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- Distinguir as diferentes práticas musicais que estão sendo adotadas nas escolas de Ensino
Fundamental, destacando como a música é abordada e ensinada.
- Começamos por compreender que o som não é necessariamente música, mas a música é,
em essência, composta de sons. Discutimos como a organização dos sons e a intenção por
trás deles distinguem a música de meros ruídos ou sons não musicais.
2. Denominação de "Música":
- Exploramos o processo pelo qual um fenômeno físico e/ou social é atribuído à denominação
de "música". Isso envolve a consideração de fatores como contexto cultural, intenção do
criador e percepção do ouvinte.
3. A Qualidade "Musical":
- Discutimos como a qualidade "musical" é uma característica subjetiva que pode variar de
acordo com o contexto e a cultura. O que é considerado musical para uma pessoa pode não
ser o mesmo para outra.
- Analisamos a retórica por trás da produção musical, ou seja, como os músicos comunicam
ideias, emoções e mensagens através da música. Isso inclui a escolha de instrumentos,
ritmo, melodia, harmonia e letras, entre outros elementos.
Resumo: Nesta aula, exploramos a construção social da música e como ela afeta a
pedagogia da música. Destacamos duas etapas cruciais no processo de significação
musical: a objetivação e a ancoragem.
- Enfatizamos que mais importante do que aceitar uma classificação predefinida do repertório
musical é entender como podemos usar esse repertório de maneira significativa em nosso
contexto pessoal, seja como professores de música, músicos ou entusiastas da música.
- Propomos uma concepção sobre o papel da música na escola que orienta a seleção do
repertório com base nas funções que esse repertório desempenhará nas atividades
pedagógicas. Destacamos a importância da participação ativa de professores e alunos na
escolha e construção desse repertório.
- Na concepção humanista, a música é vista como um discurso que cria uma relação
intersubjetiva entre os participantes, que se desenvolve durante o processo de produção
musical. Essa abordagem valoriza a música como uma forma de comunicação entre
pessoas.
- A produção musical é guiada pelos interesses dos envolvidos na ação musical. Isso significa
que os alunos têm a oportunidade de explorar e expressar seus próprios interesses
musicais durante o processo de aprendizagem.
- No discurso musical, são ativados os elementos da linguagem musical, incluindo o "o que
dizer" (conteúdo musical), as "razões para dizer" (propósitos da música) e as "estratégias
para dizer" (organização musical). Isso permite uma compreensão mais profunda da música
como uma forma de expressão artística e comunicativa.
Aborda uma prática pedagógica interacionista com música na escola e como identificar seus
fundamentos para aplicá-los em situações cotidianas.
Ao compreender e aplicar esses fundamentos, você estará mais preparada para promover
uma educação musical que valoriza a interação social e o papel ativo dos alunos na
construção do conhecimento musical. Essa abordagem pode ser aplicada em diversas
situações cotidianas, enriquecendo o aprendizado e promovendo o desenvolvimento
pessoal e social. Lembre-se de incentivar os alunos a explorar a música como uma
ferramenta para a resolução de problemas em suas vidas diárias.
Aula 08: Música como Discurso: Elementos para Produção Musical
Aborda a música como prática discursiva e destaca elementos importantes para a produção
musical.
Resumo: Nesta aula, exploramos a música como uma prática discursiva e discutimos os
elementos essenciais para a produção musical com esse foco. Destacamos quatro
elementos cruciais a serem considerados:
- Reconhecemos que todos os fenômenos sonoros podem ser utilizados no trabalho musical.
Isso significa que não há limitações rígidas quanto aos sons a serem incorporados em uma
composição ou performance.
- Valorizamos o silêncio como mais do que a simples ausência de som. Ele é um elemento
expressivo por natureza e pode ser usado intencionalmente para criar pausas, tensão e
contraste na música.
3. Decisões na Performance:
Explora o uso da linguagem falada e dos movimentos corporais como recursos universais
para a produção musical, bem como a importância da autonomia dos alunos nesse
processo.
Resumo: Nesta aula, exploramos o valor da linguagem falada e dos movimentos corporais
como recursos universais na produção musical. Também destacamos a importância da
autonomia dos alunos nesse processo.
Resumo: Nesta aula, exploramos a essência sensível do teatro e os princípios lúdicos que o
tornam uma ferramenta valiosa na educação. Destacamos como o teatro é um saber
sensível e lúdico.
1. Saber Teatral Sensível:
- O teatro é visto como jogo, e o jogo teatral é o fundamento básico do teatro contemporâneo.
O jogo no teatro é uma expressão de uma experiência humana viva e significativa,
caracterizada por qualidades estéticas como ordem, harmonia, ritmo e beleza.
- Salientamos que o jogo teatral cria um universo simbólico rico em metáforas e poesia. O
teatro é a expressão de uma realidade cênica e ficcional, onde a imaginação e a criatividade
florescem.
O entendimento do teatro como um saber sensível e lúdico abre portas para uma
abordagem mais rica e significativa na educação. O teatro não apenas enriquece a
sensibilidade dos alunos, mas também promove a expressão, a criatividade e a
compreensão das complexidades do mundo através da experiência teatral. Portanto, o
teatro é uma ferramenta poderosa para a educação que estimula o corpo e a mente de
maneira única e profunda.
- Salientamos que o teatro na educação é um fazer artístico e apreciativo com sua própria
linguagem. Aprender os segredos dessa linguagem é fundamental. Os alunos, de maneira
lúdica, organizam os elementos da linguagem para criar signos artísticos que expressam
uma experiência humana significativa.
- Reconhecemos que o corpo desempenha um papel crucial na criação teatral, dando vida à
realidade cênica. O teatro é uma arte física que envolve a utilização expressiva do corpo no
espaço.
- Introduzimos o conceito de físicalização proposto por Viola Spolin. Este conceito enfatiza a
importância de mostrar em vez de contar. Os alunos aprendem a comunicar por meio da
ação física e expressão corporal, tornando a narrativa teatral mais envolvente e visual.
- Enfatizamos que a comunicação no teatro vai além das palavras e ocorre da cabeça aos
dedos dos pés. Os alunos aprendem a envolver todo o corpo na comunicação teatral,
tornando suas performances mais impactantes e envolventes.
- Introduzimos o conceito de "espaço vazio" conforme descrito por Peter Brook. Este espaço
desafiador exige dos atores uma disponibilidade interna para enfrentar o novo e transformar
o evento teatral em uma ação compartilhada e participativa.
3. Procedimentos Metodológicos:
Resumo: Nesta aula, exploramos a capacidade de jogo no teatro, os primeiros passos para
planejar uma aula de teatro e apresentamos jogos que exercitam as premissas do jogo
teatral contemporâneo.
- Apresentamos uma estrutura flexível para o planejamento de uma aula de teatro, que inclui
quatro etapas: integração, estímulo cênico, composição cênica e avaliação. Essa estrutura
pode ser adaptada de acordo com os objetivos específicos da aula.
3. Etapa de Integração:
Esses jogos são projetados para criar um ambiente de aprendizado lúdico, onde os alunos
se sentem à vontade para explorar e desenvolver suas habilidades teatrais. Eles também
promovem a colaboração e a interação dentro do grupo, contribuindo para uma experiência
teatral enriquecedora.
- Exploramos a estrutura dramática proposta por Viola Spolin, que se baseia em três
elementos simples: "onde, quem e o quê". Essa estrutura dinâmica é uma ferramenta útil
para criar pequenas cenas teatrais de forma acessível e envolvente.
- Apresentamos o Teatro Imagem, uma modalidade do Teatro do Oprimido criada por Augusto
Boal. Essa técnica instigante estimula o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos
em relação à realidade representada no teatro. É uma abordagem poderosa para a criação
teatral significativa.
- Identificamos jogos que podem ser usados para auxiliar os alunos na criação da cena
teatral. Esses jogos estimulam a imaginação, a criatividade e a colaboração, promovendo
uma experiência teatral rica e envolvente.
Essas técnicas e jogos fornecem ferramentas valiosas para a criação de pequenas formas
teatrais significativas e envolventes. Ao explorar a estrutura dramática, o Teatro Imagem e
jogos teatrais, os alunos podem desenvolver suas habilidades criativas e críticas enquanto
se envolvem na arte do teatro de maneira divertida e educativa.
Trata do uso do texto no teatro, conceituando o texto dramático, discutindo questões atuais
sobre o conceito de texto teatral e identificando procedimentos lúdicos para trabalhar com o
texto no teatro contemporâneo.
Resumo: Nesta aula, exploramos o uso do texto no teatro, conceituando o texto dramático,
discutindo questões atuais sobre o conceito de texto teatral e identificando procedimentos
lúdicos para trabalhar com o texto no contexto teatral contemporâneo.
- Observamos que o teatro não se limita apenas ao texto dramático, mas pode utilizar
qualquer fonte textual, como narrações, poemas, notícias de jornal, histórias e roteiros. O
texto teatral contemporâneo não se restringe apenas ao que é dito, mas inclui o que é
comunicado em cena, incluindo expressões não-verbais e imagens.
O texto no teatro contemporâneo não se limita ao verbal, mas inclui a expressão não-verbal
e a criação de imagens em cena. A exploração sensório-corporal dos alunos desempenha
um papel fundamental na construção do sentido do texto teatral. Essa abordagem lúdica
enriquece a experiência teatral e amplia as possibilidades de interpretação e criação no
teatro.
Aborda a criação da personagem no teatro, discriminando as duas vias para sua criação
(caracterização física e vida interior), identificando procedimentos lúdicos para essa criação
e destacando a peça "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna como um exemplo
prático.
Resumo: Nesta aula, exploramos a criação de personagens no teatro, destacando duas vias
fundamentais: caracterização física e vida interior. Também identificamos procedimentos
lúdicos para a criação da personagem e aplicamos esses conceitos à peça "Auto da
Compadecida" de Ariano Suassuna.
- Utilizamos a peça "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna como exemplo prático para a
criação de personagens. Essa peça oferece uma variedade de personagens que podem ser
explorados como exercícios de interpretação.