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ANÁLISE MUSICAL
O estudo da música que toma como ponto de partida a música em si, ao invés de fatores
externos.
A relação entre as estruturas e elementos propostos pela análise musical a circunscreveu
de forma diferente nos diversos períodos e nos diversos lugares, suscitando debates.
Análise musical (mais preocupada com a descrição do que com o julgamento, por isto
é mais objetiva, pois considera o julgamento subjetivo – se utiliza de dados como
unidades de frase, harmonias,níveis dinâmicos,tempo medido, e outros fenômenos
técnicos – informada e feita à luz de conhecimento técnico [frases, motivos] ) X
Crítica (enfatiza a resposta intuitiva do crítico, dependendo da sua riqueza de
experiência - usa estes dois dados [resposta intuitiva e experiência] como método –
definida por condições subjetividades. )
Onde as subjetividades são reconhecidas como inevitável - utilizará a semiologia
(semiótica)
Análise musical (usa o método histórico como ferramenta para investigação analítica na
busca relacionamentos internos [ qual das estruturas é mais possível ou provável, explicar e
a presença casual de algum elemento que é incongruente em termos analíticos, a partir
do período histórico) X História da música (usa análise como ferramenta de investigação
histórica – detectar relações entre estilo e estabelecer cadeias de causalidade ao longo do
tempo – análise como ferramenta para estabelecer cronologias de eventos – busca de
características comuns de estilo ou características incomuns dentro do estilo da época) -
PESQUISA HISTÓRICA E ANÁLISE são mutuamente dependentes, com matérias comuns e
métodos completares de trabalho.
O impulso primário da análise musical é empírico: entender algo a partir de seus próprios
termos musicais e não em termos de outras coisas – a música apresenta um problema
inerente à natureza de seu material (não tangível ou mensurável como um líquido ou um
sólido)
O assunto de uma análise musical é determinado: seja uma partitura, seja uma imagem
sonora proposta pela partitura, o uma imagem sonora na cabeça do compositor no
momento da composição, uma performance interpretativa, uma experiência do ouvinte a
partir de uma performance. Todas estas categorias são possíveis sujeitos de análise. Não
existe um consenso sobre qual é o tema mais correto, apenas o de que a partitura (quando
disponível) fornece um ponto de referência a partir do qual o analista procurará uma ou
outra imagem sonora.
A atividade central da análise musical é a comparação, pela qual se determina os elementos
estruturais e se descobre as funções destes elementos. A comparação é comum em todos
os tipos de análise musical (análise de recursos, análise formal, análise funcional, análise
Schenkeriana, análise de conjunto, análise de estilo). Da comparação nasce a quantidade
de diferença ou grau de similaridade.
O grau de diferença ou similaridade serve para iluminar os 3 processos fundamentais de
construção da forma: recorrência, contraste e variação.
Sob abordagens visando a substância da música, existiriam categorias cujo entendimento
seriam de que a peça musical é (a) uma estrutura, uma rede fechada de relacionamentos,
mais do que a soma de suas partes; (b) uma concatenação de unidades estruturais; (c) um
campo de dados em que padrões podem ser procurados; (d) uma seqüencia de símbolos
ou valores emocionais.
Sob os métodos de operação, seria categorias como (a) técnica de redução, (b) comparação
e reconhecimento de identidade, similaridade ou propriedade comum; (c) segmentação em
unidades estruturais; (d) procurar regras de sintaxe; (e) contagem de características; e (f)
leitura e interpretação de elementos expressivos, imagens, simbolismos.
O analista trabalha com preconceitos de sua cultura, idade e personalidade.
O método comparativo predominou como forma de avaliação, estabelecendo obra de
grandes gênios da música como modelo idealizado de estrutura ou processo, processando-
as como medida de grandeza musical (cânones).
Nenhum método ou abordagem única revela a verdade sobre a música acima de todas as
outras.
3. O PAPEL DO MÉTODO NA ANÁLISE MUSICAL
HISTÓRIA
Este tipo de análise formal foram adotados em manuais de análise escritos em grande parte
para fins pedagógicos e num momento em que a análise surgiu pela primeira vez como
disciplina acadêmica.
Foi apenas com o desenvolvimento da retórica musical que a idéia de forma entrou na
teoria musical. A literatura da antiga retórica clássica grega e romana foi redescoberta
(descoberta da Institutio Oratoria de Quintilian,em 1416). Mas a aplicação das idéias da
oratória clássica tem sido rastreada até a polifonia da Notre Dame (início do século XIII) e
seu impacto é claro na musica dos séc. XV.
A poética musical – retórica musical – foi introduzida como idéia musical – Listenius
(1537)
Organização formal da música que adotaria as divisões de uma oração em exórdio
(abertura), medio e finis – Dressler (1563)
Discutiu padrões para compor motetos, missas, madrigais, salmos e outros gêneros
- Pietro Pontio 91588), Cerone (1613), Praetorius (1628), Mattheson (1739) e
Scheibe (1738-40)
Burmeister (1606) propôs que figuras musicais poderiam ser tratadas como análogas a
figuras retóricas, e foi o primeiro que estabeleceu uma análise forma completa de uma
peça de musica. Também foi ele quem deu a primeira definição de análise, discutindo cada
uma de suas partes em detalhes:
“Análise de uma composição é a resolução desta composição em um
modo particular e numa espécie particular de contraponto [gênero
antiphonorum], em suas afeições ou períodos .. A análise consiste em 5
partes: 1. Determinação do modo; 2. Determinação de espécies de
tonalidade; 3. Determinação do contraponto; 4. Consideração de
qualidade; 5. Resolução da composição em afetos ou períodos”
Lippius (1612) discutiu a retórica como base da forma ou estrutura de uma composição. Ao
longo dos períodos renascentistas e barroco, os princípios da retórica eram prescritivas:
forneciam técnicas de rotina para o o processo de composição, em vez de técnicas descritivas
de análise. Mas eles foram importantes para a consciência da estrutura foraml durante esses
períodos e, em particular, da função de contraste e das lilgações entre as seções contrastadas.
Mattheson (1739) enumeou seis partes para uma composição bem desenvolvida, como uma
ária:
Exordium - introdução e início de uma melodia, na qual o propósito e toda
a intenção deve ser mostrada, para que o ouvinte seja preparado e sua
atenção é despertada. …
Narratio é um relatório ou uma narração em que o significado e a natureza
do discurso é sugerido. Encontra-se imediatamente na entrada da voz - ou
a parte mais importante [instrumental] concertada, e é relacionadas com o
Exordium… por meio de uma associação adequada *com a ideia musical
encontrada no Exordium].
Propositio contém brevemente o significado e propósito do musical fala, e
é simples ou composto ... Tais proposições têm seu lugar imediatamente
após a primeira frase de melodia, quando na verdade o
O baixo assume a liderança e apresenta o material de forma breve e
simples. Então a voz começa sua propositio variata, junta-se ao baixo e
assim cria uma proposição composta.
Confirmatio é o fortalecimento artístico da proposição e é usualmente
encontrado nas melodias em repetições imaginativas e inesperadas, as
quais não devem ser entendidas como a reprise normal. O que queremos
dizer aqui é que são passagens vocais agradáveis repetidas várias vezes com
todos os tipos de mudanças de adições decoradas.
Confutatio é a resolução de objeções [i.e. contrastado ou oposto idéias
musicais]. Na melodia pode ser expressa por notas ligadas (?) ou pela
introdução e rejeição de passagens que parecem estranhas.
Peroratio, finalmente, é o fim ou conclusão de nossa oração musical, e deve
acima de tudo ser especialmente expressivo. E isso não é encontrado
apenas no resultado ou continuação da melodia em si, mas particularmente
no poslúdio, seja pela linha de baixo ou num acompanhamento forte; se
alguém ouviu ou não o Ritornello antes. É costume que a ária conclua com
o mesmo material que começou; assim nosso Exordium também serve
como um Peroratio
Não só a organização estrutural foi desenvolvida até 1750, mas também houve outros
pontos discutidos:
Teoria da harmonia:
O teórico mais influente do séc. XVIII foi Rameau – não estava preocupado com a
análise da forma e da estrutura nas grandes formas. Sua teoria da harmonia, no
entanto, seria de importância para futuros analistas – conceituou os princípios da
tonalidade revolucionando a harmonia do início do XVIII – Afirmou a primazia da
harmonia sobre a melodia – no coração de sua teoria estão as 3 principais
consonâncias: a oitava, a quinta e a terça menor, e o fato de estarem contidos e
gerados por uma mesma única nota (ele viu isto através da subdivisão matemática do
comprimento de cordas e depois através da estrutura harmônica observada de um
corpo que soa) – ele viu a oitava como a réplica de sua fonte. Destas observações, ele
propôs a noção de transposição da ordem natural de sons em uma harmonia, isolando
assim o princípio da “inversão”: “a inversão é básica a toda a diversidade possível de
harmonia”. O princípio da “implicação” permite que os sons possam ser ouvidos em
um acorde, embora não existam em seu próprio corpo. Inversão, replicação e
implicação em conjunto produzem a noção de “raiz” e assim também a série de tais
raízes, algumas presente e algumas implícitas,que subjazem uma progressão
harmônica contendo acordes invertidos – esta série de notas que Rameau chamou de
“baixo fundamental”.
Esta teoria ofereceu explicações para estruturas de acordes, consoantes e dissonantes,
fornecendo ferramentas para análise de acordes. Em segundo lugar, apresentava
uma visão altamente centralizada da tonalidade, compreendendo elementos que
podem ocorrer de diversas maneiras. Juntamente com as regras dos baixos
fundamentais, ele abriu uma abordagem reducionista da estrutura musical. Ao dar
primazia à tríade menor, ofereceu perspectiva de verificação científica para itens
analíticos.
1750-1840
Análise musical – ligada a uma nova atitude estética: – contemplar a beleza sem interesse
próprio, ou seja, sem motivo de melhoria pessoal ou utilidade – interesse que não ia além
do objeto contemplado (conteúdo), absorto na própria contemplação, com “amor à
verdade, proporção, ordem e simetria nas coisas (Lord Shaftesbury 1671-1713).
Expõe forma estrutural das frases melódicas, discutiu o ritmo e o metro, estabeleceu
estruturas hierárquicas entre os segmentos de frase na formação da quadratura e na
formação de períodos, estabelecendo regras a respeito e quais as formas desta
estrutura ser modificada sem a perda do equilíbrio ou perturbação do efeito de
simetria
Criou terminologia para estruturas melódicas de uma grande peça.
Apresentou outro aspecto importante: o do modelo formal da composição (plano de
trabalho e suas características mais salientes). O artista, seguindo este modelo deve
proceder a execução/elaboração do projeto, elaborado em todos os seus detalhes.
Forneceu o plano e os detalhes característicos das pequenas formas: gavotte, bourrée,
polonaise, anglaise, minuet, march, coral, melodia.
Estabeleceu manuais de instruções para a harmonia, para o contraponto, e depois
para a melodia e forma.
São importantes também na história da analise por separar da norma da
individualidade, declarando o que era esperado e assim, definindo, sua liberdade.
“Plenitude e beleza consistem em diversidade ligada juntos em unidade”. “Se apenas
uma de suas peças mecânicas é removida, então não é mais o todo, mas apenas uma
parte, algo mais”. (GANZES)
Atenção à percepção é pela primeira vez articulada no ensino da composição (H.C.
Koch 1782-93)
Acréscimo de um análogo poético à musica: “análise pictórica e poética” pertence à
tradição do séc. XVIII, explorando a fronteira entre a palavra e a música.
A criação de um modelo foi ferramenta importante para uma análise formal, mas também
para a execução da criação artística. Koch equipou o compositor e analista de
terminologia, derivada da gramática e retórica, para a descrição da estrutura. Para ele, a
melodia ”fala no som”, compreendendo gramática e pontuação. Ele procurou estabelecer
uma “lei natural” de enunciação musical que chamou de “lógica da frase”. Nesta lógica, a
menor unidade sensorial, chamada de “segmento incompleto”, normalmente ocupa um
compasso, o “segmento completo” dois compassos. Tais segmentos se combinam para
formar a “fase” definida como “frase de abertura” ou “frase final”. Frases formam um
“período”. Todas estas palavras fazem parte da construção gramatical, ainda também do
“assunto” (isto é, os primeiros quatro compassos) e o “predicado” (os últimos quatro
compassos”).
Momigny lançou as bases para uma visão da música como uma sucessão de períodos de
tensão. Em sua análise expressiva olhou para o passado para a Teoria dos Afetos
(Affektenlehre) buscando determinar o caráter do trabalho, através da seleção de um
texto verbal que tivesse o mesmo caráter, de modo que o material melódico principal do
trabalho foi espelhada pela repetição verbal, flutuações de humor musical, por flutuações
de significado textual. Ele construiu um paralelo poético com a música, oferecendo através
dela uma interpretação de forma e conteúdo.
Hoffmann (1810) tinha muito em comum com Momigny – Ambos lidam em detalhes com
questões de estrutura, usando linguagem altamente técnica, ambos oferecem imagens
descritivas. A linguagem pictórica de Hoffman,no entanto, pertence ao mundo da literatura
romântica, falando de “desconhecido anseio assombrado” e um “reino mágico”. Não vê a
música em formato fixo, através de uma série de quadros periódicos, mas em formato livre,
como uma extensão continuamente alimentada por novos motivos. Ele esboça uma visão
organicista da estrutura musical, como por exemplo:
é particularmente a estreita relação dos temas individuais com
relação aos demais, fornecendo unidade que é capaz de sustentar o
sentimento no coração do ouvinte. … Fica mais claro para o músico,
quando ele descobre o padrão do baixo que é comum a duas
passagens diferentes, ou quando a semelhança entre duas passagens
se torna aparente. Mas muitas vezes um relacionamento mais
profundo, que não é demonstrável dessa maneira, fala apenas do
coração para o coração, e é essa relação que existe entre os assuntos
dos dois allegros e do minueto, e que brilhantemente proclama o
gênio racional do compositor.
O uso de análise para servir o interesse dos objetos musicais em si, ao invés de modelos de
fornecimento para o estudo da composição, refletiu o novo espírito de consciência que
surgiu com o Romantismo.
Isto despertou o interesse do público musical, sendo feito grande debate em magazines
musicais da época (La Revue Musicale e Leipzig Allgemeine Musikalische Zeitung).
Gottfried esteve dentre os autores que continuaram o trabalho anteriormente feito por
Rameau, Heinichen e Kirnberger, na área da teoria harmônica. Seu trabalho foi
amplamente usado e reconhecido, tendo diversas edições em diversos países.
Ele estabeleceu novo método de designação dos acordes, com letras góticas maiusculas e
minúsculas, com círculo sobrescrito, ‘7’ e ‘7’ cruzado para designar tríades menores e
diminutas, sétima dominante, sétima secundária, sétima diminuta e tríade maior com 7ª
maior. Este sistema tornou-se amplamente usado pelos escritos teóricos do séc. XX
1840-1910
A.B. Marx (1847) – o número de tipos musicais é ilimitado. Não há leis que determinem a
forma que uma determinada composição deve tomar. Forma era “o modo pelo qual o
conteúdo de uma obra – o compositor, sentimento, idéia – exteriormente adquire forma
(externalização do conteúdo). Reconheceu que havia semelhança nas forma entre peças,
mas negou fortemente que as formas eram resultados de rotinas através das quais os
compositores trabalhavam. A aparência de similaridade das formas sugere que “deve
haver alguma lógica subjacente a esses moldes, alguns conceitos de significado mais amplo,
maior força e duração”. Assim, negou a forma como convenção.
A.W. Schlegel (1767-1845) - Acreditava na originalidade do artista e que regras existentes
deveria ser quebradas. O motiv seria uma pequena unidade de 2 ou mais notas que serve
de “semente ou germinação da frase que cresce”.
Foi com Prout e Leichtentritt que a análise musical se tornou um ramo específico na
música, para além de um treinamento prescritivo para compositores, entrando para o
campo da musicologia.
Riemann (1895-1901) – Postulou que o padrão fraco-forte é o único base para toda a
construção musical. Esta unidade fundamental é denominada Motiv e representa
uma única unidade de energia, passando por fases de crescimento, pico e decadência.
É, portanto, um traço dinâmico, um fluxo e está longe de ser removido da noção de
batidas em um compasso, cada batida sendo separada e com seu próprio “peso.
Grove adotou uma abordagem narrativa para suas análises formais e desde então se tornou
estoque de formas descritivas sobre músicas. No entanto tratou a análise dos temas
motívicos sob o ponto de vista histórico, ao invés de criar teorias sobre estrutura musical.
1910-1945
Na virada do século XX, a pesquisa experimental deu base científica a algumas das atitudes
emergentes da experiência musical. Com Prout e Leichtentritt, surge um novo ramo da
psicologia, que enfatizava a percepção e não a motivação: a psicologia da Gestalt. Em
essência, a psicologia da Gestalt estava preocupada com a forma. Além disso, a mente
procura o agrupamento disponível mais simples, procurando por formas básicas e
completas - por "totalidades contínuas". Ele também procura por repetição e simetria, por
separação igual no espaço e no tempo. O som musical foi usado para fins ilustrativos pelo
antigo psicólogo da Gestalt Christian von Ehrenfels.
1911-1912
Retorno a 1885
1915
Os teóricos da Gestalt viam três níveis de percepção auditiva: 1) percepção física pelo
ouvido, 2) organização sensorial no sistema nervoso e 3) compreensão no nível
psicológico.
Kurth viu três níveis de atividade na criação musical, que expôs como parte de sua
teoria da melodia na primeira parte de Grundlagen des linearen Kontrapunkts (1917).
O primeiro desses níveis é o funcionamento da "Vontade" na forma de energia
cinética, um fluxo contínuo". O segundo nível é o psicológico: os movimentos
submersos da mente inconsciente atraem essa energia para produzir um "jogo de
tensões", cada cabo de tensão descrevendo um arco de crescimento e formação, o
terceiro nível, a manifestação acústica.
1922
Retorno a 1906
1932
Entre 1935 e 1939, Donald Francis Tovey escrevera para a Enciclopédia Britânica,
escritos que datam de 1906 e 1910, considerado uma forte influência na escrita
analítica e crítica britânica subsequente. Tovey teve pouco impacto na Europa
continental ou nos EUA.
1945-1970
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, duas linhas de pensamento
intelectual altamente influentes invadiram a teoria musical. Até certo ponto, ambos eram
abordagens para fenômenos e metodologias.
A primeira foi lingüística, fundada como uma ciência moderna por Ferdinand de Saussure
sobre a virada do século XX; isso começou a influenciar a teoria musical nas décadas de
1930 e 40, antes de causar um grande impacto nas décadas de 50 e 60, em conjunção com
as abordagens estreitamente relacionadas ao estruturalismo e a semiologia.
Xenakis
O estudo mais significativo da matemática e da música nessa época foi o tratado
Musiques formelles de Xenakis (1963).
O Traité des objets musicaux (1966), de Pierre Schaeffer, foi uma dissertação sobre o
material sonoro do qual a música é feita: uma tentativa de apresentar uma tipologia
completa desse material e descobrir suas leis gerais.
Volta a Schenker