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NOME: _____________________________________
Teste de Avaliação N.º 2 – Simulação de Exame Nacional
Versão 1
Duração do Teste: 120 minutos + 30 minutos de tolerância | 14:45h – 17:15h | 15. 12. 2020
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
3. As bactérias da espécie Geobacter sulfurreducens, presentes nas lamas, constituem _______ e, tendo em
conta a sua ação nos solos, são consideradas comos seres _______.
(A) populações … macroconsumidores
(A) com uma quantidade de fosfolípidos que cria uma superfície que será próxima do dobro da superfície
celular.
(C) que impede a lise celular quando as células são colocadas em meios hipotónicos.
5. A parede bacteriana localiza-se no _______ e é constituída _______ que formam a parede celular das células
vegetais.
6. Para observação microscópica das células bacterianas vivas usam-se preparações _______, sendo o diâmetro
do campo de observação do MOC, afetado pela ampliação das objetivas utilizadas na razão _______.
(A) definitivas … direta (C) temporárias … direta
7. A observação ao MOC implica um conjunto de procedimentos que permitem assegurar a qualidade da imagem
observada. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos procedimentos a
seguir na preparação e observação de um esfregaço sanguíneo ao MOC.
(A) Fazer a observação usando objetiva que assegura um maior detalhe de observação.
8. Tendo em conta os dados do documento, explique a importância das bactérias Geobacter sulfurreducens para
a manutenção do equilíbrio das cadeias alimentares dos ecossistemas aquáticos.
Com efeito, estas transformam a matéria orgânica em matéria inorgânica para que esta possa ser utilizada
pelas plantas na produção de alimento.
GRUPO II
Durante os diferentes meses do ano, em espécies vegetais perenes podem ocorrer, em função das condições
ambientais, variações nas trocas gasosas e nas relações hídricas.
A enxertia consiste na união de tecidos pertencentes a duas plantas, permitindo a formação de um exemplar
constituído por duas partes: o enxerto (parte superior, que produz os frutos da variedade da planta pretendida) e o
porta-enxerto (parte inferior, que compreende o sistema radicular de uma outra planta). As diversas combinações
de enxertos e porta-enxertos podem explicar as diferenças encontradas nas respostas da laranjeira ( Citrus
sinensis) às condições ambientais características de cada época do ano.
Realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar a influência das condições ambientais existentes nos meses
de janeiro, março e julho na taxa fotossintética, na abertura estomática e na taxa de transpiração de laranjeiras do
tipo Valência, enxertadas em quatro espécies diferentes.
Métodos e resultados:
1 - Selecionaram-se Laranjeiras do tipo Valência, com três anos de idade, e cada uma delas foi enxertada num
determinado porta-enxerto: Limoeiro Cravo, Trifoliata, Tangerina Cleópatra e Citrange Troyer. Repetiu-se o
procedimento seis vezes para cada uma das combinações enxerto e porta-enxerto, obtendo-se seis exemplares
de cada.
2- Um ano antes do início da experiência, as plantas foram transferidas para seis tanques de dimensões
semelhantes, preenchidos com um mesmo volume de solo. Em cada tanque foram colocados quatro
exemplares, um por cada tipo de porta-enxerto. Durante esse período procedeu-se à normal irrigação das
plantas.
3 - Em janeiro e março as temperaturas variaram entre os 20°C e os 34°C e em julho entre os 13°C e os 26°C. A
radiação solar incidente foi similar em janeiro e março, porém superior à de julho.
4 - Avaliaram-se a taxa fotossintética, a abertura estomática e a taxa de transpiração nas diferentes combinações
vegetais (figura 1). As medições ocorreram, nos períodos da manhã (das 9h às 11h) e da tarde (das 13h às
15h), nos meses de janeiro, março e julho.
Baseado em: E.C. Machado, Variação sazonal da fotossíntese, condutância estomática e potencial de água na folha de Laranjeira “Valência”,
Scientia Agrícola, v.59, n.º 1, p. 53-58, jan/mar 2002
(D) a taxa fotossintética, a abertura estomática e a taxa de transpiração nas diferentes combinações vegetais.
3. De entre as seguintes afirmações relacionadas com os resultados experimentais, selecione as que estão
corretas, transcrevendo para a sua folha de respostas os números romanos correspondentes.
I. O maior valor de taxa fotossintética foi verificado com o porta-enxerto Limoeiro Cravo, no período da
manhã, no mês de julho.
II. Verifica-se que a taxa de transpiração da planta Citrange Troyer, em cada um dos meses em estudo, é
sempre superior no período da tarde, comparativamente ao período da manhã.
III. Em janeiro, o grau de abertura estomática verificado nas quatro espécies de plantas utilizadas como
portaenxerto, é sempre superior ao verificado nos outros meses do ano em estudo.
IV. Apesar da planta Trifoliata apresentar um maior grau de abertura estomática que a planta Tangerina
Cleópatra no período da tarde do mês do março, o mesmo não se verifica durante o período da manhã no
mesmo mês.
V. No mês de março, no período da manhã, a planta que obteve o valor mais baixo de taxa fotossintética,
abertura estomática e taxa de transpiração corresponde ao porta-enxerto Citrange Troyer.
4. Os resultados obtidos no mês de janeiro sugerem que, nas plantas de Laranjeira do tipo Valência, existe uma
correlação entre a taxa fotossintética e a abertura estomática.
Explique a variação da taxa fotossintética, entre os períodos da manhã e da tarde do mês de janeiro,
relacionando-a com o grau de abertura estomática evidenciado pelas plantas durante esse mesmo período do
ano, independentemente do porta-enxerto utilizado.
Por análise do gráfico, observa-se que o grau de abertura estomática durante a manhã do mês de janeiro
(aproximadamente, em média, 0,2 mol/m2/s) é superior à tarde (aproximadamente, emµ média, 0,12 mol/m2/s).
Esta diferença da abertura dos estomas pode ser explicada com base nas condições abióticas do meio, como o
aumento de temperatura durante a tarde que pode levar à diminuição da abertura desta estrutura, com objetivo
de evitar perdas de água excessivas.
Quanto à taxa de fotossíntese, verifica-se também que há uma diminuição da manhã (aproximadamente, em
média, 10 µmol/m2/s) para a tarde (aproximadamente, em média, 7,5 µmol/m2/s). Esta diminuição pode ser
justificada através da diminuição da abertura dos estomas. Efetivamente, como o CO2 necessário para a fase
não dependente da luz da fotossíntese entra através do estoma, a diminuição da abertura deste provoca uma
menor disponibilidade de CO2 para a fotossíntese, e, consequentemente, uma diminuição deste processo.
5. Atendendo à taxa de transpiração verificada no mês de julho, comparativamente ao mês de março, nas plantas
utilizadas no estudo ocorreu
(C) uma diminuição de saída de água das células-guarda para as células epidérmicas adjacentes.
II. Quando colocadas numa solução com baixa pressão osmótica verifica-se, consequentemente, um
aumento do volume celular.
III. As suas paredes são essencialmente constituídas por celulose, que é um polissacarídeo com função
estrutural.
9. Na fotossíntese realizada pela Laranjeira do tipo Valência, a oxidação da clorofila pela luz permite
10.Faça corresponder a cada uma das afirmações expressas na coluna A, um dos termos, relativos a processos
que ocorrem nas plantas, que constam da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(c) Força gerada na raiz em resultado da absorção ativa de sais. (4) Exsudação
1
(5) Gutação
1. A vespa apresenta um tubo digestivo _______, onde as proteínas das suas presas sofrem um processo de
digestão enzimática _______.
(A) completo … totalmente extracelular.
2. Durante a produção da melitina nas células das glândulas de veneno, as abelhas realizam reações de
(A) hidrólise de monómeros com libertação de moléculas de água.
(B) hidrólise de monómeros com consumo de moléculas de água.
(C) condensação de monómeros com libertação de moléculas de água.
(D) condensação de monómeros com consumo de moléculas de água.
As abelhas europeias utilizam como estratégia anti predatória a picada e injeção de veneno inibidor da ação
das ATPases de sódio e potássio através do ferrão, comprometendo a contração muscular, enquanto que as
abelhas asiáticas rodeiam a vespa imbilizando-a e agitando as asas, o que leva a um aumento da temperatura
e da concentração de dióxido de carbono no interior da “bola”.
Como as vespas possuem um exosqueleto resistente e impermeável de quitina associada a proteínas que as
protege das picadas das abelhas, o mecanismo de defesa das abelhas europeias não é eficaz contra este
inseto.
Contudo, sendo a temperatura máxima de tolerância das abelhas asiáticas (50.7º) superior à das vespas
(45.7º), a estratégia que estas utilizam é mais eficaz e capaz de provocar a morte do predador.
Assim, conclui-se que a estratégia mais eficaz é aquela usada pelas abelhas asiáticas, que, sendo endémicas
do mesmo habitat das vespas, desenvolveram melhores mecanismos de defesa face a estes predadores.
5. Nos insetos predadores de abelhas, a inoculação do veneno com melitina poderá causar _______ da sua
atividade locomotora e a _______ o potencial de membrana dos neurónios.
(A) a diminuição … capacidade de manter
(B) a diminuição … incapacidade de manter
(C) o aumento … capacidade de manter
(D) o aumento … incapacidade de manter
6. Ao utilizarem os glúcidos contidos no néctar de flores, nas seivas exsudadas e em frutos, as vespas adultas
produzem ATP através da
(A) redução de compostos orgânicos por via anabólica.
(B) redução de compostos orgânicos por via catabólica.
(C) oxidação de compostos orgânicos por via anabólica.
(D) oxidação de compostos orgânicos por via catabólica.
7. As aves insetívoras são predadoras das vespas asiáticas possibilitando o controlo das suas populações.
7.1. Nas aves, os pulmões possibilitam a
(A) difusão indireta de gases numa superfície respiratória vascularizada.
(B) oxigenação do sangue através de uma superfície respiratória desidratada.
(C) difusão direta de gases por hematose pulmonar.
(D) troca de gases através de uma grande espessura da parede pulmonar.
8. A produção de calor metabólico, durante a estratégia defensiva das abelhas asiáticas, envolve a absorção de
glícidos contidos no mel e a sua metabolização através de processos de respiração aeróbia.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados
com a produção de calor metabólico. C - A – E - B - D
A. Fosforilação da glicose no hialoplasma. G
B. Oxidação dos transportadores NADH e FADH2. CK
C. Absorção da glicose através de permeases específicas. G
D. Redução do oxigénio molecular e produção de calor. FO
E. Formação de citrato no ciclo de Krebs. CK
A metformina é considerado um dos fármacos mais eficazes no tratamento da diabetes tipo II. Os mecanismos
de ação primários deste medicamento incluem: a inibição da produção de glicose hepática a partir do glicogénio, o
aumento da absorção de glicose pelas células e a redução da resistência à insulina nos tecidos. Estudos recentes
mostram também efeitos na diminuição dos níveis plasmáticos de glicose e de insulina.
Numerosos estudos correlacionais demonstraram que os doentes diabéticos apresentam maior incidência de
cancros do fígado, pâncreas, endométrio, mama, colon e bexiga. Os mecanismos envolvidos na explicação para
este risco aumentado incluem os efeitos de indução da mitose celular por parte da insulina e anormalidades
metabólicas, como aumento do stress oxidativo, hiperglicemia e obesidade.
Vários estudos permitiram comprovar a ação antiproliferativa da metformina em várias linhas celulares
cancerígenas de cancros da mama, do cólon, do ovário, do pâncreas, do pulmão e da próstata. Nestes estudos
comprovou-se que este fármaco ativa a enzima AMPK, o que conduz à diminuição da proliferação das células
tumorais através de três vias diferentes: a inibição da proteína mTOR, diminuição da síntese de ácidos gordos e a
estimulação do gene supressor tumoral p53.
Num estudo realizado por Alimova e colaboradores, procurou-se avaliar o efeito in vitro da metformina, sobre
diferentes linhas celulares cancerígenas associadas com o cancro da mama. Foram realizados ensaios com quatro
linhas celulares tumorais: MCF - 7, MCF - 7/713, BT - 474 e SKBR - 3. As linhas celulares foram mantidas em meio
nutritivo D-MEM/F -12, a uma temperatura de incubação de 37 °C em atmosfera húmida (95% de ar e 5% de CO 2)
e foram transferidas para novo meio nutritivo duas vezes por semana. Para os ensaios com as células tumorais
foram utilizadas três concentrações de metformina (2 mM, 10 mM e 50 mM) e o controlo sem adição de
metformina.
No final da experiência avaliaram-se, entre outros parâmetros, a proliferação celular das linhas celulares
tumorais e a sua capacidade de formação de colónias celulares. Os resultados obtidos encontram-se registados,
respetivamente, nos gráficos das Figuras 2 e 3.
Figura 2
Baseado em: Irina N. Alimova, Bolin Liu, Zeying Fan, Susan M. Edgerton, Thomas Dillon, Stuart E. Lind & Ann D. Thor (2009): «Metformin
inhibits breast cancer cell growth, colony formation and induces cell cycle arrest in vitro», Cell Cycle, 8:6, 909-915. e Carvalho, A. R. (2012):
«Met-
formina e cancro: novo horizonte para um velho fármaco - Artigo de revisão», Trabalho final do 6º ano médico para obtenção do grau de mestre
no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. (Open Access)
1. Considere as afirmações seguintes, relativas ao estudo realizado sobre a ação antitumoral da metformina in
vitro.
I. As linhas celulares BT - 474 e SKBR – 3, são as que apresentam menor percentagem de proliferação
celular para doses de 50 mM de metformina.
II. A linha celular MCF – 7, é a que apresenta maior percentagem de inibição na formação de colónias
celulares com a dose de metformina mais baixa.
III. Para concentrações de 10 mM de metformina, a linha celular BT – 474, é a que apresenta menor
percentagem de proliferação celular.
2. Após a tomada de metformina por um paciente diabético, verificar-se-á _______ absorção de glicose pelas
células e _______ da pressão osmótica do plasma sanguíneo
3. Justifique, tendo em consideração os resultados experimentais obtidos por Alimova e colaboradores, em que
medida, a utilização de metformina em quimioterapia, possibilitaria o controlo da proliferação das células
tumorais do cancro da mama.
Assim, verifica-se que esta substância inibe a divisão celular, o que retarda a proliferação das células tumorais,
sendo, deste modo, importante para a quimioterapia.
UCU
UCC
UCA
Serina (Ser)
UCG
AGU
AGC
CCU
CCG
Prolina (Pro)
CCA
CCC
CGU
CGA
CGC
Arginina (Arg)
CGG
AGA
AGG
4.1. Faça corresponder a cada um dos números da Figura 4, que representam moléculas envolvidas no
processo de tradução proteica, uma das letras abaixo transcritas.
(A) RNA de transferência 5 (E) Intrão
(A) HOOC-Arg-Ser-Pro-Met-NH2.
(B) H2N-Met-Pro-Ser-Arg-COOH.
(D) HOOC-Met-Pro-Ser-Arg-NH2.
7. Faça corresponder cada uma das descrições de etapas do ciclo celular, expressas na coluna A, à respetiva
designação, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(2) Fase G2
(b) Replicação semiconservativa do DNA. 3
(3) Fase S
(c) Separação dos centrómeros. 1
(4) Metáfase
(5) Prófase
FIM
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
I
5 5 5 5 5 5 5 10 45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
II
5 5 5 10 5 5 5 5 5 5 55
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.1. 7.2. 8.
III
5 5 10 5 5 5 5 5 5 50
TOTAL 200
PROPOSTA DE CORREÇÃO
GRUPO I
Itens 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Versão única B C B A C D
8. Versão 1 – B, D, C, E, A
1.º tópico: Referência à atividade decompositora das bactérias/ ao facto de se tratar de organismos microconsu-
midores;
2.º Tópico: Relação entre a atividade decompositora e a degradação da matéria orgânica acompanhada de
aumento
de minerais no meio para os produtores;
3.º Tópico: Referência ao aumento de matéria orgânica para os restantes níveis tróficos.
GRUPO II
Itens 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9.
Versão única C B D D A B D
2.º tópico: Referência a que, independentemente da espécie do porta-enxerto utilizada, do período da manhã para
o da tarde, ocorre a diminuição da abertura estomática.
3.º tópico: Relação entre a menor absorção de CO2 pelas plantas de Laranjeira (menor abertura estomática) e a
consequente diminuição da sua taxa fotossintética. 10.
GRUPO III
Versão única A C C B D A C
9. Versão 1 – C, A, E, B, D
3º tópico: Referência ao maior sucesso da estratégia antipredatória das abelhas asiáticas comparativamente às
abelhas europeias.
GRUPO IV
Versão única D C B D C
6. Versão 1 – D, B, C, E, A