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Filosofia da política internacional

Fascismo:

“Fascismo” deriva da palavra em latina “fasces”, que designava um molho de varas amarradas em volta de um
machado, e que foi um símbolo do poder conferido aos magistrados na República Romana de flagelar e decapitar
cidadãos desobedientes. Mussolini adotou esse símbolo1 para o seu partido, cujos seguidores passaram a chamar-se
fascistas. Fascismo é uma ideologia política ultranacionalista 2 e autoritária caracterizada por poder ditatorial,
repressão da oposição por via da força. Embora se encontre divergências significativas dentro dos movimentos
fascistas, apresenta-se várias características em comum, nacionalismo extremo, desprezo pela democracia eleitoral
e pela liberdade política e económica: posiciona-se na extrema-direita do espectro político tradicional. Os primeiros
movimentos fascistas surgiram em Itália durante a I Guerra Mundial, tendo-se posteriormente expandido para outros
países europeus, chegando seu pico na Europa na primeira metade do século XX. O fascismo rejeita a afirmação de
que a violência é automaticamente negativa por natureza e acredita que a violência, guerra são meios que
rejuvenescem a nação.

Marxismo:

O marxismo começou a ser difundido por meio das obras de Marx e Engels, lembrando que não foram os autores que
criaram o termo “marxismo”, e ganhou força no fim do século XIX a partir da formação de grandes sindicatos de
operários. Lembrando que Marx não é marxista. O pensamento marxista está fundamentado no reconhecimento de
um sistema de exploração da classe operária pela burguesia. A expressão maior do marxismo deu-se com a
Revolução Russa e a ascensão de Vladimir Lenin ao poder na nascente União Soviética. Outros governos que se
autointitularam socialistas marxistas foram; China, a partir da revolução de Mão Tsé-Tung, e Cuba, a partir da
Revolução Cubana liderada por Fidel Castro, Raul Castro, Ernesto “Che” Guevara e Camilo Cienfuegos.

Absolutismo:

Absolutismo foi o sistema político e administrativo dos países europeus nos séculos XVI ao XVIII. Nele, o soberano
centralizava todos os poderes do Estado em suas mãos, sem prestar contas à sociedade. Com objetivo de controlar as
revoltas dos camponeses, parte da nobreza apoia que o rei seja mais poderoso. Igualmente, o monarca recebe auxílio
da burguesia, pois a centralização significava a padronização das políticas fiscais e monetárias. Para concentrar o
poder em suas mãos, o rei precisou acabar com os exércitos particulares, proibir a cunhagem de diferentes moedas e
centralizar a administração do reino.

1
O simbolismo dos fasces sugeria "a força pela união": uma única haste é facilmente quebrada, enquanto o feixe é
difícil de quebrar.
2
Ultranacionalismo é uma ideologia político-filosófica da extrema-direita, de caracter populista e chauvinista, ele
traz o sentimento de amor à nação. A sua base é o nacionalismo comum.
Bolchevismo:

Social-Democrata Russo (POSDR), fundado em 1898. O termo bolchevismo é de origem russa e significa,
literalmente, "maioria" (em russo, bolscinstvó). A utilização do termo para se referir a tal grupo se deve à divisão
ocorrida no POSDR, cujos integrantes eram defensores do ideal marxista. Os bolcheviques constituíam a maioria do
antigo partido, daí o termo com que ficaram conhecidos. Sob o comando de Vladimir Lênin, ocorrerá em torno do
Partido Bolchevique a aglomeração de várias lideranças políticas visivelmente influenciadas por ideais
revolucionários e interessadas em dar fim às imposições do governo vigente por meio de uma completa reforma na
sociedade russa.

Liberalismo:

Liberalismo foi uma doutrina de pensamento econômico, político e social, que surgiu na Europa, no século XVIII,
contra o mercantilismo e a intervenção do Estado na economia. As bases do liberalismo político foram lançadas pelo
filósofo inglês, representante do Iluminismo, John Locke (1632-1704), em sua obra “Segundo Tratado do Governo
Civil”. Nela, ele negava a origem divina do poder e defendia a ideia de que os cidadãos tinham o direito natural de
liberdade, propriedade privada e resistência contra governos tiranos.

Edmilson de Jesus Lopes Monteiro.

Rui Pereira.

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