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Protocolo Phda
Protocolo Phda
PHDA
Criança
Família
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B) Avaliação
a. Em todas as crianças
8. Avaliação da Atenção
• Teste da Barragem de Sinais (2 e 3 sinais)
• Trail A e B
9. Avaliação Função Executiva
• Torre de Londres
• Fluência Verbal Fonémica e Semântica
10.Avaliação da Memória
• Tabuleiro de Corsi
• Lista de Palavras
11.Avaliação da Linguagem
• Compreensão de instruções
• Nomeação Rápida
• Consciência Fonológica
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C) Examepara
Orientado Objetivo
identificar outras causas de PHDA e excluir outras patologias
D)Exames complementares
• Raramente indicados.
• Ponderados caso-a-caso, de acordo com história e avaliação.
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- Que pela situação da criança ou família, seja aconselhável uma intervenção
psicoterapêutica ou monitorização e acompanhamento em consultas muito
frequentes.
• Se desempenho académico inferior ao esperado encaminhar para consulta de DEA.
• Após avaliação psicológica completa, o seguimento em psicologia deve ser
ponderado caso a caso.
• Medidas de apoio educativo (ver anexo 4)
• Envio aos pais de relatório, no final da avaliação e após resultados com terapêutica
(MF, escola, outros).
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ANEXO 1 - Critérios DSM 5
A. (1) Seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção, presentes há pelo
menos 6M, de forma inconsistente com o nível de desenvolvimento e com
impacto directo nas atividades sociais, académicas / ocupacionais.
(a) Não dá atenção aos detalhes ou comete erros por desatenção, no trabalho
escolar ou outras atividades (p.e. perde detalhes, trabalho impreciso)
(b) Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (p.e. tem
dificuldade em se manter focado em aulas, conferências, conversas ou na
leitura de textos longos)
(c) Parece não escutar quando lhe falam diretamente (p.e. parece ter a mente
noutro local, mesmo na ausência duma distração óbvia)
(d) Não segue instruções e tem dificuldade em terminar trabalhos de casa ou
tarefas no local de trabalho (p.e. inicia tarefas mas rapidamente “desliga” e
muda de atividade; Não acaba trabalhos de casa, atividades domésticas ou
tarefas no local de trabalho)
(e) Dificuldade em organizar tarefas e atividades (p.e. Dificuldade em gerir
tarefas sequenciais; dificuldade em manter os materiais e pertenças
organizados; desarrumado e desorganizado, má gestão do tempo, dificuldade
em cumprir prazos)
(f) Evita, não gosta ou é relutante em iniciar tarefas que requeiram esforço
mental prolongado (p.e. trabalhos escolares ou em adultos, elaborar
relatórios, preencher formulários, ou rever artigos grandes)
(g) Perde facilmente o material necessário para tarefas e atividades (p.e. material
escolar, lápis, borracha, réguas, chaves, óculos, telemóveis, etc.)
(h) Distrai-se facilmente com estímulos extrínsecos (em adolescentes e adultos
pode incluir pensamentos não relacionados com a atividade)
(i) Esquece-se com facilidade das tarefas diárias (p.e. TPC’s; em adolescentes e
adultos pode incluir devolver chamadas, pagar contas, falhar reuniões)
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(e) Sempre pronto a mudar ou actua como se estivesse ligado a um motor (p.e.
incapaz ou desconfortável por ter de ficar quieto durante muito tempo, tal
como em restaurantes, reuniões, etc.; pode ser percepcionado por outros
como sendo inquieto e difícil de acompanhar)
(f) Fala demasiado
(g) Responde a questões que não foram completadas (p.e. completa as frases dos
outros e salta nas conversas; não consegue esperar pela vez nas conversas)
(h) Dificuldade em esperar pela vez (em filas, p.e.)
(i) Interrompe ou perturba os outros (intromete-se em conversas, jogos ou
actividades; pode usar as coisas de outros sem pedir autorização, adolescentes
e adultos podem intrometer-se no que os outros estão a fazer)
B. Alguns dos sintomas que causam disfunção estão presentes antes dos 12 anos.
Nota: Para indivíduos, em particular adolescentes e adultos, que têm sintomas mas já
não cumprem os critérios completos, deve-se especificar “ em remissão parcial”.
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ANEXO 2 - Entrevista estruturada para obtenção de Critérios DSM 5 – Id.
escolar
Não Sim
Frequentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por não estar
atento?
Não Sim
Mexe excessivamente mãos e pés?
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ANEXO 3 – Terapêutica Farmacológica na PHDA
OBJECTIVOS
Melhorar resultados académicos
Aumentar a autonomia na escola e na vida diária
Melhorar relacionamento social
Diminuir frequência de comportamento disruptivo e comportamentos de risco
Melhorar auto-controlo
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Antes de iniciar terapêutica farmacológica assegure:
Avaliação diagnóstica completa compatível com PHDA
Idade igual ou> 6 anos
Compreensão e acordo dos pais
Colaboração da escola
Ausência de sensibilidade prévia ao fármaco que se pretende usar
Ausência de patologia cardíaca e tensão arterial normal
1. METILFENIDATO
Os psicoestimulantes são a terapêutica farmacológica de primeira linha. O
psicoestimulante mais utilizado é o metilfenidato. Habitualmente é usado em crianças
com idade igual ou superior a 6 anos. Geralmente é bem tolerado e os efeitos secundários
são habitualmente transitórios. Não estabelece qualquer habituação, dependência ou
tolerância.
Após titulação com metilfenidato de curta ação (Rubifen®), tentar fórmulas de longa
ação (Ritalina LA® ou Concerta®). Se ausência de melhoria ou efeitos secundários si
gnificativos: suspender metilfenidato e rever o diagnóstico.
Dose: iniciar com 0,3 mg/kg/dia, subida gradual, de acordo com resposta, até
dose média diária de 1 mg/kg (máx. 72 mg)
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Efeitos secundários do metilfenidato
Frequentes Pouco frequentes Raros
Perda de apetite Atraso no crescimento Morte súbita
Cefaleias Elevação ligeira da TA e FC Psicose
Insónia Tiques (1%, agravamento em 13%)
Náuseas Labilidade emocional
Dor abdominal Ansiedade
Irritabilidade
Febre
Artralgias
Erupções cutâneas
Efeito rebound
Contraindicações do metilfenidato
Hipertensão arterial
Hipertiroidismo
Doença cardiovascular
Glaucoma
IMAO nos últimos 14 dias
Esquizofrenia
2. ATOMOXETINA
ATOMOXETINA
Straterra®
Mecanismo de ação: inibidor de recaptação da nordrenalina
Dosagens: 10 mg, 18 mg, 25 mg, 40 mg, 60 mg
Dose: iniciar com 0,5 mg/Kg com subida após 1 a 2 semanas para 1,2 mg/kg
(máx 100mg), avaliar resposta ao fim de 2 semanas
Efeitos secundários principais: falta de apetite, dor abdominal, náuseas,
sonolência
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FÁRMACOS DE 2ª LINHA
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ANEXO 4 – Medidas de apoio educativo
Decreto-Lei nº 3/2008
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