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Feudalismo

A formação do sistema feudal


- se dá no período da Alta Idade Média
- favorecida por várias condições presentes no continente europeu:
a) Desagregação política, econômica e social do Império Romano do Ocidente com a invasão dos
povos germânicos;
b) Criação de vários reinos germânicos (francos, visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
c) Êxodo urbano: com as invasões e a insegurança, muitas pessoas saíram das cidades e foram
morar no interior;
d) Enfraquecimento do comércio;
e) Diminuição das atividades econômicas, sociais e culturais

A igreja
- O feudalismo É uma síntese de elementos germanos e romanos que é feito pela igreja
- maior instituição de poder
- poder correlacionado a algo além da vida humana (por isso, mesmo com a recaída do
feudalismo, permanecerá intacta)
- está em um plano metafísico/ religioso/ transcendental
- possuía um poder:
*temporal: domínio das questões sociais,econômicas e políticas.
*Atemporal: garantia o temporal, uma vez que trata-se de um viés transcendental/metafísico
em alcance cultural.
- a igreja ordenava a sociedade com base no cristianismo (pai, filho e espírito santo)
- essas três manifestações em pai, filho e espírito santo faz com que haja uma divisão em três
ordens, são elas:
1. ordem do clero (oradores): traduzir a verdade do pai
2. ordem da nobreza (bellatores): transferir a verdade do pai que é feita pelo pai. Eles
guerreavam para defender a verdadeiro pai. Bellatores remete a bélica, ou seja, guerra
3. ordem dos servos (laboratores): vão manifestar o próprio espírito santo, assim,
mantendo viva a chama do cristianismo dentro dos indivíduos, entre os homens, Isso é
feito por meio do trabalho e, a partir disso, o trabalho passa a ser valorizado.
Laboratores deriva de labor, que significa trabalho.

A servidão
Regime de colonato: aprovado por constantino

- feito pelo sistema de colonato e consiste na proibição da saída do colono do campo, assim,
criando uma relação de servidão (relação vertical de dominador e dominado)

Relações entre nobres e servos (obrigações servis)


- Corveia: obrigatoriedade do servo de trabalhar no manso senhorial
- Tália: parte obrigatória da produção do servo que é dado ao senhor
- Banalidade (tornar comum): corresponde ao pagamento feito diante do uso dos instrumentos do
senhor

A organização dos

Estados nacionais
formação do estado nacional absolutista
Poder centralizado em que o rei domina todos os níveis de poder

Os poderes:
A igreja
- instituição mais poderosa da Idade media
- a igreja católica exigia um poder supranacional (acima/alem das nações) pq ela tinha uma
verdade universal, que passava acima das nacionalidades
- As mentalidades eram vincularas a ideologia da igreja
O rei
- poder simbólico (senhor entre os senhores)
- exercia um poder nacional, ainda que fosse mais simbólico pq n era ostensivo
A nobreza (senhores feudais)
- exercia um poder local

- Na transição da idade media p a moderna, o poder supranacional da igreja será submetido ao


poder do rei. ou seja, ter-se-á uma ascensão do poder nacional, o que levara a ascensão da figura
do rei, assim, centralizando o poder. A partir disso, o rei submete a igreja e o poder local ao seu
poder nacional.

centraliza-se o poder, uniformiza-se as fronteiras e cria-se um estado soberano.

- essa transição é marcada pela formação do estado absolutista /monarquias nacionais. A partir
de então, o rei vai se sobrepor ao poder da nobreza e do clero, assim, tornando-se autoridade
máxima, em que ele vai exercer poder absoluto
- A formação se deu na França, na Inglaterra, na Espanha e em Portugal.
* característica comum: intervenção da economia; padronização de pesos, medidas e moeda; criação
de uma única barreira alfandegária.

O CASO FRANCÊS

processo de média e longa duração que inclusive envolveu a guerra dos 100anos (pq durante essa
guerra o poder do rei é maximizado)

- Muitos senhores abrem mão do seu poder em prol do rei.


- o rei para garantir segurança se alia a burguesia, de tal forma que garante a essa burguesia, a
viabilidade econômica por meio do livre transito das mercadorias.
- A burguesia passa a ter uma grande vantagem: a desamarra tributária, para poder circular
mercadoria num território maior (FRANÇA) tendo que pagar uma única tarifa alfandegaria.
A burguesia, portanto, era interessada na existência dessa única fronteira alfandegaria para
assim, pagar menos impostos e seus lucros serem potencializados.
- Nessa lógica, a terra que antes eram dominada pela nobreza, passa a ser do rei, que para
manter tal domínio vai ter o apoio dado pelos fundos da burguesia
- Conclui-se que na França esse processo de formação do estado absoluto acontece
principalmente pela união do rei com a burguesia, ade tal modo que a burguesia contrata um
exercito de mercenários para o rei (para proteger um determinado nobre ou para voltar-se
contra o nobre) e, assim, centralizar o poder.
- A partir disso, o Monopólio da violência é dado ao Estado

CASO INGLÊS

o poder politico era centralizado e então ele descentraliza para centralizar novamente

- Guerra das duas rosas: York’s (branca) x Lancaster (vermelha)


- Guerra entre duas famílias que consiste em uma disputa pela sucessão do trono inglês. Nenhum
dos dois venceu, pq um Tudor (Henrique VII) casada com uma York e vinculado aos lankasters pôs
fim a guerra. A partir disso, surge uma nova dinastia (TUDOR)
- O filho, Henrique VII é responsável por consolidar o poder absolutista na Inglaterra, que
ocorre durante a Reforma Protestante. Ele centraliza o poder a medida que confisca terras da
igreja e submete o parlamento ao seu poder (mas sempre mantendo vínculo com o parlamento)

CASO ESPANHOL

- os muçulmanos (mourões) dominavam a península ibérica e a medida que isso ocorre, surge um
estado de guerra (mais longo da história - 760 anos).
- Esse estado de guerra recebe o nome de guerra da reconquista, onde os cristãos vão buscar
reconquistar a península ibérica que estava em poder dos mouros
- Com as cruzadas, essa guerra é intensificada e a partir disso, os cristãos fortalecem esse
processo de reconquista e fazem surgir reinos (4)

Os reinos: leão, Castela, navarra e Aragão


- Os cristãos passam a fazer uma politica de congraçamento (casamento), em que irão unir as
coroas para que se tornem mais fortes e consigam expulsar os mouros definitivamente
- primeiro casamento: leão e Castela - expandem mais ao sul da península
- Segundo casamento: navarra e Aragão
- Unem tudo e ficam mais fortes, tendo cada vez mais capacidade para expulsar os mouros.
- ocorre a derrubada de granada e isso marca uma centralização do poder politico para fazer
surgir o país hoje conhecido como Espanha
- Se unem, expulsam os mouros e centralizam o poder

- Portanto, a formação do estado nacional absolutista espanhol se deu com a união dos reinos de
leão, Castela, navarra e Aragão, sobretudo a partir do casamento de Izabel Castela e Fernando de
Aragão

CASO PORTUGUÊS

- No reino de leão, havia um condado chamada de condado de portucalense, que vai variar para
porto calo e, por fim, Portugal
- Portanto, o condado de portucalense se tornou independente do reino de leão, que se tornara
um pais que a posteriori se expandira para o Sul para dominar a terra que era dos mouros e
assim, formar-se-a o pais hoje chamado de Portugal
- Em 1134 é assinado um tratado chamado de zamora, em que reconhecia Portugal como um país
independente
- Portugal foi o primeiro pais da Europa a se formar e essa centralização precoce do poder em
torno do rei que vai possibilitar o pioneirismo português no processo de expansão marítima o
comercial

idade moderna

Absolutismo
características do Estado nacional Absolutista
- unificação do poder nas mãos do rei, submetendo a nobreza (poder local) e o clero (poder
supranacional).
- os privilégios feudais são mantidos e, por isso, n pagam impostos devido uma questão de
herança (sociedade estamental).
- O clero e a nobreza eram chamados de notáveis, uma vez que eles se notabilizavam na sociedade
pela sua condição de nascimento (nobreza)e vocação (clero)

- Unificação de pesos, medidas e impostos —> vantagem p a burguesia


- intervenção do estado na economia, controlando/monopolizando-a. Portanto, determinando
quais atividades comerciais poderiam ser feitas e quem as executaria.
- monopólio da violência: dizer a justiça e aplicar a violência estatal. O Estado, portanto,
controla a violência e determina como e quem pode (impede a justiça com as próprias mãos,assim,
deixando de ser feita na esfera privada). Perdura ate os dias de hoje e ate mesmo a legitima defesa
é controlada por tal

Teóricos do absolutismo
o absolutismo é contemporâneo ao renascimento, por isso, tais teóricos também são
renascentistas

1. Jacquess Bossuet - Teoria do direitos divino dos reis: defendia que o poder dos reis era
concedido por uma ordem divina, de tal modo que os homens são súditos e devem, portanto, se
inclinar ao rei. Não cabia questionar o poder do rei, uma vez que era dado por Deus e nao por
homens e nem mesmo pelo clero.
2. Nicolau Maquiavel - O príncipe (os fins justificam os meios): o fim seria o poder e para
tanto, os meios seriam os que tivessem à sua disposição para manter ou atingir o poder.

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