Perfis de Avaliação em Improvisação – IAP’s

1. Integração – a forma como aspectos simultâneos da música são organizados. As

escalas descrevem até que extensão os componentes, dentro de cada elemento
musical, são semelhantes, separados e independentes um do outro.

Indiferenciado Fusionado Integrado Diferenciado Por demais

diferenciado

2. Variabilidade – a forma como aspectos seqüenciais da música são organizados e

relacionados. As escalas descrevem até que ponto cada elemento musical ou
componente permanece o mesmo, ou muda.

Rígido Estável Variável Contrastante Aleatório

3. Tensão – o quanto de tensão é criada, dentro e através de vários aspectos da

música. As escalas do perfil descrevem o quanto cada elemento e componente
musical acumula, sustenta, modula ou libera tensão.

Hipotenso Calmo Cíclico Tenso Hipotenso

4. Congruência – estados de sentimentos simultâneos e relações de papéis são

congruentes. As escalas descrevem o quão consistentes os elementos e
componentes musicais são em relação a níveis de tensão e relações de papéis.

Não comprome- congruente centrado incongruente polarizado

tido

5. Saliência – forma como, a certos elementos musicais, é dada mais saliência que
outros. As escalas descrevem o quanto de proeminência e controle é dado a
cada elemento ou componente musical.
 Recuado conformado contribuindo controlando super-
controlando

6. Autonomia – tipos de papéis nas relações formadas entre os improvisadores. As

escalas descrevem a extensão pela qual cada elemento e componente musical é
usado, para contribuir ou acompanhar o outro.

dependente seguidor parceiro líder resistente

IAP’S – enfocam primariamente a improvisação, incluindo tanto o processo de

improvisar, quanto o produto musical resultante.
A avaliação com o uso dos IAP’s é conduzida em 3 passos simultâneos,
requerendo várias sessões:
1) Observações clínicas – do cl. improvisando sob várias condições;
2) Análise Musical das improvisações - de acordo com os perfis;
3) Interpretação dos dados.
Os IAP’s são elaborados para descobrir tendências que o improvisador geralmente
exibe, ao longo de muitas improvisações, sendo necessário vários exemplos para
comparar como o improvisador responde sob várias condições.
Os IAP’s são elaborados para analisar relações que o cl. faz dentro de dois
contextos: sozinho e com outra pessoa ou grupo. Os perfis de Integração, Variabilidade,
Tensão, Congruência, Saliência, podem ser usados para analisar improvisações solo.
Estes 5 perfis mais o de Autonomia, podem ser usados para analisar duetos ou
improvisações grupais.
Dependendo de quais perfis e escalas usados, o foco da análise musical pode
recair sobre:
- relações intra-musicais: como os elementos e componentes na música do cl.
relacionam-se uns com os outros
- relações intrapessoais: como os elementos e componentes da música do cl.
relacionam-se a outros aspectos não-musicais de sua experiência, personalidade,
comportamento, etc
- relações inter-musicais: como os elementos e componentes da música do cl.
relacionam-se com a música de outra pessoa/grupo
- relações interpessoais: como a música do cl. relaciona-se a aspectos não musicais
de outra pessoa, ou como as relações inter-musicais se referem a papéis e
relações de papéis entre os improvisadores.