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A DIVINDADE DE JESUS
A divindade de Jesus por vários séculos tem sido debatida. Boa parte da história da igreja
primitiva teve como destaque esse assunto bem como a humanidade de Jesus. Ambas
realidades, sobre Jesus, foram bastante discutidas entre os pais da igreja primitiva. Que
Jesus o carpinteiro de Nazaré existiu e que ele foi um homem historicamente conhecido
ninguém se discute. Quando aplicada a ele a natureza divina, há muitas controversas
por causa das várias aparentes contradições existentes na expectativa humana em
relação ao que seria a vinda do messias: os homens esperavam o estabelecimento de
um reino físico, militar, enquanto Jesus afirma ser esse reino num primeiro momento
espiritual. Quando analisamos os textos bíblicos e as várias profecias em relação ao que
seria a vinda do filho de Deus, fica muito claro que o filho de José e Maria era de fato o
tão aguardado messias, ele vem pra liberta o homem do Império das trevas, vem para
nos justificar dos nossos pecados e nos permitir nascer de novo. Tudo isso só é possível
se levarmos em consideração o fato que ELE É DEUS e assumiu a natureza humana
para cumprir o plano salvífico. Jesus é muito mais que um homem extraordinário, ele
é Deus! Sua natureza divina bem como a humana são inquestionáveis quando olhamos
para as escrituras, o próprio Jesus disse que as escrituras testificavam sobre ele, (Jo
5:39).
2)NESTORIANISMO: Nestório foi um bispo na cidade de Constantinopla. Esse por sua vez
disse que em Jesus habitava duas pessoas distintas, uma humana e outra dívina, ele fez
separação entre as duas naturezas em Jesus negando a união das naturezas. Os
nestorianos se colocaram contra a afirmação de Maria como theotokos. ("mãe de Deus")
Nestório relutou em aceitar essa afirmação, a menos que fosse acompanhado do termo
anthropotokos ("mãe de homem"). Ele entendeu que Deus não pode ter uma mãe, e
Maria poderia ser mãe da natureza humana de Jesus. Na concepção nestoriana Maria
deu à luz um homem que era veículo para Deus. Ele negou a união das naturezas, a
união hipostática.
Maria é agraciada por Deus, e declarou que Jesus era também seu salvador. (Lc 1:46,47)
Esse texto revela a dependência de Maria como todo ser humano por uma provisão
divina para a sua salvação, anulando assim todo a posição divina atribuída a ela, sem
diminuir seu papel como mãe de Jesus.
1. ARIANISMO: Jesus não era plenamente Deus, era uma criatura especial porem
inferior a Deus.
2. NESTORIANISMO: Jesus era duas pessoas distintas
3. EBIONISMO: Negaram a divindade de Jesus
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Fontes:
Teologia sistematica Wayne Grudem,
Apostila Carisma Betim seminário teológico.
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Kenósis
Que a divindade de Jesus foi duramente debatida entre séculos isso não se discute. O
Concílio de Caledônia ocorrido no dia 8 de Outubro a 1° de novembro de 451 d.c foi o
encarregado na história da igreja primitiva que pôs fim a boa parte dessa discussão.
Passando os anos um outro pensamento cristológico foi proposto pela academia
teológica. Alguns teólogos alemães e da Inglaterra por volta de 1860 a 1910 passaram a
defender uma ideia de encarnação que jamais foi defendida na história da igreja. Essa
nova ideia ficou denominada como a teoria do “kenosis”.
A palavra kenosis é derivada do verbo grego kenoó e o seu significado geral é esvaziar.
Diante do texto escrito pelo apóstolo Paulo em Filipenses 2:7, os teólogos chegaram a
formular o pensamento que Cristo se esvaziou-se de alguns dos atributos divinos de
forma voluntária para assumir a natureza humana.
Diante dessa interpretação proposta pela academia de teólogos alemães e ingleses, qual
seria esses atributos que Jesus teria esvaziado? Por quanto tempo? Será mesmo que foi
a intenção de Paulo falar de atributos ao usar Cristo como um exemplo para os cristão
de Filipos? Diante de tantos questionamentos fica claro que esse texto usado para
fundamentar essa teoria precisa ser cuidadosamente avaliado.
INTERPRETAÇÃO KENOTICA
Jesus num dado momento da história teria se esvaziado de partes de seus atributos para
cumprir o propósito salvífico. Alguns vão defender a ideia que esses atributos são os
atributos: onipotência, onisciência e onipresença.
A kenosis ficou conhecida na história como a teoria do esvaziamento divino, sendo
aceito que o filho de Deus abriu mão de parte de seus atributos para habitar na terra.
A INTERPRETAÇÃO ADEQUADA DO KENOSIS
Embora o texto não especifique do que de fato Jesus esvaziou, presume-se diante do
contexto que seja da igualdade com Deus. Uma vez que o autor não mencionou Jesus
esvaziando do ser Deus, ele possuía a natureza divina ao humanizar-se. É de chamar a
atenção que "a forma de servo" que Jesus assumiu contrasta com o “igual a Deus".
Concluímos que é da igualdade com Deus que ele se esvazia e não dá forma de Deus.
Jesus não deixa de ser como o Pai. Ele se tornou subordinado ao Pai durante o período
de encarnação. (Jo17:5)
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"Apesar de Jesus não deixar de ser como o Pai no que diz respeito à sua natureza, ele
se tornou funcionalmente subordinado ao Pai durante o período de encarnação."
A MORTE DE JESUS
A morte de Jesus foi para a salvação do homem e para possibilitar a restauração da
criação. (Ef1:10 - Cl1:20) O amor de Deus é uma das causas da morte do seu filho em
favor do mundo. Mas assim como o amor, temos outro fator que deve ser igualmente
mencionado, a sua justiça. De algum modo a justiça de Deus precisa ser satisfeita e
isso só foi realizado na entrega do seu filho. Jesus é o sacrifício perfeito que nos
reconcilia com o Pai. A justiça de Deus está satisfeita na entrega de Cristo. Agora
podemos viver para a glória de Deus e se tornar parecidos com o teu filho.