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Física 2

CIRCUITOS
Professores:
José Roberto de Souza Cavalcanti, MSc.
Edésio de Lima Cavalcante Filho, MSc.

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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Trabalho, Energia e Força Eletromotriz
FÍSICA 2

Um circuito elétrico simples, no qual uma fonte de força eletromotriz ε


realiza trabalho sobre portadores de carga e mantém uma corrente
constante i em um resistor de resistência R.
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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Trabalho, Energia e Força Eletromotriz
No interior da fonte, os portadores de carga positivos se movem de uma
região de baixo potencial elétrico e, portanto, de baixa energia potencial
elétrica (o terminal negativo) para uma região de alto potencial elétrico e alta
energia potencial elétrica (o terminal positivo).
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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Trabalho, Energia e Força Eletromotriz

Definição de Força Eletromotriz:


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Unidade no SI:

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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Trabalho, Energia e Força Eletromotriz

Fonte de Tensão Ideal: não apresenta nenhuma resistência ao


movimento de cargas.

Fonte de Tensão Real: possui uma resistência interna que se


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opõe a movimentação das cargas.

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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Cálculo da Corrente: Método da Energia

Um circuito de uma malha no qual


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uma resistência R está ligada aos


terminais de uma fonte ideal B de
força eletromotriz ε. A corrente
resultante i é a mesma em todo o
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circuito.
CIRCUITOS DE UMA MALHA
Cálculo da Corrente: Método da Energia
De acordo com a lei de conservação da energia, o trabalho realizado pela
fonte (ideal) é igual à energia térmica que aparece no resistor:
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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Cálculo da Corrente: Método do Potencial
Regra das Malhas: A soma algébrica das variações de potencial
encontradas ao percorrer uma malha fechada é sempre zero (leis das
malhas de Kirchhoff).

Regra das Resistências: Quando atravessamos uma resistência no


sentido da corrente a variação do potencial é -iR; quando atravessamos
uma resistência no sentido oposto, a variação é +iR.

Regra das Fontes: Quando atravessamos uma fonte ideal do terminal


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negativo para o positivo, a variação de potencial é +ε; quando atravessamos


uma fonte no sentido oposto, a variação é –ε.

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CIRCUITOS DE UMA MALHA
Cálculo da Corrente: Método do Potencial
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Unidade no SI:

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OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistência Interna
FÍSICA 2

(a) Circuito de uma malha com uma fonte real de força eletromotriz ε e resistência interna r.
(b) O mesmo circuito, representado de outra forma para mostrar as variações do potencial
elétrico quando o circuito é percorrido no sentido horário a partir do ponto a. O potencial
Va foi tomado arbitrariamente como zero; os outros potenciais foram calculados em
relação a Va.
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OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistência Interna
Aplicando a regra das malhas no sentido horário, a partir do ponto a, as
variações do potencial:
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OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistências em Série

Quando uma diferença de potencial


V é aplicada a resistências ligadas
em série, a corrente i é a mesma
em todas as resistências, e a soma
das diferenças de potencial das
resistências é igual à diferença de
potencial aplicada V.
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Três resistores ligados em série


entre os pontos a e b.
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OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistências em Série
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Três resistores ligados em série


entre os pontos a e b.
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OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistências em Série

Resistências ligadas em série podem


ser substituídas por uma resistência
equivalente Req percorrida pela
mesma corrente i e com a mesma
diferença de potencial total V que as
resistências originais.
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Circuito equivalente, com os três


resistores substituídos por uma
resistência equivalente Req. polivirtual.eng.br
OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistências em Série
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Circuito equivalente, com os três


resistores substituídos por uma
resistência equivalente Req. polivirtual.eng.br
OUTROS CIRCUITOS DE UMA MALHA
Resistências em Série
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n resistências em série

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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
FÍSICA 2

Existe uma diferença de potencial entre os pontos a e b, que


são os terminais de uma fonte real.
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
Para determinar a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito,
começamos em um dos pontos e percorremos o circuito até o outro ponto,
somando algebricamente as variações de potencial que encontramos no
percurso.
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
Diferença de Potencial entre os Terminais de uma Fonte Real
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
Aterramento de um Circuito
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(a) O ponto a está ligado diretamente à terra.


(b) O ponto b está ligado diretamente à terra.
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
Potência, Potencial e Força Eletromotriz
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DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE DOIS PONTOS
Potência, Potencial e Força Eletromotriz
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Potência fornecida pela fonte Potência dissipada na fonte

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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
FÍSICA 2

Circuito com mais de uma malha, formado por três ramos: o ramo da
esquerda bad, o ramo da direita bcd e o ramo central bd. O circuito
também contém três malhas: a malha da esquerda badb, a malha da direita
bcdb e a malha externa badcb.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA

REGRA DOS NÓS: A soma das correntes que entram em um nó


é igual à soma das correntes que saem do nó (lei dos nós de
kirchhoff).
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA

Malha da esquerda no sentido anti-horário a partir do ponto b:


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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA

Malha da direita no sentido anti-horário a partir do ponto b:


FÍSICA 2

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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA

Malha externa, percorrendo o sentido anti-horário a partir do


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ponto b:

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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo

Quando uma diferença de potencial


V é aplicada a resistências ligadas
em paralelo, todas as resistências
são submetidas à mesma diferença
de potencial V.
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Três resistores ligados em


paralelo entre os pontos a e b.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo
FÍSICA 2

Três resistores ligados em


paralelo entre os pontos a e b.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo
FÍSICA 2

Três resistores ligados em


paralelo entre os pontos a e b.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo

Resistências ligadas em paralelo podem


ser substituídas por uma resistência
equivalente Req com a mesma diferença
de potencial V e a mesma corrente total i
que as resistências originais.
FÍSICA 2

Circuito equivalente, com os três


resistores substituídos por uma
resistência equivalente Req.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo
FÍSICA 2

Circuito equivalente, com os três


resistores substituídos por uma
resistência equivalente Req.
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo
FÍSICA 2

n resistências em paralelo
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CIRCUITOS COM MAIS DE UMA MALHA
Resistências em Paralelo
No caso de duas resistências, a resistência equivalente é o produto das
resistências dividido pela soma:
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O AMPERÍMETRO E O VOLTÍMETRO
FÍSICA 2

Circuito de uma malha, mostrando como ligar um amperímetro (A) e um


voltímetro (V).

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CIRCUITOS RC
FÍSICA 2 Carga de um Capacitor

Quando a chave S é colocada na posição a, o capacitor é carregado


através do resistor.

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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
FÍSICA 2

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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
FÍSICA 2

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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
FÍSICA 2

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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
FÍSICA 2

Resolução da EDO para q(t) polivirtual.eng.br


CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
FÍSICA 2

−𝑡Τ𝑅𝐶
𝑞 = 𝐶𝜀 (1 − ⅇ )
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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor Graficamente
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−𝑡Τ𝑅𝐶
𝑞 = 𝐶𝜀 (1 − ⅇ )
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O AMPERÍMETRO E O VOLTÍMETRO
Carga de um Capacitor Graficamente
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ⅆ𝑞 𝜀 −𝑡Τ𝑅𝐶
ⅈ= = ⅇ
ⅆ𝑡 𝑅 polivirtual.eng.br
CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor
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CIRCUITOS RC
Carga de um Capacitor

A constante de tempo (τ) capacitiva


FÍSICA 2

Durante a primeira constante τ a carga aumentou em 63% do valor final.


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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
FÍSICA 2

Quando a chave é colocada na posição b, o capacitor é descarregado


através do resistor.

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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
OBS: O sinal é negativo pois
na descarga a carga final é
menor que a inicial.
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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
FÍSICA 2

Resolução da EDO para q(t)


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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
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CIRCUITOS RC
Descarga de um Capacitor
FÍSICA 2

Durante a primeira constante de tempo capacitiva a carga diminui em 37%


do seu valor inicial.
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EXERCÍCIOS
QUESTÃO 03. O circuito da Fig. 27-75 mostra um capacitor, duas
fontes ideais, dois resistores e uma chave S. Inicialmente, a chave
S permaneceu aberta por um longo tempo. Se a chave é fechada e
permanece nesta posição por um longo tempo, qual é a variação da
carga do capacitor? Suponha que C = 10 μF, 1 = 1,0 V, 2 = 3,0 V,
R1 = 0,20 Ω e R2 = 0,40 Ω.
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EXERCÍCIOS
QUESTÃO 01. Que múltiplo da constante de tempo τ é o tempo
necessário para que um capacitor inicialmente descarregado seja
carregado com 99,0% da carga final em um circuito RC série?

QUESTÃO 02. Na Fig. 27-66, R1 = 10,0 kΩ, R2 = 15,0 kΩ, C = 0,400 μF


e a bateria ideal tem uma força eletromotriz = 20,0 V. Primeiro, a chave é
mantida por um longo tempo na posição fechada, até que seja atingido o
regime estacionário. Em seguida, a chave é aberta no instante t = 0. Qual
é a corrente no resistor 2 no instante t = 4,00 ms?
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Elaboração e Revisão:
• José Roberto de Souza Cavalcanti, MSc.
• Edésio de Lima Cavalcante Filho, MSc.
Material de apoio:
Halliday, David ; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos
FÍSICA 2

de Física. Tradução de Ronaldo Sérgio de Biasi. 10 e.d. Rio


de Janeiro: LTC, 2016. Título Original: Fundamentals of
physics.

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