiscal, conforme definido acima, com atribuições relativas
NBR 5670 - Seleção e contratação de serviços e obras unicamente aos aspectos técnicos (ver Lei nº 5.194).
de engenharia e arquitetura de natureza privada -
Procedimento 3.7.2 Fiscal administrativo
NBR 5674 - Manutenção de edificações - Procedimento Fiscal, conforme definido acima, com atribuições relativas
unicamente aos aspectos administrativos.
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NBR 5682 - Contratação, execução e supervisão de Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada
demolições - Procedimento por quem de direito, com anuência e sob a coordenação do
executante, para assumir a responsabilidade técnica pela
NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - execução de partes perfeitamente definidas do empreen-
Atividades técnicas - Procedimento dimento.
e) exigir do executante a correção dos defeitos visí- que contenha todos os elementos necessários à
veis acusados na vistoria de recebimento do execução do empreendimento (ver NBR 13531 e
empreendimento; NBR 13532);
g) exigir do executante a correção dos defeitos ocultos d) respeitar a vontade expressa de quem o contratou,
(vícios redibitórios) do empreendimento, desde que após a sua concordância, obedecendo às normas
acusados, pormenorizadamente, de maneira formal, brasileiras e regulamentos vigentes;
por escrito, no prazo de seis meses, como previsto
no Código Civil; ou outro prazo, quando prévia e e) quando profissional autônomo diretamente contratado
explicitadamente for acordado com o executante; pelo proprietário ou preposto, assumir os ônus decor-
rentes de projeto e especificações ou conclusões
h) receber o “Manual de Uso e Manutenção” do em- apresentadas, desde que devidamente comprovados.
preendimento, fornecido pelo executante.
5.4.2 É prerrogativa do autor do projeto:
5.2 Do contratante
a) acompanhar o empreendimento para verificação da
5.2.1 É de responsabilidade do contratante:
execução, de acordo com o projeto, independen-
temente ou não de remuneração;
a) representar o proprietário na medida da delegação
recebida;
b) incluir em seu acervo técnico todos os projetos por
b) fornecer aos seus contratados a documentação que ele executados, mesmo na condição de integrante
o qualifica como contratante. de equipe ou firma projetista;
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5.2.2 É prerrogativa do contratante escolher fiscal, de- c) subcontratar parte de seus serviços, mantendo in-
terminando suas atribuições. tegral responsabilidade pelo projeto;
5.2.2.1 São prerrogativas do contratante aquelas do proprie- d) ser consultado, por quem de direito, no caso de
tário que lhes forem expressamente delegadas. modificação do projeto, cabendo-lhe o direito de
rejeitar a autoria deste, quando ele for mutilado por
5.3 Da firma projetista alterações à sua revelia, sem prejuízo de sua integral
remuneração e demais aspectos legais, conforme
5.3.1 É de responsabilidade da firma projetista: Lei nº 5.988.
b) anotar e atestar a responsabilidade dos seus pro- a) cumprir com o aporte de recursos conforme prazos,
fissionais para fins de acervo técnico; valores e demais condições ajustadas entre as par-
tes no respectivo contrato e cronograma de de-
c) assumir os ônus decorrentes de erros de projeto e sembolso;
especificações ou conclusões apresentadas, de sua
autoria, desde que devidamente comprovados.
b) assumir os ônus decorrentes do eventual descum-
primento dos prazos de liberação de recursos
5.3.2 É prerrogativa da firma projetista:
previamente ajustados;
a) considerar como seu acervo técnico a soma dos
c) fiscalizar o cumprimento das condições de qualidade
acervos técnicos dos autores de projeto atuantes e
previstas no projeto.
pertencentes à sua equipe;
d) suspender a liberação de recursos no caso de des- m) responder durante cinco anos, a contar do recebi-
cumprimento do cronograma físico-financeiro e das mento do empreendimento pelo proprietário, pelos
especificações técnicas do projeto; defeitos estruturais que ameacem ou provoquem a
sua ruína;
e) exigir o retorno do financiamento de acordo com o
estabelecido em contrato. n) ser responsável pelo arquivamento do livro Registro
de Ocorrências pelo prazo de cinco anos após a
5.6 Do executante data da entrega do empreendimento.
5.6.1 É de responsabilidade do executante: Nota: Os prazos referidos nesta cláusula são de decadência
e não de prescrição.
a) examinar previamente os projetos e executar o em-
preendimento, aplicando processos, materiais, com- 5.6.2 É prerrogativa do executante:
ponentes, subcomponentes, equipamentos e fer-
ramentas, respeitando os mesmos projetos e as de- a) ser comunicado em tempo hábil, em caso de mo-
terminações técnicas; dificação do projeto;
f) refazer os serviços executados em desacordo - sua habilitação legal e competência nas áreas de
com o projeto contratual, sem ônus para o con- suas atribuições;
tratante;
b) indicar seu preposto, no caso do fiscal se tratar de
g) registrar, com clareza, o que for relevante no livro pessoa jurídica, o qual deverá também ter a ne-
de ocorrência e permitir os registros dos demais cessária habilitação legal e competência nas áreas
intervenientes, no horário de trabalho; de sua atribuição;
h) tomar as providências pela guarda e segurança do c) notificar, a quem de direito, as inadimplências con-
empreendimento; tratuais ou infringências da legislação das partes e
as penalidades respectivas, quando previstas no
i) fornecer ao proprietário o “Manual de Uso e contrato;
Manutenção” do empreendimento e prestar as infor-
mações necessárias nos casos omissos ou duvi- d) responder pelos prejuízos decorrentes da sua atua-
dosos; ção quando for comprovada sua impropriedade.
j) corrigir os defeitos visíveis verificados pelo pro- 5.7.2 É prerrogativa do fiscal, em sentido geral, ter acesso
prietário, na vistoria do empreendimento; aos locais de atividades e aos documentos relacionados
com sua atuação.
l) responder até seis meses, a contar do recebimento
do empreendimento pelo proprietário, através de 5.7.3 É de responsabilidade do fiscal técnico, além do cons-
documento que comprove a efetiva entrega do tante em 5.7.1:
empreendimento, por todos os demais defeitos de
construção encontrados, salvo os visíveis, que de- a) fazer-se presente no local dos trabalhos, quando
verão ser objeto de identificação no ato do rece- necessário;
bimento do empreendimento. Os defeitos deverão
ser acusados de maneira formal e por escrito; b) preservar a autonomia técnica do executante;
6 NBR 5671/1990
c) receber oportunamente os serviços executados, g) acatar as determinações do(s) fiscal(is) a que o exe-
de acordo com o contrato, quando tiver esta de- cutante esteja sujeito, como se executante fosse;
legação;
h) acatar as determinações do executante que visem a
d) alertar os intervenientes quanto ao cumprimento das boa coordenação do empreendimento;
medidas de segurança previstas em regulamentos
normativos, normas legais, referentes à medicina e i) responder pelos encargos trabalhistas e pre-
segurança do trabalho e normas brasileiras regis- videnciários de sua mão-de-obra, assim como por
tradas compulsórias. encargos tributários decorrentes de sua prestação
de serviços, de acordo com a legislação vigente;
5.7.4 É prerrogativa do fiscal técnico, além do constante em
5.7.2: j) fornecer ao executante a comprovação do cum-
primento das obrigações trabalhistas, previden-
a) recusar serviços executados em desacordo com o ciárias, sociais e tributárias, quando solicitado;
contrato ou com o projeto;
l) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-
b) determinar a rejeição de materiais, equipamentos e cutante, vigentes no empreendimento;
componentes que estiverem em desacordo com as
especificações constantes em contrato; m) o emprego adequado dos materiais, apetrechos, fer-
ramentas, equipamentos e instalações que lhe forem
c) vetar o emprego de pessoal comprovadamente des- confiados;
qualificado para a atividade que exerce;
n) assumir a responsabilidade pelos danos causados
d) proibir a utilização de apetrechos, ferramentas e por si ou seus prepostos ao empreendimento ou a
máquinas comprovadamente inadequados; terceiros.
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e) determinar a paralisação dos trabalhos que estiverem 5.8.2 É prerrogativa do empreiteiro técnico:
sendo executados, quando em desacordo com o
projeto ou com o contrato;
a) ser consultado no caso de modificação de projeto;
f) ser comunicado em tempo hábil da ocorrência
b) mandar proceder, mediante comunicação prévia, aos
dos eventos por ele previamente relacionados, em
ensaios comprovadamente necessários, mesmo não
que sua presença se fizer necessária.
previstos em contrato, comunicando os resultados;
5.7.5 É de responsabilidade do fiscal administrativo, além
c) receber oportunamente e no local previsto os in-
do constante em 5.7.1, manter sigilo das informações a que
sumos que lhe devam ser fornecidos;
tiver acesso por força de sua atuação.
5.7.6 É prerrogativa do fiscal administrativo, além da cons- d) não executar trabalhos em desacordo com as nor-
tante em 5.7.2, determinar a paralisação de práticas admi- mas técnicas e de segurança vigentes.
nistrativas em desacordo com o convencionado.
5.9 Do subempreiteiro
5.8 Do empreiteiro técnico
5.9.1 É de responsabilidade do subempreiteiro:
5.8.1 É de responsabilidade do empreiteiro técnico:
a) acatar as determinações de natureza técnica do exe-
a) executar e aplicar processos construtivos, materiais, cutante ou do empreiteiro;
componentes, subcomponentes, equipamentos e fer-
ramentas, respeitando o projeto, o qual deverá ter b) responder pelos encargos trabalhistas e previden-
sido previamente examinado; ciários de sua mão-de-obra, assim como por en-
cargos tributários decorrentes de sua prestação de
b) prover e administrar a mão-de-obra sob sua respon- serviços, de acordo com a legislação vigente;
sabilidade;
c) fornecer ao executante a comprovação do cum-
c) manter na obra prepostos com poderes definidos, primento das obrigações trabalhistas, sociais e tri-
enquanto necessário; butárias, quando solicitado;
d) refazer seus serviços quando executados em de- d) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-
sacordo com o projeto; cutante, vigentes no empreendimento;
e) assumir os ônus decorrentes de erros de seu tra- e) empregar adequadamente os materiais, apetrechos,
balho, desde que devidamente comprovados; ferramentas, equipamentos e instalações que lhe
sejam confiados;
f) fornecer ao executante elementos necessários à
redação do “Manual de Uso e Manutenção” do em- f) assumir os danos e prejuízos causados por si ou
preendimento; seus prepostos.
NBR 5671/1990 7
5.9.2 É prerrogativa do subempreiteiro receber, oportu- e) ter responsável técnico pela fabricação, nas con-
namente e no local previsto, os insumos e demais condições dições estabelecidas pelo CONFEA;
que lhe devam ser fornecidos.
f) fixar no produto, em local visível, indelevelmente,
5.10 Do consultor técnico sua marca e a identificação do produto;
b) apresentar, através de documento, soluções téc- h) indicar na embalagem instruções para transporte,
nicas viáveis para os problemas que lhe forem sub- armazenagem e manuseio;
metidos;
i) permitir que seja procedida a inspeção técnica
c) assumir os ônus decorrentes de erros por suas es-
do produto durante a fabricação e armazenagem,
pecificações ou conclusões apresentadas, desde
salvo quando houver “Certificação de Conformidade”.
que devidamente comprovados.
5.12.2 É prerrogativa do fabricante de materiais e/ou
5.10.2 É prerrogativa do consultor técnico:
equipamentos:
a) acompanhar os trabalhos referentes às suas solu-
ções, quando adotadas; a) divulgar o nome de seus clientes;
b) subcontratar parte especializada dos seus serviços, b) receber o contrato de fornecimento por escrito, antes
mantendo integral responsabilidade. da entrega do seu produto;
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a) atender às normas brasileiras pertinentes, tanto no d) aceitar a devolução dos materiais fornecidos em
processo de fabricação, quanto nas características desacordo com o estabelecido, arcando com o ônus
técnicas do seu produto final; correspondente, obrigando-se à devida reposição;
5.13.2 É prerrogativa do fornecedor: b) antes de tomar posse, receber o bem imóvel, cons-
tatada a inexistência de defeitos visíveis;
a) receber o contrato de fornecimento por escrito, antes
da entrega dos materiais; c) usar adequadamente o bem imóvel, conforme o
“Manual de Uso e Manutenção” do empreendimento
b) receber as especificações técnicas de forma clara e recebido;
completa;
d) comunicar imediatamente ao proprietário os defeitos
c) agir no sentido de que seus direitos sejam respei- verificados durante o uso;
tados e cumpridos na forma estabelecida em con-
trato. e) transferir ao usuário as responsabilidades definidas
nas letras c) e d) deste item.
5.14 Do concessionário de serviço público
5.16.2 É prerrogativa do adquirente:
5.14.1 É de responsabilidade do concessionário de serviço
público:
a) receber do proprietário o “Manual de Uso e Ma-
a) cumprir as obrigações constantes na legislação nutenção” do empreendimento;
específica que rege a sua concessão;
b) obter do proprietário a correção dos defeitos acu-
b) responder pela execução, manutenção e exploração sados após vistoriar o bem;
dos serviços públicos, não transferindo a terceiros o
respectivo ônus; c) recusar o bem, desde que fundamentalmente, quan-
do não corrigidos adequadamente os defeitos vi-
c) fornecer as diretrizes básicas para a elaboração e síveis apontados após vistoria dele;
aprovação de projetos;
d) ter corrigidos os defeitos de construção que se
d) aprovar e atestar tempestivamente os projetos, obras apresentem até seis meses contados a partir da
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e serviços executados de acordo com as suas data de entrega do bem, através de documento com-
diretrizes; probatório ou prazo maior que conste em cláusula
de garantia, pelo executante ou responsável por esta;
e) comunicar quaisquer modificações que atinjam a
terceiros, dando suficiente divulgação e permitindo e) receber do proprietário garantia contra defeitos
que os interessados a elas se adaptem através da estruturais, que ameacem ou provoquem ruína, pelo
fixação de prazo de carência para sua vigência. prazo de cinco anos, a contar do recebimento do
bem, através de documento que comprove a sua
5.14.2 É prerrogativa do concessionário de serviço público efetiva entrega;
exigir o cumprimento das obrigações cabíveis aos in-
teressados, de acordo com a legislação específica que rege f) contratar, às suas expensas, fiscal técnico para
a sua concessão. assisti-lo na vistoria e recebimento do bem.
a) obter por escrito a autorização para a intermediação; a) usar adequadamente o bem, especialmente quanto
ao que prescreve o “Manual de Uso e Manutenção”
b) declinar o número de sua inscrição do CRECI res-
do empreendimento, respondendo pelos ônus
pectivo, em toda propaganda ou impressão relativo
decorrentes da desobediência a este item;
à sua atividade;
b) comunicar imediatamente ao adquirente os defeitos
c) levar a público somente afirmações verdadeiras so-
verificados durante o uso;
bre o bem imóvel.
c) consultar o executante no caso de modificações ou
5.15.2 É prerrogativa do corretor:
reformas.
a) receber do proprietário cópia da documentação
necessária pertinente ao bem imóvel, conforme 5.17.2 É prerrogativa do usuário receber do adquirente o
arquivada no Registro de Imóveis; “Manual de Uso e Manutenção” do empreendimento.
6.2 Da natureza do registro de ocorrências e) as falhas dos projetos e serviços, quando cons-
tatadas;
Será constituído de um conjunto de folhas numeradas em
seqüência, rubricadas pelo proprietário ou contratante e pelo f) as modificações autorizadas do projeto;
executante, com termos de abertura e encerramento.
g) autuações, notificações e embargos, por quem de
6.3 Da abertura direito;
O termo de abertura é anotado na primeira página, onde h) as ordens de caráter geral relativas à segurança do
devem constar: trabalho.
e) o responsável pelo arquivamento, após o encer- Será responsável pelo arquivamento o executante, pelo
ramento do livro. prazo de cinco anos, após a data de entrega do empreen-
dimento, através de documento ao proprietário.
6.4 Da forma dos registros
7 Recebimento, uso e manutenção
Os registros devem ser feitos de forma legível e indelével,
sem espaços nem rasuras, datados e assinados. Os re- 7.1 Do recebimento do empreendimento em
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gistros não podem ser anulados no seu texto original. condomínios (ver Lei nº 4.591)
Os intervenientes poderão anexar documentos ao registro b) o recebimento feito na forma da alínea a) valerá para
de ocorrências que, para serem colocados, devem todos os condôminos;
preencher as seguintes condições:
c) o síndico ou representante dos condôminos deverá
a) ser identificados, de forma clara, no próprio re-gistro, vistoriar as partes comuns, com base nos docu-
constando o número de folhas; mentos técnicos do empreendimento, emitindo
relatório de suas observações;
b) ser numerados em seqüência e rubricados pelo inter-
veniente responsável pela anexação, pelo execu-
d) o laudo deverá ser formalmente entregue pelo sín-
tante e pelo proprietário.
dico ou por responsável pelo recebimento ao pro-
prietário que providenciará as eventuais correções,
6.7 Dos registros obrigatórios
antes da posse efetiva do empreendimento pelos
Devem ser obrigatoriamente registrados, entre outros, pelos adquirentes;
seus responsáveis:
e) feitas as correções, o responsável pelo recebimento
a) os intervenientes e seus prepostos, devidamente deve fazer nova vistoria, quando comunicará, através
qualificados, com as datas de início e de encer- de documento datado e assinado, às partes in-
ramento da sua participação; teressadas que o bem se encontra livre de defeitos
visíveis.
b) os contratos dos intervenientes, inclusive ART,
imediatamente após sua oficialização (ver 7.1.2 Para as partes de uso privativo, prevalecem as se-
Decreto-Lei nº 2.300); guintes condições:
d) os números dos processos de aprovação, licencia- b) o adquirente deverá vistoriar as partes de uso pri-
mento e alvarás de projetos e a respectiva identi- vativo, com base no que estabelece o contrato de
ficação e qualificação dos seus autores; aquisição;
10 NBR 5671/1990
c) as eventuais incorreções devem ser formalmente 7.3.2 A responsabilidade dos ônus decorrentes do mau uso,
comunicadas pelo adquirente ao proprietário, que especialmente pela desobediência às prescrições do
providenciará as correções devidas, antes da posse “Manual de Uso e Manutenção”, será do usuário, ficando
efetiva do empreendimento; dela eximidos o proprietário e o executante.
7.2 Do recebimento de obras e serviços em geral 7.3.4 Nos casos de modificações ou reformas de obra
(NBR 5682) deverá ser previamente consultado o execu-
Neste caso deve ser consultada a NBR 5675. tante, arcando o usuário com os honorários da consulta.
Incorrendo a consulta prévia, cessam as responsabilidades
7.3 Do uso e manutenção de edificações do executante quanto a defeitos do empreendimento, mesmo
os estruturais.
7.3.1 Ao usuário cabe obedecer às prescrições do “Manual
de Uso e Manutenção” fornecido pelo executante e posto à
disposição do adquirente pelo proprietário, ao tomar posse 7.3.5 O “Manual de Uso e Manutenção” deve conter ins-
do empreendimento. truções para a utilização, conservação e manutenção dos
elementos que constituem o empreendimento, em especial
Nota: Para a manutenção deve ser consultada a NBR 5674. suas instalações e equipamentos.
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NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 5674
Segunda edição
25.07.2012
Válida a partir de
25.08.2012
Número de referência
ABNT NBR 5674:2012
25 páginas
© ABNT 2012
ABNT NBR 5674:2012
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos para a manutenção .........................................................................................2
4.1 Organização ........................................................................................................................2
4.2 Conteúdo básico do relatório de inspeção......................................................................3
4.3 Programa de manutenção .................................................................................................4
5 Requisitos para o planejamento anual das atividades ...................................................5
5.1 Considerações....................................................................................................................5
5.2 Previsão orçamentária anual.............................................................................................6
6 Requisitos para controle do processo de manutenção..................................................6
6.1 Orçamento e contratação dos serviços de manutenção ................................................6
6.2 Meios de controle ...............................................................................................................7
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Anexos
Anexo A (informativo) Modelo para a elaboração do programa de manutenção preventiva .......11
Anexo B (informativo) Modelo para a elaboração do programa de manutenção preventiva .......16
B.1 Objetivo .............................................................................................................................16
B.2 Classificação dos registros .............................................................................................16
B.3 Tabela dos principais registros.......................................................................................16
Anexo C (informativo) Modelos de verificações e seus registros ..................................................21
Figura
Figura 1 – Fluxo da documentação ...................................................................................................8
Tabelas
Tabela A.1 – Exemplos de modelo não restritivos para a elaboração do programa
de manutenção preventiva de uma edificação hipotética .......................................11
Tabela B.1 – Lista dos registros .......................................................................................................16
Tabela B.2 – Agendamento e periodicidade ...................................................................................20
Tabela C.1 – Modelo de livro de registro de manutenção ..............................................................21
Tabela C.2 – Modelos de lista de verificações para um subsistema – Manutenção preventiva
da central de interfone (modelo possível) .................................................................21
Tabela C.3 – Manutenção preventiva da central de alarme (modelo possível) ............................22
Tabela C.4 – Modelos de lista de verificações para um equipamento – Manutenção preventiva
das bombas (modelo possível) ...................................................................................24
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 5674 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comis-
são de Estudo de Manutenção de Edificações (CE-02:140.01). O seu 1º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 10, de 05.10.2011 a 05.12.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 5674.
O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 07.02.2012 a 07.03.2012, com
o número de 2º Projeto ABNT NBR 5674.
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Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5674:1999), a qual foi tecnica-
mente revisada.
Scope
This Standard establishes the requirements for the management of the maintenance of buildings.
The management of the maintenance system includes means for:
b) prevent performance loss caused by the depletion of their systems, components or elements.
Existing buildings must match or create their maintenance programs according samples to this Standard.
Appended samples are not restrictive or exhaustive, and may be asapted to each building specific
characteristics.
Introdução
As edificações são suporte físico para a realização direta ou indireta de todas as atividades produtivas e
possuem, portanto, um valor social fundamental. Todavia, as edificações apresentam uma característica
que as diferencia de outros produtos: elas são construídas para atender a seus usuários durante mui-
tos anos, e ao longo deste tempo de serviço devem apresentar condições adequadas ao uso a que se
destinam, resistindo aos agentes ambientais e de uso que alteram suas propriedades técnicas iniciais.
É inviável, sob o ponto de vista econômico, e inaceitável, sob o ponto de vista ambiental, considerar
as edificações como produtos descartáveis, passíveis da simples substituição por novas construções
quando os requisitos de desempenho atingem níveis inferiores àqueles exigidos pela ABNT NBR 15575
(Partes 1 a 6). Isto exige que a manutenção das edificações seja levada em conta tão logo elas sejam
colocadas em uso.
A omissão em relação à necessária atenção para a manutenção das edificações pode ser constatada
nos frequentes casos de edificações retiradas de serviço muito antes de cumprida a sua vida útil pro-
jetada (VUP), causando muitos transtornos aos seus usuários e um sobrecusto intensivo dos serviços
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Significando custo relevante na fase de uso da edificação, a manutenção não pode ser feita de modo
improvisado, esporádico ou casual. Ela deve ser entendida como um serviço técnico perfeitamente
programável e como um investimento na preservação do valor patrimonial.
Para atingir maior eficiência e eficácia na administração de uma edificação ou de um conjunto de edifi-
cações, é necessária uma abordagem fundamentada em procedimentos organizados em um sistema
na gestão da manutenção, segundo uma lógica de controle de qualidade e de custo.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a gestão do sistema de manutenção de edificações.
Edificações existentes antes da vigência desta Norma devem se adequar ou criar os seus programas
de manutenção atendendo ao apresentado nesta Norma.
Os anexos desta Norma apresentam exemplos de modelos não restritivos ou exaustivos a serem
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edifi-
cações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos
ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 1: Requi-
sitos gerais
ABNT NBR 15575-2, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 2: Requi-
sitos para os sistemas estruturais
ABNT NBR 15575-3, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 3: Requi-
sitos para os sistemas de pisos internos
ABNT NBR 15575-4, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 4: Siste-
mas de vedações verticais externas e internas
ABNT NBR 15575-5, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 5: Requi-
sitos para sistemas de coberturas
ABNT NBR 15575-6, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 6: Siste-
mas hidrossanitários
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14037 e
ABNT NBR 15575-1 e os seguintes.
3.1
edificação
produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos ou componentes estabelecidos e integra-
dos em conformidade com os princípios e técnicas da engenharia e da arquitetura
3.2
empresa capacitada
organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado
3.3
empresa especializada
organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência
técnica específicas
3.4
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3.5
previsão orçamentária
documento contendo a estimativa de custo para a realização dos serviços previstos no programa
de manutenção
3.6
serviço de manutenção
intervenção realizada na edificação e seus sistemas, elementos ou componentes constituintes
3.7
sistema de manutenção
conjunto de procedimentos organizados para gerenciar os serviços de manutenção
4.1.1 A gestão do sistema de manutenção deve considerar as características das edificações, como:
a) tipologia da edificação;
4.1.3 Na organização da gestão do sistema de manutenção deve ser prevista infraestrutura material,
técnica, financeira e de recursos humanos, capaz de atender aos diferentes tipos de manutenção
necessários, a saber:
b) manutenção corretiva, caracterizada por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a
fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou
evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários; e
c) manutenção preventiva, caracterizada por serviços cuja realização seja programada com ante-
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4.1.4 A gestão do sistema de manutenção deve promover a realização coordenada dos diferentes
tipos de manutenção das edificações.
4.1.5 O programa de manutenção deve especificar se os serviços devem ser realizados por empresa
capacitada, empresa especializada ou equipe de manutenção local, conforme 3.2 a 3.4.
4.2.1 As inspeções devem ser feitas atendendo aos intervalos constantes do manual elaborado
conforme a ABNT NBR 14037 e do programa de manutenção de cada edificação.
4.2.2 As inspeções devem ser realizadas por meio de modelos elaborados e ordenados de forma
a facilitar os registros e sua recuperação, considerando:
4.3.1 O programa consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção, sua perio-
dicidade, responsáveis pela execução, documentos de referência, referências normativas e recursos
necessários, todos referidos individualmente aos sistemas e, quando aplicável, aos elementos, com-
ponentes e equipamentos.
4.3.2 O programa de manutenção deve considerar projetos, memoriais, orientação dos fornecedores
e manual de uso, operação e manutenção (quando houver), além de características específicas, como:
e) relatórios das inspeções, constando comparativos entre as metas previstas e as metas efetivas,
tanto físicas como financeiras;
m) previsão financeira.
4.3.3 O programa deve pelo menos conter uma sistematização ou estrutura que contemple:
b) descrição da atividade;
c) periodicidade em função de cada sistema, quando aplicável aos elementos e componentes, obser-
vadas as prescrições do projeto ou as especificações técnicas;
g) custo.
4.3.4 Esta Norma apresenta modelos de sistematização das atividades de manutenção a serem
realizadas, e que são normalmente citadas no Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns
entregues ao proprietário, atendendo à ABNT NBR 14037.
4.3.5 O Anexo A apresenta exemplos de modelos não restritivos para a elaboração do programa de
manutenção preventiva. Contém sugestões com indicações de sistemas, para a periodicidade a ser
ajustada em função das indicações dos projetos ou especificações técnicas.
O planejamento anual dos serviços de manutenção deve ser estabelecido de forma a considerar:
i) manutenibilidade;
k) previsão de acessos seguros a todos os locais da edificação onde sejam realizadas inspeções
e atividades de manutenção;
l) minimização de interferência nas condições de uso normal da edificação durante a sua execução.
As previsões orçamentárias devem incluir uma reserva de recursos destinada à realização de serviços
de manutenção corretiva.
As previsões orçamentárias devem ser flexíveis, de modo a assimilar uma margem de erro em estima-
tivas físicas, de custos.
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As previsões orçamentárias devem expressar claramente a relação custo x benefício dos serviços de
manutenção, devendo constar em ata as deliberações sobre a realização ou não destas intervenções.
a) dados do cliente;
h) garantias e exclusões;
f) prazo para a execução, preço, condições de pagamento, cronograma físico-financeiro com base
no contrato;
a) meios que assegurem condições necessárias à realização segura dos serviços de manutenção;
b) meios que protejam os usuários das edificações de eventuais danos ou prejuízos decorrentes
da execução dos serviços de manutenção;
6.2.2 Durante a realização dos serviços de manutenção, todos os sistemas de segurança da edifica-
ção devem permanecer em funcionamento ou, se necessário, devem ser previstos sistemas alternativos.
6.2.3 Não é permitida a obstrução, mesmo que temporária ou parcial, das saídas de emergência.
Caso seja necessária, é imprescindível criar rotas ou providências compatíveis que devem ser imple-
mentadas, antes da obstrução.
6.2.6 Durante a realização dos serviços, devem ser implementados controles a fim de garantir o cum-
primento dos requisitos legais, de qualidade, custo e prazo, observadas as condições contratuais.
A estrutura de documentação e registro de informações deve ser concebida para propiciar evidências
da gestão do programa da manutenção, custo x benefício na realização dos serviços de manutenção,
redução da incerteza no planejamento, projeto e execução dos serviços de manutenção e auxílio no
programa e no planejamento de serviços futuros.
Início
Manual de uso,
operação e
manutenção
Programa da
manutenção
Registros dea
contratação
Registros de
execuçãob
Arquivo
Fim
a Exemplo de registros de contratação: proposta, mapa de cotação, contratos, e-mails, ordens de serviço
b Exemplo de registros de execução: laudos, ART, termo de garantia, instrução de manutenção
Figura 1 – Fluxo da documentação
7.3 Registros
Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva implementação
do programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da efetiva realização das manutenções.
a) identificação;
b) funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro;
d) estabelecimento do período de tempo pelo qual o registro deve ficar armazenado, assegurando
sua integridade.
A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a indicar os serviços de manuten-
ção preventiva e corretiva, bem como alterações realizadas.
7.4 Arquivo
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Toda a documentação dos serviços de manutenção executados deve ser arquivada como parte inte-
grante do manual de uso, operação e manutenção da edificação, ficando sob a guarda do responsável
legal (proprietário ou síndico).
Toda esta documentação, quando solicitada, deve ser prontamente recuperável e estar disponível aos
proprietários, condôminos, construtor/incorporador e contratado, quando pertinente.
Quando houver troca do responsável legal (proprietário ou síndico), toda a documentação deve ser
formalmente entregue ao sucessor.
8 Incumbências ou encargos
8.1 O proprietário de uma edificação, o síndico ou a empresa terceirizada responsável pela gestão
da manutenção deve atender a esta Norma, às normas técnicas aplicáveis e ao manual de uso, ope-
ração e manutenção da edificação.
8.2 O proprietário de uma edificação ou o condomínio deve fazer cumprir e prover os recursos para
o programa de manutenção preventiva das áreas comuns.
8.3 O construtor ou incorporador deve entregar ao proprietário do imóvel o manual de uso, operação
e manutenção da edificação que atende à ABNT NBR 14037.
8.6 A empresa ou o profissional deve responder pela gestão do sistema de manutenção da edifica-
ção, ficando sob sua incumbência:
e) supervisionar a realização dos serviços de acordo com as Normas Brasileiras, projetos e orienta-
ções do manual de uso, operação e manutenção da edificação que atenda à [ABNT NBR 14037];
j) orientar os usuários para situações emergenciais, em conformidade com o manual de uso, ope-
ração e manutenção da edificação.
Anexo A
(informativo)
A.1 Sugestão das inspeções ou verificações para um edifício hipotético de acordo com a Tabela A1.
Elemento/
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
componente
Verificar o funcionamento e
Bombas de água
Sistemas alternar a chave no painel elétrico Equipe de manutenção
potável, água
hidrossanitários para utilizá-las em sistema de local
servida e piscinas
A cada 15 dias
Equipe de manutenção
Jardim Manutenção geral
local/ Empresa capacitada
Banheira de
Fazer teste de funcionamento Equipe de manutenção
hidromassagem/
conforme instruções do fornecedor local
spa
Elemento/
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
componente
Sistema de Dados,
A cada mês
automação informática,
voz, telefonia, Verificar o funcionamento Equipe de manutenção
vídeo, TV, CFTV conforme instruções do fornecedor local/Empresa capacitada
e segurança
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perimetral
Revestimentos Pedras naturais
Verificar e se necessário, encerar Equipe de manutenção
de parede e piso (mármore, granito
as peças polidas local
e teto e outros)
Limpar o sistema das águas
Ralos, grelhas, pluviais e ajustar a periodicidade
Equipe de manutenção
calhas e em função da sazonalidade,
Sistemas local
canaletas especialmente em época de
hidrossanitários chuvas intensas
Bombas de Testar seu funcionamento, Equipe de manutenção
incêndio observada a legislação vigente local
Limpar e regular os sistemas
Gerador de água de queimadores e filtros de água
A cada dois meses
Empresa capacitada
quente conforme instruções
dos fabricantes
Equipamentos
industrializados Para unidades centrais, verificar
fusíveis, led de carga da bateria
Iluminação de Equipe de manutenção
selada e nível de eletrólito
emergência local
da bateria comum conforme
instruções dos fabricantes
Aplicar óleo lubrificante nas
dobradiças e maçanetas
A cada três meses
Banheira de
Equipe de manutenção
hidromassagem/ Limpar a tubulação
local
spa
Elemento/
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
componente
Caixas de esgoto,
Sistemas Equipe de manutenção
de gordura e de Efetuar limpeza geral
hidrossanitários local
águas servidas
instrução do fabricante
Equipamentos Sistema de Verificar o funcionamento, limpeza
industrializados aquecimento e regulagem, conforme Empresa capacitada
individual legislação vigente
Banheira de
Limpar e manter o sistema
hidromassagem/ Empresa capacitada
conforme instruções do fornecedor
spa
Desratização e desinsetização
Aplicação de produtos químicos Empresa especializada
(Residencial)
Áreas molhadas
internas e
externas, Verificar sua integridade e
piscinas, reconstituir a proteção mecânica, Equipe de manutenção
Impermeabilização
reservatórios, sinais de infiltração ou falhas da local
A cada ano
Elemento/
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
componente
Paredes externas Equipe de manutenção
Verificar a integridade e
/ fachadas local/ Empresa
reconstituir, onde necessário
e muros especializada
Piso acabado, Equipe de manutenção
Revestimentos de Verificar a integridade e
revestimento de local/ Empresa
parede, piso e teto reconstituir, onde necessário
paredes e tetos especializada
Equipe de manutenção
Verificar a integridade e
Deck de madeira local/ Empresa
reconstituir, onde necessário
especializada
Equipe de manutenção
Quadro de
Instalações local/ Empresa
distribuição de Reapertar todas as conexões
elétricas capacitada/Empresa
circuitos
especializada
Verificar falhas de vedação,
Equipe de manutenção
fixação das esquadrias, guarda-
local/ Empresa
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local/ Empresa
Observar a tipologia e a
especializada
complexidade das esquadrias,
os projetos e instruções dos
fornecedores
Verificar a presença de fissuras,
Equipe de manutenção
falhas na vedação e fixação
Vidros e seus sistemas de fixação local/ Empresa
nos caixilhos e reconstituir sua
especializada
integridade, onde necessário
Verificar as tubulações de
água potável e servida, para
Equipe de manutenção
detectar obstruções, falhas
Tubulações local/ Empresa
ou entupimentos, e fixação e
Sistemas especializada
reconstituir a sua integridade,
hidrossanitários onde necessário
Metais,
Verificar os elementos de vedação Equipe de manutenção
acessórios e
dos metais, acessórios e registros local
registros
Inspecionar periodicamente de
Sistemas de
acordo com a legislação vigente
Equipamentos proteção contra
Em locais expostos à corrosão Empresa especializada
industrializados descargas
severa, reduzir os intervalos
atmosféricas
entre verificações
Elemento/
Periodicidade Sistema Atividade Responsável
componente
pontos de luz
onde necessário especializada
Efetuar lavagem
Equipe de manutenção
três anos
Verificar os elementos e, se
A cada
local/ Empresa
Fachada necessário, solicitar inspeção
capacitada/Empresa
Atender às prescrições do especializada
relatório ou laudo de inspeção
Em função da tipologia da edificação, das condições de uso, da complexidade dos sistemas e equipa-
mentos empregados e das características dos materiais aplicados, o programa de manutenção pode
ser elaborado considerando a orientação dos fornecedores, de profissionais e de empresas especiali-
zadas. Como exemplo, podem ser citados, entre outros:
— esquadrias especiais;
— sistemas de impermeabilização.
Anexo B
(informativo)
B.1 Objetivo
Em atendimento a 7.2 desta Norma, este anexo apresenta uma lista com o modelo de registros que
convém que estejam disponíveis no condomínio, constituindo evidências de que as atividades de
manutenção foram levadas a efeito.
A elaboração de planilhas (check-list) de verificações pode seguir o modelo feito especialmente para
cada edificação, com suas características e grau de complexidade.
Convém que os registros sejam classificados, entre outras opções pela natureza dos sistemas ou dos
subsistemas, ou pela natureza dos elementos ou dos componentes da edificação.
Gerais
Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)
Programa de manutenção preventiva
Planilha ou lista de verificações da execução do programa de manutenção preventiva
Relatório de verificações das manutenções corretivas executadas
Atas de assembleias com aprovação do programa de manutenção
Sistemas eletromecânicos
Relatório anual de verificações dos elevadores (RIA)
Atestado de inicialização do gerador
Relatório de verificações da manutenção dos elevadores
Verificações e relatório das instalações elétricas
Verificações e relatório de medição ôhmica
Verificações e relatório de manutenção das bombas
Sistemas eletromecânicos
Atestado SPDA – Sistema de Proteção e Descarga Atmosférica
Proteção contra descargas atmosféricas
Automação de dados, informática, voz,
telefonia, vídeo e televisão
Gerador de água quente
Verificações com registros no livro de manutenção ou
Ar-condicionado em formulários específicos ou, dependendo do caso,
Aquecedor coletivo em relatório da empresa contratada
Circuito fechado de TV
Antena coletiva
Grupo gerador
Quadro de distribuição de circuitos
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Iluminação de emergência
Revestimentos de paredes / pisos e tetos
Pedras naturais (mármore, granito e outros)
Deck de madeira
Azulejo/cerâmica/pastilha
Paredes e tetos internos revestidos de
argamassa/gesso liso/ou executado com
componentes de gesso acartonado (drywall)
Paredes externas/fachada Verificações com registros no livro de
manutenção ou em formulários específicos
Piso cimentado, piso acabado em concreto,
contrapiso
Rejuntamento e tratamento de juntas
Paredes externas/fachada
Forros de gesso
Pisos de madeira, tacos e assoalhos
Vidros
Lazer
Jardim
Playground
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Quadra poliesportiva
Verificações com registros no livro de
Piscina manutenção ou em formulários específicos.
Sauna seca Convém que os registros incluam referências
às condições de higiene
Sauna úmida
SPA
Desratização e desinsetização
Pintura e impermeabilização
Pintura/verniz
(internamente e/ou externamente) Verificações com registro no livro de
manutenção ou em formulários específicos
Impermeabilização
___ª Semana
Verificar o
Sistemas
Sistema de irrigação funcionamento
hidrossanitários
dos dispositivos Carimbo/data/assinatura
equipamento, o nível
Equipamentos de óleo combustível e
Grupo gerador
industrializados se há obstrução nas
entradas e saídas de
ventilação Carimbo/data/assinatura
Anexo C
(informativo)
Este Anexo apresenta exemplos de modelos informativos para as verificações e seus registros, con-
forme Tabelas C.1, C.2 e C.3
Condomínio
Endereço
Equipamento
Características Tipo XYZ Central de interfones – Nº aptº.
do equipamento
Hora de início
Hora de término
Data
Data da próxima verificação
Condomínio
Endereço
Equipamento
Características do Central de alarme do sistema de combate
Tipo XYZ
equipamento a incêndio
Serviços a serem realizados (incluir periodicidade) Status
Verificação dos fusíveis
Verificação do sistema de alimentação C.A.
Verificação do sistema de alimentação C.C.
Verificação e testes do sistema automático
Verificação e testes dos sensores de fumaça
Verificação dos motores e ventiladores do sistema de pressurização
Verificação e testes dos interruptores de acionamento manual
Verificação e testes dos pressostatos hidráulicos
Verificação dos chicotes de comando
Testes de lâmpadas de comandos sinóticos
Verificação e testes da interface com sistema de pressurização de escadas
Verificação da conformidade com a ABNT NBR 9077
Verificação da conformidade com a legislação vigente
Verificação e testes dos comandos elétricos
Hora de início
Hora de término
Data
Data da próxima verificação
Mecânica/hidráulica
01 02 03 04
Verificação dos mancais
Lubrificação dos mancais
Limpeza geral do equipamento
Verificação da tubulação (vazamento + oxidação + conservação)
Verificação das válvulas hidráulicas
Verificação da boia de nível
Verificação do nível de ruído (dB A)
Exemplar para uso exclusivo - Roberto Uber Bucek - 320.163.526-04 (Pedido 663078 Impresso: 21/03/2018)
Hora de início
Hora de término
Data
Data da próxima verificação
Sumário
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO - Tabelas Índice alfabético
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua
integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.
a) as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência;
1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua ocupação, constantes na Tabela do Anexo,
independentemente de suas alturas, dimensões em planta ou características construtivas.
1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifícios novos, podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve
ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações.
2 Documentos complementares
NBR 5627 – Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo –
Procedimento
2 NBR 9077:2001
NBR 8132 – Chaminés para tiragem dos gases de combustão de aquecedores a gás – Procedimento
NBR 9050 – Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente – Procedimento
NBR 9442 – Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do
painel radiante - Método de ensaio
NBR 10636 – Paredes e divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio
Eurocode 2 – Design of concrete structures Part 1.2 General rules – Structural fire design
BS-5588/4 – Code of practice for fire precautions in the design of buildings - Smoke control in protected escape routes
using pressurization
3 Definições
Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer
parte da parede externa da edificação com índice de resistência ao fogo menor que o exigido para a face exposta da
edificação.
3.2 Acesso
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou
rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões,
varandas e terraços.
Abertura horizontal localizada na parte mais elevada da cobertura de uma edificação ou de parte desta, que, em caso de
incêndio, pode ser aberta manual ou automaticamente, para deixar a fumaça escapar.
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da
parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados
exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água, e outros.
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da
parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).
3.6 Antecâmara
Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de entrada
e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização).
Medida em metros quadrados, em qualquer pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo perímetro interno
das paredes externas e paredes corta-fogo, e excluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fachados de escadas e rampas.
Parte de pavimento da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta
para o espaço livre exterior.
NBR 9077:2001 3
Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos planos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoriamente
inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser menor
que 15 mm em projeção horizontal.
Conteúdo combustível de uma edificação ou de parte dela, expresso em termos de massa média de materiais
combustíveis por unidade de área, pelo qual é calculada a liberação de calor baseada no valor calorífico dos materiais,
incluindo móveis e seu conteúdo, divisórias, acabamento de pisos, paredes e forros, tapetes, cortinas, e outros. A carga
combustível é expressa em MJ/m2, ou kg/m2, correspondendo à quantidade de madeira (kg de madeira por m2) que emite
a mesma quantidade de calor que a combustão total dos materiais considerados nas dependências.
Passagem que dá acesso à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.
3.13 Compartimentar
Separar um ou mais locais do resto da edificação por intermédio de paredes e portas corta-fogo.
Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de
escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.
3.15 Degrau
Exemplar para uso exclusivo - Roberto Uber Bucek - 320.163.526-04 (Pedido 663078 Impresso: 21/03/2018)
Conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, de uma escada: o piso, isto é, o degrau propriamente dito, e o espelho.
3.16 Descarga
Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com
acesso a este.
Distância entre uma face exposta da edificação ou de um local compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma
linha imaginária entre duas edificações ou áreas compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face
exposta da edificação.
Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito estrutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente em caso de
reforma.
Espaço no interior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou
acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.
Espaço vertical no interior da edificação, que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o ar livre,
acima da cobertura da edificação.
3.21 Entrepiso
Conjunto de elementos de construção, com ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um
pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior.
Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada
protegida ou escada não enclausurada.
Escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização.
4 NBR 9077:2001
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara
igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.
Escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao
fogo.
Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como
corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
Espaço externo à edificação para o qual abrem seus vãos de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por logradouro
público ou pátio amplo.
Barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços,
balcões, galerias e assemelhados, servindo como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.
3.29 Incombustível
Material que atende aos padrões de método de ensaio para determinação da não-combustibilidade.
Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três degraus, nem subir altura superior a 3,70 m.
Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida horizontalmente sobre
a linha de percurso da escada.
Linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão da bomba, estando afastada 0,55 m da
borda livre da escada ou da parede.
Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de largura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em que a
escada faz deflexão. Nas escadas de menos de 1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixo da escada, ficando, pois,
mais perto da borda.
3.34 Mezanino
Piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependência ou pavimento de uma edificação, incluindo um balcão interno.
Nível do terreno no ponto em que se atravessa a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar na
edificação.
3.37 Ocupação
Uso real ou uso previsto de uma edificação ou parte dela, para abrigo e desempenho de atividades de pessoas ou
proteção de animais e bens.
NBR 9077:2001 5
Tipo de separação corta-fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque
à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta
não ultrapasse 140°C durante um tempo especificado.
Parede capaz de resistir estruturalmente aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar exposta, durante um tempo
determinado.
3.40 Pavimento
Parte de uma edificação situada entre a parte superior de um piso acabado e a parte superior do piso imediatamente
superior, ou entre a parte superior de um piso acabado e o forro acima dele, se não houver outro piso acima.
Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os lados abertos ficar afastados, no mínimo,
1,50 m das divisas. Considera-se, também, como tal, o local coberto, aberto em pelo menos duas faces opostas, cujo
perímetro aberto tenha, no mínimo, 70% do perímetro total.
Passagem essencialmente vertical deixada numa edificação com a finalidade específica de facilitar a instalação de
serviços tais como dutos de ar-condicionado, ventilação, canalizações hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de
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3.44 População
Edificação cuja ocupação é diversificada, englobando mais de um uso e que, portanto, deve satisfazer às exigências de
proteção de acordo com o exigido para o maior risco, salvo se houver isolamento de risco, isto é, compartimentação.
3.47 Rampa
Parte inclinada de uma rota de saída, que se destina a unir dois níveis de pavimento.
Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões,
vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em
caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em
comunicação com o logradouro.
Passagem de um edifício para outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou balcão.
Elemento de construção que funciona como barreira contra a propagação do fogo, avaliado conforme NBR 10636.
3.51 Subsolo
3.52 Terraço
Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos acima do pavimento térreo.
6 NBR 9077:2001
Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e
instalações de uso privativo e de parcela de dependências e instalações de uso comum da edificação, assinalada por
designação especial numérica, para efeitos de identificação, nos termos da Lei Federal nº 4591, de 16 de dezembro de 1964.
Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 min.
3.55 Varanda
Parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces aberta
para o logradouro ou área de ventilação.
4 Condições gerais
b) quanto à altura, dimensões em planta e características construtivas, de acordo, respectivamente, com as Tabelas 2,
3 e 4 do Anexo.
a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao
espaço livre exterior, nas edificações térreas;
b) escadas ou rampas;
c) descarga.
4.3.2 A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientes da Tabela 5 do Anexo, considerando
sua ocupação, dada na Tabela 1 do Anexo.
4.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de pavimento:
a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos grupos de
ocupação A, B e H;
b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6, inclusive canchas e assemelhados;
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando, em razão
de sua disposição em planta, estes lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas.
4.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários nas ocupações E e F são excluídas das áreas de
pavimento.
4.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar,
observados os seguintes critérios:
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, o qual
determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido
da saída.
NBR 9077:2001 7
4.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula:
P
N
C
Onde:
P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios das seções 4.3 e 4.4.1.1
a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupações em geral, ressalvado o
disposto a seguir;
b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.
4.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares,
pilares, e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas com largura superior a
1,10 m.
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4.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180°, em seu movimento de abrir, no sentido do
trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver Figura 2), sempre
mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as do grupo F.
4.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90°, devem ficar
em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver Figura 2).
4.5 Acessos
4.5.1 Generalidades
d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros,
cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m;
e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido nesta Norma.
8 NBR 9077:2001
4.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para
exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso.
4.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio,
escada protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem
considerar:
4.5.2.3 Para uso da Tabela 6 do Anexo devem ser consideradas as características construtivas da edificação, constante na
Tabela 4 do Anexo, edificações classes X, Y e Z.
4.5.2.4 Um prédio é classificado como de classe X - edificações em que a propagação do fogo é fácil - quando tiver
qualquer peça estrutural ou entrepiso combustível ou não resistente ao fogo e desprotegido.
4.5.2.5 Qualquer edificação dotada de estrutura resistente ao fogo é classificada como de classe Y - mediana resistência
ao fogo - se, em qualquer ponto da edificação, houver qualquer uma das seguintes condições de risco:
a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fácil propagação vertical do incêndio, tais como escadas, vazios
ornamentais ou não, dutos desprotegidos, e outros;
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b) inexistência de distância satisfatória entre aberturas de pavimentos consecutivos, tais como prédios com paredes-
cortina, "pele de vidro", peitoris muito baixos e outros;
c) existência, em edifícios de escritórios (grupo D), de grandes salões - dependências com mais de 125 m 2 - sem
divisões ou utilizando divisórias leves, não-resistentes ao fogo;
d) vãos de iluminação e ventilação, dando para pátios internos que não atendam às condições de espaço livre exterior
(ver 3.27).
4.5.2.6 Para que um prédio seja classificado em Z - edificações em que a propagação do fogo é difícil - e, portanto,
a distância máxima a ser percorrida possa ser maior, é necessário que:
a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido, calculado e executado conforme as prescrições do Eurocode 2 -
Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design, para aqueles casos em que seja
necessária a verificação do projeto em condições de incêndio;
b) tenha paredes externas com resistência ao fogo igual ou superior à da estrutura, resistindo, pelo menos, a 2h
de fogo;
c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual é obtido por afastamentos mínimos de 1,20 m entre vergas e peitoris de
aberturas situadas em pavimentos consecutivos, com parede ou viga com resistência ao fogo igual à exigida para a
laje de entrepiso e nunca inferior a 2 h; esta distância entre aberturas pode ser substituída por aba horizontal que
avance 0,90 m da face da edificação, solidária com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste;
4.5.2.7 Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si, devem:
a) ser separadas entre si e das áreas de uso comum por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo se em edifício
alto (tipo 0);
c) ter as aberturas situadas em lados opostos de paredes divisórias entre unidades autônomas e afastamentos de
1,00 m entre si; esta distância pode ser substituída por moldura vertical, perpendicular ao plano das aberturas, com
0,50 m de saliência sobre ele e ultrapassando 0,30 m a verga da abertura mais alta;
d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou oblíquas entre si, que pertençam a unidades
autônomas distintas; afastamento mínimo de 1,50 m.
Notas: a) Para efeito da aplicação desta seção, são equiparados a unidades autônomas os apartamentos de hotéis, as salas de aulas, as
enfermarias e quartos de hospitais, e outros.
NBR 9077:2001 9
b) Para efeito da aplicação da alínea a, enquanto não houver norma brasileira específica, devem ser adotadas como padrões as
paredes de tijolos maciços de meio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25 cm) como resistentes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.
4.5.2.8 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser percorrida,
qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura máxima de 1,20 m,
2
vão livre com área mínima de 1,20 m e nenhuma dimensão inferior a 1,00 m.
4.5.2.9 A existência de chaminés ou dutos de ventilação natural ou mecânica não prejudica o isolamento exigido em
2
4.5.2.6-c), desde que com área máxima de 1,50 m , com suas aberturas com vergas a, no máximo, 15 cm do forro e
peitoris com altura mínima de 1,80 m.
4.5.2.10 As tubulações de lixo e similares, quando existirem, devem ter portas estanques à fumaça e aberturas no alto da
edificação com secção no mínimo igual à sua, para permitir eventual exaustão de fumaça.
4.5.3.1 O número mínimo de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em
planta e características construtivas de cada edificação, acha-se na Tabela 7 do Anexo.
4.5.3.2 Além dos casos constantes da Tabela 7 do Anexo, admite-se saída única nas habitações multifamiliares (A-2),
quando não houver mais de quatro unidades autônomas por pavimento.
4.5.4 Portas
4.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os
acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver Figura 2).
4.5.4.2 A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimensionada
como estabelecido em 4.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é, no vão livre, das portas em até 75 mm de cada
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lado (golas), para o contramarco, marco e alizares. As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
4.5.4.3 As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo,
obedecendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável.
4.5.4.4 As portas das antecâmaras, escadas e outros devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de
modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham
abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário.
c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos.
4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reunião com capacidade acima
de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo
antipânico, conforme NBR 11785.
4.5.4.7 É vedado o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, e portas de:
a) rotas de saída;
4.5.4.8 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida desde que seja possível a abertura pelo
lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de
chave, dispensando-se maçanetas, etc.
10 NBR 9077:2001
4.6 Rampas
4.6.1 Obrigatoriedade
a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio em edificações com ocupações dos
grupos H-2 e H-3;
c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que são vedados lanços de escadas com menos de três
degraus;
d) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada;
e) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários de cadeiras de rodas
(ver NBR 9050).
4.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por
patamares planos.
4.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção
do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m.
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4.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo.
4.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com
largura não-inferior à da folha da porta de cada lado do vão.
4.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado em 4.8.
4.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as
devidas alterações, às rampas.
4.6.3 Declividade
4.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10).
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a saída em
rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%;
4.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido da
saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura calculada conforme 4.3.
4.7 Escadas
4.7.1 Generalidades
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas,
enclausuradas ou não, as quais devem:
b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de,
no mínimo, 2 h;
c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto
é, com índice "A" da NBR 9442;
f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não
podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver Figura 3);
g) ter os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com o uso;
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4.7.2 Largura
a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência, conforme 4.4;
b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou
balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das
escadas;
c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de
guarda ou fixação do corrimão.
a) ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;
63 cm (2h + b) 64 cm
c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), caso em que a medida do degrau (largura
do degrau) será feita segundo a linha de percurso (ver 3.32) e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não
tenha menos de 15 cm;
d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre
as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente
inferior com este mesmo valor mínimo (ver Figura 4).
4.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve
ultrapassar 3,70 m de altura.
p = (2h + b)n + b,
em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do trânsito;
12 NBR 9077:2001
b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se
aplicando, neste caso, a fórmula anterior.
4.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura da folha da
porta.
4.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
4.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem para a
localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Norma.
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4.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica,
centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados, excetuadas as escadas não
enclausuradas em edificações com alturas classificadas em L e M (de baixa e de média alturas).
4.7.5.1 As escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, mas que podem eventualmente funcionar como
tais, isto é, todas as demais escadas da edificação, devem:
a) ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam como tais com o uso;
b) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 4.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com
até 1,20 m de largura e dispensandose corrimãos intermediários;
d) atender ao prescrito em 4.7.3 (dimensionamento dos degraus conforme lei de Blondel, balanceamento e outros),
admitindo-se, porém, nas escadas curvas, que a parte mais estreita dos degraus ingrauxidos chegue a um mínimo
de 7 cm e dispensando-se a aplicação da fórmula dos patamares (ver 4.7.3.3), bastando que o patamar tenha um
mínimo de 80 cm.
4.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de emergência, as
seguintes alturas máximas h dos degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de Blondel:
b) ocupações H: h = 19 cm;
c) ocupações I e J: h = 23 cm.
Em edificações em construção, as escadas devem ser construídas concomitantemente com a execução da estrutura,
permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros, salvo se houver outro sistema eficiente de escape e de
combate ao fogo, que o dispense, ou no caso de uso exclusivo de materiais incombustíveis (estruturas exclusivamente
metálicas, por exemplo).
Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura de 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais
exigências para escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar em uma das seguintes situações:
a) atender a edificações classificadas nos grupos de ocupação A, B, D, G, I ou J, com população total do prédio
inferior a 50 pessoas, sendo uma edificação baixa (tipo L - altura até 6,00 m);
b) a escada for exigida apenas como segunda saída, desde que haja outra escada que atenda a toda população, que
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não pode ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação citados na alínea anterior.
4.7.8.1 As escadas com lanços curvos podem ser utilizadas em saídas de emergência quando:
a) só atenderem a edificações com ocupações do grupo A (residencial), ou se tratar de escadas não enclausuradas
(escadas comuns), exceto no caso de ocupações da divisão F-3 (centros esportivos);
b) os lanços curvos forem constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto
(centro da circunferência), havendo, pois, bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com
degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6);
4.7.9.1 As escadas com lanços mistos, isto é, as chamadas escadas em leque, podem ser escadas de emergência nas
seguintes condições (ver Figuras 7 e 8):
b) os degraus em leque devem ser balanceados de acordo com as regras da boa técnica, utilizando-se um dos
sistemas de balanceamento recomendados, com largura (b) constante na linha de percurso (ver 3.32);
c) a borda interna (borda da bomba) do degrau em posição mais desfavorável deve ter, no mínimo, 15 cm;
4.7.10.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura 9) devem atender aos requisitos de 4.7.1 a 4.7.4 e, se for o
caso, aos requisitos de 4.7.8 ou 4.7.9, e mais os seguintes:
b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferencialmente, dotadas
de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área, no máximo;
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c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o
espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 4.7.10.2;
d) ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu término superior,
2
com área mínima de 1,00 m .
a) estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente
e tendo largura mínima de 80 cm;
2
b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m , em cada pavimento (ver Figura 10);
c) ser dotadas de vidros de segurança aramados ou temperados, com área máxima de 0,50 m2 cada um, quando
distarem menos de 3,00 m, em projeção horizontal, de qualquer outra abertura no mesmo prédio, no mesmo nível
ou em nível inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 1,40 m, no caso de
aberturas no mesmo plano de parede e no mesmo nível;
d) ser construídas em perfis reforçados de aço, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos,
chapa dobrada, alumínio, madeira, plástico e outros;
e) ter, noscaixilhos móveis, movimento que não prejudique o tráfego da escada e não ofereça dificuldade de abertura
ou fechamento, em especial da parte obrigatoriamente móvel junto ao teto, sendo que de preferência do tipo
basculante, sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical e “maximar”.
4.7.10.3 Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da escada enclausurada protegida, conforme alínea c de
4.7.10.1, os corredores de acesso devem:
a) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço livre exterior, com área mínima de 0,80 m2, situadas junto ao forro;
ou
b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do
especificado em 4.7.12 e 4.7.14.
NBR 9077:2001 15
Figura 8 - Escada enclausurada protegida com degraus ingrauxidos balanceados (ver 4.7.9.1)
16 NBR 9077:2001
4.7.10.6 Em edificações “p”, as portas de acesso às unidades autônomas podem abrir diretamente para o ambiente da
escada enclausurada protegida, desde que:
a) não haja mais de quatro unidades autônomas por pavimento (ver Figura 11);
d) a escada seja interrompida ao nível da descarga, não indo até eventual subsolo.
NBR 9077:2001 17
4.7.11.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver Figuras 12, 13 e 14) devem atender ao estabelecido em 4.7.1
a 4.7.4, e ao seguinte:
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito em 4.7.12 e os
últimos em 4.7.14;
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c) ser providas de portas estanques à fumaça e resistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua comunicação com a
antecâmara.
4.7.11.2 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas à prova de fumaça, recomendável mas não
indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil de aço reforçado, com 3 mm de espessura mínima, provido de
fecho acionável por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou
emergenciais;
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura
mínima de 6,5 mm;
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m2; em parede dando para
antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m2;
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a soma de suas
áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
4.7.12 Antecâmaras
4.7.12.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (ver Figura 12), devem:
c) ser dotadas de porta corta-fogo na entrada, de acordo com a NBR 11742, e de porta estanque à fumaça na
comunicação com a caixa da escada;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com 4.7.13.2 a 4.7.13.4;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15 cm deste, com área
mínima de 0,84 m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm deste, com área
mínima de 0,84 m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo;
h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta
de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m,
medida em planta, da porta de entrada da escada.
18 NBR 9077:2001
4.7.13.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de
saída de ar (DS).
ȍ = 0,105 n
Onde:
ȍ = secção mínima, em m2
c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m e, quando de secção retangular, obedecer à proporção máxima de
1:4 entre suas dimensões;
d) elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo eixo, devendo seu
topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura;
e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou igual a
1,5 vez a área da secção do duto, guarnecidas, ou não, por venezianas ou equivalente, devendo estas aberturas
serem dispostas em, pelo menos, duas das faces opostas e se situarem em nível superior a qualquer elemento
construtivo do prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
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b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalentes, no mínimo, a uma parede de tijolos maciços, rebocada, de
15 cm de espessura, quando atenderem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando atenderem a
mais de 15 antecâmaras;
e) ter abertura em sua extremidade inferior que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura
ser dotada de portinhola de tela ou venezianas de material incombustível que não diminua a área efetiva de
ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a redução.
NBR 9077:2001 19
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E – elevadores comuns
EE – elevador de emergência
DE – duto de entrada de ar
DS – Duto de saída de ar
PCF – Porta corta-fogo
b) ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de edificações código 0
(mais de 30 m de altura).
4.7.13.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de
qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio.
4.7.13.7 As dimensões dos dutos dadas em 4.7.13.2 são as mínimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, recomendando-se
o cálculo exato pela mecânica dos fluidos destas secções, em especial no caso da existência de subsolos e em prédios de
excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.
4.7.14.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos
seguintes requisitos:
b) ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mínima de 1,30 m;
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de
escada enclausurada;
d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido por marquise
com largura mínima de 1,20 m.
4.7.14.2 A distância horizontal entre o paramento externo das guardas dos balcões, varandas e terraços que sirvam para
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ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida do próprio prédio ou das
divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da edificação, ressalvado o estabelecido em 4.7.14.3, mas
nunca a menos de 3,00 m.
4.7.14.3 A distância estabelecida em 4.7.14.2 pode ser reduzida à metade, isto é, um sexto da altura, mas nunca a menos
de 3,00 m, quando:
b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação considerada não ultrapassar um décimo da
área total desta parede;
4.7.15.1 A condição de escada à prova de fumaça pode ser obtida pelo método de ventilação natural por meio de dutos ou
pelo método de pressurização, a partir da norma BS-5588/4, ou outra norma internacional de comprovada eficácia,
enquanto não houver norma brasileira disponível.
4.7.15.2 As escadas à prova de fumaça pressurizadas podem sempre substituir, onde indicado nesta Norma, as escadas
enclausuradas à prova de fumaça ventiladas naturalmente (PF, conforme 4.7.11).
4.7.15.3 As escadas pressurizadas dispensam antecâmara, devendo atender a todas as exigências de 4.7.11.1, exceto as
alíneas b e c.
4.7.15.4 As escadas pressurizadas devem ser dotadas de dois ventiladores, pelo menos, um para uso permanente, em
condições normais, que deve manter a pressão na caixa da escada ligeiramente superior à dos diversos pavimentos da
edificação, e outro que deve começar a funcionar automaticamente, no caso de incêndio, aumentando a pressão interna.
4.7.15.5 Os insufladores de ar devem ficar em local protegido contra eventual fogo e ter fonte alimentadora própria, que
assegure um funcionamento mínimo de 4 h, para quando ocorrer falta de energia na rede pública.
4.8.1.1 Toda saída de emergência - corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e
outros - deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver
qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas.
22 NBR 9077:2001
4.8.1.2 A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, corredores,
mezaninos, e outros (ver Figura 15), podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida
verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
4.8.1.3 A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, quando a mais de
12,00 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mínimo, 1,30 m, medido como especificado em 4.8.1.2.
4.8.1.4 Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados,
isto é, as guardas vazadas, devem:
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a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e
outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;
c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados,
se for o caso.
4.8.2 Corrimãos
4.8.2.1 Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo, em escadas, esta medida
tomada verticalmente da forma especificada em 4.8.1.2 (ver Figura 15).
4.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal exigida; em
escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos
usuários, além do corrimão principal.
4.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um
contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou
soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (ver Figura 16).
4.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados.
4.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas
largas, e outros (ver Figura 16).
4.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e
outros elementos de construção que envolvam as saídas de emergência devem ser projetados de forma a:
a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m
aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões (ver Figura 17);
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa
aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a este carregamento não
precisam ser adicionadas às cargas especificadas na alínea precedente (ver Figura 17).
4.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles,
verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
NBR 9077:2001 23
4.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m. Os lanços
determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso de escadas em
ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com
ambas as mãos em corrimãos, onde pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm
entre corrimãos.
4.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar
acidentes.
4.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos laterais,
independentemente de sua largura, quando não forem utilizadas por grandes multidões.
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4.9.1 Obrigatoriedade
a) em todas as edificações com mais de 20 pavimentos, excetuadas as de classe de ocupação G-1, e em torres
exclusivamente monumentais de ocupação F-2;
b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12,00 m.
24 NBR 9077:2001
4.9.2 Exigências
4.9.2.1 Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a todas as
normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte (ver Figura 12):
b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, nos termos de 4.7.12, para varanda conforme 4.7.14,
para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de
segurança contra fogo e fumaça;
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do edifício,
possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador
externo na falta de energia elétrica na rede pública.
b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as chamas existentes, de
modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento dos vãos do poço nos demais
pavimentos;
4.9.2.3 Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões apropriadas
para o transporte de maca.
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4.9.2.4 As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente
isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.
4.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas cortafogo, tendo
acesso direto, cada uma delas, a uma escada de emergência (ver Figura 18).
4.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência a 4 h de fogo, devendo obedecer à
NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.
4.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas em até
50%, desde que cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com larguras correspondentes às suas
respectivas áreas e não-menores que as mínimas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e 2,20 m para as
ocupações H-2 e H-3.
4.10.2 Obrigatoriedade
a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3, quando classificados em M, N ou O por suas alturas (altura
superior a 6,00 m);
b) em prédios institucionais e educacionais -ocupações H-1, H-2 e E - quando forem classificados em “W” por suas
2
dimensões em plantas (mais de 5000 m ).
4.10.3.1 Em ocupações H-1 e H-2, deve haver tantas compartimentações quantas forem necessárias para que as áreas de
2
refúgio não tenham áreas superiores a 2000 m .
4.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio e/ou entre
estas áreas e saídas deve ser em nível ou em rampas, como especificado em 4.6.
NBR 9077:2001 25
4.11 Descarga
4.11.1 Tipos
4.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou área
externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por:
b) área em pilotis;
4.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve:
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele conduzirem;
c) ter portas corta-fogo, quando a escada for à prova de fumaça, ou resistentes a 30 min de fogo, quando a escada for
enclausurada protegida, isolando-o de todo compartimento que com ele se comunique, tais como apartamentos,
salas de medidores e outros.
4.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita através de saguão não enclausurado, quando o final da descarga, neste hall
ou saguão, localizar-se a menos de 4,00 m de área em pilotis, fachada ou alinhamento predial (ver Figura 19).
a) não ser utilizável como estacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada de
divisores físicos que impeçam tal utilização;
b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza.
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4.11.1.5 O corredor a céu aberto, com largura inferior a 4,00 m, que servir como descarga, deve ser protegido por
marquise com largura mínima de 1,20 m. Nas edificações afastadas das divisas de 4,00 m ou mais, a marquise exigida
pode ter suas dimensões restritas a:
b) largura mínima igual à largura do vão que caracteriza a descarga, mas nunca menos de 1,20 m.
4.11.2 Dimensionamento
4.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais que para ela
convergirem.
a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 2,20 m, nas edificações classificadas como H-2 e H-3 por sua ocupação;
b) à largura calculada conforme 4.4, considerandose esta largura para cada segmento de descarga entre saídas de
escadas (ver Figura 20), não sendo necessário que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma das
larguras das escadas que a ela concorrem.
b) ter seus poços (caixas de corrida) com ventilação em sua parte superior.
4.11.3.2 Os elevadores que atenderem a pavimentos inferiores à descarga só podem a ela ter acesso se as paredes
inferiores contiverem antecâmaras enclausuradas e ventiladas naturalmente, nos moldes do estabelecido em 4.7.12.
4.11.3.3 É dispensável a ventilação das antecâmaras enclausuradas exigidas em 4.11.3.2, nos seguintes casos:
a) quando os pavimentos inferiores à descarga forem constituídos por garagens com acesso direto para o exterior em
todos os seus níveis, e a edificação tiver ocupação do grupo A (residencial), sendo as aberturas vedadas
unicamente com grades;
b) quando, em prédios de ocupação B e D, os pavimentos inferiores à descarga forem constituídos por garagens,
amplamente ventiladas e com acesso direto ao espaço livre exterior, com acessos vedados apenas por grades ou
completamente abertos, estando a edificação classificada, quanto às dimensões, em P e T ou U, com
características construtivas tipo Z e alturas L ou M;
c) quando existir sistema de pressurização da saída de emergência, incluindo descarga e caixas de corrida dos
elevadores.
26 NBR 9077:2001
Passeio
4.11.4.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita por meio de
antecâmara enclausurada e ventilada, nos termos de 4.7.12 (ver Figura 21).
4.12.1 Alarme
4.12.1.2 Devem ser instalados alarme de incêndio, do tipo bitonal (fá-dó), ressalvados os casos especiais que
recomendam somente luminosos, tais como nas ocupações H-2, H-3 e outras, nos casos previstos na Tabela 8 do Anexo.
4.12.2.1 Deve ser instalado sistema de comunicação de emergência, ligado à Central de Emergência e Controle de Alarme
(CECA), nos prédios classificados como W simultaneamente com O, nas ocupações C-2, C-3, D, F, H-2, H-3, H-5 e I-3.
4.12.2.2 A comunicação de emergência pode ser feita utilizando o porteiro eletrônico, sistema de interfones, e outros, nas
ocupações A e B.
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos
casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.
4.13.2.2 A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas destinadas a saídas de emergência, nos seguintes casos:
a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação natural, exceto em edificações de ocupação A, classificadas ao
mesmo tempo em P e L ou M;
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a) nos acessos e descargas das escadas de emergência em geral, em prédios não-residenciais (isto é, excluídas as
edificações do grupo A);
b) nos acessos e descargas dos locais de reunião de público (grupo F), mesmo quando não dotados de escadas;
2
c) nas edificações das ocupações B, C, D, E e H, quando classificadas em O (área maior que 750 m ).
4.13.3.2 A sinalização de saída ou iluminação de balizamento deve ser executada obedecendo ao prescrito na NBR 10898,
exceto quanto à seção 5.1.2.6.6 e à Tabela 3 da referida norma, que estabelece a cor Munsell 5R4/14 para os textos e
símbolos de sinalização.
4.13.3.3 Os textos e símbolos de sinalização devem ter, de preferência, cor branca sobre fundo verde-amarelado, para
melhor visualização através da fumaça, admitindose o uso da cor vermelha prescrita pela NBR 10898 nos locais em que a
luz verde vier a prejudicar condições necessárias de escuridão, como, por exemplo, em cinemas, laboratórios especiais e
outros.
5 Condições específicas
5.1.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem
possuir rampas e elevadores de segurança ou outros dispositivos onde houver diferença de nível entre pavimentos.
5.1.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores de
incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050.
5.2.1.1 Para os efeitos desta Norma, considera-se construção subterrânea ou subsolo a edificação, ou parte de-la, na qual
o piso se ache abaixo do pavimento da descarga, ressalvado o especificado em 5.2.1.2.
NBR 9077:2001 29
5.2.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de saídas de emergência, os pavimentos nas condições seguintes:
2
a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois lados, de, no mínimo, 2,00 m de aberturas inteiramente acima do
solo a cada 15,00 m lineares de parede periférica;
b) estas aberturas tenham peitoril a não mais de 1,20 m acima do piso interno e que não tenham medida alguma
menor que 60 cm (luz), de forma a permitir operações de salvamento provenientes do exterior;
c) estas aberturas sejam facilmente abertas, tanto do lado interno como do externo, sendo facilmente identificáveis,
interna e externamente.
5.2.1.3 As edificações sem janelas são aquelas edificações, ou parte delas, que não possuem meios de acesso direto ao
exterior através de suas paredes periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento através das janelas ou grades
fixas existentes, ressalvados os casos descritos em 5.2.1.4 e 5.2.1.5.
5.2.1.4 Uma edificação térrea (K) ou porção dela não é considerada sem janelas quando:
a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painéis de acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50,00 m nas
paredes exteriores;
5.2.1.5 Uma edificação não-térrea (L, M, N ou O) não é considerada sem janelas quando:
b) todos os pavimentos acima do térreo têm aberturas de acesso ou janelas em dois lados do prédio, pelo menos,
espaçados, no mínimo, 15,00 m nestas paredes, obedecendo às alíneas b e c de 5.2.1.2, com, no mínimo, 60 cm
de largura livre por 1,10 m de altura livre.
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As construções subterrâneas e as edificações sem janelas, além das demais exigências desta Norma que lhes forem
aplicáveis, considerando que, em áreas sem acesso direto ao exterior e sem janelas para permitir ventilação e auxílio de
bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a provocar pânico, devem, para permitir a saída conveniente de seus
usuários:
a) ser dotadas de iluminação de emergência, exceto no caso de ocupações A-1 e nos pavimentos des tinados
exclusivamente a caixas d’água, casas de máquinas e assemelhados;
b) quando com população superior a 100 pessoas, ser dotadas de chuveiros automáticos (ver NBR 10897);
c) quando com população superior a 100 pessoas e tendo conteúdo combustível ou acabamentos combustíveis, ter
sistema automático de saídas de fumaça e gases quentes (ver NBR 8132), além dos chuveiros automáticos
(ver NBR 10897);
d) ter sempre duas saídas, no mínimo, o mais afastado possível uma da outra, se servir de local de rabalho ou houver
acesso de público;
e) quando com acesso de público ou população su perior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas direta ao
exterior, sem passagem pela descarga térrea, no caso de subsolo.
_______________________
/ANEXO
30 NBR 9077:2001
ANEXO-Tabelas
Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à sua ocupação
Habitações
A-2 Edifícios de apartamentos em geral
multifamiliares
A Residencial
A-3 Habitações coletivas
Pensionatos, internatos, mosteiros, conventos,
(grupos sociais
residenciais geriátricos
equivalentes à família)
/continua
NBR 9077:2001 31
/continuação
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos
Locais para
produção e Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios de
F-5
Locais de apresentação de estúdios de rádio e televisão e outros
F reunião de artes cênicas
público
Boates e clubes noturnos em geral, salões de baile,
F-6 Clubes sociais
restaurantes dançantes, clubes sociais e assemelhados
Construções
F-7 Circos e assemelhados
provisórias
Garagens sem
G-1 acesso de público e Garagens automáticas
sem abastecimento
Locais dotados de
Postos de abastecimento e serviço, garagens (exceto
G-3 abastecimento de
Serviços para veículos de carga e coletivos)
G combustível
automotivos
Serviços de
Postos de serviço sem abastecimento, oficinas de
conservação,
G-4 conserto de veículos (exceto de carga e coletivos),
manutenção e
borracharia (sem recauchutagem)
reparos
Serviços de
manutenção em Oficinas e garagens de veículos de carga e coletivos,
G-5 veículos de grande máquinas agrícolas e rodoviárias, retificadoras de
porte e retificadoras motores
em geral
Prédios e instalações
vinculados às forças Quartéis, centrais de polícia, delegacias distritais, postos
H-4
armadas, polícias policiais e outros
civil e militar
Locais onde a
liberdade das Hospitais psiquiátricos, reformatórios, prisões em geral e
H-5
pessoas sofre instituições assemelhadas
restrições
/continua
32 NBR 9077:2001
/continuação
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos
Tipo de edificação Alturas contadas da soleira de entrada ao piso do último pavimento, não
consideradas edículas no ático destinadas a casas de máquinas e terraços
Código Denominação descobertos (H)
0 -1 H > 30,00 m ou
Edificações em que Edificações com estrutura e Prédios estruturados em madeira, prédios com
X a propagação do entrepisos combustíveis entrepisos de ferro e madeira, pavilhões em arcos
fogo é fácil de madeira laminada e outros
Edificações em que Prédios com estrutura Prédios com concreto armado calculado para resistir
a propagação do resistente ao fogo e isolamento ao fogo, com divisórias incombustíveis, sem
Z fogo é difícil entre pavimentos divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as
janelas ou com abas prolongando os entrepisos e
outros
Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo"Z".
34 NBR 9077:2001
(A)
Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em projetos específicos, devem ser
cotejados com os obtidos em função da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes,
para maior segurança.
(B)
As capacidades das unidades de passagem (ver Nota de 3.54) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução, como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas,
quando for o caso:
a) lanços curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): redução de 10%;
b) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;
c) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;
d) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;
e) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%); f) rampas ascendentes de
mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.
(C)
Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais
dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para
2
empregadas) são consideradas como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m
de área de pavimento.
(D) 2
Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,00 m .
NBR 9077:2001 35
(E)
Por "área" entende-se a "área de pavimento" que abriga a população em foco, conforme 3.7; quando discriminado o tipo de área
(p.ex.: "área de alojamento"), é a área útil interna da dependência em questão.
(F)
Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos
de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso.
(G)
As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por
2
7 m de área.
(H)
Em hospitais e clínicas com internamento (H-3) que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito a área de
2
pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m .
(I)
O símbolo "†" indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta Norma).
(J)
A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
C, D, E, F, G-3, G-4,
G-5, H, I 30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
Notas: a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos códigos alfabéticos
e alfanuméricos utilizados, e mais as dos a seguir indicados.
b) Abreviaturas dos tipos de escadas (conforme 3.24, 3.25 e 3.26):
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta Tabela:
os
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_______________________
/índice alfabético
NBR 9077:2001 39
Índice alfabético
Assunto Seções
/continuação
Assunto Seções
Terraço.................................................................................................................................. 3.52
Válida a partir de
28.08.2011
Versão corrigida
17.11.2014
Número de referência
ABNT NBR 14037:2011
16 páginas
© ABNT 2011
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos para a elaboração e apresentação do manual..............................................3
4.1 Linguagem utilizada............................................................................................................3
4.2 Estrutura do manual...........................................................................................................4
5 Requisitos para os conteúdos dos capítulos e subdivisões do manual.......................5
5.1 Apresentação.......................................................................................................................5
5.1.1 Índice....................................................................................................................................5
5.1.2 Introdução............................................................................................................................5
5.1.3 Definições............................................................................................................................6
5.2 Garantias e assistência técnica.........................................................................................6
5.2.1 Garantias..............................................................................................................................6
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Tabelas
Tabela 1 – Disposição dos conteúdos................................................................................................4
Tabela A.1 – Incumbência pelo fornecimento inicial a cargo da construtora ou incorporadora
– Incumbência pela renovação a cargo do proprietário ou condomínio
e periodicidades...........................................................................................................12
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14037 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comis-
são de Estudo de Manutenção de Edificações (CE-02:140.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 11, de 23.11.2010 a 21.01.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 14037.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14037:1998), a qual foi tecni-
camente revisada.
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Scope
This Standard states the minimum requirements for content preparation and presentation to be included
in the building use, operation and maintenance manual to be issued by the constructor/incorporator,
according to actual laws, to:
a) to inform the owners and condominium the technical features of the erection built;
b) describes the building conservation, use and maintenance recommended and mandatory
procedures, as the equipment operation;
c) using an easy understanding language, inform and guide the owners and condominium about the
obligations of maintenance and conservation activities execution, and the building using conditions;
d) prevent the faults and accidents events caused by improper use;
This Standard is applicable to the technical data supply necessary to the use activities development,
operation of the equipments and building maintenance.
This Standard is applicable to constructions in general, independing on the height, type or building
standard.
The owner or the condominium is responsible for the item 1.2 activities, and they could nominate
a Legal Representative according to specific legislation.
NOTE The related standards to public safety and personal health are not scope of this technical standard.
Introdução
A busca da qualidade no processo de produção das edificações, uma das metas que nos últimos anos
impulsiona a introdução de significativas mudanças na construção civil, tem evidenciado a necessidade
de uma abordagem mais ampla do processo e dos intervenientes envolvidos.
O processo de produção das edificações normalmente vinha sendo observado como constituído de
apenas duas etapas: o projeto (algumas vezes subdividido em etapas intermediárias, desde a defini-
ção conceitual do projeto até a produção de detalhes de execução) e a execução em canteiro.
Entretanto, a edificação construída não pode ser entendida, ela própria, como a realização do objetivo
do processo, pois é somente após a conclusão do projeto e da execução da edificação que ela pode
ser colocada a serviço dos seus usuários e servi-los adequadamente em relação ao previsto, ou seja,
realizar o motivo pelo qual a edificação foi produzida.
Cada vez mais a sociedade civil tem reconhecido e assumido a elevada importância das atividades
de uso, operação e manutenção dos edifícios como forma de assegurar a durabilidade e a preserva-
ção das condições de utilização das edificações durante a sua vida útil de projeto.
Por um lado, em relação às atividades de uso, operação e manutenção dos edifícios, dadas suas carac-
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terísticas afins, existe uma razoável integração entre as etapas posteriores a execução da edificação.
Por outro lado, existe já uma crescente integração entre as etapas de projeto e execução.
A questão centra-se então no desenvolvimento de uma interface eficiente entre projeto e edificação
constituída, e programas de manutenção.
Técnicas de avaliação pós-ocupação têm sido utilizadas para retornar às etapas de projeto e execução
das informações sobre as condições reais de apropriação pelos usuários do espaço construído, iden-
tificadas a partir de observações das etapas de conservação, uso e manutenção.
A qualidade da documentação técnica produzida ao longo das fases de projeto e execução e seu
direcionamento para esclarecer dúvidas relativas às etapas de conservação, uso e manutenção, e da
operação dos equipamentos, de forma sistematizada em forma de manuais relativos à edificações,
tem sido outro instrumento para melhorar a comunicação no processo, e este é o foco desta Norma.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para elaboração e apresentação dos conteúdos
a serem incluídos no manual de uso, operação e manutenção das edificações elaborado e entregue
pelo construtor e/ou incorporador, conforme legislação vigente, de forma a:
c) em linguagem didática, informar e orientar os proprietários e o condomínio com relação às suas
obrigações no tocante à realização de atividades de manutenção e conservação, e de condições
de utilização da edificação;
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1.2 Esta Norma se aplica ao fornecimento de informações técnicas mínimas necessárias ao desen-
volvimento das atividades de uso, operação dos equipamentos e manutenção das edificações.
1.3 Esta Norma se aplica a edificações em geral, independentemente da altura, tipologia ou padrão
construtivo.
NOTA As normas relacionadas à segurança pública e saúde pessoal não fazem parte do escopo desta
Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12721:2006, Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária
e outras disposições para condomínios edilícios – Procedimento
ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 1: Requi-
sitos gerais
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5674,
ABNT NBR 12 721 e a ABNT NBR 15575-1, e os seguintes.
3.1
componente
unidade integrante de determinado elemento do edifício, com forma definida e destinada a cumprir
funções específicas (exemplos: bloco de alvenaria, telha, folha de porta)
3.2
durabilidade
capacidade do edifício ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e
sob condições de uso e manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização
3.3
prazo de garantia
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período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em um sis-
tema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em
desempenho inferior àquele previsto
3.4
manual de uso, operação e manutenção
documento que reúne as informações necessárias para orientar as atividades de conservação, uso
e manutenção da edificação e operação dos equipamentos
3.5
manutenção
conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edi-
ficação e de seus sistemas constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários
3.6
operação
conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos com a finalidade de manter
a edificação em funcionamento adequado
3.7
sistema
a maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir com
uma macrofunção que a define (exemplo: fundação, estrutura, vedações verticais, instalações hidros-
sanitárias, cobertura)
3.8
uso
atividades a serem realizadas pelos usuários na edificação dentro das condições previstas em projeto
3.9
usuário
pessoa que ocupa ou utiliza as dependências da edificação
3.10
operador
pessoa treinada ou preferencialmente qualificada, que atua na condução e controle de sistemas
e equipamentos instalados na edificação
3.11
vida útil de projeto (VUP)
período estimado de tempo em que um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempe-
nho estabelecido nesta Norma, desde que cumprido o programa de manutenção previsto no manual
de operação,uso e manutenção
3.12
área de uso privativo
áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma uni-
dade autônoma, constituída da área da unidade autônoma de uso exclusivo destinada à atividade ou
uso principal da edificação e da área privativa acessória destinada a usos acessórios, como depósitos
e vagas de garagem, conforme a ABNT NBR 12721:2006
4.1.1 O manual deve ser escrito em linguagem simples e direta, utilizando vocabulário preciso e
adequado ao proprietário e ao condomínio. Recomenda-se a utilização de recursos como ilustrações,
desenhos esquemáticos, fotografias e tabelas.
4.1.3 O manual deve ser organizado de maneira que as informações sejam apresentadas segundo
classificações que facilitem sua compreensão.
4.1.4 O nível de detalhamento do manual deve ser compatível com a complexidade da edificação.
4.1.5 O manual deve ser produzido e fornecido em meio físico, sendo impresso ou eletrônico
(CD, DVD, pen drive).
NOTA O uso de meios eletrônicos é permitido desde que sejam de fácil operação e entendimento e que
possuam a alternativa de reprodução dos conteúdos em meios impressos, sendo facultada ao usuário a solici-
tação de uma via impressa, por ocasião da entrega da obra.
4.2.2 Por motivos práticos, pode ser útil a divisão do manual em Capítulos, os quais podem ser sub-
divididos em itens.
A Tabela 1 apresenta a correlação das Seções e subdivisões do manual com os itens desta Norma
para orientar na elaboração do manual.
Correlação com os
Capítulo Subdivisões
itens desta Norma
1. Apresentação Índice 5.1.1
Introdução 5.1.2
Definições 5.1.3
2. Garantias e assistência
técnica Garantias e assistência técnica 5.2
Tabela 1 (continuação)
Correlação com os
Capítulo Subdivisões
itens desta Norma
5. Operação, uso e limpeza Fundações e estruturas
Vedações
Revestimentos internos e externos
Pisos
5.5
Coberturas
Jardins, paisagismo e áreas de lazer
Esquadrias e vidros
Pedidos de ligações públicas
6. Manutenção Programa de manutenção
5.6.1
preventiva
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Registros 5.6.2
Inspeções 5.6.3
7. Informações complementares Meio ambiente e sustentabilidade 5.7.1
Segurança 5.7.2
Operação dos equipamentos
5.7.3
e suas ligações
Documentação técnica e legal 5.7.4
Elaboração e entrega do manual 5.7.5
Atualização do manual 5.7.6
5.1 Apresentação
5.1.1 Índice
5.1.2 Introdução
5.1.3 Definições
Devem ser incluídas apenas as que são necessárias à compreensão de certos termos técnicos e le-
gais adotados no manual.
5.2.1 Garantias
O manual deve conter informações sobre os prazos de garantia, constando os principais itens das
áreas de uso privativo e das áreas de uso comuns, podendo variar de acordo com a característica
individual de cada empreendimento, com base no seu memorial descritivo.
5.2.1.2 Recomenda-se que os prazos de garantia sejam apresentados conforme ABNT NBR 15575-1.
O manual deve conter o procedimento da forma como o construtor e/ou incorporador se obriga a pres-
tar o serviço de atendimento ao cliente, para orientações e esclarecimentos de dúvidas referentes à
manutenção, garantia e assistência técnica.
O manual deve apresentar uma descrição escrita e ilustrativa da edificação “como construída”, tanto
para as áreas de uso privativo quanto para as áreas de uso comuns, sendo que as informações devem
se ater, no mínimo, à abrangência destas respectivas áreas, e deve conter:
a) informações sobre aspectos importantes para o proprietário e para o condomínio, como proprie-
dades especiais previstas em projeto e sistema construtivo empregado;
b) desenhos esquemáticos, com dimensões cotadas, que representem a posição das instalações;
g) relação dos componentes utilizados para acabamentos (por exemplo, revestimentos cerâmicos,
tintas, metais, ferragens, esquadrias, vidros etc.) com as suas especificações; e
5.4 Fornecedores
Deve conter a indicação dos responsáveis pela elaboração dos projetos e dados para contatos.
Esta seção trata dos procedimentos para operação, uso e limpeza dos componentes ou equipamentos
mais importantes da edificação, a fim de prevenir danos que possam acarretar consequências graves.
O manual deve apresentar informações sobre os procedimentos para a colocação em uso da edifica-
ção, contendo:
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a) descrição clara dos procedimentos para solicitação de ligação dos serviços públicos, informando
endereços, telefones de contato, documentação necessária etc.;
b) instruções sobre onde e como instalar os equipamentos previstos em projeto para serem fornecidos
e instalados pelos usuários;
c) instruções para a movimentação horizontal e vertical nas áreas comuns do edifício, identificando
as dimensões e cargas máximas de móveis e equipamentos dentro da edificação construída;
f) referência às recomendações contidas na ABNT NBR 15575-1, nas partes específicas, para aces-
so de pessoas e manutenção de coberturas.
5.5.1 O grau de detalhamento deste capítulo depende da complexidade dos sistemas da edificação
objeto do manual.
5.5.2 Convém que seja abordado separadamente em cada subdivisão, conforme indicado na Tabela 1.
5.6 Manutenção
5.6.1.1 O manual deve apresentar o modelo de programa de manutenção preventiva, cuja elabora-
ção e implementação atendam à ABNT NBR 5674.
5.6.1.3 O disposto em 5.6.1.1 deve apresentar informações sobre procedimentos e roteiros reco-
mendáveis para a manutenção da edificação e descrever as condições de manutenibilidade previstas
no projeto. Recomenda-se que a manutenção seja efetuada por pessoal qualificado ou empresa espe-
cializada, conforme ABNT NBR 5674.
5.6.2 Registros
5.6.3 Inspeções
O manual deve apresentar recomendações para o uso racional da água, energia, gás e coleta seletiva
de lixo, incluindo resíduos de construção e demolição, a fim de utilizar os recursos de forma consciente
e racionalizada.
O manual deve conter informações sobre termos de compensação ambiental, quando houver, ou ou-
tras condicionantes ambientais estabelecidas na fase de projeto e obtenção do “Auto de Conclusão do
Imóvel”, alertando para incidências de penalidades.
O manual deve conter informações sobre consequências advindas do não cumprimento às reco-
mendações fornecidas ou estabelecidas em projeto, e executadas, que possam acarretar a perda do
desempenho ambiental preestabelecido inicialmente e/ou risco à saúde do usuário.
5.7.2 Segurança
Esta seção trata das instruções sobre os procedimentos a serem adotados em casos de emergência,
ou seja, aqueles que requerem providências rápidas e imediatas que visem a segurança pessoal
e patrimonial dos usuários.
a) informações sobre procedimentos que devem ser adotados em casos típicos de emergências,
como:
—— vazamentos de gás;
—— vazamento de água;
b) descrição e localização de todos os controles de operação da edificação, com destaque para
os dispositivos de segurança e combate a incêndios, registros da rede hidráulica e chaves dos
disjuntores das instalações elétricas;
c) alerta aos usuários, proprietários e ao condomínio sobre os riscos decorrentes da negligência
ou não observação das situações de emergência.
O manual deve prover informações sobre as rotas de fuga e as saídas de emergência, bem como
sobre recomendações para situações de emergência.
a) toda e qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação deve ser previamente submetida
à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou na sua ausência, de um responsável
técnico;
b) toda e qualquer alteração nos sistemas de vedações horizontais e verticais, e demais sistemas,
deve ser previamente submetida à análise da incorporadora/construtora, do projetista, ou na sua
ausência, de um responsável técnico;
c) consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de seus siste-
mas e elementos, instalações e equipamentos deve ser previamente submetida à análise da
incorporadora/construtora, do projetista, ou na sua ausência, de um responsável técnico;
d) toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do sistema, inclusive
aquelas da unidade vizinha, deve ser previamente submetida à análise da incorporadora/constru-
tora, do projetista, ou na sua ausência, de um responsável técnico;
e) todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo projeto e memorial
a serem elaborados pelo responsável técnico;
f) o manual deve informar que a sua validade é exclusiva nas condições originais de entrega da edi-
ficação, cabendo elaborar novo manual em caso de alterações na originalidade;
g) quando aplicável, as modificações devem ser registradas e aprovadas nos órgãos competentes.
O manual deve fazer referência aos manuais específicos dos fornecedores dos equipamentos e siste-
mas, a fim de que as devidas operações e manutenções sejam respaldadas tecnicamente.
5.7.4.1 O manual deve conter relação de documentos técnicos e legais, indicando a incumbência
pelo fornecimento inicial, o responsável e a periodicidade da renovação.
5.7.4.2 A relação de documentos técnicos descritos em 5.7.4.1 deve conter no mínimo os seguintes
projetos:
a) arquitetura;
b) estrutura;
f) elevadores;
g) paisagismo;
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h) projetos específicos (quando pertinentes): luminotécnica, drenagem, diagramas dos quadros elé-
tricos, mapeamento de rede de telefonia e de dados, ventilação mecânica, ar-condicionado, imper-
meabilização etc.
i) memoriais descritivos dos respectivos projetos, não contemplando as respectivas memórias
de cálculos.
5.7.4.3 Esses documentos podem ser entregues em meios eletrônicos anexados ao manual, subdi-
vididos em partes.
O manual pode mencionar os locais e formas de acesso ou consulta no caso dos documentos legais
listados na Tabela A.1, após a entrega da edificação.
5.7.4.4 O Anexo A apresenta relação orientativa e não exaustiva dos documentos a serem entregues
para o condomínio e pode ser utilizada como referência para empreendimentos em geral. Estes do-
cumentos devem ser adequados em função do empreendimento e das exigências legais do local em
que se encontra.
a) que o proprietário ou o condomínio é o responsável pelo arquivo dos documentos, garantindo
a sua entrega a quem o substituir, mediante protocolo discriminando item a item;
b) que o proprietário ou o condomínio é responsável pela guarda dos documentos legais e fiscais,
durante os prazos legais;
5.7.5.1 A elaboração do manual, objeto desta Norma, deve ser feita por empresa ou responsável
técnico. A entrega do manual deve ser feita pela incorporadora ou construtora.
5.7.5.2 Em edificações condominiais devem ser entregues, no ato da entrega das chaves:
a) aos primeiros proprietários, um exemplar do manual com informações sobre cada área de uso
privativo, incluindo também informações julgadas necessárias sobre sistemas, elementos e com-
ponentes, instalações e equipamentos de áreas comuns;
b) ao primeiro representante legal do condomínio, um exemplar do manual específico às áreas co-
muns e seus equipamentos, incluindo o conjunto completo de projetos atualizados “como cons-
truídos” e especificações técnicas, indicados no Anexo A.
5.7.5.3 Caso o proprietário não seja ocupante efetivo da edificação, ele deve entregar cópia do ma-
nual para o usuário, de forma que este atenda às instruções e prescrições contidas no manual.
O manual deve conter uma advertência explícita e grifada ao proprietário ou condomínio a respeito
de sua responsabilidade pela atualização obrigatória do conteúdo do manual quando da realização
de modificações na edificação em relação ao originalmente construído e documentado no manual
original.
a) expressar que a atualização deve necessariamente incluir a revisão e correção de todas as discri-
minações técnicas e projetos da edificação, além da revisão do manual;
b) informar que a atualização do manual pode ser feita na forma de encartes que documentem
a revisão de partes isoladas, identificando-se no corpo do manual os itens revisados, ou na forma
de uma nova estrutura do manual, dependendo da intensidade das modificações realizadas
na edificação;
c) informar que a atualização do manual é um serviço técnico, que deve ser realizado por empresa
ou responsável técnico;
Anexo A
(normativo)
A Tabela A.1 relaciona os principais documentos que devem fazer parte da documentação do condo-
mínio, sendo que alguns deles são entregues pela construtora ou incorporadora e os demais devem
ser providenciados pelo condomínio, conforme Tabela A.1
de uso
Pelo condomínio
Construtora ou quando houver
Manual das áreas comuns Condomínio
incorporadora alteração na fase
de uso ou legislação
Certificado de garantia dos Construtora ou A cada nova aquisição/
Condomínio
equipamentos instalados incorporadora manutenção
Notas fiscais dos Construtora ou A cada nova aquisição/
Condomínio
equipamentos incorporadora manutenção
Manuais técnicos de uso,
Construtora ou A cada nova aquisição/
operação e manutenção Condomínio
incorporadora manutenção
dos equipamentos instalados
Construtora ou
Auto de conclusão (habite-se) Não há Não há
incorporadora
Não há, desde
Alvará de aprovação Construtora ou que inalteradas
Não há
e execução de edificação incorporadora as condições
do edifício
Não há, desde
Alvará de instalação Construtora ou que inalteradas
Não há
de elevadores incorporadora as condições
do edifício
Alvará de funcionamento Construtora ou
Condomínio Não há
de elevadores incorporadora
Condomínio
Importante:
Regulamento interno Condomínio Quando necessário
A minuta é de
responsabilidade
do Incorporador
Relação de proprietários Condomínio Condomínio A cada alteração
Construtora ou
Licenças ambientais Condomínio Quando necessário
incorporadora
Termos de ajustamento de Construtora ou
Condomínio Quando necessário
conduta ambientais (TAC) incorporadora
Recibo de pagamento do
IPTU do último ano de obra,
boletos de IPTU a serem Construtora ou
Condomínio Não há
pagos, cópia do processo de incorporadora
desdobramento do IPTU
e carnês IPTU desdobrado
de reunião de público
Certificado de limpeza,
desinfecção e potabilidade Construtora ou
Condomínio A cada seis meses
dos reservatórios de água incorporadora
potável
Declaração de limpeza do
poço de esgoto, poço de Construtora ou
Condomínio A cada ano
água servida, caixas de incorporadora
drenagem e esgoto
Relatório de vistoria Construtora ou
Não há Não há
de entrega de obra incorporadora
Relação de equipamentos,
móveis, eletrodomésticos,
Construtora ou
objetos de decoração Não há Não há
incorporadora
entregues ao condomínio
(quando aplicável)
Cadastro do condomínio
Condomínio Condomínio Não há
no sindicato patronal
Atestado de instalação de
gás e instalações hidráulicas Construtora ou Verificar legislação
Condomínio
e outras instalações prediais incorporadora específica
(quando aplicável)
Atestado de instalações Construtora ou Verificar legislação
Condomínio
elétricas incorporadora específica
Atestado – Sistema de
Construtora ou
proteção a descarga Condomínio A cada ano
incorporadora
atmosférica (SPDA)
IMPORTANTE — A periodicidade de renovação e o conteúdo da própria Tabela A.1 devem ser ajus-
tados, individualmente, em função das exigências locais da legislação municipal, estadual ou ainda
da legislação federal vigente.
Os documentos elencados devem ser mantidos em local seguro e seu conteúdo somente deve ser
utilizado para fins de garantia de funcionalidade do edifício e comprobatória de atendimento a quesitos
legais.
Válida a partir de
26.08.2011
Número de referência
ABNT NBR 15968:2011
10 páginas
© ABNT 2011
ABNT NBR 15968:2011
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Descrição da ocupação .....................................................................................................2
5 Unidades de competência .................................................................................................2
6 Elementos de competência e componentes de avaliação de competência .................2
7 Qualificações do pedreiro de obras .................................................................................9
Anexo A (informativo) Meios de trabalho..........................................................................................10
Tabelas
Tabela 1 – Unidades de competência ................................................................................................2
Tabela 2 – Qualificação do pedreiro e unidades de competências necessárias ...........................9
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15968 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Qualificação de Pessoas no Processo Cons-
trutivo para Edificações (ABNT/CB-90), pela Comissão de Estudo de Pedreiro de Obras (CE-90:002.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 11.03.2011 a 09.05.2011, com
o número de Projeto 90:002.01-001.
Scope
This Standard specifies the competency profile for mason, fencing, masonry, vertical external coating,
coating horizontal (sub floor/floor), vertical inner lining and charged with mason works.
Introdução
Esta Norma estabelece o perfil desejado de competências do pedreiro de obras para qualificar pes-
soas para atuarem nesta qualificação profissional do setor da construção civil e criar as bases para
o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade dos profissionais da construção civil.
• recuperar carências de educação formal e regular e de formação profissional dos que atuam
neste setor;
• desenvolver o capital humano e melhorar as condições de vida dos que nele atuam e de seus
familiares.
A elaboração desta Norma foi iniciada na extinta Comissão de Estudo Especial de Qualificação de
Pessoas no Processo Construtivo para Edificações (ABNT/CEE-90), criada para estabelecer os perfis
desejados de competências de pessoas que atuam nas diferentes qualificações profissionais do setor
da construção civil.
Entende-se que tais perfis são fundamentais para que se estabeleça ampla ação de formação da pes-
soa que atua ou vier a atuar no setor, assim como para criar as bases para o processo brasileiro de cer-
tificação dos profissionais da construção civil, em conformidade com a ABNT NBR ISO/IEC 17024:2004.
• assegurar o nível de competências dos profissionais que atuam ou buscam atuar no setor, como
base na totalidade ou em parte das unidades de competências estabelecidas para sua avaliação;
Esta Norma representa o consenso entre os representantes do setor da construção civil − produtores,
trabalhadores, consumidores e neutros.
1 Escopo
Esta Norma especifica o perfil de competência para o pedreiro de vedação, alvenaria estrutural,
revestimento vertical externo, revestimento horizontal (contrapiso/piso) e revestimento vertical interno
e para o encarregado de pedreiro de obras.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos
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ABNT NBR 15270-1, Componentes cerâmicos – Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação
– Terminologia e requisitos
ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos – Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural
– Terminologia e requisitos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 6136,
ABNT NBR 15270-1 e ABNT NBR 15270-2, e os seguintes.
3.1
bloco de vedação para alvenaria sem função estrutural
bloco que não tem função de suportar outras cargas verticais além da do seu peso próprio e pequenas
cargas de ocupação. Pode ser classificado em comum e especial
3.2
bloco estrutural para alvenaria estrutural
bloco projetado para suportar outras cargas verticais, além da sua própria, compondo arcabouço estru-
tural da edificação. Podem ser classificados em comum e especial
3.3
elemento de concreto simples estrutural
elemento estrutural elaborado com concreto que não possui qualquer tipo de armadura, ou que possui
em quantidade inferior ao mínimo exigido para concreto armado
3.4
elemento de concreto armado
aquele cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e armadura, e no qual
se aplica alongamento inicial da armadura antes da materialização dessa aderência
3.5
argamassa
mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não
aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra
ou em instalação própria (argamassa industralizada)
4 Descrição da ocupação
O pedreiro de obras ocupa-se da execução das técnicas construtivas relativas às vedações verticais
e horizontais, alvenaria estrutural, revestimento com argamassa, concretagem e montagem de lajes
pré-moldadas, organizando o próprio trabalho, conforme projetos, e de acordo com os procedimentos
de execução de serviços, normas de segurança, de meio ambiente e saúde, específicas, respeitando
os critérios de qualidade e economia.
5 Unidades de competência
O perfil profissional de pedreiro de obras envolve as seguintes unidades de competências:
Unidade de competência 1
Planejar e organizar o próprio trabalho
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
1.1 Ler e interpretar projetos • Identificar a planta baixa
executivos • Identificar o projeto de detalhamento
• Identificar cortes
• Identificar detalhes de acabamento
• Identificar modulações
• Conferir escalas e unidades de medida
• Identificar simbologias
Tabela 1 (continuação)
Unidade de competência 1
Planejar e organizar o próprio trabalho
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
1.2 Organizar a execução de • Identificar o serviço a ser executado
serviços • Identificar as condições de trabalho
• Selecionar materiais, equipamentos e ferramentas de
acordo com recomendações técnicas dos fabricantes
• Quantificar materiais, equipamentos e ferramentas
• Estabelecer o tempo de execução do serviço
1.3 Programar as etapas de serviço • Verificar o projeto executivo
• Elaborar plano de ação
• Verificar os riscos de acidentes do trabalho
• Estabelecer o tempo para execução das etapas
de serviço
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Tabela 1 (continuação)
Unidade de competência 2
Executar alvenaria sem função estrutural
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
2.3 Executar a marcação de • Assentar a primeira fiada, definindo o cruzamento das
alvenaria paredes
• Observar as interferências com as diversas instalações
• Nivelar, alinhando e verificando esquadro com instru-
mentos
2.4 Executar a elevação de alvenaria • Seguir o projeto
• Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
• Fazer a marcação da alvenaria
• Nivelar as fiadas
• Conferir prumos, esquadros, nível e alinhamento
• Observar tipo de argamassa ou mistura de cola
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Tabela 1 (continuação)
Unidade de competência 3
Executar concretagem
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
3.1 Preparar o concreto • Executar os procedimentos especificados
3.2 Lançar o concreto • Limpar o local de trabalho
• Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
• Colocar andaimes, se necessário
• Colocar os equipamentos de forma ergonômica
• Respeitar as condições de segurança
• Respeitar prazos de cura
• Verificar a aderência, percutindo as placas cerâmicas
com objeto não contundente, antes de iniciar o rejun-
tamento
• Verificar a limpeza e regularidade das juntas existen-
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Tabela 1 (continuação)
Unidade de competência 4
Montar lajes pré-moldadas
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
4.2 Preparar o material • Selecionar os materiais de acordo com a montagem
especificada no projeto ou ordem de serviço
• Dispor o material no local
• Utilizar produtos industrializados ou não, conforme
especificações do fabricante, do projeto ou ordem de
serviço
• Observar padronização do material
• Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
4.3 Executar a montagem • Seguir o projeto
• Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
• Montar os escoramentos
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Unidade de competência 5
Executar alvenaria estrutural
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
5.1 Preparar o local • Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
• Verificar as condições de trabalho do local
• Respeitar as condições de segurança
• Limpar o local de trabalho
• Organizar o local do trabalho
• Conferir medidas do local
5.2 Preparar o material • Verificar a quantidade, qualidade e tipos dos materiais
• Selecionar equipamentos e ferramentas
• Selecionar materiais de acordo com instruções
específicas no projeto ou ordem de serviço
• Observar padronização dos materiais
• Dispor o material no local de trabalho
Tabela 1 (continuação)
Unidade de competência 5
Executar alvenaria estrutural
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
5.2 Preparar o material • Utilizar produtos industrializados ou não, conforme
especificações do fabricante, do projeto ou ordem
de serviço
• Misturar argamassa, conforme traços definidos em ins-
truções
• Utilizar equipamentos, ferramentas e EPI
NOTA Ao final dos serviços, deixar a área trabalhada limpa e
desimpedida para os próximos trabalhos.
Tabela 1 (continuação)
Unidade de competências 6
Executar revestimentos em argamassa para pisos, paredes e tetos
Elementos de competências Componentes de avaliação de competência
6.1 Preparar o local • Verificar a quantidade e qualidade dos materiais
• Selecionar materiais de acordo com instruções
• Dispor o material no local de trabalho
• Observar padronização dos materiais
• Misturar argamassa conforme instruções
6.2 Chapiscar a superfície • Umedecer a superfície a ser chapiscada, quando
necessário
• Cobrir a superfície de acordo com a base
• Utilizar as ferramentas de acordo com o chapisco es-
pecificar
• Realizar a cura
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Anexo A
(informativo)
Meios de trabalho
Válida a partir de
19.09.2015
Número de referência
ABNT NBR 16280:2015
11 páginas
© ABNT 2015
ABNT NBR 16280:2015
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos para a gestão da reforma – Organização de diretrizes................................2
5 Requisitos para realização de reformas em edificações.................................................3
5.1 Requisitos gerais................................................................................................................3
5.2 Áreas privativas...................................................................................................................3
5.3 Áreas comuns......................................................................................................................4
6 Incumbências ou encargos................................................................................................4
6.1 Responsável(is) legal(is) da edificação............................................................................4
6.1.1 Antes do início da obra de reforma...................................................................................4
6.1.2 Durante as obras de reforma.............................................................................................5
6.1.3 Após as obras de reforma..................................................................................................5
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Anexos
Anexo A (informativo) Modelo orientativo para realização de obras de reforma em edificações
(ver Tabela A.1)....................................................................................................................7
Anexo B (informativo) Modelo de fluxo de gestão de obra de reformas de edificações...............10
Tabela
Tabela A.1 – Modelo com exemplos não restritivos para os sistemas das edificações................7
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 16280 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB- 002), pela
Comissão de Estudo de Reformas em Edificações (CE-002:124.017). O Projeto circulou em Consulta
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Nacional conforme Edital nº 10, de 10.10.2013 a 08.12.2013. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 27.03.2015 a 27.04.2015.
Esta segunda edição incorpora a Emenda 1, de 19.08.2015, e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 16280:).
Scope
This Standard establishes requirements for management systems to process control, design,
implementation, security, and including means primarily to:
a) planning, design and analysis techniques implications of reform in the rest of the building;
c) prevention of loss of performance resulting from specific actions on systems, components
or elements of the building and its occupants;
f) buildings existing prior to the effective date of this standard should suit the requirement
of documentation presented in this standard;
Introdução
O tema “reforma de edificações” assume relevância na sociedade à medida que, com a existência
de demanda, do crescimento das cidades e urbanização de novas regiões, passa a ser atividade a ser
disciplinada na sua forma de gestão.
O envelhecimento das obras construídas impõe determinados processos, por segurança, perda
de função ou qualidade que devem ser conduzidas com base em requisitos bem definidos.
Mudanças econômicas e culturais trazem necessidades que podem levar a processos de alteração
das construções. Contudo, estas transformações devem preservar a segurança das edificações,
seus usuários e o entorno por ela impactados. Obviamente, em toda atividade existe a presença
do elemento “risco” que, nas análises de gestão, deve ser tratado adequadamente.
e fazendo história.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos,
execução e segurança, incluindo meios principalmente para:
a) prevenções de perda de desempenho decorrente das ações de intervenção gerais ou pontuais
nos sistemas, elementos ou componentes da edificação;
f) registro documental da situação da edificação, antes da reforma, dos procedimentos utilizados e
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do pós-obra de reforma;
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 12721, Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras
disposições para condomínios edifícios – Procedimento
ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações - Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14037,
ABNT NBR 12721, ABNT NBR 15575, ABNT NBR 5671 e ABNT NBR 5674, e os seguintes.
3.1
conservação
conjunto de operações que visa reparar, preservar ou manter em bom estado a edificação existente
3.2
edificação
produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos e componentes estabelecidos e integrados
em conformidade com os princípios e técnicas da engenharia e da arquitetura
3.3
empresa capacitada
organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado, conforme ABNT NBR 5674
3.4
empresa especializada
organização ou profissional liberal que exerça função na qual são exigidas qualificação e competência
técnica específicas, conforme ABNT NBR 5674
3.5
reforma de edificação
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alteração nas condições da edificação existente com ou sem mudança de função, visando recuperar,
melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança, e que não seja manutenção
c) meios que protejam os usuários das edificações de eventuais danos ou prejuízos decorrentes
da execução dos serviços de reforma e sua vizinhança;
d) descrição dos processos de forma clara e objetiva, atendendo aos regulamentos exigíveis para
a realização/execução das obras;
e) quando aplicável, o registro e a aprovação nos órgãos competentes exigidos para o projeto e sua
execução;
f) previsão de recursos para o planejamento da reforma pelo interessado em realizar a reforma:
materiais, técnicos, financeiros e humanos, capazes de atender às interferências nos diferentes
sistemas da edificação e prover informações e condições para prevenir ou mitigar os riscos;
g) garantia de que a reforma não prejudica a continuidade dos diferentes tipos de manutenção das
edificações, após a obra.
a) atendimento às legislações vigentes e normas técnicas pertinentes para realização das obras;
b) meios que garantam a segurança da edificação e dos usuários, durante e após a conclusão
da obra;
c) autorização para circulação, nas dependências da edificação, dos insumos e funcionários que
realizarão as obras nos horários de trabalho permitidos;
f) identificação de atividades que propiciem a geração de ruídos, com previsão dos níveis de pressão
sonora máxima durante a obra;
k) a responsabilidade técnica pelo projeto, pela execução e pela supervisão das obras, quando
aplicável, deve ser documentada de forma legal e apresentada para a nomeação do respectivo
interveniente;
n) implicações sobre o manual de uso, operação e manutenção das edificações, conforme
ABNT NBR 14037, e na gestão da manutenção, conforme a ABNT NBR 5674, quando aplicável.
5.2.1 Durante a realização das obras de reforma, todos os sistemas de segurança da edificação
devem permanecer em funcionamento ou, se necessário, devem ser previstos sistemas alternativos.
5.2.2 Não pode ocorrer obstrução, mesmo que temporária ou parcial, das saídas de emergência
da edificação. Caso necessário, devem ser criadas rotas de fuga e saídas de emergência compatíveis
com a ABNT NBR 9077, que devem ser implementadas antes do início da reforma.
5.2.3 Durante a realização dos serviços devem ser implementados controles que validem
as condições de terminalidade ou recebimento das etapas da obra, de modo a garantir o cumprimento
dos requisitos legais e as especificações elencadas no plano, observadas as condições apresentadas
no escopo da obra a ser realizada.
5.2.4 Se for constatada a alteração do escopo da reforma, a obra deve ser imediatamente sus-
pensa e proibido o acesso de materiais e funcionários. Toda a documentação deve ser submetida à
nova análise pelo profissional habilitado, com sua aprovação, e somente após o comunicado formal
ao proprietário, possuidor ou responsável legal, a obra pode ser retomada. Quando a obra interfe-
rir nos aspectos de segurança e uso da edificação, ações técnicas, legais e emergenciais, cabíveis
devem ser tomadas. Não obstante, as medidas para recuperação e restauro da segurança devem ser
acionadas.
ABNT NBR 5674. Devem também atender aos requisitos de registros e arquivamento das
documentações.
6 Incumbências ou encargos
6.1 Responsável(is) legal(is) da edificação
6.1.1 Antes do início da obra de reforma
d) autorizar a entrada de insumos e pessoas contratadas para realização dos serviços de reforma
na edificação somente após o atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;
e) promover a comunicação e disseminação entre os demais usuários sobre as obras de reforma
na edificação que estiverem aprovadas.
Tomar as ações necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação, seu entorno
ou seus usuários.
NOTA O responsável legal pode a qualquer momento solicitar informações para o profissional habilitado
executante sobre a execução dos serviços, em atendimento ao plano de reforma.
a) receber o termo de encerramento das obras conforme plano aprovado elaborado pelo executante
e seu profissional habilitado, e o manual atualizado, nos termos da ABNT NBR 14037;
b) encerrada a obra nos termos descritos em 6.1.3 a), cancelar as autorizações para entrada
e circulação de insumos ou prestadores de serviço da obra;
c) arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluindo o termo de encerramento das obras
emitido pelo executante, conforme Seção 7.
Diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos preceitos da segurança e para que atenda
a todos os regulamentos.
Toda a documentação das obras deve ser arquivada como parte integrante do manual de uso,
operação e manutenção da edificação, ficando sob a guarda do reponsável legal. Toda documentação
da gestão da reforma deve ter os controles necessários para identificação, armazenamento, proteção,
recuperação, retenção e disposição dos registros, conforme 6.1.3. c).
Quando solicitada, a documentação deve estar disponível e prontamente recuperável, aos proprietários,
condôminos, construtor/incorporador e contratado, quando pertinente.
7.2 Registros
Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da realização das obras
segundo os planos de reforma aprovados.
b) estabelecer a forma de arquivamento dos registros e garantia da sua integridade pelo prazo legal;
Anexo A
(informativo)
Tabela A.1 – Modelo com exemplos não restritivos para os sistemas das edificações
Sistema Atividade Responsável
Qualquer reforma para instalação de equipamentos
Empresa
industrializados, com características diferentes das
Equipamentos especializada
previstas originalmente em projeto
industrializados
Empresa
Reforma para continuidade de uso do equipamento
capacitada
Qualquer reforma para alteração do sistema ou
Empresa
Exemplar para uso exclusivo - Roberto Uber Bucek - 320.163.526-04 (Pedido 663078 Impresso: 21/03/2018)
Anexo B
(informativo)
Início
Definição e apresentação
do escopo da reforma
Apresentação dos
requisitos
OK N Justificativa
Exemplar para uso exclusivo - Roberto Uber Bucek - 320.163.526-04 (Pedido 663078 Impresso: 21/03/2018)
Organização (plano
formal de requisitos
e diretrizes)
OK N Justificativa
Realização da
reforma, incumbências
e termo de encerramento
Corrigir
OK N inadequações
Documentação
(arquivos e registros)
Fim
Bibliografia