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Data:​ ​_____/______/2020​ ​Aluno​ ​N.

º​ ​____​ ​Turma:​ ​____

Nome:​ ​________________________________________________________________________
_____
Professor Encarregado​ ​de​ ​Educação
Data:​ ​_____/_________/_____
Assinatura:
____________________________

Ficha avaliação 1 
 
Grupo I
Lê atentamente o texto apresentado.

5 Tenho uma arma secreta


ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta​1
mas dispara em linha reta
mais longe que os foguetões.
10 Não é Júpiter​2​, nem Thor​3​,
nem Snark​4​ ​ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais​5​.
15
A potência destinada às
rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis da furalina​6​.
20 Ereta, na noite erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.
António Gedeão, ​Poesias Completas​, 7.ª ed., Portugália, 1978

1. ​espoleta​: artefacto de metal ou madeira que determina a inflamação da carga.


2. ​Júpiter​: deus romano do raio e do trovão.
3. ​Thor​: deus nórdico do trovão.
4. ​Snark​: animal ficcional criado por Lewis Carroll.
5. ​Cabo Canaveral​: centro espacial e de lançamento de foguetões na costa atlântica dos EUA.
6. ​ergóis da furalina​: combustível usado nos foguetões.

1.​ O sujeito poético afirma, na primeira pessoa, que possui uma arma secreta.
1.1.​ De quem a coloca à disposição?

2.​ Nos versos seguintes é feita a descrição dessa arma.


2.1.​ Agrupa os versos em que ocorre essa descrição no quadro que se segue.

Frases na negativa Frases na afirmativa

2.2.​ Identifica duas comparações utilizadas e explica-as por palavras tuas.

3​. Nos dois últimos versos, o sujeito poético revela, finalmente, a sua arma secreta.
3.1.​ Por que motivo terá optado por escrever, com letras maiúsculas, as palavras
“​VIDA​” e “​AMOR​”?

4.​ Que figura de retórica está presente na associação dos conceitos “​arma secreta​” e “​AMOR”​ ?
4.1.​ Explica a sua expressividade.

5.​ Qual te parece ser a mensagem veiculada pelo poema?

6.​ Observa, agora, a estrutura formal do poema.


6.1.​ Indica o número de estrofes e classifica-as quanto ao número de versos.
6.2.​ Faz o esquema rimático da terceira estrofe e refere os tipos de rima presentes.
6.3.​ Como classificas os versos quanto ao número de sílabas?

Grupo II

1.​ Indica um sinónimo de:


a)​ ​“Ereta” ​(v. 16); b)​ ​“alerta” ​(v. 17).

2.​ Relê os versos 8 a 10.


2.1.​ Identifica os adjetivos presentes e classifica-os quanto ao grau.

3.​ Retira do texto um exemplo de:


a)​ uma oração coordenada copulativa;
b)​ uma oração coordenada adversativa;
c)​ uma oração coordenada disjuntiva.

4.​ Partindo da palavra ​“água” (​ v. 14) forma:


a)​ uma palavra derivada por parassíntese;
b)​ um vocábulo derivado por sufixação;
c)​ um composto morfossintático.
 

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