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Par Monsieur de Saint-Lambert
Novo tratado de acompanhamento para cravo, órgão e outros instrumentos
Tradução de Anaïz Dessartre
TCC – UFPR
6. No penúltimo acorde de uma Cadência, se a nota que faz a terça é a mais alta das
três, o acorde seguinte deve subir, esteja o Baixo subindo ou descendo.
Exemplo.
7. Quando as duas mãos se encontram tão próximas uma da outra que a direita não
pode fazer seu acorde de três notas sem que as duas mãos subam ao mesmo tempo;
fazemos então apenas duas notas, e aquela das três que suprimimos é a que faz a
Oitava contra o Baixo.
Exemplo.
Depois destes acompanhamentos de duas notas somente as duas mãos podem fazer
movimento semelhante; elas fazem mesmo por vezes obrigatoriamente, como na
segunda parte do exemplo acima; a menos que se façam logo em seguida vários
acordes de duas notas; o que é permitido.
8. Depois da quarta 4. a falsa-quinta 5. a sétima 7. e a nona 9. o acompanhamento
deve sempre descer, não absolutamente por todas as Partes, mas ao menos pela Parte
que faz um destes quatro intervalos.
Exemplo.
9. Depois do Trítono 4ӿ, a quinta aumentada [superfluë] 5ӿ. A sexta maior cifrada 6ӿ,
e a sétima maior 7ӿ, feitos de passagem sobre uma nota de Baixo que permanece
estável; o acompanhamento deve subir, ou por todas as Partes, ou ao menos por
aquela que tiver feito qualquer uma destas cifras.
Exemplo.
Se no arranjo das Partes, aquela que faz a quinta aumentada [superfluë] se encontrar
como a mais baixa, ou aquela do meio, e não a mais alta como aqui acima,
desceremos o acorde seguinte, e não o dobraremos.
Exemplo.