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Resumo de Artes na Educação Aulas 01 a 18

Aula 01: O ensino de música na Educação Básica: Uma análise crítica

Vamos abordar os principais pontos de forma objetiva:

Resumo: Nesta aula, exploramos a presença e a importância do ensino de música na


Educação Básica, bem como as práticas musicais em desenvolvimento nas escolas de
Ensino Fundamental. Além disso, discutimos a teoria das representações sociais como
uma base fundamental para o desenvolvimento da prática pedagógica em música.

1. O Desaparecimento do Ensino de Música na Educação Básica:

- Investigamos se o ensino de música está em declínio nas escolas e procuramos entender as


razões por trás desse fenômeno.

2. Práticas Musicais no Ensino Fundamental:

- Distinguir as diferentes práticas musicais que estão sendo adotadas nas escolas de Ensino
Fundamental, destacando como a música é abordada e ensinada.

3. Teoria das Representações Sociais:

- Exploramos a teoria das representações sociais como um conceito-chave para nossa


abordagem pedagógica em música. Esta teoria nos ajuda a compreender como as pessoas
constroem significados compartilhados em grupos sociais.

4. Produção de Sentido e Conhecimento:

- Destacamos que o processo de produção de conhecimento envolve a construção de


sentidos compartilhados pelas pessoas envolvidas. O conhecimento é aquilo que se torna
inteligível para um grupo social.

5. O Papel do Sentido na Música:

- Analogamente, na música, as práticas musicais refletem o que as pessoas envolvidas


entendem por música. O sentido é construído através da intenção das pessoas em relação
à música, que se manifesta em suas ações, escolhas e posicionamentos.

6. Música como Discurso:

- Consideramos a música como um discurso e destacamos como as práticas musicais na


escola refletem as visões e entendimentos das pessoas sobre música.

Ao compreender esses conceitos, você estará preparada para abordar a importância da


música na Educação Básica e como as representações sociais influenciam a prática
pedagógica em música. Lembre-se de explorar exemplos práticos durante seus estudos
para uma compreensão mais aprofundada.

Aula 02: A Natureza da Música e a Produção Musical

Aborda a natureza da música, o processo de denominar algo como "música" e a produção


musical. Vamos lá:

Resumo: Nesta aula, aprofundamos nossa compreensão sobre a natureza da música e os


elementos envolvidos na produção musical. Destacamos a distinção entre som e música,
assim como os processos de denominação de algo como "música" ou de atribuição da
qualidade "musical". Abordamos também a retórica da produção musical.
1. Som vs. Música:

- Começamos por compreender que o som não é necessariamente música, mas a música é,
em essência, composta de sons. Discutimos como a organização dos sons e a intenção por
trás deles distinguem a música de meros ruídos ou sons não musicais.

2. Denominação de "Música":

- Exploramos o processo pelo qual um fenômeno físico e/ou social é atribuído à denominação
de "música". Isso envolve a consideração de fatores como contexto cultural, intenção do
criador e percepção do ouvinte.

3. A Qualidade "Musical":

- Discutimos como a qualidade "musical" é uma característica subjetiva que pode variar de
acordo com o contexto e a cultura. O que é considerado musical para uma pessoa pode não
ser o mesmo para outra.

4. Para Quem se Faz Música:

- Abordamos a questão fundamental de para quem a música é criada. Exploramos como


diferentes públicos, contextos e propósitos influenciam a criação musical.

5. Retórica da Produção Musical:

- Analisamos a retórica por trás da produção musical, ou seja, como os músicos comunicam
ideias, emoções e mensagens através da música. Isso inclui a escolha de instrumentos,
ritmo, melodia, harmonia e letras, entre outros elementos.

Ao compreender esses conceitos, você estará mais preparada para explorar a


complexidade da música como uma forma de expressão humana e para considerar as
várias dimensões envolvidas na produção musical. Certifique-se de examinar exemplos
práticos e casos de estudo para uma compreensão mais profunda desses conceitos durante
seus estudos.

Aula 03: A Construção Social da Música e Suas Implicações Pedagógicas

Aborda a construção social da música, as etapas do processo de significação musical e


suas implicações na pedagogia da música.

Resumo: Nesta aula, exploramos a construção social da música e como ela afeta a
pedagogia da música. Destacamos duas etapas cruciais no processo de significação
musical: a objetivação e a ancoragem.

1. Etapas do Processo de Significação Musical:

- Introduzimos duas etapas fundamentais no processo de significação musical:

- Objetivação: É a etapa em que o significado ou representação que temos sobre um


fenômeno musical se torna concreto e objetivo. Nesta fase, transformamos ideias sobre
música em algo tangível.

- Ancoragem: Esta etapa está intrinsecamente ligada à objetivação e envolve a denominação


e classificação da representação objetivada. É o processo de atribuir nomes e categorias à
música que percebemos.

2. Implicações para a Pedagogia da Música:

- Discutimos como o processo de significação da música influencia diretamente a


configuração das atividades pedagógicas em sala de aula. O professor pode
inadvertidamente não reconhecer o repertório e as práticas musicais dos alunos, ou até
classificá-los como "não musicais". Esse distanciamento pode criar barreiras na
comunicação necessária no processo de ensino/aprendizagem.

Entender essas etapas do processo de significação musical nos ajuda a reconhecer a


importância da sensibilidade cultural e da abertura para diferentes perspectivas musicais em
ambientes de ensino. Isso promove uma educação musical mais inclusiva e eficaz, na qual
a diversidade musical dos alunos é valorizada. Lembre- se de explorar exemplos práticos
para aprofundar seu entendimento e aplicar esses conceitos na pedagogia da música.

Aula 04: Classificação do Repertório Musical e Critérios Pessoais

Trata da classificação do repertório musical e a importância de construir critérios de


classificação pessoais:

Resumo: Nesta aula, discutimos a importância de classificar o repertório musical e como


construir critérios pessoais para essa classificação. Destacamos que a classificação do
repertório musical pode ser uma abordagem subjetiva, e que é fundamental desenvolver
nossos próprios critérios com base em nossos interesses e objetivos.

1. A Lógica da Classificação do Repertório Musical:

- Abordamos a questão de como classificar o repertório musical e reconhecemos que


diferentes perspectivas podem existir. Examinamos um exemplo de classificação com base
em entrevistas com professores de música do Rio de Janeiro, mas ressaltamos que essa é
apenas uma das abordagens possíveis.

2. Construção de Critérios Pessoais de Classificação:

- Destacamos a importância de desenvolver nossos próprios critérios de classificação de


repertório musical. Isso envolve considerar nossos interesses musicais, objetivos e
contextos de uso do repertório.

3. Uso Significativo do Repertório:

- Enfatizamos que mais importante do que aceitar uma classificação predefinida do repertório
musical é entender como podemos usar esse repertório de maneira significativa em nosso
contexto pessoal, seja como professores de música, músicos ou entusiastas da música.

4. Valorização da Diversidade Musical:

- Encorajamos a apreciação da diversidade musical e a abertura para diferentes estilos e


gêneros musicais. Isso enriquece nossa compreensão da música e amplia nossas
perspectivas.

Ao desenvolver seus próprios critérios de classificação de repertório musical, você estará


mais capacitada para selecionar e explorar músicas de acordo com suas preferências e
necessidades. Isso contribui para uma abordagem mais personalizada e significativa para a
apreciação e utilização da música em seu trabalho e vida cotidiana. Lembre-se de refletir
sobre seus próprios interesses musicais ao criar seus critérios de classificação.

Aula 05: O Papel da Música na Escola e a Seleção de Repertório

Explora o papel da música na escola e a importância de desenvolver critérios pessoais de


seleção de repertório musical para práticas pedagógicas.

Resumo: Nesta aula, abordamos o papel fundamental da música na escola e a necessidade


de desenvolver critérios pessoais para a seleção de repertório musical em práticas
pedagógicas. Destacamos a importância da autenticidade, espontaneidade e sofisticação na
escolha do repertório.

1. O Repertório Adequado ao Uso Escolar:

- Baseando-nos nas opiniões de professores de música, discutimos as qualidades do


repertório "adequado ao uso escolar", que incluem autenticidade (música das culturas
orais), espontaneidade (música da comunidade dos alunos) e sofisticação (música erudita
contemporânea ou com padrões eruditos). Este repertório busca refletir a essência criativa
do ser humano.

2. A Escolha do Repertório com Base em Funções Atribuídas:

- Propomos uma concepção sobre o papel da música na escola que orienta a seleção do
repertório com base nas funções que esse repertório desempenhará nas atividades
pedagógicas. Destacamos a importância da participação ativa de professores e alunos na
escolha e construção desse repertório.

3. Participação dos Envolvidos na Seleção de Repertório:

- Salientamos que a escolha do repertório deve ser um processo colaborativo, envolvendo


professores e alunos. Isso garante que o repertório selecionado seja relevante para o
contexto da escola e para as metas educacionais estabelecidas.

4. Promovendo a Essência Criativa da Música:

- Enfatizamos a importância de escolher músicas que promovam a criatividade e a expressão


dos alunos, evitando influências excessivas da indústria cultural e permitindo uma produção
musical "mais pura".

Ao desenvolver critérios pessoais de seleção de repertório musical, você estará mais


preparada para escolher músicas que atendam aos objetivos específicos das atividades
pedagógicas e que sejam culturalmente relevantes para seus alunos. Isso contribui para
uma abordagem mais envolvente e significativa da música na escola. Lembre-se de
envolver os alunos no processo de seleção para promover uma experiência musical mais
inclusiva e participativa.

Aula 06: O Humanismo na Educação Musical

Aborda a concepção humanista do papel da música na escola e as características de uma


prática pedagógica baseada nessa concepção.

Resumo: Nesta aula, exploramos a concepção humanista do papel da música na escola e


como ela influencia as práticas pedagógicas. Destacamos as características de uma
abordagem humanista na educação musical.

1. A Música como Discurso Intersubjetivo:

- Na concepção humanista, a música é vista como um discurso que cria uma relação
intersubjetiva entre os participantes, que se desenvolve durante o processo de produção
musical. Essa abordagem valoriza a música como uma forma de comunicação entre
pessoas.

2. Produção Musical Orientada pelos Interesses:

- A produção musical é guiada pelos interesses dos envolvidos na ação musical. Isso significa
que os alunos têm a oportunidade de explorar e expressar seus próprios interesses
musicais durante o processo de aprendizagem.

3. Construção Social da Representação da Música:


- Destacamos que a representação da música é construída socialmente e está ligada às
experiências e percepções individuais e coletivas dos alunos. Isso reconhece a diversidade
de perspectivas musicais.

4. Elementos de Linguagem Musical em Funcionamento:

- No discurso musical, são ativados os elementos da linguagem musical, incluindo o "o que
dizer" (conteúdo musical), as "razões para dizer" (propósitos da música) e as "estratégias
para dizer" (organização musical). Isso permite uma compreensão mais profunda da música
como uma forma de expressão artística e comunicativa.

Uma prática pedagógica baseada na concepção humanista do papel da música na escola


valoriza a expressão individual e coletiva dos alunos, promovendo a comunicação através
da música. Isso permite que os alunos se envolvam ativamente na criação musical e
desenvolvam uma compreensão mais rica da linguagem musical. Essa abordagem incentiva
a diversidade de perspectivas musicais e respeita os interesses dos alunos, tornando a
educação musical mais envolvente e significativa.

Aula 07: Prática Interacionista na Educação Musical

Aborda uma prática pedagógica interacionista com música na escola e como identificar seus
fundamentos para aplicá-los em situações cotidianas.

Resumo: Nesta aula, exploramos uma abordagem interacionista na educação musical e


identificamos seus fundamentos. Aprendemos como aplicar esses fundamentos em
situações cotidianas.

1. Conhecimento Musical e Interação Social:

- Reconhecemos que o conhecimento musical adquirido pelas crianças está diretamente


relacionado à forma como elas interagem com outras pessoas em contextos de resolução
de problemas ligados à produção musical. A música é uma atividade social que contribui
para a construção do conhecimento.

2. Interiorização e Transformação do Auxílio Social:

- As crianças interiorizam e transformam a assistência que recebem de outras pessoas


durante a interação musical. Esse auxílio social serve como guia para suas ações e
tomadas de decisão em relação à música, bem como para solucionar outros problemas que
surgem em suas vidas cotidianas.

3. Construção do Conhecimento pelo Indivíduo:

- Destacamos que essa abordagem se baseia na concepção de que o indivíduo desempenha


um papel ativo na construção do conhecimento, utilizando interações sociais como fonte de
aprendizado e desenvolvimento.

4. Aplicação em Situações Cotidianas:

- Encorajamos os alunos a aplicar os fundamentos da prática interacionista em suas vidas


cotidianas. Isso envolve reconhecer a importância da interação social e da música como
ferramentas para a construção de conhecimento e solução de problemas.

Ao compreender e aplicar esses fundamentos, você estará mais preparada para promover
uma educação musical que valoriza a interação social e o papel ativo dos alunos na
construção do conhecimento musical. Essa abordagem pode ser aplicada em diversas
situações cotidianas, enriquecendo o aprendizado e promovendo o desenvolvimento
pessoal e social. Lembre-se de incentivar os alunos a explorar a música como uma
ferramenta para a resolução de problemas em suas vidas diárias.
Aula 08: Música como Discurso: Elementos para Produção Musical

Aborda a música como prática discursiva e destaca elementos importantes para a produção
musical.

Resumo: Nesta aula, exploramos a música como uma prática discursiva e discutimos os
elementos essenciais para a produção musical com esse foco. Destacamos quatro
elementos cruciais a serem considerados:

1. Utilização de Todo Fenômeno Sonoro:

- Reconhecemos que todos os fenômenos sonoros podem ser utilizados no trabalho musical.
Isso significa que não há limitações rígidas quanto aos sons a serem incorporados em uma
composição ou performance.

2. Silêncio como Elemento Expressivo:

- Valorizamos o silêncio como mais do que a simples ausência de som. Ele é um elemento
expressivo por natureza e pode ser usado intencionalmente para criar pausas, tensão e
contraste na música.

3. Decisões na Performance:

- Enfatizamos a importância de tomar decisões durante a performance musical, incluindo


aspectos como agógica (andamento), dinâmica (intensidade) e densidade (agrupamento
sonoro). Essas escolhas moldam a interpretação musical e a experiência do ouvinte.

4. Constituição da Forma do Discurso:

- Discutimos como a forma do discurso musical é construída através de estratégias de


repetição, contraste e variação. Esses elementos ajudam a dar estrutura e coesão à música,
criando um discurso musical significativo.

Ao compreender e aplicar esses elementos na produção musical, os músicos podem criar


obras que se comunicam de forma eficaz e envolvente. A música é vista como uma
linguagem expressiva que utiliza sons e silêncio para contar histórias e transmitir emoções.
Portanto, ao criar e interpretar músicas, é essencial considerar a potência do discurso
musical e como os elementos sonoros e as escolhas interpretativas contribuem para sua
narrativa.

Aula 09: Representando o Discurso Musical

Aborda o processo de representação da produção musical e a importância da aprendizagem


por meio dessa representação.

Resumo: Nesta aula, exploramos o processo de representação da produção musical e sua


relevância na aprendizagem musical. Destacamos a importância de permitir que as crianças
construam representações dos discursos musicais e como isso contribui para seu
desenvolvimento.

1. Aprendizado Através da Representação:

- Reconhecemos que a representação do discurso musical é um momento de aprendizagem


essencial para a criança. Isso ajuda a tornar explícitas as hipóteses que ela construiu
durante o processo de elaboração musical.

2. Interpretação de Códigos e Construção de Discursos:

- Destacamos a importância de dar às crianças a oportunidade de interpretar códigos musicais


e construir novos discursos ou representações musicais com novos recursos. Isso é uma
estratégia eficaz para aprimorar o processo de alfabetização musical.

3. Estratégia para Incrementar a Alfabetização:

- Salientamos que permitir que as crianças interpretem códigos e construam representações


musicais é uma estratégia eficaz para enriquecer o processo de alfabetização musical. Isso
ajuda a solidificar seu entendimento dos princípios musicais.

Na próxima aula, encerraremos este módulo refletindo sobre a aplicação de recursos


adicionais para a produção musical, incluindo a linguagem falada e os movimentos
corporais. Esses recursos ampliam as possibilidades de expressão musical e promovem
uma abordagem mais holística para a aprendizagem musical.

Aula 10: Linguagem Falada e Movimentos Corporais na Produção Musical

Explora o uso da linguagem falada e dos movimentos corporais como recursos universais
para a produção musical, bem como a importância da autonomia dos alunos nesse
processo.

Resumo: Nesta aula, exploramos o valor da linguagem falada e dos movimentos corporais
como recursos universais na produção musical. Também destacamos a importância da
autonomia dos alunos nesse processo.

1. Recursos Universais na Produção Musical:

- Destacamos a contribuição de Carl Orff, que enfatizou o valor rítmico e expressivo da


linguagem falada e dos movimentos corporais em relação à linguagem musical. Esses
recursos são universais e podem ser aplicados de maneira significativa na produção
musical.

2. Aplicação nas Práticas Cotidianas:

- Encorajamos os futuros professores a identificar como seus alunos utilizam a linguagem


falada e os movimentos corporais em suas práticas musicais cotidianas. Isso pode envolver
a incorporação de palavras, ritmos da fala e gestos corporais na produção musical.

3. Avaliação da Autonomia dos Alunos:

- Destacamos a importância de avaliar a autonomia dos alunos nas tarefas musicais. É


essencial observar se os alunos estão atuando de forma independente e se estão
direcionados para a concretização de suas intenções musicais.

Ao reconhecer o potencial da linguagem falada e dos movimentos corporais na produção


musical, os professores podem promover uma abordagem mais inclusiva e acessível à
música na escola. Isso permite que os alunos explorem e expressem suas ideias musicais
de maneira criativa e autêntica. Além disso, ao avaliar a autonomia dos alunos, os
professores podem adaptar suas práticas pedagógicas para melhor atender às
necessidades individuais de cada aluno. Isso contribui para um ambiente musical
enriquecedor e eficaz na escola.

Aula 11: Teatro como Jogo: Sensibilidade e Ludicidade

Discute a natureza sensível do teatro e os princípios lúdicos do teatro na educação.

Resumo: Nesta aula, exploramos a essência sensível do teatro e os princípios lúdicos que o
tornam uma ferramenta valiosa na educação. Destacamos como o teatro é um saber
sensível e lúdico.
1. Saber Teatral Sensível:

- Reconhecemos que o conhecimento teatral é de natureza sensível. Não se limita apenas ao


nível teórico, mas deve ser experimentado e incorporado ao corpo. Isso significa que o
saber teatral é algo que se vive e se sente, tornando-se parte integrante da pessoa que o
possui.

2. Estimulando os Sentidos na Educação e na Arte:

- Destacamos o papel da Educação e da Arte em estimular o saber sensível, nutrindo os


sentidos e refinando a percepção estética. No mundo contemporâneo, onde muitas
atividades se tornam mecânicas, o teatro é uma ferramenta essencial para despertar a
sensibilidade.

3. Teatro como Jogo:

- O teatro é visto como jogo, e o jogo teatral é o fundamento básico do teatro contemporâneo.
O jogo no teatro é uma expressão de uma experiência humana viva e significativa,
caracterizada por qualidades estéticas como ordem, harmonia, ritmo e beleza.

4. Características do Jogo Teatral:

- Discutimos as características do jogo teatral, incluindo a definição de tempo e espaço, o


direcionamento para uma plateia, o caráter desinteressado e voluntário, além do prazer,
alegria e tensão que ele desperta.

5. Universo Simbólico e Poético:

- Salientamos que o jogo teatral cria um universo simbólico rico em metáforas e poesia. O
teatro é a expressão de uma realidade cênica e ficcional, onde a imaginação e a criatividade
florescem.

O entendimento do teatro como um saber sensível e lúdico abre portas para uma
abordagem mais rica e significativa na educação. O teatro não apenas enriquece a
sensibilidade dos alunos, mas também promove a expressão, a criatividade e a
compreensão das complexidades do mundo através da experiência teatral. Portanto, o
teatro é uma ferramenta poderosa para a educação que estimula o corpo e a mente de
maneira única e profunda.

Aula 12: Teatro como Linguagem: Explorando Elementos e Significados

Aborda a linguagem teatral, os elementos que a compõem, a natureza do signo teatral e a


diferença entre as concepções moderna e contemporânea do ensino do teatro na educação.

Resumo: Nesta aula, exploramos a linguagem teatral, seus elementos constituintes e a


importância de compreender o signo teatral. Também discutimos as diferenças entre as
concepções moderna e contemporânea do ensino do teatro na educação.

1. Elementos da Linguagem Teatral:

- Reconhecemos que a linguagem teatral é composta por diversos elementos, incluindo o


corpo, a voz, o som, o texto, o cenário, o figurino e os objetos. Através do jogo teatral, os
alunos podem transformar esses elementos em signos artísticos expressivos.

2. Significado dos Elementos e Signos Teatrais:

- Destacamos que a poesia no teatro surge da manipulação e organização desses elementos


e signos. Os alunos têm a oportunidade de explorar o significado e a expressividade por
meio da linguagem teatral.
3. Natureza do Signo Teatral:

- Compreendemos que o signo teatral é a representação simbólica de ideias, emoções e


narrativas por meio do teatro. Através do jogo teatral, os alunos podem criar signos
artísticos que comunicam significados profundos.

4. Diferença entre Concepções Moderna e Contemporânea:

- Destacamos a distinção entre as concepções moderna e contemporânea do ensino do teatro


na educação. A abordagem moderna enfatiza a livre expressão, originalidade e prática
artística, enquanto a contemporânea incorpora três eixos conceituais: criação/produção,
percepção/análise e conhecimento histórico e cultural das artes.

5. Aprendendo os Segredos da Linguagem Teatral:

- Salientamos que o teatro na educação é um fazer artístico e apreciativo com sua própria
linguagem. Aprender os segredos dessa linguagem é fundamental. Os alunos, de maneira
lúdica, organizam os elementos da linguagem para criar signos artísticos que expressam
uma experiência humana significativa.

Através do teatro, os alunos têm a oportunidade de explorar e compartilhar experiências


significativas, rompendo preconceitos e expandindo sua visão de mundo. Compreender a
linguagem teatral e sua natureza simbólica permite que os alunos se expressem de maneira
única e profunda, enriquecendo sua educação e compreensão do mundo das artes.

Aula 13: O Corpo Expressivo no Teatro: Físicalização e Pesquisa

Aborda a importância do corpo expressivo no teatro, o conceito de físicalização de Viola


Spolin e a pesquisa das possibilidades expressivas do próprio corpo

Resumo: Nesta aula, exploramos a importância do corpo no processo criativo do teatro e


como ele contribui para a realidade cênica. Destacamos o conceito de físicalização
introduzido por Viola Spolin e a pesquisa das possibilidades expressivas do próprio corpo.

1. Corpo como Elemento Vital na Criação Teatral:

- Reconhecemos que o corpo desempenha um papel crucial na criação teatral, dando vida à
realidade cênica. O teatro é uma arte física que envolve a utilização expressiva do corpo no
espaço.

2. Conceito de Físicalização de Viola Spolin:

- Introduzimos o conceito de físicalização proposto por Viola Spolin. Este conceito enfatiza a
importância de mostrar em vez de contar. Os alunos aprendem a comunicar por meio da
ação física e expressão corporal, tornando a narrativa teatral mais envolvente e visual.

3. Exercício e Trabalho do Corpo:

- Destacamos a necessidade de exercitar e trabalhar o corpo para torná-lo expressivo e


comunicativo. Isso envolve a pesquisa de possibilidades expressivas, descobrindo
instâncias ou partes do corpo que podem ser exploradas de maneira criativa.

4. Comunicação Corporal Integral:

- Enfatizamos que a comunicação no teatro vai além das palavras e ocorre da cabeça aos
dedos dos pés. Os alunos aprendem a envolver todo o corpo na comunicação teatral,
tornando suas performances mais impactantes e envolventes.

O entendimento da importância do corpo como veículo de expressão no teatro é essencial


para atores e artistas teatrais. A físicalização e a pesquisa das capacidades expressivas do
corpo abrem caminhos para uma interpretação teatral mais rica e significativa. Através do
exercício e da exploração do corpo, os alunos podem aprimorar suas habilidades de
comunicação e criar performances teatrais memoráveis.

Aula 14: Explorando a Poesia no Espaço Teatral

Explora a importância do espaço no teatro contemporâneo, os princípios do jogo teatral


associados à espacialidade e os procedimentos metodológicos para a criação e leitura da
teatralidade.

Resumo: Nesta aula, exploramos a relevância do espaço no teatro contemporâneo e como


ele se torna um elemento expressivo na linguagem teatral. Também abordamos princípios
do jogo teatral relacionados à espacialidade e procedimentos metodológicos para criar e
interpretar a teatralidade.

1. Espaço como Elemento Expressivo:

- Reconhecemos que no teatro contemporâneo, o sentido nasce da interação ativa de todos


os elementos da linguagem teatral com o espaço. O espaço cênico passa a ser valorizado
como um componente expressivo da cena.

2. Espaço Vazio como Desafio:

- Introduzimos o conceito de "espaço vazio" conforme descrito por Peter Brook. Este espaço
desafiador exige dos atores uma disponibilidade interna para enfrentar o novo e transformar
o evento teatral em uma ação compartilhada e participativa.

3. Procedimentos Metodológicos:

- Discutimos dois procedimentos metodológicos: a busca por espaços não- convencionais e o


enquadramento da área de jogo. Esses métodos aproximam as práticas pedagógicas dos
princípios do jogo teatral contemporâneo, incentivando os alunos a enfrentar desafios e
explorar o espaço de forma criativa.

4. Espaço Facilitador do Jogo Teatral:

- Salientamos que o espaço funciona como um elemento facilitador do jogo teatral,


estimulando os alunos a enfrentar desafios e a participar plenamente da experiência teatral.
A escolha do espaço cênico e sua utilização criativa enriquecem a teatralidade da
performance.

Entender a relação entre espaço e teatro contemporâneo é fundamental para atores e


diretores. Através da exploração criativa do espaço, os alunos podem criar performances
teatrais que se destacam pela sua expressividade e significado. O espaço cênico se torna
uma parte vital da narrativa teatral, enriquecendo a experiência artística e convidando o
público a participar plenamente no mundo do teatro.

Aula 15: Desenvolvendo a Capacidade de Jogo no Teatro

Aborda a capacidade de jogo no teatro, os primeiros passos para a organização de uma


aula de teatro e lista jogos que exercitam as premissas do jogo teatral contemporâneo.

Resumo: Nesta aula, exploramos a capacidade de jogo no teatro, os primeiros passos para
planejar uma aula de teatro e apresentamos jogos que exercitam as premissas do jogo
teatral contemporâneo.

1. Noção de Capacidade de Jogo:

- Conceituamos a capacidade de jogo como a habilidade dos alunos de participar ativamente


de atividades lúdicas teatrais. Essa capacidade envolve uma atitude aberta e receptiva em
relação à ação lúdica.

2. Estrutura para o Planejamento da Aula de Teatro:

- Apresentamos uma estrutura flexível para o planejamento de uma aula de teatro, que inclui
quatro etapas: integração, estímulo cênico, composição cênica e avaliação. Essa estrutura
pode ser adaptada de acordo com os objetivos específicos da aula.

3. Etapa de Integração:

- Explicamos que a primeira etapa visa desenvolver a integração do grupo e a capacidade de


jogo dos alunos. Durante essa fase, são realizados jogos coletivos que envolvem toda a
turma e estimulam habilidades como imaginação, observação, atenção, agilidade, memória,
flexibilidade e cooperação.

Esses jogos são projetados para criar um ambiente de aprendizado lúdico, onde os alunos
se sentem à vontade para explorar e desenvolver suas habilidades teatrais. Eles também
promovem a colaboração e a interação dentro do grupo, contribuindo para uma experiência
teatral enriquecedora.

Aula 16: Criando Pequenas Formas Teatrais: Estrutura, Técnica e Jogos

Trata da criação de pequenas formas teatrais, procedimentos para organizar aulas de


teatro, a estrutura dramática de Viola Spolin e o Teatro Imagem de Augusto Boal, além de
jogos que auxiliam na criação da cena teatral.

Resumo: Nesta aula, exploramos a criação de pequenas formas teatrais, apresentando


procedimentos para a organização de aulas de teatro, a estrutura dramática proposta por
Viola Spolin e a técnica do Teatro Imagem de Augusto Boal. Também identificamos jogos
que auxiliam na criação da cena teatral.

1. Organização da Aula de Teatro:

- Revisamos os componentes da organização de uma aula de teatro, incluindo integração,


estímulo, composição cênica e avaliação. Esses elementos ajudam a estruturar uma aula
eficaz.

2. Estrutura Dramática "Onde, Quem e o Quê" de Viola Spolin:

- Exploramos a estrutura dramática proposta por Viola Spolin, que se baseia em três
elementos simples: "onde, quem e o quê". Essa estrutura dinâmica é uma ferramenta útil
para criar pequenas cenas teatrais de forma acessível e envolvente.

3. Técnica do Teatro Imagem de Augusto Boal:

- Apresentamos o Teatro Imagem, uma modalidade do Teatro do Oprimido criada por Augusto
Boal. Essa técnica instigante estimula o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos
em relação à realidade representada no teatro. É uma abordagem poderosa para a criação
teatral significativa.

4. Jogos para Auxiliar a Criação da Cena Teatral:

- Identificamos jogos que podem ser usados para auxiliar os alunos na criação da cena
teatral. Esses jogos estimulam a imaginação, a criatividade e a colaboração, promovendo
uma experiência teatral rica e envolvente.

Essas técnicas e jogos fornecem ferramentas valiosas para a criação de pequenas formas
teatrais significativas e envolventes. Ao explorar a estrutura dramática, o Teatro Imagem e
jogos teatrais, os alunos podem desenvolver suas habilidades criativas e críticas enquanto
se envolvem na arte do teatro de maneira divertida e educativa.

Aula 17: Explorando o Uso do Texto no Teatro Contemporâneo

Trata do uso do texto no teatro, conceituando o texto dramático, discutindo questões atuais
sobre o conceito de texto teatral e identificando procedimentos lúdicos para trabalhar com o
texto no teatro contemporâneo.

Resumo: Nesta aula, exploramos o uso do texto no teatro, conceituando o texto dramático,
discutindo questões atuais sobre o conceito de texto teatral e identificando procedimentos
lúdicos para trabalhar com o texto no contexto teatral contemporâneo.

1. Conceito de Texto Dramático:

- Definimos o texto dramático como a construção de diálogos entre personagens, incluindo


rubricas que fornecem coordenadas para a encenação. Esse texto pode adquirir novos
significados através da interpretação dos atores e diretores em relação à situação
dramática.

2. Ampla Variedade de Fontes Textuais:

- Observamos que o teatro não se limita apenas ao texto dramático, mas pode utilizar
qualquer fonte textual, como narrações, poemas, notícias de jornal, histórias e roteiros. O
texto teatral contemporâneo não se restringe apenas ao que é dito, mas inclui o que é
comunicado em cena, incluindo expressões não-verbais e imagens.

3. Procedimentos Lúdicos no Estudo do Texto:

- Destacamos que o estudo do texto no teatro contemporâneo envolve procedimentos lúdicos,


nos quais o sentido é construído diretamente no espaço por meio da exploração sensório-
corporal dos alunos. Essa abordagem amplia a compreensão do texto teatral além das
palavras e envolve a experiência sensorial e corporal.

O texto no teatro contemporâneo não se limita ao verbal, mas inclui a expressão não-verbal
e a criação de imagens em cena. A exploração sensório-corporal dos alunos desempenha
um papel fundamental na construção do sentido do texto teatral. Essa abordagem lúdica
enriquece a experiência teatral e amplia as possibilidades de interpretação e criação no
teatro.

Aula 18: Criando Personagens no Teatro: Caracterização e Vida Interior

Aborda a criação da personagem no teatro, discriminando as duas vias para sua criação
(caracterização física e vida interior), identificando procedimentos lúdicos para essa criação
e destacando a peça "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna como um exemplo
prático.

Resumo: Nesta aula, exploramos a criação de personagens no teatro, destacando duas vias
fundamentais: caracterização física e vida interior. Também identificamos procedimentos
lúdicos para a criação da personagem e aplicamos esses conceitos à peça "Auto da
Compadecida" de Ariano Suassuna.

1. Duas Vias para a Criação da Personagem:

- Discutimos a criação da personagem no teatro, que envolve duas vias interconectadas: a


caracterização física e a vida interior da personagem. Ambas desempenham um papel
crucial na construção da identidade da personagem.

2. Procedimentos Lúdicos para a Criação da Personagem:


- Identificamos procedimentos lúdicos que auxiliam os alunos na criação de personagens
teatrais. Esses procedimentos incluem a improvisação e a pesquisa ativa em cena,
permitindo que os alunos explorem o universo vivencial e os acontecimentos dramáticos
relacionados à personagem.

3. Aplicação na Peça "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna:

- Utilizamos a peça "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna como exemplo prático para a
criação de personagens. Essa peça oferece uma variedade de personagens que podem ser
explorados como exercícios de interpretação.

A criação da personagem no teatro é um processo complexo que envolve a exploração da


caracterização física e da vida interior. Os procedimentos lúdicos, como a improvisação,
desempenham um papel fundamental na construção da identidade da personagem. A peça
"Auto da Compadecida" é uma excelente fonte de personagens ricas e multifacetadas para
prática e estudo.

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