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Professor/a: __________________
GRUPO I
TEXTO A
A Fada dos Dentes é um símbolo da infância, tal como o Pai Natal ou o Coelhinho da Páscoa, que
todos recordamos com ternura. Mas, ao contrário destas duas figuras do folclore moderno, a Fada dos
Dentes está presente em várias religiões e culturas.
Qual a origem desta enérgica criaturinha mágica e há quanto tempo os diferentes povos acreditam
na sua magia?
A Fada dos Dentes, tal como outros mitos, evoluiu ao longo dos tempos a partir de tradições, lendas
e mitos sobre a perda dos dentes de leite que remontam há milhares de anos.
Nas primitivas tradições escandinavas e europeias, quando uma criança perdia um dente de leite, o
dente era enterrado. Acreditava-se que assim era possível livrar a criança das agruras da vida após a
morte. Os Vikings usavam os dentes de leite dos seus filhos, de entre outros artefactos, para terem
sorte nas batalhas.
Mais recentemente, a versão mais conhecida de uma “divindade dos dentes” corresponde à imagem
de um rato que entra no quarto da criança e retira o dente de leite. Esta tradução é proeminente na
Rússia, em Espanha e em muitos países asiáticos, como a China. Em França é justamente a figura de
um rato, La Petite Souris (O Pequeno Rato) que se popularizou. Nos países hispânicos, a personagem
mais conhecida é o Ratoncito Perez (Ratito Perez) que, entretanto, passou a marcar presença em
cartoons e na publicidade a dentífricos – e que até tem um museu em sua homenagem em Madrid.
A razão para a figura do rato desempenhar um papel semelhante ao da Fada dos Dentes está no
facto de os roedores terem os seus dentes sempre em crescimento, durante toda a sua vida. Os
antropologistas consideram que se trata de um tipo de “magia solidária” que, segundo a crença,
permitiria dar sorte à criança que tinha perdido o dente.
Noutras culturas, a lenda varia e inclui castores, gatos, cães e até esquilos. A própria Fada dos
Dentes aparece sob múltiplas formas e feitios, ora nova, ora velha, ora humana, ora sobrenatural.
Por volta de 1927, foi publicado um livro que fixou aquilo que viria a ser considerada a Fada dos
Dentes moderna. Com a popularidade das figuras feéricas da Walt Disney, a Fada dos Dentes tornou-se
uma verdadeira celebridade e presença indispensável em todas as casas com crianças.
1. Ordena as frases, colocando os números de 1 a 7 nos espaços em branco, de acordo com a ordem
por que são referidos os acontecimentos no texto.
No princípio do séc. XX foi editada uma obra que estabilizou a figura da Fada dos Dentes.
Nas tradições mais antigas, o dente era posto debaixo da terra.
O cinema de animação ajudou a popularizar o mundo das fadas.
A Fada dos Dentes atravessa várias culturas.
O concorrente mais famoso da Fada dos Dentes é um rato.
Vários outros animais estão associados à perda dos dentes de elite.
Os dentes de elite eram usados como amuletos (objetos para dar sorte).
2. Associa cada expressão da coluna A a um elemento da coluna B. Coloca a letra certa em cada
espaço.
Nota: a coluna B tem três elementos a mais. Não vais precisar deles.
COLUNA A COLUNA B
1. A tradição da Fada dos Dentes… A – não teve sempre uma figura estável.
2. O dente de leite… B – tem até um museu em sua homenagem.
3. Os roedores, como têm sempre C – associava-se à ideia de proteção da
os dentes a crescer… criança.
4. A Fada dos Dentes… D – é mais universal do que a do Pai Natal.
E – podem também ser castores ou esquilos.
F – são as personagens ideais para transmitir
otimismo à criança que perdeu o dente.
G – remontam ao tempo dos Vikings.
3. «Qual a origem desta enérgica criaturinha mágica e há quanto tempo os diferentes povos acreditam
na sua magia?» Achas que o texto responde completamente a estas perguntas? Justifica a tua
resposta.
TEXTO B
As Fadas
VOCABULÁRIO
Meada: foi dobada na dobadoira (aparelho giratório para pôr o fio num novelo).
Estriga: pedaço de linha que se põe na roca.
Roca: vara onde se enrola a estriga para fiar.
Merlin: nas lendas do Rei Artur, Merlin é um mago, profeta e conselheiro.
4. Assinala com X, de 4.1. a 4.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
Este texto é um excerto do poema “As Fadas “que Antero de Quental escreveu para o Tesouro Poético
da Infância. Este poema segue uma estrutura regular: estrofes de ________________ versos, ou seja,
sextilhas, com versos ________________, no esquema AABCCB. Quanto à métrica, cada verso tem
sempre ________________ sílabas métricas.
7. As fadas exercem um completo fascínio sobre o poeta. Justifica a afirmação com elementos do
texto.
GRUPO II
GRUPO III
Imagina que o país dos ogres existe e tu foste visitá-lo. Escreve um texto descritivo em que:
√ retrates os ogres;
√ apresentes o espaço onde eles vivem;
√ enumeres alguns dos seus hábitos.
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO
GRUPO I
1.
1 - A Fada dos Dentes atravessa várias culturas.
2 - Nas tradições mais antigas, o dente era posto debaixo da terra.
3 - Os dentes de elite eram usados como amuletos (objetos para dar sorte).
4 - O concorrente mais famoso da Fada dos Dentes é um rato.
5 - Vários outros animais estão associados à perda dos dentes de elite.
6 - No princípio do séc. XX foi editada uma obra que estabilizou a figura da Fada dos Dentes.
7 - O cinema de animação ajudou a popularizar o mundo das fadas.
2. 1 → D; 2 → C; 3 → F; 4 → A
3. As duas perguntas não têm no texto uma resposta cabal. Fala-se em alguns povos primitivos, mas
não se diz exatamente qual o povo que criou pela primeira vez a figura da Fada dos Dentes. Da mesma
maneira, o texto não refere nenhum período a partir do qual esta fada tenha passado a existir no
imaginário coletivo.
4.1. que acredita em fadas.
4.2. o sítio onde habitam e os poderes que têm.
4.3. de noite.
4.4. Morgana.
5. Comparação.
6. seis, rimados, sete.
7. O poeta refere-se às fadas como seres que nos fazem pasmar, que ultrapassam rainhas e princesas
na riqueza dos seus trajes e cuja glória é abundantemente relatada nos livros de história. Além disso,
têm poder sobre os ares, terra e mares.
GRUPO II
1.1. Complemento direto.
1.2. Sujeito.
2. a) rochedo(s); b) arvoredo(s); c) escurecer; d) riqueza; e) enganosa; f) festiva; g) famosa
3. O poeta nunca as elogiou.
4. honesta, idosa/velha, festiva, levar