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físicos
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1.1 - LOCALIZAÇÃO e regionalização
Limita-se a oeste com o Estado do Ceará, ao sul com o Estado da Paraíba, a leste e a
norte com o Oceano Atlântico, o que lhe confere uma faixa litorânea com cerca de 410 km de
praias, sendo a costa pouco recortada.
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Politicamente o Estado está dividido em 167 municípios, agrupados em oito Zonas
Homogêneas de acordo com estudo realizado pela SEPLAN/IDEC, em 1975 (ver mapa 3).
Este estudo levou em consideração, além dos aspectos físicos das regiões, características
economicas e demográficas. Outro zoneamento, utilizado pelo IBGE, agrupa os municípios
do Estado em quatro mesoregiões e dezenove microrregiões.
1 - As informações aqui contidas referem-se somente a 166 municípios, excluindo-se o município de Jundiá, instalado em
2000, mas que não constou do Censo Demográfico de 2000.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Mapa 1
BRASIL
Distâncias em km entre Natal e demais Capitais
2.986,9
1.876,5
1.552,6
1.072,1
2.769,8 845,0
435,3
3.184,7
150,9
3.622,8
1.529,8 252,4
432,0
601,8
872,5
2.526,0 1.947,6
1.774,6
1.817,4
2.652,9 1.699,9
2.078,7
2.314,8
2.639,4
2.795,4
3.165,6
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Mapa 2
BRASIL
Localização do Rio Grande do Norte
Área (Km2)
Brasil 8.511.227,2
Nordeste 1.550.939,1
RN 53.077,1
Participação
RN/Brasil 0,62%
RN/Nordeste 3,42%
Capitais
Rio Grande do Norte
Região Nordeste
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Mapa 3
RIO GRANDE DO NORTE
Divisão segundo as Zonas Homogêneas
N
O c
á
e a o A
n
t
l
r
â
a Mossoroense
n
Litoral Norte
t
e
i
C
Litoral
c
Serras Oriental
Centrais
o
Alto Apodi Agreste
Currais
Novos
Caicó
a
P
a
b
r
a í
Fonte: IDEMA/CESE
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.2 - CLIMA
A temperatura média anual do Estado está em torno de 25,5°C, com máxima de 31,3° e
mínima de 21,1°, sendo sua pluviometria bastante irregular. O número de horas de insolação
mostra pouca variação de 2.400 a 2.700 horas por ano e a umidade relativa do ar apresenta
uma variação média anual entre 59 e 76%.
Mapa 4
RIO GRANDE DO NORTE
Clima
LEGENDA
Tipos Climáticos N
o
Úmido Areia Branca O c e a n A
t
Sub-úmido l
Mossoró Macau
Sub-úmido Seco Touros
â
á
Semi-árido
n
Semi-árido Rigoroso
r
t
João Câmara
Açú
a
Apodi
i
Lajes
c
.
NATAL
e
o
C
Canguaretama
Caicó
P
a ESCALA
r
a 25 0 25 50 km
í
b
a
Fonte: Atlas do Rio Grande do Norte. Diário de Natal, Natal, abril de 2002.
Elaboração: IDEMA/CESE
Clima úmido localizado no Litoral Oriental com pluviosidade média acima de 1.200
mm anuais;
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
parte do Litoral Norte, com pluviosidade média de 400 a 600 mm anuais;
Clima árido localizado na parte central do Estado, com pluviosidade média abaixo de
400 mm anuais;
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.3 - VEGETAÇÃO
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
para dar lugar às áreas de plantação ou pastagem, bem como no aproveitamento da madeira
das árvores na construção civil, na produção de carvão e, ainda, para alimentar os fornos das
cerâmicas, olarias, caieiras ou padarias. Ao longo do tempo, esse importante bioma, que tem
provido grande parte da energia necessária às atividades produtivas do Estado e à
subsistência das populações locais, vem sofrendo sérios impactos ambientais, resultando em
significativa redução de recurso florestal, com reflexos a nível sócio-econômico. Esses
impactos estão associados, principalmente, às queimadas, desmatamentos ao sobrepastoreio
e a agricultura em terras não aptas, que podem conduzir à desertificação. Estudos realizados
em 1998 identificaram no Estado áreas críticas em processo de desertificação, localizadas nos
municípios de Equador, Parelhas, Carnaúba dos Dantas, São José do Seridó e Caicó,
pertencentes às Zonas Homogêneas de Caicó e Currais Novos. O desmatamento
indiscriminado tem favorecido o fenômeno da desertificação, o que demonstra a importância
da Caatinga e a conseqüente necessidade de sua conservação. A maior área institucional de
conservação da caatinga é Estação Ecológica do Seridó, no município de Serra Negra do
Norte, que possuindo uma área de 1.163 ha., objetiva proteger o ecossistema da Caatinga e ser
utilizada para a pesquisa científica e educação ambiental, com relação à flora e à fauna, além
do Parque Ecológico do Pico do Cabugi, com 2.164 ha., situado entre os municípios de Lajes e
Angicos, responsabilidade do Governo do Estado.
Mesmo contando com situação bastante adversa, a Caatinga ainda é rica fonte de
produtos florestais. Desde que venha a ser explorada racionalmente, garante-se de forma
sustentável esses recursos imprescindíveis à economia da região.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
vegetais Floresta Ombrófila Densa/Rala, Manguezal,
Restinga, Tabuleiro Litorâneo, e as Matas Ciliares. Esse
ecossistema, que antes ocupava toda a costa litorânea, de
Touros/Maxaranguape a Baía Formosa, está restrito a
pequenos fragmentos. A destruição vem ocorrendo
gradativamente desde o período colonial com a extração do pau-brasil e em seguida, para dar
lugar ao cultivo da cana-de-açúcar, coco, caju, bem como a urbanização,estradas e atividades
industriais, destacando-se o turismo predatório. A Floresta Litorânea ou Mata Atlântica
ainda é encontrada pontualmente distribuída no Litoral Oriental do Estado.
Devido a ocupação acelerada dessa região, vários impactos foram causados a esses
ecossistemas, reduzindo a Mata Atlântica a remanescentes secundários em níveis de estágios
avançados, médio e inicial de regeneração, fragmentados. Esse bioma abriga uma flora e
fauna autóctone, com espécies raras, endêmicas e/ou em processo de extinção, como: a
sucupira Bowdichea virgilioides; a maçaranduba Manilkara af. Amazônica; o macaco guariba
Alouatta belzebul; o pintor verdadeiro Tangara fastuosa; entre outras.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
- Mata Estrela “Senador Antonio Farias”, situada no município de Baía Formosa,
Litoral Oriental do Estado, contando com uma área total de 2.039,93 ha. (1.888,78 ha. de
floresta; 81,64 ha. de dunas e 64,73 ha de lagoas, em número de 19). Em 1993 passou a integrar
a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira e no ano 2000, através de uma parceria
entre a proprietária da área (Destilaria Baía Formosa), o IBAMA/RN, o IDEMA e com apoio
do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - CNRBMA, esse
remanescente foi transformado em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN,
unidade de conservação que visa a proteção dos recursos ambientais existentes, permitindo
ao proprietário o desenvolvimento de atividades sustentáveis e a geração de renda;
- Parque Estadual das Dunas de Natal “Jornalista Luis Maria Alves”, situado no
município de Natal, possui uma área aproximada de 1.172 ha., sendo a primeira unidade de
conservação com Plano de Manejo já implantada no Rio Grande do Norte. O Parque das
Dunas é o segundo maior parque urbano do Brasil e em 1993 foi tombado pela UNESCO.
Juntamente com outros remanescentes do Nordeste é considerado como Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica Brasileira, constituída em área Piloto e Posto Avançado dessa Reserva;
- Santuário Ecológico de Pipa, área particular, aberta ao público para fins de estudo,
lazer e contemplação. Localizada na praia de Pipa, município de Tibau do Sul, Litoral Sul do
Estado, mede aproximadamente 80 ha. e está constituída de elementos representativos da
Mata Atlântica. O Santuário é um posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica,
título concedido pela UNESCO em 1994;
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
florestais e observação do comportamento de primatas (sagüi) em seu ambiente natural,
servindo de base de apoio para a fiscalização do IBAMA em toda a região do Litoral Sul.
Integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira;
RESTINGA
TABULEIRO LITORÂNEO
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
vegetal que ocupa uma grande área costeira, é
também um dos ambientes mais degradados pelas
intervenções humanas, como as atividades
agrícolas, a monocultura do abacaxi, cana-de-
açúcar, côco e cajú e principalmente, pela expansão
urbana.
MANGUEZAL
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
paredões de salinas ou em bosques ribeirinhos pouco adensados. A situação de preservação
dos manguezais nessa região é bastante conflitante devido o setor econômico persistir em
utilizar os Solos Indiscriminados de Mangues para expansão de suas atividades. Nesse
litoral, o manguezal limita-se com a vegetação da caatinga, uma vez que o semi-árido alcança
o litoral.
Apesar dos usos conflitantes identificados e que ameaçam a existência desse recurso
natural, observa-se no Rio Grande do Norte, em pequena escala, o desenvolvimento de
algumas atividades não predatórias como: a pesca artesanal e o cultivo racional de peixe e
camarão; atividades recreativas e de ecoturismo, lazer e pesquisa científica.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
MATA CILIAR
A Mata Ciliar é uma formação vegetal que está associada aos cursos d'água, cuja
ocorrência é favorecida pelas condições locais, principalmente relacionadas à maior umidade
do solo. Essas áreas são de fundamental importância no gerenciamento ambiental, pois além
de contribuírem para a manutenção da qualidade dos recursos hídricos, funcionam como
corredores úmidos entre as áreas agrícolas, favorecendo a proteção da vida silvestre local. A
Mata Ciliar funciona, também, como uma espécie de barreira, segurando materiais terrosos
que chegam com as chuvas (enxurradas) e com isso impede ou dificulta o assoreamento do
curso d'água. Essa barragem pode estar retendo também toda espécie de materiais estranhos
que irão afetar a qualidade das águas do rio, como sejam, excessos de adubo e agrotóxicos
utilizados na lavoura e outros lixos. No Rio Grande do Norte esse tipo de formação vegetal
está representada pelas matas distribuídas ao longo dos leitos dos rios. Como exemplo dessa
formação vegetal podemos encontrar a Floresta Ciliar de Carnaúba, nas várzeas dos rios
Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.4 - geologia
Formações do Grupo Barreiras recobertas por Dunas que se estendem ao longo de toda
a costa do Rio Grande do Norte, constituem-se em ambientes frágeis quanto ao equilíbrio
ecológico, sendo de grande importância para a recarga das águas subterrâneas e alimentação
de rios, riachos e lagoas costeiras;
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.5 - recursos hídricos
O Estado do Rio Grande do Norte possui 14 bacias hidrográficas, sendo duas de longo
curso, Apodi/Mossoró (14.276 km2) e Piranhas/Açu (17.498,5 km2), que juntas cobrem cerca de
80% da área estadual e desaguam no Litoral Norte do Estado. As demais bacias são de médio e
pequeno curso e desaguam no Litoral Oriental do Estado. Entre elas destacam-se: Ceará-
Mirim, Potengi, Maxaranguape, Trairi, Curimataú e Punaú. É nesta região que se encontram
encravados os vales úmidos, excelentes para a prática da agricultura através da sub-irrigação.
Mapa 5
RIO GRANDE DO NORTE
Bacias Hidrográficas
Elaboração: SERHID
Fonte: SERHID
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Os aqüíferos subterrâneos no domínio dos sedimentos possuem águas de excelente
qualidade físico química, com baixos teores de sódio, podendo ser utilizadas praticamente
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para todos os fins, permitindo vazões médias de 5 m .
Com a abertura das comportas das barragens Jessé Pinto Freire (Umari), em Upanema,
e Santa Cruz, em Apodi, são perenizados os rios do Carmo e Apodi-Mossoró.
A barragem Santa Cruz do Apodi tem como finalidade irrigar 9.236 ha. na chapada do
Apodi no perímetro denominado projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi, com área total de
26.372 hectares. Esta barragem garante o controle de cheias e a regularização de vazões do rio
Apodi, bem como o abastecimento de água para cidades situadas mais próximas do seu
reservatório como: Apodi, Felipe Guerra e Caraúbas.
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Tabela 1
RIO GRANDE DO NORTE
Sistemas de Adutoras
2001
Mapa 6
RIO GRANDE DO NORTE
Adutoras
SÃO BENTO
DO NORTE
GALINHOS
GUAMARÉ CAIÇARA
MOSSORÓ GALOS
DO NORTE
AMPLIAÇÃO
STA. ISABEL
SERRA PROPOSTA SÃO MIGUEL
DO MEL DE TOUROS
PEDRA GRANDE
FAVELA
PROJETO BAIXO AÇU
6.000 ha PARAZINHO
TOUROS
MULUNGUZINHO
Lagoa do
Boqueirão
o
i rã
ARIZONA q ue
JANDAÍRA
AMPLIAÇÃO Rio do B o
CORDÃO DE SOMBRA
PROPOSTA
ADUTORA MOSSORÓ
HIPÓLITO I
PROJETO PATAXÓ
HIPÓLITO II 2.500 ha PEDRO
Í
AVELINO FIRMAMENTO ADUTORA MATO GRANDE
OD
AP (PROJETADA)
RIO PALHEIROS III PALHEIROS II
PEDRA
PROJETO MENDUBIM CANAL DO PATAXÓ PRETA
JARDIM DE
8.000 ha ANGICOS
ANGICOS
LAJES
BARRAGEM FERNANDO
UMARI PEDROSA
H SERRA
SÍTIO NOVO
AN
LAURENTINO
RI
S RIACHO VIEIRA
o
DE SANTANA (EM LICITAÇÃO)
JOÃO DIAS
h
c
ADUTORA PIRANHAS
Ia
DO CAMPESTRE
JARDIM DE CAICÓ
MAJOR MATA DE PIRANHAS SÃO FERNANDO BARRAGEM MARECHAL
LUIZ GOMES SALES S. BRAZ
ALEXANDRIA RIO DUTRA (GARGALHEIRAS) LAGOA D´ANTA
CAIÇARA SE ACARI
RID
Ó PASSA E FICA
BARRAGEM PASSAGEM CAU
Ã
TIMBAUBA O A
TEN. ANANIAS CAICÓ DAS TRAIRAS R
I
AÇUDE PÚBLICO
JARDIM DO SERIDÓ
ITANS
AÇ. PÚBL.
RI
ADUTORA JARDIM SE
RID
SABUGI
Ó
DO SERIDÓ
BARRAGEM PARELHAS
CARNAÚBA
BARRAGEM MINISTRO
JOÃO ALVES
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.6 - solos
O Rio Grande do Norte apresenta variedade em classes de solos, ocasionada por uma
grande diversidade em litologia e material originário, além de variação no relevo e no regime
de umidade do solo. As principais manchas de solo encontradas no Estado são:
- Luvissolos (Solos Brunos Não Cálcicos): encontrados ocupando toda a parte centro
sul do Estado, são solos rasos a pouco profundos, de relevo suavemente ondulado, são
moderadamente ácidos a praticamente neutros, que estão relacionados principalmente com
os biotita-gnaisses. São solos bem providos de nutrientes, cujas alternativas de uso são
restritas por estarem localizados, sobretudo, na zona do sertão, onde as condições de
umidade, bem como de relevo e profundidade efetiva, são limitantes;
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
- Cambissolo Eutrófico: são solos rasos a profundos, bem drenados, desenvolvidos a
partir de diversas rochas, destacando-se os calcários, granitos e migmatitos, em áreas de
relevo plano a forte ondulado, sob vegetação de caatinga hipo e hiperxerófila;
Mapa 7
RIO GRANDE DO NORTE
Áreas de Ocorrência de Desertificação
N
Tibau
Grossos
O c n o
LEGENDA Areia Branca
e a A
(áreas de ocorrência de desertificação) Baraúna
São Bento
t
Porto do Mangue do Norte
Serra do Mel
Macau
Guamaré Galinhos Caiçara São Miguel
l
Mossoró do Norte do Gostoso
Pedra Grande
moderada - 9,6% do Estado Touros
â
Jandaíra
muito grave - 18,9% do Estado
á
Alto do Rio do
Rodrigues Fogo
Governador
Dix-Sept Rosado
núcleo de desertificação - 5,39% do Estado Pureza
r
Itajá Lajes
c
o Sâo Pedro
Riacho
Tabuleiro da Cruz Triunfo Potiguar Santana do Matos Parnamirim
Grande São Paulo Macaiba
do Potengi
São Francisco Bodó
Viçosa Barcelona
do Oeste Olho D'Água São Tomé
Portalegre Umarizal dos Borges São José
Janduís Jucurutu Lagoa Bom Jesus de Mipibu
Francisco Cerro Corá de Velhos Vera Cruz Nísia
Dantas Sen. Elói de Floresta
Rafael Sítio Novo Souza
Dr. Martins Godeiro Monte Alegre
Severiano Patu MessiasTargino Florânia Lajes
Lucrécia Lagoa Nova Pintadas Serra
Encanto Pau dos Ferros Serrinha Almino Lagoa Salgada Sen. Georgino
Afonso Ten. Caiada Avelino
dos Pintos Frutuoso Laurentino Cruz Tangará Boa Saúde
São Miguel Água Nova Lagoa de Pedras Arês
Gomes
Rafael Santa Cruz Brejinho Tibau
Cel.João Riacho de Fernandes Antônio Martins Currais Novos Campo Goianinha do Sul
Pessoa Santana São Vicente São José Serrinha
Pilões Redondo de Jundiá
João Dias Vila
Campestre Passagem Flor
Venha Ver Marcelino
José da Espírito
Vieira São Fernando Lagoa Santo
Penha Alexandria Jardim Cel. Ezequiel Várzea Santo
Luis Gomes Major Sales de Piranhas Cruzeta São Bento D'Anta Antônio
Acari do Trairí Canguaretama Baía
Tenente Jaçanã Passa e Formosa
Japi Serra de Fica
Paraná Ananias Monte das S. Bento Nova Cruz
Gameleiras Pedro
Timbaúba São José Velho
dos Batistas Caicó do Seridó Carnaúba
Montanhas
dos Dantas
Jardim do Seridó
Serra Negra
do Norte
Ouro
São João
Branco Parelhas
do Sabugi
Santana
P Ipueira
do Seridó
r 25 0 25 50 km
a
í b
30
PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
As principais causas da degradação das zonas áridas são:
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
1.7 - patrimônio natural
O Estado do Rio Grande do Norte possui um rico patrimônio natural passível de ser
explorado turísticamente, dispondo de um extenso litoral que abriga belas praias. Em alguns
trechos desse litoral, as bordas expõem material pertencente ao Grupo Barreiras, formando
falésias de até 12 m de altura. É também na faixa litorânea onde são encontradas a maior
parte das lagoas, algumas de suma importância para o abastecimento urbano.
sítios arqueológicos deixados por antigas civilizações, algumas com inscrições rupestres).
Podemos citar como principais atrações desses patrimônios a Casa de Pedra, no município de
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PERFIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE