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CATÁLOGO GERAL
INTRODUÇÃO
Nas atividades desenvolvidas dentro do processo produtivo de alimentos, bras e energia, a
Tecnologia de Aplicação de Agroquímicos está ligada diretamente ao ganho de
produtividade. Assim, uma aplicação econômica e de alta performance se dá através de
fatores como a correta escolha do bico de pulverização, tamanho de gota, pressão, vazão,
resistência ao desgaste e calibração do seu equipamento.
Este catálogo tem por objetivo direcionar o agricultor com a melhor técnica de aplicação
para sua realidade, ressaltando conceitos básicos e necessários ao sucesso do seu negócio,
além de compartilhar o conhecimento da Jacto adiquirido durante décadas de trabalho e
investimento em pesquisa e desenvolvimento de produtos.
Índice
Tecnologia de Aplicação de Agroquímicos......................03 Bicos Plásticos..................................................................31
Guia para Seleção de Bicos...............................................14 AIRMIX.....................................................................32
Bicos Cerâmicos................................................................15 JAI.....................................................................33
ADI...................................................................16 JAP.....................................................................34
API...................................................................17 JDF.....................................................................35
APM...................................................................18 JEF.....................................................................36
ATR...................................................................19 JGC.....................................................................37
AVI....................................................................20 JGT......................................................................38
AVI TWIN....................................................................21 JHC.....................................................................39
AXI...................................................................22 JLD.....................................................................40
AXI TWIN....................................................................23 JSF.....................................................................41
CVI...................................................................24 JTT.....................................................................42
DISC & CORE....................................................................25 JUF.....................................................................43
J...................................................................26 XT / MVI.....................................................................44
JA....................................................................27
JFC...................................................................28 Acessórios.........................................................................45
JHS...................................................................29 Filtros para bicos / Manômetros / Capas............................46
TVI...................................................................30 EPI Agrícola........................................................................47
NOVAS FAMÍLIAS DE
BICOS
BICOS J
JACTO
ACTO
VERSATILIDADE COMPROVADA
ECONOMIA E ALTA PERFORMANCE EM CADA GOTA
CONE CHEIO
JACTO JGC JACTO JGT JACTO JTT JACTO JFC
www.jacto.com.br/novosbicos
Tecnologia de aplicação de Agroquímicos DICA DO
ESPECIALISTA
1 - Conceito de Alvo
O alvo biológico deve ser compreendido como o local onde se deve depositar o agroquímico. Existe
uma grande diversidade de alvos a serem cobertos pela aplicação, caracterizando os diferentes tipos de
agroquímicos disponíveis no mercado, como os fungicidas, herbicidas, inseticidas e outros.
A correta escolha da técnica de aplicação deve estar diretamente ligada ao alvo biológico e a sua
posição na área onde será realizada a aplicação. A seguir, demonstraremos a forma ideal de identificar a
posição do alvo biológico.
Tecnologia de Aplicação
planta?
TODAS
FOLHAS INFERIOR
PLANTA - DE CIMA
- RAMOS - DE BAIXO
- SOLO - FLORES
- FRUTOS
Qual a cobertura necessária
para o seu agroquímico?
- MENOR COBERTURA
MAIOR
03
2 - Condições Climáticas
As condições climáticas são os fatores com maior interferência na qualidade das aplicações. Temperatura, umidade e intensidade
de vento podem influenciar no sucesso ou fracasso de uma aplicação. Para a maioria dos casos devem-se evitar temperaturas
superiores a 30° e umidade relativa inferior a 50%. No caso do vento, valores de 4 a 10 Km/h são utilizados como referência para
grande parte das aplicações. Ventos superiores a esses valores favorecem o aumento da deriva, principalmente quando utilizamos
gotas de tamanho fina ou muito fina.
Vento "ZERO" pode influenciar negativamente no resultado das aplicações, pois favorece a diminuição da penetração (deposição
de produtos nas partes inferiores das plantas) e o aumento da ação convectiva (sustentação das gotas aplicadas pelo movimento
ascendente de ar ) como podemos observar no esquema abaixo:
04
3 - Cobertura e Volume
Cobertura refere-se a quantidade de gotas depositadas em uma determinada área no momento da aplicação. A cobertura é um
fator que está ligado diretamente ao tipo de agroquímico utilizado, volume de pulverização, tamanho da gota, fator de
espalhamento (uso de surfactante) e taxa de recuperação (redução das perdas).
CLASSES DE GOTAS
O volume de pulverização junto com o tamanho de gota são as
MUITO FINA = 105 um
FINA = 150 um formas mais utilizadas para se alterar a cobertura. Assim, ambas
MÉDIA = 250 um devem fazer parte da análise no momento da escolha da técnica
GROSSA= 350 um de aplicação a ser utilizada. Mudanças entre os parâmetros
citados interferem diretamente na cobertura desejada.
MUTIO GROSSA= 450 um
Média
Grossa
Muito Grossa
4 - Penetração
Algumas doenças e/ou pragas possuem características de se desenvolver em locais de difícil acesso, como partes baixas de uma
planta com alta densidade foliar. A essa exigência denominamos "Penetração".
Para que possamos entender da melhor forma possível esse parâmetro de qualidade, precisamos primeiramente entender os
seguintes pontos:
Arquitetura das plantas: plantas com padrão foliar mais ereto, como as gramíneas (milho, trigo), apresentam menor resistência à
penetração quando comparadas com as leguminosas (soja, amendoim).
05
4.2 - Tamanho da gota
Os diferentes tamanhos de gotas produzidas por um bico de pulverização interferem diretamente na probabilidade de penetração das mesmas
nas situações em que há alta densidade foliar. Gotas finas ou muito finas apresentam maior probabilidade de chegarem nos terços médios e
inferiores das plantas, entretanto apresentam maior risco de deriva e evaporação em condições climáticas adversas. Conforme citado nas
condições climáticas, recomenda-se aplicar com vento entre 4 a 10 km/h devido ao desvio da gota pela ação do vento ambiente, conforme
podemos observar no esquema ao lado.
5 - Escorrimento
Esse item está ligado a vários fatores da aplicação de agroquímicos como: volume aplicação, tamanho de
gota, serosidade das plantas, uso de adjuvantes (tensão superficial) e a presença de orvalho. A escolha
correta do volume de aplicação é extremamente importante e é ponto chave nesse contexto. Para cada tipo
de produto e fase da cultura deve-se procurar escolher o volume correspondente à necessidade do alvo a ser
tratado, levando-se em conta os valores dos parâmetros de qualidade já citados.
6.1 - Nomenclatura
As nomenclaturas utilizadas nos bicos de pulverização servem para direcionar o usuário no momento da compra.
Nome, ângulo e vazão são informações que fazem com que o cliente escolha da melhorforma possível qual modelo
irá atender sua necessidade.
Galão USA/min.
Angulo de aplicação
06
6.2 - Vazão (Norma ISO)
A grande maioria dos bicos disponíveis no mercado apresentam vazões padronizadas pela norma ISO. Essa padronização é feita
por meio de cores, como podemos observar na tabela. Essa padronização faz referência somente a vazão do bico. Outras
características como tamanho de gotas e ângulo não fazem parte desta padronização.
Obs: Existem alguns modelos de bicos que não seguem o padrão da norma ISO.
Portanto, é indispensável o uso da tabela de vazão fornecida pelo fabricante.
6.3 - Distribuição da Vazão Vazão de cada amostra expressa em porcentagem da vazão média
110
100,91
100,91
100,91
100,91
100,91
100,91
% da média
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
99,61
ser medida individualmente por bico ou na faixa de aplicação da
100
barra. A homogeneidade na distribuição diminui os riscos de
falhas no controle do problema tratado, seja pela concentração
de produto em uma determinada área ou pela falta dele.
90
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Amostras
07
6.4 - Cone Vazio:
08
6.6 - Leque:
Espaçamento Bico
entre Bicos 0,5 m API
09
6.8 - Leque plano uniforme:
São bicos que apresentam distribuição uniforme ao longo da faixa aplicada, não necessitando de
sobreposição para uniformização da distribuição.
Geralmente são utilizados em pulverizadores costais e em
pingentes para aplicação localizada, muito utilizada na
cultura da cana-de-açúcar.
O tamanho de gota é a principal característica dos bicos de pulverização. Ele se difere entre os modelos por meio da forma
construtiva dos bicos, pressão de trabalho e o agroquímico que está sendo utilizado. A determinação da classe de gotas é feita por
meio de ensaios comparativos de classes admitidas como padrões. O tamanho destas gotas é representado, normalmente, por
meio de seu diâmetro mediano volumétrico (DMV), o qual representa o tamanho de gota que divide o volume de líquido aplicado
em duas partes iguais. A figura a baixo ilustra a determinação do DMV para uma amostra de líquido.
C Grossa
XC Extremamente Grossa
10
6.10 - Pressão de trabalho
6.11 - Desgaste
O desgaste de um bico de pulverização pode interferir diretamente na qualidade de aplicação, já que a vazão do bico, o tamanho da
gota e a distribuição são afetados diretamente. A abrasividade dos agroquímicos é o fator que mais causa dano a um bico de
pulverização. Para garantir resistência ao desgaste, os bicos são fabricados com materiais como cerâmica, plástico e aço inox. No
comparativo abaixo os valores de resistência ao desgaste de cada material de fabricação, conforme especificações da norma
ISO 5682-1.
DICA DO
ESPECIALISTA
11
No Brasil convencionou-se utilizar o valor de 10% de desgaste como referência para a troca de um bico quando comparado a um
bico novo. Por exemplo, se o agricultor estiver trabalhando com o modelo CVI 11002, a uma pressão de 45 lbf/pol², o bico novo
apresentará uma vazão de 0,8 L/min (tabela abaixo). Considerando um aumento de 10% na vazão em função do desgaste, ele
deverá trocar esse bico quando o mesmo atingir 0,88 L/min.
Diversos fatores podem contribuir para o desgaste, como podemos ver a seguir:
- Qualidade da água de pulverização: pelo mesmo motivo relatado acima, a qualidade da água utilizada na pulverização pode
contribuir para o desgaste dos bicos de pulverização, já que a sílica, que possui extrema dureza, é encontrada com facilidade
em suspensão na água. Cuidados como escolher o local de coleta da água podem contribuir para reduzir a presença de sílica
na água.
- Pressão de trabalho: a pressão recomendada pelo fabricante do bico de pulverização baseia-se em informações de nidas no
momento de seu desenvolvimento. De acordo com o material de fabricação, desenho e características técnicas como diâmetro
de gota, vazão e ângulo do jato, recomendam-se limites mínimos e máximosde pressão. Trabalhar fora das especi cações
máximas de pressão pode contribuir diretamente para o desgaste e redução da vida útil do bico.
- Limpeza: limpar os bicos com instrumentos confeccionados com materiais de maior dureza
do que o material utilizado para a fabricação dos bicos acentua a deterioração do orifício
de saída do jato no bico, ocasionando mudança do per l de distribuição e das características
do diâmetro da gota. Para a limpeza correta, utilize escovas (pode ser escova de dente com
cerdas mais duras) e ar comprimido.
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Calibração de Barras e Turboatomizadores
Barras
1. Utilizando vazo calibrador 2. Utilizando a Fórmula
A) Marque 50 metros no terreno a ser tratado; Q = 600 x q q=Qxfxv V = 600 x q
B) Abasteça o pulverizador; vxf 600 Qxf
C) Escolha a marcha de trabalho;
Onde:
D) Ligue a tomada de potência;
600 = constante; Exemplo: Volume de aplicação (Q): 120 l/ha
E) Acelere o motor até a rotação correspondente a
Q = volume de pulverização (l/ha); Espaçamento entre bicos: 0,5 m
540 rpm na tomada de potência; q = volume do bico em l/min; Velocidade de trabalho: 8 km/h
v = velocidade em km/h; Qual bico utilizar?
f = espaçamento entre bicos;
0m 50m
5m
q = 120 x 0,5 x 8 = 0,8 l/min
600
F) Inicie o movimento do trator no mínimo 5 metros antes do ponto marcado; Obs: Para escolha correta do modelo de bico indicado, consulte um
G) Anote o tempo que o trator gasta para percorrer os 50 metros; engenheiro agrônomo.
H) Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50m, abra a pulverização;
I) Colete o volume do bico no tempo igual ao gasto para percorrer os 50m, efetuando a
leitura na coluna correspondente ao espaçamento entre bicos no calibrador Jacto;
Turboatomizadores
1.000 ml 400 l/ha 500 l/ha
1. Utilizando a Fórmula
Cálculo do volume de pulverização
300 ml 120 l/ha 150 l/ha
0 ml 0 0
Q = 600 x q = l/ha Exemplo: Espaçamento da cultura: 5x7 =35m²/planta
Volume em ml 0,50 m 0,40 m Espaçamento entre bicos vxf 1 planta 35m²
x 10000 m²
x = 286 plantas/ha
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Guia para Seleção de Bicos
Herbicidas Fungicidas Inseticidas
Modelos Fertilizante
Ângulo Pós-emergentes Pós-emergentes líquido
Cerâmico Plástico (o) Incorporados Pré-emergentes contato sistêmico contato sistêmico contato sistêmico
JHS 110 BOM BOM MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE
JLD 110 BOM BOM MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE
ADI 110 EXCELENTE EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE
AXI TWIN 120 EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM
CVI AIRMIX 110 EXCELENTE EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE
AVI 110 EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM
JAI 120 EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM
JDF 140 EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM
APM 140 EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM
JAP EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM BOM MUITO BOM
110
JEF BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM EXCELENTE BOM
80
MVI 140 EXCELENTE EXCELENTE BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM
ESI - EXCELENTE
JTT 110 MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM
JGC 120 BOM MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE MUITO BOM EXCELENTE
As informações contidas nesta tabela não substituem a análise criteriosa de um responsável técnico para a correta escolha do bico de pulverização.
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BICOS
Bicos Cerâmicos
CERÂMICOS
ECONOMIA E ALTA PERFORMANCE EM CADA GOTA
15
BICOS
Bicos Plásticos
PLÁSTICOS
ECONOMIA E ALTA PERFORMANCE EM CADA GOTA
31
ACESSÓRIOS
JACTO
45
Peças e Acessórios
Acessórios para
Bicos Jacto
Filtro para Bico Malha 50 Filtro para Bico Malha 80 Filtro para Bico Malha 100
Alta Pressão Alta Pressão Alta Pressão
RG: 439.083 RG: 440.156 RG: 905.711
Filtro para Bico Malha 50 Filtro para Bico Malha 80 Filtro para Bico Malha 100
Baixa Pressão Baixa Pressão Baixa Pressão
RG: 439.067 RG: 440.164 RG: 873.786
Kit par
para Checar pressão Manômetro com escala Manômetro 200 lbs Manômetro 500 lbs Manômetro 1000 lbs
RG: 451.476 estendida 300 lbs RG: 556.092 RG: 551.945 RG: 427.823
RG: 009.803
EPI
AGRÍCOLA
Calça (com reforço em PVC); Avental em PVC;
Calça; Camisa; Respirador valvulado;
Camisa; Respirador valvulado;
Luvas Nitrílicas; Boné árabe;
Luvas Nitrílicas; Boné árabe;
Viseira antiembaçante
Viseira antiembaçante
Tamanho M G GG XG Nova
No va
Embalagem
RG
1167863 1167861 1167862 1167864
Costal
RG
1167758 1167752 1167754 1167759
Trator
O EPI Agrícola é um auxiliar na proteção, não devendo ser considerado como único meio de proteção do trabalhador.
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NOVAS FAMÍLIAS DE
Este folheto não supre a necessidade de leitura atenta ao manual de instruções por parte do operador.
A Jacto se reserva o direito de promover modi cações em seus produtos sem prévio aviso 03/2016
BICOS
BICOS JACTO
JACTO
VERSATILIDADE COMPROVADA
ECONOMIA E ALTA PERFORMANCE EM CADA GOTA
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