Você está na página 1de 25

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
ACUPUNTURA ESTÉTICA

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

105
CURSO DE
ACUPUNTURA ESTÉTICA

MÓDULO V

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

AN02FREV001/REV 4.0

106
MÓDULO V

5 PONTOS DE ACUPUNTURA

Os pontos de acupuntura estão localizados em meridianos, na grande


maioria das vezes podem auxiliar no reequilíbrio energético do paciente, quando se
trabalha nestes pontos de forma correta, ou seja, após diagnóstico e definindo o
padrão sindrômico adequado para o caso em questão.

5.1 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ACUPUNTURA

Estes pontos podem ser localizados por alguns métodos. São eles:

 Aparelho elétrico de procura de ponto:

Esses aparelhos medem a resistência da pele. Quando se localiza o ponto


de acupuntura, sinais sonoros e/ou luminosos passam a ser emitidos, ou seja, a
resistência elétrica do corpo está menor naquela região. São utilizados na
Auriculoterapia. Na acupuntura corporal não tem mostrado utilidade.

FIGURA 38 – CANETA LOCALIZADORA DE PONTOS

FONTE: Arquivo pessoal

AN02FREV001/REV 4.0

107
 Relação anatômica:

A grande maioria dos pontos de acupuntura localiza-se em estruturas


predefinidas, sejam em depressões, sulcos, proeminências ósseas, como em
espaços de articulações, tendões, etc. As referências podem ser fixas ou móveis:

 Fixas: são referências que não se alteram de pessoa para pessoa, como
por exemplo: umbigo, depressão ou sistema esquelético, etc.

FIGURA 39 – REFERÊNCIAS ANATÔMICAS FIXAS

FONTE: Disponível em: <www.tcmstudent.com>. Acesso em: 06/10/2011.

AN02FREV001/REV 4.0

108
 Móveis: são referências que podem variar de acordo com a posição ou
movimentação, como por exemplo, flexão do cotovelo para localização de
pontos, ou dos joelhos, etc.

 Medição proporcional da distância até o ponto:

Utiliza-se uma unidade individual de medida, conhecida como cun


(pronuncia-se “tsun”), para localizar pontos que não estão situados diretamente em
estruturas de referência. Os chineses utilizam o cun como unidade de medida para
distâncias no corpo. É aplicado como medida relativa individual e proporcional ao
tamanho do corpo.
Por exemplo, a largura do dedo indicador junto ao dedo médio e ao nível da
articulação interfalângica é de 1,5 cun. Já os quatro dedos juntos, ao nível da
articulação interfalângica próxima dos dedos mais longos, é de três cun, e a largura
do polegar, também ao nível da articulação interfalângica, é de um cun. É muito
importante ter a noção destas medidas, pois serão de grande auxílio na procura do
ponto onde aplicar a agulha.

FIGURA 40 – MEDIDAS EM CUN

FONTE: Disponível em: <www.tcmstudent.com>. Acesso em: 06/10/2011.

AN02FREV001/REV 4.0

109
Importante:

 Quando se utiliza medida em cun, deve-se usar como padrão o cun do paciente
e não do acupunturista.
 Quando a medida do acupunturista for equivalente a do paciente, poderá ser
utilizada cun do acupunturista.

5.1.1 Dicas de Localização

Alguns macetes são utilizados para localizar de maneira mais precisa e fácil
os pontos.

5.1.1.1 Utilizando as duas mãos

Para empregar essa técnica os dedos mínimos de ambas as mãos são


colocados nas extremidades de um trecho a ser medido e, desta forma, os
polegares se unem para indicar o ponto central do trecho.

5.1.1.2 Movimento do corpo

Alguns movimentos podem ser realizados para localizar de maneira mais


adequada os pontos, como por exemplo, flexionar o braço, dobrar joelhos, comprimir
polegar contra o dedo mínimo, etc.

5.1.1.3 Fita métrica

AN02FREV001/REV 4.0

110
A fita métrica é bastante interessante, pois otimiza o tempo da sessão,
principalmente para localização de pontos na região do abdômen.

Passos para confecção da fita métrica:

 Primeiramente se pega um fita métrica de 1 a 2 cm de largura e 40 cm de


comprimento;
 Marca-se em distâncias de 2 cm;
 Numera-se de 1 a 20;
 A ponta da fita e o correspondente número em cun prescrito são colocados nas
extremidades do trecho a ser medido;
 Por fim, por meio desta medida, localiza-se o ponto desejado.

5.2 MODO DE INSERÇÃO DAS AGULHAS

As agulhas de acupuntura estão disponíveis em diversos calibres e


comprimentos e apresentam cinco partes: extremidade do cabo, cabo, raiz, corpo e
ponta.

FIGURA 41 – MODELO DE AGULHA

AN02FREV001/REV 4.0

111
Algumas agulhas, como esta na ilustração, têm a extremidade em forma de
“gancho”, isto porque, em alguns casos é necessário usar moxa, e neste gancho é
possível fixá-las.

FIGURA 42 – MOXA FIXADA NA EXTREMIDADE DO CABO

FONTE: Disponível em: <http://maealternativa.blogspot.com.br>. Acesso em: 06/10/2011.

Além disso, alguns cuidados devem ser tomados quanto ao manuseio das
agulhas, primeiramente porque quando não manejada de forma correta pode
quebrar, principalmente na raiz, ou ainda vir a contaminar o paciente quando
manipulada pelo corpo.
As agulhas ainda podem ser armazenadas em tubos de ensaio, serem
autoclavadas ou ainda descartadas. As agulhas em tubo de ensaio, apesar de
serem mais baratas por poderem ser reaproveitadas, podem dar problemas de
contaminação e, por isso, já estão em desuso. Já as autoclavadas possuem custo
muito alto. Sendo assim, tanto para estimar tempo quanto para prevenção de
acidentes utilizam-se mais frequentemente as agulhas descartáveis. Ou seja, são
empregadas apenas uma vez e descartadas pelo acupunturista.
Para manusear agulhas de acupuntura, algumas técnicas devem ser
obedecidas, como ângulo de inserção, técnicas para inserção, Hibiqui, profundidade

AN02FREV001/REV 4.0

112
desejada e estímulo correto, e são estes aspectos que serão abordados na
sequência.

5.3 ÂNGULO DAS AGULHAS

As agulhas podem ser inseridas em três ângulos:

 Reto: 90°:
Conhecido também por ângulo perpendicular é o mais utilizado na
acupuntura. Porém, para aplicação neste ângulo é necessário que o tecido suporte
este tipo de inserção.

Exemplo de pontos que requerem esse ângulo de inserção: C3, TA9, P10,
VC13, F1, VB27, VC1, F5, VB40 etc.

 Oblíquo: 30 – 60°:

Usa-se esse ângulo frequentemente nas regiões de pouca musculatura, com


a intenção de mover o Qi em uma determinada direção. São mais comuns no tronco
(região do Pulmão).
Exemplos: C3, P2, VB40, IG1, F5,TA9, TA17, VC23, B3, etc.

 Subcutâneo ou Horizontal: < 30 °:

Utiliza-se essa angulação de forma quase que paralela à pele, comum em


regiões da cabeça. Pode ser usada de maneira intramuscular para comunicar dois
pontos, técnica conhecida como transfixação.

Exemplo: B4, B21, VB 16, VB17, F5, VG21, VG22

AN02FREV001/REV 4.0

113
FIGURA 43 – ÂNGULOS DE INSERÇÃO DA AGULHA

5.4 TÉCNICAS DE INSERÇÃO

 Usando Mandril ou Tubo Guia:

É a técnica mais utilizada pelos ocidentais, por ser mais fácil. Dependendo
do acupunturista é mais rápida, não toca a ponta da agulha na hora da inserção.

FIGURA 44 – APLICAÇÃO COM MANDRIL

FONTE: Disponível em: <www.fisioterapeutasplugadas.com.br>. Acesso em: 06/10/2011.

 Usando “Mão livre”:

AN02FREV001/REV 4.0

114
É a técnica mais utilizada na China, é um pouco mais complexa que a
metodologia com mandril, porém é conhecida por ser clássica e conservadora. Todo
acupunturista deveria conhecê-la.

FIGURA 45 – APLICAÇÃO COM MÃO LIVRE

FONTE: Disponível em: <www.mdemulher.abril.com.br>. Acesso em: 06/10/2011.


Existem variações quando se utiliza essa técnica:

 Beliscar a pele: Belisca-se a pele quando é uma região mais flácida. Além disso,
ajuda na dispersão do Qi, reduz o tempo de inserção e diminui a dor.
 “Voadora”: Modo de inserção bem difícil, podendo até mesmo entortar a agulha
quando não aplicada de forma correta. É a técnica mais usada na China.
 Mão de apoio: Utiliza-se da outra mão para tocar a área onde será aplicada a
agulha. Dá mais segurança ao paciente e ao acupunturista, além de evitar
possíveis acidentes por movimentação do paciente.

AN02FREV001/REV 4.0

115
IMPORTANTE I: Antes de aplicar essas técnicas em pessoas, aplique as agulhas
em objetos, tais como gases amarradas, laranja, papel higiênico, etc. O importante é
praticar quantas vezes forem necessárias para usar em seu paciente de maneira
correta.

IMPORTANTE II: Para aumentar a destreza manual utiliza-se as bolinhas de


meditação. Coloque as duas na mesma mão e faça-as girar no sentido horário.
Primeiramente elas irão encostar uma na outra, em um segundo momento elas não
devem se encostar. Logo, faça esse exercício no sentido anti-horário e, por fim, com
a outra mão.

FIGURA 46 - BOLINHAS PARA MEDITAÇÃO

5.5 OBTENÇÃO DO HIBIQUI (HIBIKI OU DE QI)

O essencial para se chegar a um bom resultado na acupuntura é obter o


“Hibiqui”. Hibiqui nada mais é do que algumas sensações que a agulha pode
provocar quando inserida no ponto. Essas sensações podem ser:

 Peso;
 Leveza;
 Formigamento;
 Calor;
 Frio;

AN02FREV001/REV 4.0

116
 Choquinho;
 Maca balançando;
 QI elétrico;
 Tremores musculares rápidos;
 Cansaço;
 Dormência;
 Outros.

Alguns acupunturistas relatam que quando o paciente tem a sensação de


“choquinho” muitas vezes é possível o acupunturista sentir também. Quando alguma
destas impressões for mencionada pelo paciente é sinal de que estamos
trabalhando corretamente e seu equilíbrio energético tende a se reequilibrar.
Alguns métodos podem auxiliar para obtenção do Hibiqui e eles serão
descritos aqui por ordem de segurança:

 TEMPO: É o método mais tranquilo, fácil e seguro. Basta espera que o Hibiqui
ocorra, porém como pode demorar muito, alguns acupunturistas preferem outros
métodos.

 MASSAGEM NO MERIDIANO: Método também seguro que consiste na aplicação


de massagem no meridiano que pertence ao ponto de acupuntura.
 ARRANHAR: Consiste em arranhar o cabo da agulha, se possível sem balançá-
la. É o método mais indicado para pacientes sensíveis.

 AGITAR: É um método relativamente fácil de se fazer, basta dar um “peteleco” na


agulha com a finalidade de causar uma breve agitação. Só deve-se tomar cuidado
para não agitar ao ponto da agulha se deslocar.

 PISTONAGEM: Método que deve ser executado com certa cautela para não
ocorrer a remoção da agulha. Basta fazer movimentos de aprofundar e
superficializar.

AN02FREV001/REV 4.0

117
 ROTAÇÃO: Consiste em girar a agulha no eixo de 180°, sem removê-la, e ter o
cuidado para não fazer eixo de 360°, pois pode ocorrer o “agarramento” da agulha e
assim ela pode ficar retida na pele.

 PUXÃO: Esse método é o mais difícil de ser realizado e requer muito treinamento.
Consiste em realizar movimentos de rotação, pistonagem e agitação
simultaneamente.

É possível que mesmo depois de empregar esses métodos alguns pacientes


não sintam nenhuma das sensações descritas acima. Nestes casos, pensa-se
primeiro em falta de destreza do acupunturista, erro de profundidade, angulação,
ponto, etc., ou o paciente é muito deficiente energeticamente e para isso é preciso
mais algumas sessões para obtenção do Hibiqui, ou seja, o tratamento será mais
lento.

5.6 PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO

Conforme se mencionou, a profundidade é um dos possíveis erros do


acupunturista na hora da obtenção do Hibiqui. Além disso, a profundidade é de
extrema importância, pois erros na angulação e profundidade podem acabar lesando
algum órgão interno e, por isso, é preciso analisar:

 Área do corpo em que serão inseridas as agulhas: pontos localizados em grandes


músculos serão inseridos mais profundos. No VB30, por exemplo, pode-se trabalhar
com agulhas de 3 cun, 75 mm.

 Vigor do tratamento: o vigor do tratamento depende do quanto o paciente tolera,


ou seja, quando mais tolerável, mais profundo. Se existe dúvida quanto à
vigorosidade, deve-se utilizar ou agulhas mais finas, ou menos agulhas.

AN02FREV001/REV 4.0

118
 Constituição física do paciente: se o paciente é relativamente magro, as agulhas
obviamente serão mais superficiais se compararmos com pacientes robustos, que
terão inserção mais profunda.

Existe uma relação entre a profundidade de inserção e as estações do ano:

FIGURA 47 - RELAÇÃO ENTRE A PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO E AS


ESTAÇÕES DO ANO

FONTE

AN02FREV001/REV 4.0

119
5.7 TEMPO DE TRATAMENTO

Abordamos no módulo I oito princípios para um bom diagnóstico, dois dos


aspectos mencionados foram padrões de excesso e padrões de deficiência. Quando
o paciente apresenta características de padrão de excesso, ele deve ser sedado, e
quando apresentar padrão de deficiência, deve ser tonificado.
Existem diversas técnicas para tratar pacientes em excesso e deficiência,
uma delas é o tempo de tratamento. Para sedarmos um paciente, geralmente
deixamos um tempo superior a 15 minutos e quando queremos tonificar, deixamos
menos que 15 minutos.
O cálculo do tempo ideal para sedação e tonificação foi descoberto por meio
das práticas das meditações Daoístas, em que se dizia que o Qi e Xue percorrem os
meridianos a uma velocidade de 6 cun para cada respiração completa e a partir de
então, se calculou que temos 15 minutos para o Qi e Xue circularem pelo corpo uma
vez.
Além do tempo, outras técnicas de manipulação são importantes para sedar
e tonificar, são elas:

 VIGOROSO x GENTIL:

GENTIL = TONIFICAR
VIGOROSO = SEDAR

Técnica mais vigorosa, bruta, causa perda de energia, e técnica branda,


gentil, preserva energia.

 TAMPAR x DEIXAR ABERTO:

Refere-se à técnica empregada depois de retirar as agulhas. Devemos


colocar algodão para “tampar” e, desta forma, a energia tende a não escapar,
tonificando, ou se deixamos o “buraco” aberto e a energia acaba fluindo, sedando.

AN02FREV001/REV 4.0

120
 VELOCIDADE DE INSERÇÃO x VELOCIDADE DE RETIRADA:

INSERÇÃO LENTA E RETIRADA RÁPIDA  TONIFICAR


INSERÇÃO RÁPIDA E RETIRADA LENTA  SEDAR

Se estivermos usando o tubo guia ou o mandril, a inserção sempre será


rápida, desta forma, vale somente a retirada. Importante lembrar que quanto mais
rápida for inserida a agulha, menor o paciente tende a sentir.

 RESPIRAÇÃO:

INSERÇÃO NA EXPIRAÇÃO E RETIRADA NA INSPIRAÇÃO  TONIFICAR


INSERÇÃO NA INSPIRAÇÃO E RETIRADA NA EXPIRAÇÃO  SEDAR

Quando for a primeira vez do paciente e o mesmo tiver medo da “picada”, se


utiliza essa técnica, inserindo a agulha quando o mesmo estiver expirando, assim
sente-se menos dor. Isso porque quando se inspira o paciente segura o Qi, e
quando se expira, relaxamos.

 PISTONAGEM:

APROFUNDAMENTO LENTO E SUPERFICIALIZAÇÃO RÁPIDA  TONIFICAR


APROFUNDAMENTO RÁPIDO E SUPERFICIALIZAÇÃO LENTA  SEDAR

Como já abordado, compreende uma mistura de técnicas, porém é um dos


métodos mais difíceis de ser realizado.

 SENTIDO DA INSERÇÃO:

A FAVOR DO MERIDIANO  TONIFICAR


CONTRA O MERIDIANO  SEDAR

AN02FREV001/REV 4.0

121
Essa técnica não é muito utilizada, pois vai depender da posição do
paciente, postura, etc. Também não é segura.

 NÚMERO DE AGULHAS:

MENOR NÚMERO DE AGULHAS  TONIFICAR


MAIOR NÚMERO DE AGULHAS  SEDAR

Menor número de agulhas corresponde a menos que 12 e maior número


quando superior a 12, porém essa é uma técnica não muito utilizada, pois o número
de agulhas depende do paciente e do modo que o acupunturista deseja trabalhar. A
grande maioria prioriza por não trabalhar com muitas agulhas, isso também por não
causar grande desconforto para o paciente.
Existem outras técnicas para sedação e tonificação, mas não são mais
utilizadas, ou porque são muito antigas e vão de encontro com outras mais atuais,
outras por serem muito complicadas. Exemplo: técnica de manipulação seguindo
regra do meio-dia e da meia-noite, de acordo com os níveis energéticos, com o
sentido da rotação, etc.

5.8 PRECAUÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Gestantes requerem certo cuidado quando realizarem acupuntura. É


proibido trabalhar nos pontos IG4, B60 – 67, BP6, na região lombar é proibida a
inserção profunda e no 1° trimestre de gravidez. Não se devem utilizar agulhas na
região do abdômen.
Em bebês de um modo geral não se utiliza agulha, porém quando se utiliza é
proibido inserção nas fontanelas (“moleiras”) e a manipulação deve ser realizada o
mais breve e de forma gentil.

AN02FREV001/REV 4.0

122
Alguns pacientes são considerados frágeis energeticamente e com esses
devemos ter algum cuidado. São eles:

 Pacientes de 1° vez;
 Gestantes;
 Idosos;
 Pacientes cardíacos;
 Diabetes;
 Mulheres menstruadas.

Algumas questões devem ser perguntadas para o paciente antes de cada


sessão, ou devem ser apresentadas para ele em um temo, onde ele lê e assina
concordando com aquilo que ali está escrito. São elas:

 Evitar sexo duas horas antes e depois da sessão.


 Fadiga e exercício físico: esperar 30 minutos para começar a sessão.
 Pacientes em jejum: comer e esperar para realizar a sessão.
 Pacientes empanzinados: esperar para realizar a sessão.
 Não deixar o paciente com sede.
 Quando caminhou cerca de 30 minutos, esperar até ficar mais calmo.
 Pacientes ansiosos, nervosos: esperar até se acalmarem.

O profissional que está atendendo também deve ter algumas precauções,


como por exemplo:

 Cuidado com vasos sanguíneos.


 Não aplicar em zonas infectadas, ulceradas, tumores e cicatrizes. Essas
regiões podem ser cercadas com uma técnica já mencionada, “Cercando o
Dragão”.
 Analisar o estado físico e emocional do paciente para ver se ele não vai de
encontro aos critérios mencionados acima.
 Localização anatômica correta.

AN02FREV001/REV 4.0

123
 Destreza na técnica empregada.

Por mais que, tanto o paciente como o acupunturista sigam as normas


estabelecidas, é possível que ocorram alguns acidentes e os mais comuns são:

 DESMAIO: neste caso, as agulhas são retiradas, deita-se o paciente e, se


preciso, pressiona-se com a unha o ponto VG26 ou massageia-se o CS6 e E36.

 HEMATOMA: Sua formação ocorre por lesão de vasos sanguíneos. Pode-se usar
gelo ou apenas pressionar o ponto até parar de sangrar.

 AGULHA RETIDA: Geralmente a agulha fica retida pela forte contração muscular
do paciente. O principal a fazer em primeiro lugar é evitar que o paciente saiba da
situação, o paciente deve relaxar e esperar uns cinco minutos. Se mesmo assim a
agulha continuar retida, o ideal é massagear o meridiano antes e depois da área
onde a agulha está presa e, como último recurso, inserir uma agulha em um ponto
antes e depois da agulha presa.

 AGULHA QUEBRADA: A agulha pode quebrar por vários motivos, defeito de


fabricação, má manipulação, etc. Da mesma forma que a agulha retida, primeiro
evita-se que o paciente veja, a fim de evitar contrações e preocupação. Não se
movimenta a área e utiliza-se uma pinça para remoção. Caso a agulha não esteja
mais visível, imobilize a área, leve o paciente para emergência e logo será realizado
possivelmente procedimento cirúrgico.

Os dois últimos itens mencionados são situações muito raras de acontecer,


graças à boa qualidade das agulhas atuais.

AN02FREV001/REV 4.0

124
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACUPUNTURA FACIAL. Disponível em:


<http://acupunturapimenta.webnode.com.br>. Acesso em: 13 mar. 2012.

AMADERA, J. E. D. et al. The teaching of acupuncture in the University of São


Paulo School of Medicine, Brazil. Rev. Assoc. Med. Bras. v. 56, n. 4, p. 458-461,
2010.

ANATOMIA AURICULOTERAPIA CHINESA. Disponível em:


<http://www.meihuanet.com>. Acesso em: 29 jan. 2012.

AUTEROCHE, B.; SOLINAS, H.; MAINVILLE, L. Atlas de Acupuntura Chinesa:


Meridianos e Colaterais. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda., 2000.

AUTEROCHE, B.; NAVAIL, P. O diagnóstico na Medicina Chinesa. São Paulo:


Organização Andrei Editora Ltda., 1986.

BASTOS, S. R. C. Tratado de Eletroacupuntura: teoria e prática. Rio de Janeiro:


Numen, 1993.

BENEFÍCIOS DO STIPER. Disponível em: <http://www.stiper.com.br>. Acesso em:


03 mar. 2012.

BONTEMPO, M. Medicina natural. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

CARVALHO, G. E. F. Acupuntura e Fitoterapia Chinesa Clássica. Rio de Janeiro:


Taba Cultura, 2002.

CELULITE. Disponível em: <http://boasaude.uol.com.br>. Acesso em: 15 mar. 2012.

CICLO CIRCADIANO. Disponível em: <http://claudiagiordano1.blogspot.com>.


Acesso em: 06 mar. 2012.

AN02FREV001/REV 4.0

125
DERMAROLLER. Disponível em: <http://dramonicalinhares.blogspot.com>. Acesso
em: 14 mar. 2012.
ENCICLOPÉDIA. Disponível em: <http://www.wikipédia.org>. Acesso em: 13 mar.
2012.

ESCOLA DO DRAGÃO. Disponível em: <http://www.medicinachinesapt.com>.


Acesso em: 04 fev. 2012.

ESTRIAS. Disponível em: <http://www.toquefeminino.com.br>. Acesso em: 14 mar.


2012.

FERNANDES, F. Acupuntura Estética. São Paulo: Ícone, 2011.

FOCKS, C.; MARZ, U. Guia Prático de Acupuntura. São Paulo: Manole Ltda.,
2008.

FORNAZIERI, L. C. Tratado de Acupuntura Estética. São Paulo: Ícone, 2005.

GORDURA LOCALIZADA. Disponível em: <http://scipioni.com.br>. Acesso em: 12


mar. 2012.

GORDURA. Disponível em: <http://www.revistapersonalite.com.br>. Acesso em: 12


mar. 2012.

GORI, L.; FIRENZUOLI, F. Ear Acupuncture in European. Traditional Medicine.


4(S1): 13–16, 2007.

GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermatofuncional Fundamentos,


Recursos e Patologias. São Paulo: Manole, 2002.

JOHN, O.; BENSKY, D. Acupuntura, Um Texto Compreensível. São Paulo: Rocca,


1996.

LACEY, J. M.; TERSHAKOVEC, A. M.; FORSTER, G. D. Acupuncture for the


treatment of obesity: a review of the evidence. International Journal of Obesity. 27,
419–427, 2003.

AN02FREV001/REV 4.0

126
MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para
acupunturistas e fitoterapeutas. São Paulo: Rocca, 2007.

MANDRIL. Disponível em: <http://www.fisioterapeutasplugadas.com.br>. Acesso em:


15 mar. 2012.

MEDIDAS ANATÔMICAS. Disponível em: <http://www.tcmstudent.com>. Acesso


em: 17 mar. 2012.

MERIDIANOS. Disponível em: <http://www.harmonizesevivafeliz.com.br>. Acesso


em: 01 mar. 2012.

MOXA. Disponível em: <http://maealternativa.blogspot.com.br>. Acesso em: 19 mar.


2012.

MOXABUSTÃO. Disponível em: <http://www.bioelemento.com.br/acuestetica>.


Acesso em: 13 mar. 2012.

NAKANO, M. A. Livro Dourado da acupuntura estética facial e corporal. São


Paulo: Center, 2008.

O’ CONNOR, J.; BENSKY, D. Acupuntura: Um Texto Compreensível. São Paulo:


Roca, 1996.

PEREZ, A. C. N. Fundamentos de Bioenergética. São Paulo: Mandala, 1993.

PULSOLOGIA. Disponível em: <http://kiroterapia.blogspot.com>. Acesso em: 11


mar. 2012.

PIAI, V. Curso de Extensão em Acupuntura Estética. Porto Alegre, 2010.

PROCEDIMENTOS PARA SAÚDE. Disponível em: <http://www.guiasaude.org>.


Acesso em: 11 mar. 2012.

REPORTAGEM CELULITE. Disponível em: <http://gnt.globo.com>. Acesso em: 11


mar. 2011.

AN02FREV001/REV 4.0

127
ROSS, J. Sistemas de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa. São
Paulo: Rocca, 2003.

SANGRIA. Disponível em: <http://dravanessa.webnode.com>. Acesso em: 14 mar.


2012.

SEM CELULITE. Disponível em: <http://www.semcelulite.com.br/artigos>. Acesso


em: 15 mar. 2012.

SOUZA, M. P. Tratado de Auriculoterapia. São Paulo: Brasília, 1996.

STIPER. Disponível em: <http://www.acupunturaesaude.com.br>. Acesso em: 05


fev. 2012.

TÉCNICA COM MÃO LIVRE. Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br>.


Acesso em: 10 mar. 2012.

TRATAMENTO CONTRA ESTRIAS. Disponível em: <http://saudeebeleza.net.br>.


Acesso em: 14 mar. 2012.

VAMRELL, J.; PAULETE, S.; OLIVEIRA, J. Acupuntura aplicada à estética. São


Paulo: Belezeterna, 1986.

VENTOSA DE ACRÍLICO. Disponível em:


<http://www.acupunturando.blogspot.com>. Acesso em: 10 mar. 2010.

VENTOSA DE PLÁSTICO. Disponível em: <http://www.multiterapias.com.br>.


Acesso em: 11 mar. 2012.

VENTOSA DE VIDRO. Disponível em: <http://www.panda.pt>. Acesso em: 10 mar.


2012.

VENTOSATERAPIA. Disponível em: <http://www.futurasaude.com.br>. Acesso em:


01 mar. 2012.

YAMAMURA, Y. Acupuntura Tradicional: a arte de Inserir. São Paulo: Rocca,


2001.

AN02FREV001/REV 4.0

128
YAMAMURA, Y. Alimentos: aspectos energéticos. São Paulo: Triom, 1996.

YELLAND S. Acupuncture in Midwifery. Cheshire: Books fir Midwives Press, 1996.

WEN, T. S. Acupuntura Clássica. São Paulo: Cultriz Ltda., 1985.

FIM DO CURSO!

AN02FREV001/REV 4.0

129

Você também pode gostar