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INTERNET NA ESCOLA: rede de informação como ferramenta de

aprendizagem1
Deyse Filgueiras Batista2
Fernanda Lopes Pereira3
Klerianne Silva Ribeiro4
Lays Crystinne Almeida Pinheiro5
Rubens Santos Belfort6

RESUMO
O século XXI é o primeiro século do terceiro milênio e ele chegou carregado
de novas informações. Para as crianças e jovens que parecem nascer com um chip
implantado em suas mentes, a internet é um mundo de conhecimento que muitas
destes não sabem como utilizar de forma adequada. Esta ferramenta de
aprendizagem é mais eficiente do que imaginam os professores, que chegam a
desconsiderar a competência dela quando se trata de informação.
Porém, cabe ao educador reter apenas aquilo que convém e principalmente
ensinar isso ao aluno para que, mesmo quando ele estiver sozinho diante de um
computador, saiba como proceder. Logo, é importante observar como o professor
pode utilizar-se deste meio genial sem que a internet seja aproveitada apenas como
uma fornecedora direta de conhecimento ou um simples meio de pesquisa e, ainda,
como se pode juntar a inteligência individual e a inteligência artificial em prol do
crescimento, dando para ao discente um modo diferente e criativo de aprender.

PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento; internet; ferramenta de aprendizagem;


competência.

1
Artigo apresentado à disciplina de Prática de Multimeios em sala de aula, ministrada pela Prof. Msc.
Andrea Lobato.
2
Graduanda do 5º período de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e graduanda do 4º período
de Direito pela Unidade de Ensino Superior Dom Bosco.
3
Graduanda do 5º período de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão.
4
Graduanda do 5º período de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão.
5
Graduanda do 5º período de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão.
6
Graduando do 5º período de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão.
ABSTRACT
The XXI century is the first century of the third millennium and it came
loaded with brand new information. For the children and young people, who seem to
be born with a chip implanted in their minds, the internet is a world of knowledge
that many of them do not know how to use properly. This learning tool is more
efficient than the teachers think who come to disregard the competence of it when it
comes to information.
However, the educator’s job is to retain only what he should teach, and
especially to the student, so that even when he is alone in front of a computer, he
will know how to proceed. So, it’s important to observe how the teacher can use this
medium to be brilliant without the internet to be utilized only as a provider of direct
knowledge or a simple way to search and, even more, how you can join the
individual intelligence and artificial intelligence for growth not only of education
itself, giving the students a different and creative learning.

KEY-WORDS:
Knowledge; internet; learning tool; competence.
1. INTRODUÇÃO
Nessa aldeia global interligada por tantos meios de comunicação e onde as
mais variadas informações surgem em um curto espaço de tempo, a escola,
consequentemente, não poderia ficar a margem dessa revolução cibernética. A
internet se tornou uma ferramenta indispensável para complementar o projeto
pedagógico devido ao fácil acesso a informação, que antes era restrito a livros,
revistas, jornais e etc. Pouco tempo atrás essa interação com o mundo virtual não era
disponível a todos, mas com o rápido crescimento das TICs (Tecnologias de
Informação e Comunicação), o acesso se tornou possível nas classes sociais mais
baixas e em regiões bem longínquas.
É de extrema importância analisar como essa tecnologia tem sido utilizada
no cotidiano escolar, examinando em que situação ela deve ser utilizada, se a
internet é disponível nas escolas, quando ela efetivamente auxilia no aprendizado do
aluno, que orientação os docentes recebem na formação inicial e continuada para
fazerem uso desse meio de comunicação e também como instruir os alunos a
fazerem bom uso dessa tecnologia, filtrando os conteúdos disponíveis na rede e
tendo ética ao usá-las, porque o plágio e a cópia já existiam, a única novidade é o
meio.
Acreditando que a educação é uma manifestação da cultura e sua estrutura
depende do contexto histórico-social na qual está inserida, é necessária a abordagem
desse tema, trazendo esclarecimento e exemplos de métodos de utilização desse
multimeio para que haja rendimento em sala de aula. Através de nossos
conhecimentos e experiências com a internet, assumindo o papel de alunos e de
futuros docentes, além do senso comum, averiguamos alguns casos que nos
permitem observar essa relação entre internet e escola.

2. INTERNET E APRENDIZAGEM NA ESCOLA: UMA RELAÇÃO ATUAL


A atuação do docente no processo ensino e aprendizagem vêm mudando ao
longo dos tempos. Apesar de seu trabalho de professor seja empenhar-se em
transferir conhecimentos a seus alunos, também deve se responsabilizar quanto aos
métodos e ferramentas utilizados no processo, independentemente de quais sejam,
mas que sempre estejam abrindo portas para a interação, criatividade, potencial e
aprendizagem ativa. Pierre Lévy, filósofo que relaciona sociedade e internet, já tinha
discutido em seu livro “Cibercultura” a relação dos professores com a nova
pedagogia. Lévy citou que no meio desse estilo de pedagogia, a aprendizagem é
personalizada ao mesmo tempo em que é coletiva e o professor desloca sua função
de difundir conhecimento para incentivar a aprendizagem e o pensamento, pois
outros meios conseguem ser mais eficazes quanto à propagação. Ele passa a ser um
“animador da inteligência coletiva” de seus alunos ao invés de apenas um
“fornecedor direto de conhecimentos”.
Compreendendo a internet como uma rede integrada de informação e que seu
potencial, utilizado por docentes nas escolas, anda subindo gradativamente com o
crescimento tecnológico, é possível perceber que tal ferramenta está sendo
empregada em salas de aula como uma “Tecnologia Educacional” combinado ao
planejamento escolar. E ainda por essas frequentes mudanças, também econômico-
sociais, a internet é adotada como multimeio incentivador e diferente, que
contextualiza os alunos e conteúdos estudados, ajudando a ampliar seus
entendimentos teóricos e práticos.
Diante dessa realidade presente, os alunos se apresentam cada vez mais
preparados para o uso de tal ferramenta, já que a tendência deles é crescer nesse
meio tecnológico-interativo. Já dizia Sergio Ferreira do Amaral (2003), professor e
doutor na área de Educação:

Pela primeira vez, são as crianças as que melhor dominam um novo aparato
tecnológico e estão na ponta de um processo transformador que atinge, cada
vez mais, áreas da vida cotidiana. Isso ocorre por que as crianças que hoje
têm até 14 anos nasceram cercadas por um ambiente multimídia, cuja
assimilação faz parte de sua rotina, além do fato de estarem em sintonia com
uma série de procedimentos necessários a sua utilização. (AMARAL, 2003).

A internet é tão presente na vida desses alunos que eles encaram essa
multimídia com normalidade e quando usada pelos seus professores, acaba por
incentivá-los a render mais frutos bons por conta dessa familiaridade. Tão logo os
estudiosos encaram essa aceitação dos discentes como uma “brincadeira de criança”,
assim como Amaral (2003) disse, “as crianças têm utilizado a internet para brincar,
para aprender [...] incluindo nesse processo interativo, o desenvolvimento
diferenciado de sua cognição, inteligência, raciocínio, criatividade e
personalidade.” Nessa mesma linha de pensamento, Pierre Lévy apud Amaral
(2003), já tinha se manifestado, “a multimídia interativa ajusta-se particularmente
aos usos educativos [...] favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face
ao material a ser assimilado.”
Porém, nem sempre os alunos conseguem utilizar a internet de uma maneira
equilibrada, não conseguem administrar tantas informações que, possivelmente,
podem nem ser verdadeiras. Por mais que o docente se prepare para o uso dessa
ferramenta, ele deve lembrar no seu planejamento de aula a orientação de seus
alunos quanto ao conteúdo encontrado nesse tipo de fonte. Combinar informação,
interação e entretenimento podem até ajudar no rendimento cognitivo dos alunos,
contudo, o cuidado quanto à administração desse material deve ser levado a sério.
Em vista dessa problemática, a orientação quanto ao filtro de informações
não deve partir somente do docente, mas também dos discentes que realizam
pesquisas no ciberespaço. Ao lidar com o mundo múltiplo e denso, a internet chega
a ser um buraco negro de possibilidades em que muitos acabam se acostumando
com a análise dessa gama de informações, numa busca seletiva do que é verdadeiro
ou não. Sendo assim, a investigação básica não é o bastante para se colocar
confiança em um estudo, por isso é exigido uma comprovação maior nesses casos,
aprofundando-se mais em pesquisas.
Entretanto, ainda é significativo o número de alunos que se perdem nesse
labirinto de ofertas e que ficam presos a elas por não terem uma orientação quanto a
esse discernimento do que possui ou não veracidade. Para tanto, Lévy comenta essa
confusão infinita:

Ela incha (web), se move e se transforma permanentemente. A


World Wide Web é um fluxo. Suas inúmeras fontes, suas turbulências, sua
resistível ascensão oferecem uma surpreendente imagem da inundação de
informação contemporânea. Cada reserva de memória, cada grupo, cada
indivíduo, cada objeto pode torna-se emissor e contribuir para a enchente. A
esse respeito, Roy Ascott fala, de forma metafórica, em segundo dilúvio. O
dilúvio de informações. [...] Devemos portanto nos acostumar com essa
profusão e desordem. [...] A interconexão em tempo real de todos com todos
é certamente a causa da desordem. Mas é também a condição de existência de
soluções práticas para os problemas de orientação e de aprendizagem no
universo do saber em fluxo. (LÉVY, 1999).

Um professor da USP e da Fipecafi, Edgard Cornachione, defende o uso da


tecnologia nos processos de aprendizagem. Em uma entrevista no jornal O Estado
de São Paulo, Cornachione fala da eficácia dos recursos digitais na educação, mas
que encontra evidência maior no ensino superior. Para ele, a relação de tecnologia e
educação é uma tendência que vem “se desenhando há muitos anos”, que é
inegável. As salas de aula convencionais estão sentindo essa chegada de tecnologia,
de multiplicidade. A educação mediada por tecnologia oferece interfaces
alternativas, as quais, tanto escolas como universidades, devem se adaptar. Como
Levy (1999) determinou, “é evidentemente para esse novo universo do trabalho que
a educação deve se preparar”.
O motivo que leva a rede a se tornar um ponto chave para o professor, que
pretende aproximar as suas teorias que vêm sendo passadas há décadas daqueles
multimeios que são empregados hoje, talvez seja a proximidade linguística entre os
jovens que hoje estão no ensino fundamental e médio, juntamente com a linguagem
pueril utilizada, de forma geral, na internet. Pode parecer um desafio em especial
para os docentes que seguem o método tradicional de ensino, já habituados em um
estilo próprio de transmissão e compartilhamento de conhecimento. Mas a adesão a
essa nova “corrente linguística” vem se apresentando cada vez mais como uma
necessidade irrefutável.
Foi-se o tempo que a imposição do estilo docente surtia algum efeito no
processo de ensino-aprendizagem nas escolas. Hoje, como bem destaca Kenski
(2003), “encontrar um denominador comum entre formas de linguagens muito
diferentes, isto é, estabelecer um diálogo entre elas” é maior desafio e, ainda assim,
precisão no diz respeito a uma maneira eficiente de transmissão de conhecimento.
Isso acontece porque, inevitavelmente, são dois mundos diferentes: o professor que
precisa passar o conteúdo da disciplina e que, para isso, utiliza um vocabulário
específico e uma metodologia que, por muitas vezes, não agrada. Do outro lado, o
discente, está disperso e sente dificuldade em se inserir no contexto de sala de aula.
A linguagem não se apresenta como única e eficaz forma de solução para
esses e outros problemas que ocorrem na sala de aula, quando o professor, mesmo
que tente, não consegue fazer com que os alunos se concentrem na realidade escolar.
Tanto que outros problemas são apresentados com a inserção da internet no
ambiente escolar: se, por um lado, facilita e estimula a interação dos alunos em
relação ao sistema de ensino, por outro lado, pode confundir o âmbito escolar com
os momentos de lazer – não raro é se deparar com um aluno escrevendo em redação
escolares termos como “vc”, que nada mais são que criações do espaço cibernético.
Auda Ferreira (2001), em estudo realizado na Universidade Federal de Alagoas,
considerou que outros empecilhos como esse quando diz que
A sala de aula rompe os muros da escola ao permitir que as
diferentes linguagens ecoadas entre paredes se misturem às formas intensivas
das vidas criadas no ciberespaço quando essas mesmas linguagens se
entrelaçam. O maior empecilho às práticas inovadoras integradoras dessas
diferentes linguagens é o formato institucional em que os saberes, o tempo, o
espaço e os atores/sujeitos estão atrelados. Não há política pública efetiva no
sentido macrossocial sem alteração das condições microssociais nas quais
professores e alunos se encontram. (FERREIRA, 2001).

Dessa forma, o intercâmbio de informação é comprometido pela não-


homogeneidade a esse acesso informativo, tanto por parte das escolas, que não
incentivam a busca pelo uso da ferramenta “internet”, como por parte do próprio
governo, que tenta inutilmente massificar uma cultura antes mesmo de conseguir
igualar as possibilidades de acesso – pretende que a internet seja de ingresso a todos
sem antes dar à população condições, de fato, para que as diferentes classes sociais
acompanhem a modernização de maneira paralela.
Nesse âmbito, a chamada exclusão digital atropela todos os incentivos à
utilização cotidiana em sala de aula dos meios cibernéticos. E a problemática vai
mais além do que a perda de uma importante via de aproximação entre aluno e
professor: a internet em sala de aula talvez seja a única oportunidade de muitos
alunos no Brasil de terem acesso à rede. Porém, exatamente pela falta de
conhecimento em relação ao uso e às utilidades, esse mecanismo é abolido das salas
de aulas. A falta de internet gerada pela falta de conhecimento em relação à mesma
vai repercutir não só em um processo de ensino-aprendizagem que poderia ter sido
facilitado, mas também no futuro dos alunos, que não serão qualificados em relação
ao conhecimento cibernético. O resultado será, logo, a formação de profissionais
desqualificados em uma das áreas mais exigidas pelo mercado de trabalho
atualmente.
Essa situação desvirtua a possibilidade de um futuro tecnológico para os
jovens que hoje já poderiam usufruir dessa vantagem. O que poderia ser visto como
uma possibilidade de melhora nos métodos escolares já tão repetidos se tornou um
novo item na lista de problemas sociais elencados pela ONU. A internet, que
poderia ser aplicada como um viés informativo e uma ponte entre a realidade do
docente e a do aluno, vem se tornando cada vez mais um muro que separa realidade
opostas, entre aqueles que têm condições de ter acesso a essa tecnologia e aqueles
que continuam viver em um mundo oposto ao tecnológico. Nádia Marinho considera
que

Este tipo de exclusão é de fato tão grave quanto à fome, pois o que
acontece na área do conhecimento é o mesmo que acontece na distribuição de
renda. O conhecimento tende a ser cada vez mais valorizado, enquanto que a
falta dele cada vez mais ignorada. (MARINHO)

Para tais problemas, diversas soluções são apontadas, como, por exemplo, a
criação, por parte do governo, de institutos de acesso gratuito que permitam o
contato de jovens de todas as classes sociais com o meio cibernético, entre outras
medidas, bem como relata Silveira (2001) ao afirmar que

Em primeiro lugar, o Brasil deveria criar um ambiente favorável à


criação da tecnologia e o Estado deveria ter uma política de inclusão da
população dentro da sociedade da informação. Além disso, as pessoas devem
ser educadas para o uso das novas tecnologias e o Estado deve entrar como
operador das mesmas. Sem a ação do governo e o incentivo à educação a
exclusão não poderá ser combatida (SILVEIRA, 2001).

Para configurar o exemplo dado por Silveira, tem-se o exemplo, no Brasil,


do Fundo de Universalização dos Serviços – FUST, que foi objeto de criação do
Governo federal juntamente com o Ministério da Cultura. Para tanto, existia o
objetivo de universalizar o acesso à internet a todos os brasileiros. Porém, como em
muitos outros casos de programas federais, o FUST foi assolado por reclamações
referentes a desvios de verbas e má administração do dinheiro destinado à
manutenção da rede.
O que se vê, então, em especial no Brasil, é uma ferramenta de significante
melhora nos métodos educacionais já tão fragilizados do país – a internet, se bem
utilizada, poderia instigar os alunos, também sob devida orientação do professor, a
adentrar mais profundamente no mundo de conhecimentos de fácil acesso que é
cotidianamente disponível e atualizado na rede. E mais: não só como forma de acesa
comunicação, a internet poderia modernizar a pedagogia em sala de aula e
aproximar a realidade tanto do discente como do docente, proporcionando aos
alunos uma aprendizagem diferenciada e que os preparasse para o mercado de
trabalho. O que se vê, infelizmente, não é isso e caso medidas importantes não
sejam tomadas, uma tecnologia tão benéfica só servirá para acentuar problemas
graves, como a citada exclusão digital.
3. CONCLUSÃO
Apesar da preocupação com a garantia de prover acesso à internet, meta esta
estabelecida no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula Da Silva, só o acesso por
si só não adianta. Como previamente vimos nesse trabalho, os meios midiáticos, em
especial a internet, se configuram como importantes ferramentas para o
desenvolvimento de aluno e professor, porém ainda depende da capacidade do
docente em administrar e nortear seu aluno para um caminho em que desenvolva
suas capacidades com o uso fruto da tecnologia.
Não é de hoje que o mercado de trabalho vem sofrendo com a precariedade
de mão-de-obra e a conjuntura comercial do Brasil presente disponibiliza empregos
a um alto preço: a capacitação. Visando atender essa demanda, várias políticas de
governo foram criadas com o intuito de formar profissionais capacitados e de pronta
inserção no mercado. Com isso surgem as escolas técnicas e a reformulação da
estrutura de ensino brasileira.
Se nos anos 70, 80 e 90 o país já se encaminhava para uma expansão
tecnológica, o que vivenciamos hoje é uma explosão de velocidade, um mundo de
opções de emprego cada vez mais conectado às habilidades de manejar um
computador, impressora e outros aparelhos que surgem rapidamente e ganham
espaço em nosso cotidiano. É fato é que a internet já é inerente aos costumes
cotidianos que constituem a nova cultura de escala global, redes sociais que
permitem conhecer pessoas, fazer propaganda pessoal ou de uma empresa, visar
oportunidades de trabalho e, é claro, serve para o lazer. Um dos pontos importantes
desse trabalho foi exatamente evidenciar o papel crucial que a conectividade e
velocidade da internet possibilitam ao ambiente escolar, criando formas eficientes
de inserir conhecimento em seu aluno, sem distar, porém, do conteúdo ainda
essencial dos livros, além de que, dado pela grande quantidade de informação
gerada na rede, aumenta-se a probabilidade de informações falsas, dificultando
assim sua credibilidade.
Além disso, devemos prestar atenção não somente na internet em si, mas o
grau de estrutura que possuímos e a disparidade de acesso a esse meio, que ainda é
muito grande. As escolas particulares que contam com laboratórios de informática
bem aparelhados, possuem além do professor, técnicos em informática que fazem a
manutenção desses computadores, o que muitas vezes não é encontrado nas escolas
públicas deste país. A falta de infra-estrutura é um assunto mais do que discutido,
afligindo como um fator de atraso, ao qual efetivamente quase nada se faz.
O governo brasileiro tem feito progressos na melhoria do ensino, porém por
nos é sabido que ainda há muitos degraus dessa escada da educação a serem
perpassados E ratificando, temos uma rede de ensino que está aos poucos
melhorando, ainda que essas melhorias possam ser vistas com auxílio de um
microscópio.
REFERÊNCIAS

AMARAL, Sergio Ferreira do. Internet: novos valores e novos comportamentos. In:
SILVA, Ezequiel Theodoro da (Org.). A leitura nos oceanos da internet. São Paulo:
Cortez, 2003.

FERREIRA, Auda Valéria do Nascimento. Diferentes linguagens no ciberespaço:


novas possibilidades de mediação do ensino e da aprendizagem. Universidade
Federal de Alagoas. Disponível em:
www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/download/42/50. Acesso em 10
Fev. 2011.

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Auda Valéria do Nascimento. Diferentes linguagens no ciberespaço: novas
possibilidades de mediação do ensino e da aprendizagem. Universidade Federal de
Alagoas. Disponível em:
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LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora
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MANDELLI, Mariana. Duas visões sobre tecnologia na educação. O Estado de São


Paulo, 07 fev. 2011.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura no mundo virtual: alguns problemas. In:
SILVA, Ezequiel Theodoro da (Org.). A leitura nos oceanos da internet. São Paulo:
Cortez, 2003.

SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Exclusão Digital – a miséria na Era da Informação. São


Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. In: MARINHO, Nádia Fabrícia de Souza. A
Exclusão Digital. Disponível em:
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/92.pdf Acesso em: 10
Fev. 2011.

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