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Então, para que possa ir além

dos significados de senso


comum, a definição “Semelhança de família” - Exemplos são
sumarizante teria as “exemplos paradigmáticos” essenciais
características dos outros
tipos de definição?
“Qualquer tentativa
filosófica de definição geral Wittgenstein
de tecnologia será uma Ihde
definição sumarizante.” (p. Haraway
45) Inconsistência?
Feenberg

Descrição
vs.
Prescrição Visão anti-essencialista “1- Uma definição não deve ser muito
ampla nem muito estrita.
Prescrição Dicionários 2- Uma definição
não deve ser circular. Box 2.2 na p. 47 -
Definição relatante: “Relato de Definição sumarizante: 3- Uma definição não contra-exemplos relativos às
como as pessoas comumente “Conserva o significado deve usar linguagem figurativa nem diretrizes: teologia negativa e
Humpty Dumpty em Alice usam as palavras” comum central da metáforas. Hegel
Opõe-se a palavra” 4- Uma definição não deve ser
significados cotidianos e compartilhados unicamente negativa, mas estar sempre
em termos positivos.”
Box 2.1 na p. 44 condensa uma Definições estipulantes: Usos de “tecnologia” e “técnica”
“genealogia” do nominalismo na “Escolhas ou estipulações por Mauss e Foucault
filosofia britânica - muitos temas Visão nominalista arbitrárias” Discussão inicial:
da epistemologia mencionados, tipos de definições
seria preciso aprofundar “Tecnologia
Diretrizes para psicológica” Critica definições que não
Para alguns autores, também
definições (p. 46-47) de Skinner diferenciem “tecnologia” de “cultura”
Heidegger e Ellul em sua busca por Definição real:
uma “essência” da tecnologia “Há uma estrutura real
para o mundo que corresponde às Critica definições que Ellul
nossas palavras e que uma definição Não oferece argumento explicativo para
Sócrates incluam toda a atividade essa escolha de categorias
correta corresponderá à natureza real humana na tecnologia
Platão das coisas.” (p. 42)
Aristóteles
A questão aqui se torna, então, como
conceber “cultura” - traçar fronteiras “TIC como ferramentas” -
entre disciplinas / áreas do visão hegemônica na área
- O capítulo apresenta uma seleção de concepções conhecimento
de “tecnologia” historicamente contextualizadas.
Visão da linguagem - Essas concepções não aparecem, portanto, do Tipos ou famílias Redução de “tecnologia” a
como representação nada, isoladamente: relacionam-se a concepções de Três definições: de definições? “tecnologia digital” a artefatos
humano/sujeito, mundo, etc., sempre em relações - a tecnologia como instrumental específicos e diferenciados
(não necessariamente explicitadas). - a tecnologia como regras
Identificar e comparar - a tecnologia como sistema
as concepções (autores, Senso comum na Educação
obras e datas para Mumford: ferramentas são
contextualização) manipuladas por pessoas,
Questão de fundo: enquanto máquinas funcionam
palavras e significação Cap. 2- O que é tecnologia? Máquinas e independentemente das
Definindo ou caracterizando A tecnologia como ferramentas habilidades do usuário
“Definição” vs. instrumental
“Concepção” Definir vs. caracterizar: a tecnologia
Prescrição vs. descrição
A tecnologia Megamáquina
A tecnologia como regras
Definição com base em como sistema Ellul: abrange padrões de
sistemas como definição de comportamento (concepção já
consenso da tecnologia criticada)

A tecnologia como Exemplos de Weber


ciência aplicada artefatos
recontextualizados Tecnologia como artefatos
na p. 49 em contexto de uso que
P. 53, combinando três “definições”: “A incluem pessoas
Assinala que essa concepção aplicação de conhecimento científico ou de
aproxima-se da TAR, e podemos outro tipo a tarefas práticas por sistemas Contra-exemplos: “Enganoso histórica e
questionar que se trate de algo ordenados que envolvem pessoas e - acidentes sistematicamente” (p. 50)
consensual organizações, habilidades produtivas, - achado fortuitos
coisas vivas e máquinas”.
Sistema tecnológico
Depende, em parte, da
“definição” de
“ciência”
Faz uma crítica à neutralidade aparente apoiada em
Abordagem de
concepções instrumentais da tecnologia, mas:
sistemas tecnológicos
- não ressalta questões ideológicas (e éticas)
envolvidas em julgamentos de valor sobre “maus”
usos
- posiciona o usuário fora da ferramenta, o que exclui
o desenvolvedor (engenheiro) do cenário, o que
também apoia um entendimento superficial da ideia
de “tecnologia autônoma” de Ellul

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