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INTRODUÇÃO
Funções:
1. Microfilamentos
Os microfilamentos são os mais abundantes, constituídos da proteína contráctil actina e
encontrados em todas as células eucarióticas. São extremamente finos e flexíveis, chegando a
ter 5 a 7 nm (nanômetros) de diâmetro, cruzando a célula em diferentes direções, embora
concentram-se em maior número na periferia, logo abaixo da membrana plasmática. Muitos
movimentos executados por células animais e vegetais são possíveis graças aos
microfilamentos de actina.
Funções:
Movimentação e formação de cílios e flagelos;
Transporte intracelular de partículas;
Deslocamento dos cromossomos na mitose;
Outro papel atribuído aos microtúbulos é o de servir como verdadeiras “esteiras” rolantes que
permitem o deslocamento de substâncias, de vesículas e de organoides como as mitocôndrias
e cloroplastos pelo interior da célula. Isso é possível a partir da associação de proteínas
motoras com os microtúbulos.
Essas proteínas motoras ligam-se de um lado, aos microtúbulos e, do outro, à substância ou
organoide que será transportado, promovendo o seu deslocamento.
Por exemplo, ao longo do axônio (prolongamento) de um neurônio, as proteínas motoras
conduzem, ao longo da “esteira” formada pelos microtúbulos, diversas substâncias para as
terminações do axônio e que terão importante participação no funcionamento da célula
nervosa.
2.1 CENTRIOLOS
Os centríolos são organelas NÃO envolvidas por membrana e que participam do processo de
divisão celular. Nas células de fungos complexos, plantas superiores (gimnospermas e
angiospermas) e nematoides não existem centríolos. Eles estão presentes na maioria das
células de animais, algas e vegetais inferiores como as briófitas (musgos) e pteridófitas
(samambaias).
Estruturalmente, são constituídos por um total de nove trios de microtúbulos proteicos, que se
organizam em cilindro.
São autoduplicáveis no período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os
polos opostos da célula.
Uma das providências que a fábrica celular precisa tomar é a construção de novas fábricas, isto
é, a sua multiplicação. Isso envolve uma elaboração prévia de uma série de “andaimes”
proteicos, o chamado fuso de divisão, formado por inúmeros filamentos de microtúbulos.
Embora esses microtúbulos não sejam originados dos centríolos e sim de uma região da célula
conhecido como centrossomo, é comum a participação deles no processo de divisão de uma
célula animal. Já em células de vegetais superiores, como não existem centríolos, sua
multiplicação se processa sem eles.
São estruturas móveis, encontradas externamente em células de diversos seres vivos. Os cílios
são curtos e podem ser relacionados à locomoção e a remoção de impurezas. Nas células que
revestem a traqueia humana, por exemplo, os batimentos ciliares empurram impurezas
provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela mistura com o muco que, produzido
pelas células da traqueia, lubrifica e protege a traqueia. Em alguns protozoários, por exemplo,
o paramécio, os cílios são utilizados para a locomoção.
Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as células e
cobertos por membrana plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é constituído por um
conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos de tubulina, circundando um par de
microtúbulos centrais. É a chamada estrutura 9 + 2.
Os filamentos intermediários são abundantes nas células que sofrem atrito, como as da
epiderme, onde se prendem a especializações da membrana plasmática, denominadas
desmossomos, que unem as células umas às outras. Também são frequentes nos axônios, que
são prolongamentos das células nervosas ou neurônios, e em todos os tipos de células
musculares.
Todos os filamentos intermediários têm a mesma estrutura, sendo constituídos pela agregação
de moléculas alongadas, cada uma formada por três cadeias polipeptídicas enroladas em
hélice. Ao contrário dos microtúbulos e dos filamentos de actina, que, em todas as células, são
constituídos pelas proteínas globulares tubulina e actina, respectivamente, os filamentos
intermediários são formados por diversas proteínas fibrosas (moléculas muito alongadas):
queratina, Vimentina, Nestina ( Cérebro embrionário), proteína ácida fibrilar da glia,
Desmina, lamina e proteínas dos Neurofilamentos. Essas proteínas se agregam
espontaneamente, sem necessidade de energia, para montar os respectivos filamentos
intermediários.
RESUMO