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Compor uma boa música envolve uma combinação de criatividade, habilidades musicais e
conhecimento técnico. Aqui estão alguns elementos essenciais a serem considerados ao compor uma
música:
Inspiração: Encontre uma fonte de inspiração, seja uma ideia, uma emoção, um filme, série, uma
experiência pessoal ou qualquer outra coisa que desperte sua criatividade.
Melodia: Desenvolva uma melodia cativante e memorável. Experimente diferentes notas, ritmos e
progressões de acordes para criar uma composição melódica única. Normalmente iniciamos em uma
região mais grave na guitarra, e no decorrer da musica, crescemos até chegarmos a regiões mais
agudas. Da mesma forma, iniciamos com poucas notas e com o avançar da música, acrescentamos
mais notas, sempre valorizando a ideia crescente do trecho musical, até o clímax melódico, o
“refrão” da música. Explorar o arpejo do acorde gera ótimos resultados na criação de melodias,
também a escala pentatônica.
Originalidade: Busque ser autêntico e criar algo único. Evite copiar outras músicas e encontre sua
própria voz musical. É difícil não “usarmos” nossas influências, na verdade, somos a soma delas, mas
precisamos “lapidar” nosso “estilo musical” até encontrarmos nossa própria personalidade musical.
Edição e revisão: É essencial revisar e refinar sua composição. Ouça atentamente sua música, faça
ajustes quando necessário e garanta que todos os elementos se encaixem harmoniosamente.
O processo criativo varia de pessoa para pessoa. Alguns criam primeiramente a melodia,
outros, optam pela harmonia e a melodia surge em decorrência da sequencia harmônica. Entretanto,
geralmente o processo criativo envolve as seguintes etapas:
Preparação: Nesta fase, você se prepara para o processo criativo. Isso pode incluir pesquisa, estudo,
imersão em diferentes estilos musicais, leitura de letras (se for o caso de musica letrada), exposição a
novas experiências, entre outros. É importante alimentar sua mente com informações relevantes e
inspiradoras.
Geração de ideias: Nesta etapa, você começa a gerar ideias musicais com base na inspiração inicial.
Isso pode envolver experimentar diferentes progressões de acordes, tocar com melodias ou
improvisar em um instrumento. Anote todas as ideias, mesmo as aparentemente insignificantes.
Organização e estruturação: Nesta fase, você começa a organizar as ideias em uma estrutura
coerente. Pense na introdução, verso, refrão, ponte e outros elementos musicais que compõem a
estrutura da música. Certifique-se de que a música flua de forma lógica e coerente.
Refinamento: Agora é hora de aprimorar sua composição. Revise as partes que não parecem
funcionar, faça ajustes nas melodias, letras e harmonias, trabalhe na dinâmica e no equilíbrio dos
instrumentos. Continue editando até ficar satisfeito com o resultado.
Finalização: Após incorporar o feedback e fazer os ajustes finais, sua música estará pronta para ser
finalizada. Isso envolve a gravação adequada dos instrumentos, a mixagem e a masterização para
obter um som profissional.
Mas atenção, o processo criativo não é linear e pode haver idas e vindas entre as etapas.
Cada pessoa tem seu próprio fluxo criativo, e é importante encontrar o que funciona melhor para
você. A prática e a experimentação também desempenham um papel fundamental no
desenvolvimento do processo criativo.
4
A teoria da prática, o blues.
Base estrutural: O blues possui uma estrutura musical simples e reconhecível, com uma progressão
de acorde característica, uma forma de 12 compassos e um padrão melódico específico. Essa
estrutura oferece uma base sólida para a composição, fornecendo um esqueleto sobre o qual a
música pode ser construída.
Liberdade improvisacional: O blues é altamente improvisacional por natureza. Ele oferece espaço
para os músicos explorarem escalas de blues, frases melódicas e técnicas expressivas, como bends,
slides e vibratos. A estrutura relativamente simples do blues permite que os músicos se sintam à
vontade para improvisar e experimentar, resultando em performances criativas e únicas.
Interação musical: O blues frequentemente envolve uma interação musical intensa entre os músicos.
Durante a improvisação, os músicos devem ouvir uns aos outros e responder musicalmente ao que
está acontecendo. Isso incentiva a comunicação musical e a colaboração, permitindo que os músicos
se conectem e criem em conjunto.
Em suma, o blues é uma forma de expressão musical poderosa e versátil que desempenha
um papel fundamental na composição e improvisação. Sua estrutura, emoção, liberdade
improvisacional e influência em outros gêneros musicais tornam o blues uma fonte rica de inspiração
e um terreno fértil para a criatividade musical.
Para entendermos o blues, temos de abandonar nossa escala modelo, a de “C” (Dó), e pensar
como o norte americano, então, desenvolver o estudo teórico das escalas a partir da primeira letra
do alfabeto, o “A”. Onde:
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
A B C D E F G A
5
Cada nota com seu respectivo modo:
A = eólio
B = lócrio
C = jônico
D = dórico
E = frígio
F = lídio
G = mixolídio
A nota “A” (eólio) dá origem ao acorde Am7, a nota “D” (dórico) dá origem ao acorde Dm7 e
o “E” (frígio) dá origem ao acorde de Em7.
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
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Podemos concluir que o acorde m7 dos tons de A, D e E, são a pentatônica m7 sem o quarto
grau. É justamente por esse motivo que a pentatônica recebe o nome de m7. Onde o “m” minúsculo
indica a terça menor do acorde/escala e o “7” indica a sétima menor do acorde/escala.
Dentro do contexto escala/acorde, temos as “notas boas” que são notas que devemos usar
pra iniciar, repousar e finalizar um solo, improviso ou arranjo. As “notas boas” fazem parte da
harmonia, podendo ser apenas as notas do acorde (tríade e tétrade) bem como as notas add (demais
notas da escala adicionadas aos acordes, 9º, 11º e 13º, respectivamente o segundo grau, quarto e
sexto graus).
Para a harmonia blues, usaremos o acorde do primeiro, quarto e quinto graus, (Am7, Dm7 e
Em7), onde as notas boas são o primeiro grau, terceiro, quinto e sétimo graus. Podemos sim usar o
quarto grau da escala pentatônica, mas atenção, não podemos iniciar, repousar e finalizar nele.
Use e abuse do playback #1, “Blues em Am7” 12 compassos. Explore a sonoridade de cada
nota do acorde (tétrade). Use apenas o shape #1 da pentatônica m7 (com tônica na sexta corda).
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
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1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
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1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Primeiro justo
Terça menor
Quarta justa
Quinta justa
Sétima menor
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Primeiro justo
Segunda maior
Terça maior
Quinta justa
Sexta maior
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Primeiro justo (como a escala não tem terceiro grau, pode ser usada em acordes maiores)
Segunda maior
Quarta justa
Quinta justa
Sétima menor
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
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Primeiro justo (a escala não tem quinto grau)
Terça menor
Quarta justa
Sexta menor
Sétima menor
1 E F G A B C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A B C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A B C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Primeiro justo
Segunda maior
Quarta justa
Quinta justa
Sexta maior
Valorize os intervalos de um tom na transição dos shapes das escalas pentatônica m7.
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A aproximação cromática na pentatônica m7.
A aproximação cromática é uma técnica utilizada na guitarra para criar tensão e colorir as
progressões melódicas. Ela envolve a adição de notas cromáticas, ou seja, notas que estão fora da
escala principal da música, para criar um efeito sonoro interessante. Ao utilizar a aproximação
cromática, você pode criar linhas melódicas ou preenchimentos harmônicos que adicionam um
toque único à sua música. Aqui estão algumas considerações sobre a aproximação cromática na
guitarra:
Uso das escalas: Para utilizar a aproximação cromática, é importante ter um conhecimento sólido
das escalas e arpejos. Você precisa identificar quais notas cromáticas podem ser adicionadas sem
comprometer a harmonia da música. Experimente diferentes combinações de notas cromáticas com
as escalas que você está utilizando para encontrar as sonoridades que mais lhe agradam.
Equilíbrio e bom gosto: Como em qualquer técnica musical, é importante ter bom gosto e equilíbrio
ao utilizar a aproximação cromática. Aproxime-se das notas cromáticas de maneira intencional e
avalie se elas estão servindo ao propósito musical desejado.
1 E F G ac A ac C D E F G A B C D E
2 B C D ac E F ac G A B C D E F G A B
3 G A ac C ac D E F G A B C D E F G
4 D E F ac G ac A B C D E F G A B C D
5 A B C ac D ac E F G A B C D E F G A
6 E F G ac A ac C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
A aproximação cromática que está entre o quarto e o quinto grau, chamamos de “blue note”.
O arpejo em tríade. Para melhor aproveitarmos os arpejos, vamos usar apenas a tríade de
forma agrupada. Para isso, vamos tocar somente uma nota por corda. Dessa maneira, dividiremos os
arpejos em três shapes.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
C D E F G A B C
Shape 1: iniciando pela fundamental “C” (tenha em mente os intervalos da formação da tríade
maior, não o nome das notas)
1 E F G A C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1 E F G A C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
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2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
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Adicionando as notas da tonalidade de “C” no acorde (arpejo)
1ºj e 2ºM, 3ºM e 4ºj, 5ºj e 6ºM nos bordões e se repetindo nas primas.
1 E F G A C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
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3ºM e 4ºj, 5ºj e 6ºM, 1ºj e 2ºM nos bordões e se repetindo nas primas.
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2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
5ºj e 6ºM, 1ºj e 2ºM, 3ºM e 4ºj nos bordões e se repetindo nas primas.
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2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Como vimos, na tríade usamos o primeiro, terceiro e quinto graus da escala, os demais (com
exceção do sétimo grau que faz parte da formação integral do acorde, o que chamamos de tétrade)
serão notas “add”, notas que adicionamos ao acorde, 9º, 11º e 13º.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
C D E F G A B C
9º 11º 13º
_________________________
notas “add”
A aproximação cromática nos arpejos é aplicada da mesma forma que a aplicamos na escala
pentatônica.
1 E F G ac A C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C D E F G A B
3 G A C ac D E F G A B C D E F G
4 D E F G ac A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C D E F G A
6 E F G A C ac D E F G A B C D E
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2 B C D E F G ac A B C D E F G A B
3 G A C D E F G A B C D E F G
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5 A B C D E F G ac A B C D E F G A
6 E F G A C D E F G A B C D E
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1 E F G A C D E F G A B C D E
2 B C D E F G A B C ac D E F G A B
3 G A C D E F G ac A B C D E F G
4 D E F G A B C D E F G A B C D
5 A B C D E F G A B C ac D E F G A
6 E F G A C D E F G ac A B C D E
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
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O tom vizinho e o tom afastado.
Os termos "tom vizinho" e "tom afastado" são utilizados na teoria musical para descrever
relações de proximidade ou distância entre tonalidades (notas ou acordes) em uma progressão
harmônica.
O "tom vizinho" refere-se a uma tonalidade que está próxima ou adjacente à tonalidade
atual. O "tom vizinho" difere do tom principal em um acidente na armadura. Dois acidentes pra mais,
são considerados "tons afastados".
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
C D E F G A B C
Tons vizinhos diretos: são os que possuem apenas um acidente em relação ao tom principal
(“F” e “G”, ou nenhum acidente “Am”).
Tons vizinhos indiretos: são os relativos menores dos tons vizinhos diretos (“Dm” e “Em”)
- O “F” (vizinho direto) e “Dm” (vizinho indireto), (lídio, quarto grau e seu relativo
menor dórico em relação ao “C”) é o subdominante do “C” (com um “b” na armadura
de clave). Aqui o “F” deixa de ser lídio e assume ser jônio, consequentemente o “Dm”
deixa de ser dórico e passa a ser eólio do “F”.
- O “G” (vizinho direto) e “Em” (vizinho indireto), (mixolídio, quinto grau e seu relativo
menor frígio em relação ao “C”) é o dominante do “C” (com um “#” na armadura de
clave). Aqui o “G” deixa de ser mixolídio e assume ser jônio, consequentemente o
“Em” deixa de ser frígio e passa a ser eólio do “G”.
Tom vizinho próximo ou tom homônimo, é o mesmo tom (centro tonal) que o tom principal, porém
menor.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
C D E F G A B C
C D Eb F G Ab Bb C
O "tom afastado" refere-se a uma tonalidade que está distante da tonalidade principal. O
"tom afastado" difere do tom principal em dois e até sete acidentes na armadura da clave, o que cria
uma sensação de tensão e instabilidade na progressão. Pode ser usado para criar uma surpresa ou
variação inesperada na música.
14
Imaj7 IIm7 III m7 IVmaj7 V7 VIm7 VIIm7(b5)
C D E F G A B C – tom principal
G A B C D E F# G – tom vizinho direto
D E F# G A B C# D – tom afastado
A B C# D E F# G# A – tom afastado
E F# G# A B C# D# C – tom afastado
B C# D# E F# G# A# B – tom afastado
F# G# A# B C# D# C# F# – tom afastado
C# D# E# F# G# A# B# C# – tom afastado
F G A Bb C D C F – tom vizinho direto
Bb C D Eb F G A Bb – tom afastado
Eb F G Ab Bb C D Eb – tom próximo ou homônimo
Ab Bb C Db Eb F G Ab – tom afastado
Db Eb F Gb Ab Bb C Db – tom afastado
Gb Ab Bb Cb Db Eb F Gb – tom afastado
Cb Db Eb Fb Gb Db Eb Fb – tom afastado
Em7 F#m7(b5) Gmaj7 Am7 Bm7 Cmaj7 D#7 E – tom vizinho indireto (Em7)
Dm7 Cm7(b5) Fmaj7 Gm7 Am7 Bbmaj7 C7 D – tom vizinho indireto (Dm7)
Tanto o uso do tom vizinho quanto do tom afastado são recursos comuns na composição
musical para criar variações e tensões. Eles podem ser usados para adicionar interesse e emoção às
progressões e melodias, explorando diferentes graus de familiaridade e distância tonal.
Harmonia proposta:
Dm7, Ebm7, Dm7(11), Ebm7, A7(11), B7(11), Dm7 Ebm7(11)