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Sobre a noção da participação em musicoterapia.

Brynjulf Stige

Abstrato
Este artigo examina a noção da participação a partir de uma perspectiva relacional e cultura centrada,
com o objetivo de estimular uma reflexão mais sistêmica na noção de relevância na musicoterapia
teórica. Exemplos selecionados da literatura sobre musicoterapia foram revistos e relacionados a
literatura contemporânea de aprendizado, musica, e saúde. Uma distinção foi feita entre as duas noções
básicas de participação; participação como atividade individual e, participação como atividade
colaborativa. O primeiro termo é muito usado na literatura sobre musicoterapia, mas a perspectiva
metateórica subjacente a este estudo, sugere que a noção da participação como atividade colaborativa,
é mais significante. Na relação de participação colaborativa, á mais uma distinção entre a experiência da
participação comunitária, e ação política (participação dos cidadãos). O foco na participação como
experiência comunitária é uma implicação clinicamente relevante na relação da compreensão da
humanidade, mas o autor argumenta que uma visão política da participação como experiência
comunitária, pode terminar invocando uma visão romantizada da comunidade participativa na
negligência de uma diversidade e conflito social. Na tentativa de providenciar uma plataforma para uma
discussão mais aprofundada e trabalho na noção de participação, uma breve definição de participação é
oferecida. (Em conclusão, o artigo propõe que a) a noção da participação possa ser interrogativa em
relação às dimensões de ensino, musicais e de saúde do procedimento da musicoterapia e b) mais
trabalho é necessário em uma noção de participação em musicoterapia em relação a vários contextos
teóricos e práticos.

Palavras chaves
Colaborativo, participação cidadã, experiência comunitária, individual, musicoterapia, participação.

Introdução
Participação é uma noção usada na linguagem diária, algumas vezes, referindo-se a cada ato
participativo, por vezes, para o estado de estar relacionado com um grande conjunto de algum tipo. Na
musicoterapia literária é um termo bastante comum, que muitas vezes faz sentido, já que “esta La”
É normalmente necessário para o cliente, se expor as intervenções terapêuticas e “juntar-se” é
necessário para a interação musical encontrar lugar. O termo é raramente posto em foco, porem, e isto
ao meu conhecimento, não é examinado como uma noção teórica o que pode implicar que isso não seja
considerado muito importante, apesar de tudo, mesmo que seja comumente usado. A escrita deste
artigo foi instigada pela suposição de que existe mais participação do que “estar lá” ou “juntar-se” e este
termo pode ser de interesse teórico e pratico em uma variedade de contextos. Esta suposição é apoiada
pelo fato de que houve considerável interesse pela noção em diversas áreas de estudo relacionadas,
como educação, estudo musical, e estudo de saúde. O objetivo de escrever este artigo, não é introduzir
uma noção, mas estimular a reflexão sistêmica da noção que já está em andamento. Estou fazendo isso,
eu espero tornar isso útil como uma ferramenta de pensamento na musicoterapia. Na maior parte da
literatura sobre musicoterapia, o efeito da participação, comparado com a não participação, é
tipicamente o foco. Geralmente a pesquisa quantitativa sobre as intervenções de musicoterapia aplica o
uso do termo (para novos exemplos, veja, e,g., Pollack & Namazi, 1992; Ashida, 2000; Kuhn, 2002)
minha avaliação é que a tradição no uso do foco em uma participação como atividade individual. O
comportamento e os benefícios para o individuo estão no centro da atenção. Uma premissa para
escrever este artigo é que a participação como uma atividade individual, é legitimo, mas um foco
limitado. De modo como discutirei mais tarde no artigo, literatura de diversas áreas de estudo sugerem
que os efeitos e experiências de “estar La” e “juntar-se” é uma relação complexa entre os participantes
envolvidos, atividades, artefatos, etc. Isto sugere que uma perspectiva relacional venha ajudar a
suplementar a perspectiva individual de participação. A limitação está ligada a sua concepção das
instalações e implícita do que significa ser humano. Interdependência humana e interação não são
colocadas no centro das atenções do nível que algumas tradições de estudo poderiam garantir.
Contudo, existem contribuições a respeito da direção das perspectivas relacionais da participação na
literatura sobre musicoterapia. Um passo nessa direção é a tradição de estudo onde o contexto do
individuo seja levado em consideração em relação á participação. Comportamentos e reações
individuais continuam em foco, mas podem envolver a comparação de comportamento e efeitos em
vários grupos de pessoas participantes do mesmo processo. Exemplos incluem o estudo de Darrow,
Johnson e Ollenberger (1994) que investigaram o efeito da participação intergeracionais como em
adolescentes e pessoas mais velhas, cruzando idade-atitude, e o estudo de Kern e Wolery (2001) que
examinou a participação de pré-escolares com deficiência visual no parquinho e os efeitos disso em
relação aos efeitos da adaptação musical e o desenvolvimento pessoal. Alguns textos dão mais passos e
examinam noções de participação como atividade colaborativa. A leitura deste é, de certa maneira mais
dispersa, mas existem várias contribuições interessantes. Rohrbacher (1993) usa o termo participação
experimental e discute o movimento a cerca de experienciar e dividir valores em comum na
musicoterapia. Semelhantemente, existe uma forte tradição em musicoterapia improvisacional para
sublinhar o valor da reciprocidade no processo terapêutico. (veja, e, g,. Garred, 2002, 2006). Exemplos
desse ramo especifico da literatura sublinham diálogos e mutualidade na improvisação em
musicoterapia, são muito numerosos para mencionar aqui, mas uma contribuição especifica de Kenneth
Aigen deve ser referencia, desde esclarecer e enfatizar um aspecto especifico de interesse, nomeado
participação de experiência comunitária, Em uma capitulo titulado “movendo em direção a
mutualidade” na monografia Tocando com a banda, Aigen (2002) discute a participação como uma
qualidade comum de atividade ritual, essa perspectiva, ele emprestou do trabalho de Charles Keil
(1994b). Aigen aplica a noção de Keil

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