Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A igreja
- O feudalismo É uma síntese de elementos germanos e romanos que é feito pela igreja
- maior instituição de poder
- poder correlacionado a algo além da vida humana (por isso, mesmo com a recaída do
feudalismo, permanecerá intacta)
- está em um plano metafísico/ religioso/ transcendental
- possuía um poder:
*temporal: domínio das questões sociais,econômicas e políticas.
*Atemporal: garantia o temporal, uma vez que trata-se de um viés transcendental/metafísico
em alcance cultural.
- a igreja ordenava a sociedade com base no cristianismo (pai, filho e espírito santo)
- essas três manifestações em pai, filho e espírito santo faz com que haja uma divisão em três
ordens, são elas:
1. ordem do clero (oradores): traduzir a verdade do pai
2. ordem da nobreza (bellatores): transferir a verdade do pai que é feita pelo pai. Eles
guerreavam para defender a verdadeiro pai. Bellatores remete a bélica, ou seja, guerra
3. ordem dos servos (laboratores): vão manifestar o próprio espírito santo, assim,
mantendo viva a chama do cristianismo dentro dos indivíduos, entre os homens, Isso é
feito por meio do trabalho e, a partir disso, o trabalho passa a ser valorizado.
Laboratores deriva de labor, que significa trabalho.
A servidão
Regime de colonato: aprovado por constantino
- feito pelo sistema de colonato e consiste na proibição da saída do colono do campo, assim,
criando uma relação de servidão (relação vertical de dominador e dominado)
A organização dos
Estados nacionais
formação do estado nacional absolutista
Poder centralizado em que o rei domina todos os níveis de poder
Os poderes:
A igreja
- instituição mais poderosa da Idade media
- a igreja católica exigia um poder supranacional (acima/alem das nações) pq ela tinha uma
verdade universal, que passava acima das nacionalidades
- As mentalidades eram vincularas a ideologia da igreja
O rei
- poder simbólico (senhor entre os senhores)
- exercia um poder nacional, ainda que fosse mais simbólico pq n era ostensivo
A nobreza (senhores feudais)
- exercia um poder local
- essa transição é marcada pela formação do estado absolutista /monarquias nacionais. A partir
de então, o rei vai se sobrepor ao poder da nobreza e do clero, assim, tornando-se autoridade
máxima, em que ele vai exercer poder absoluto
- A formação se deu na França, na Inglaterra, na Espanha e em Portugal.
* característica comum: intervenção da economia; padronização de pesos, medidas e moeda; criação
de uma única barreira alfandegária.
O CASO FRANCÊS
processo de média e longa duração que inclusive envolveu a guerra dos 100anos (pq durante essa
guerra o poder do rei é maximizado)
- o rei para garantir segurança se alia a burguesia, de tal forma que garante a essa burguesia, a
viabilidade econômica por meio do livre transito das mercadorias.
- A burguesia passa a ter uma grande vantagem: a desamarra tributária, para poder circular
mercadoria num território maior (FRANÇA) tendo que pagar uma única tarifa alfandegaria.
A burguesia, portanto, era interessada na existência dessa única fronteira alfandegaria para
assim, pagar menos impostos e seus lucros serem potencializados.
- Nessa lógica, a terra que antes eram dominada pela nobreza, passa a ser do rei, que para
manter tal domínio vai ter o apoio dado pelos fundos da burguesia
- Conclui-se que na França esse processo de formação do estado absoluto acontece
principalmente pela união do rei com a burguesia, ade tal modo que a burguesia contrata um
exercito de mercenários para o rei (para proteger um determinado nobre ou para voltar-se
contra o nobre) e, assim, centralizar o poder.
- A partir disso, o Monopólio da violência é dado ao Estado
CASO INGLÊS
o poder politico era centralizado e então ele descentraliza para centralizar novamente
CASO ESPANHOL
- os muçulmanos (mourões) dominavam a península ibérica e a medida que isso ocorre, surge um
estado de guerra (mais longo da história - 760 anos).
- Esse estado de guerra recebe o nome de guerra da reconquista, onde os cristãos vão buscar
reconquistar a península ibérica que estava em poder dos mouros
- Com as cruzadas, essa guerra é intensificada e a partir disso, os cristãos fortalecem esse
processo de reconquista e fazem surgir reinos (4)
- Portanto, a formação do estado nacional absolutista espanhol se deu com a união dos reinos de
leão, Castela, navarra e Aragão, sobretudo a partir do casamento de Izabel Castela e Fernando de
Aragão
CASO PORTUGUÊS
- No reino de leão, havia um condado chamada de condado de portucalense, que vai variar para
porto calo e, por fim, Portugal
- Portanto, o condado de portucalense se tornou independente do reino de leão, que se tornara
um pais que a posteriori se expandira para o Sul para dominar a terra que era dos mouros e
assim, formar-se-a o pais hoje chamado de Portugal
- Em 1134 é assinado um tratado chamado de zamora, em que reconhecia Portugal como um país
independente
- Portugal foi o primeiro pais da Europa a se formar e essa centralização precoce do poder em
torno do rei que vai possibilitar o pioneirismo português no processo de expansão marítima o
comercial
idade moderna
Absolutismo
características do Estado nacional Absolutista
- unificação do poder nas mãos do rei, submetendo a nobreza (poder local) e o clero (poder
supranacional).
- os privilégios feudais são mantidos e, por isso, n pagam impostos devido uma questão de
herança (sociedade estamental).
- O clero e a nobreza eram chamados de notáveis, uma vez que eles se notabilizavam na sociedade
pela sua condição de nascimento (nobreza)e vocação (clero)
Teóricos do absolutismo
o absolutismo é contemporâneo ao renascimento, por isso, tais teóricos também são
renascentistas
1. Jacquess Bossuet - Teoria do direitos divino dos reis: defendia que o poder dos reis era
concedido por uma ordem divina, de tal modo que os homens são súditos e devem, portanto, se
inclinar ao rei. Não cabia questionar o poder do rei, uma vez que era dado por Deus e nao por
homens e nem mesmo pelo clero.
2. Nicolau Maquiavel - O príncipe (os fins justificam os meios): o fim seria o poder e para
tanto, os meios seriam os que tivessem à sua disposição para manter ou atingir o poder.