Você está na página 1de 48

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

AVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE E COMPORTAMENTO DA


CANOLA HYOLA 401 NAS CONDIÇÕES DO OESTE PAULISA E
NORTE DO PARANÁ

Márcio Cândido de Souza

Presidente Prudente - SP
2009
FACULDADE DE CIÊCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA

AVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE E COMPORTAMENTO DA


CANOLA HYOLA 401 NAS CONDIÇÕES DO OESTE PAULISA E
NORTE DO PARANÁ

Márcio Cândido de Souza

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado a Faculdade de Ciências
Agrárias, Curso de Agronomia,
Universidade do Oeste Paulista, como parte
dos requisitos para a sua conclusão.

Orientador: Prof. Doutor Vagner Camarini


Alves

Presidente Prudente – SP
20009
MÁRCIO CÂNDIDO DE SOUZA

AVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE E COMPORTAMENTO DA


CANOLA HYOLA 401 NAS CONDIÇÕES DO OESTE PAULISA E
NORTE DO PARANÁ

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado a Faculdade de Ciências
Agrárias, Curso de Agronomia,
Universidade do Oeste Paulista, como parte
dos requisitos para a sua conclusão.

Presidente Prudente, 19 de Novembro 2009.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________
Prof. Dr. Vagner Camarini Alves (Orientador)

___________________________________
Prof. Dr. Tadeu Alcides Marques

___________________________________
Prof. Dr. Antonio Fluminhan
AGRADECIMENTO

Agradeço aos meus amigos Wellington Eduardo Xavier Guerra, José


Aparecido Acêncio e Anderson Garuzi Torres que me auxiliaram neste trabalho e
fizeram parte da construção de uma boa e duradoura amizade ao longo do curso.
Agradeço ao Professor. Dr. Gustavo Maia Souza pela ajuda através de
equipamentos de trabalho a campo.
Aos meus amigos da horta do campus II da Unoeste, que também
contaram presença nesta conquista, e fizeram de todos os momentos do curso, uma
forma de vencer com a felicidade e muita esperança.
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao Senhor Deus todo poderoso que me deu a


chance de viver, e de atuar ao meio de pessoas que se destacam - se. A minha mãe
Alice Silva Souza, meu Pai João Cândido de Souza e Minha namorada Marta Silene
Merissi que esteve e esta comigo em toda fase da vida.
Ao Professor Dr. Vagner C. Alves, que representa um ícone em
sabedoria, dignidade e competência entre aqueles que fazem parte da Universidade.
No qual me orientou, e fez desse trabalho também uma grande parceria e amizade.
Ao Professor Dr. Antonio Fluminhan, de grande referência de ética e
respeito na Universidade e na Sociedade. Fizeram dessa conquista um exemplo de
dedicação e companheirismo.
“[...] Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te
padrão... na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza". [“...]”
I Tim. 4:12
RESUMO

AVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE E COMPORTAMENTO DA CANOLA HYOLA


401 NAS CONDIÇÕES DO OESTE PAULISA E NORTE DO PARANÁ

O trabalho teve a intenção de comparar a produção de grãos em Kg/há e


comportamento morfológico da canola Hyola 401 (Brssica napus L. var oleífera) em
relação ao clima e solo para cada localidade em três épocas de semeadura no
mesmo dia entre os meses de maio, abril e março, de 2009. Semeando em cada
época com repetições para avaliação localizado no Campus II da UNOESTE
(Universidade do Oeste Paulista) na cidade de Presidente Prudente-SP e na
Fazenda Santa Angélica em Lupionópolis-PR. Durante a pesquisa foi anotado e
analisado estatisticamente as coletas de campo: tamanho da área foliar no inicio da
floração; altura media das plantas no final do ciclo; quantidade de siliquas (órgão
reprodutor); diâmetro das siliquas; comprimento das siliquas; unidade de grãos por
siliquas; peso da massa de grãos calculado em hectare graficamente ilustrado; peso
da massa seca da parte aérea e coletas climáticas como: Temperatura máxima,
Temperatura mínima e acumulo Pluviométrico durante o ciclo da cultura para cada
localidade através da estação meteorológica da Unoeste em Presidente Prudente e
IAPAR Londrina-PR (Instituto agronômico do Paraná) para dados climáticos de
Lupionópolis; Observando a presença de pragas como Traça-das-crucíferas e
Pulgões, e presença de predadores naturais como Joaninhas e Aranhas.

Palavras chave: Canola (Brassica napus L. var. oleífera) Oeste Paulista, Norte do
Paraná. Comportamento. Produtividade em Grãos.
ABSTRACT

EVALUATION OF PRODUCTIVITY AND BEHAVIOR OF CANOLA HYOLA 401 IN


THE CONDITIONS OF WEST PAULISA AND NORTH OF THE PARANÁ

The work had the objective to compare the production of grains in Kg/ha and
morphologic behavior of canola Hyola 401 (Brssica napus L. to var oleiferous) in
relation to the climate and ground for each locality at three times of sowing in the
same day enters the months of May, April and March, of 2009. Sowing at each time
with repetitions for evaluation located in Campus II of the UNOESTE (University of
the São Paulo West) in the city of President Cautious and the Farm Angélica Saint in
Lupionópolis-PR. During the research it was written down and analyzed statistical the
field collections: size of the foliar area at the beginning of the budding; height
measured of the plants in the end of the cycle; amount of siliquas (reproductive
agency); diameter of siliquas; length of siliquas; unit of grains for siliquas; weight of
the mass of grains calculated in hectare graphically illustrated; weight of the dry
mass of the aerial part and climatic collections as: Maximum temperature, minimum
Temperature and I accumulate Pluviométrico during the cycle of the culture for each
locality through the meteorological station of the Unoeste in President Prudente and
IAPAR Native of London (agronomic Institute of the Paraná) for climatic data of
Lupionópolis; Observing the presence of plagues as Trace-of - crucíferas and the
Greenfly, and the presence of natural predators as Ladybugs and Spiders.

Words key: Canola (Brassica napus L. var. oleiferous) São Paulo West, North of
the Paraná. Behavior. Productivity.
ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1: - Índice de Rendimento de Óleo das Oleaginosas. 12

TABELA 2: - Adubação Nitrogenada para a Canola. 22

TABELA 3: - Adubação com Fósforo e Potássio para cultura da


Canola. 23

TABELA 4: - Analise Química de Solo das Áreas Coletada 26

TABELA 5: - Altura Média (cm) para Tratamentos SP e PR. 30

TABELA 6: - Soma Térmica e Acumulado de Chuva nas Épocas de


Cultivo e Fases Fenológicas da Canola. 31

TABELA 7: - Área Foliar (cm2) da Canola no Inicio da Floração. 31

TABELA 8: - Quantidade de Siliquas da Canola. 32

TABELA 9: - Comprimento das Siliquas da Canola em mm. 33

TABELA 10: - Diâmetro das Síliquas da Canola nos tratamentos. 34

TABELA 11: - Quantidade de grãos por Sílicas dos tratamentos a


cada 10 plantas coletadas. 35

TABELA 12: - Massa (kg) de Grãos por Época de cultivo. 35

TABELA 13: - Massa Seca da Parte Aérea da canola (Kg). 36


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................11
2. OBJETIVO........................................................................................................15
3. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................16
3.1 . Origem e Aspectos da Cultura......................................................................16
3.2. Histórico da Cultura no Brasil.........................................................................17
3.3. Aspectos Climáticos.......................................................................................18
3.4. Escolha da Área da Canola............................................................................20
3.5. Adubação.......................................................................................................21
3.6. Nitrogênio.......................................................................................................21
3.7. Enxofre...........................................................................................................23
3.8. Fósforo e Potássio..........................................................................................23
3.9. Micronutrientes...............................................................................................24
4. MATERIAL E METODOS..................................................................................25
4.1. Localidade das Áreas Experimentais.............................................................25
4.2. Análise Química de Solo................................................................................26
4.3. Semente Utilizada..........................................................................................26
4.4. Época de Semeadura....................................................................................27
4.5. Coletas Biométricas.......................................................................................27
4.6. Cálculo de Temperatura Base.......................................................................28
5. ANÁLISE ESTATISTICA..................................................................................28
6. RESULTADO E DISCUSSÃO..........................................................................29
6.1 Altura Média (cm) da Canola..........................................................................30
6.2. Área Foliar da Canola....................................................................................31
6.3. Quantidade de siliquas da Canola.................................................................32
6.4. Comprimento (cm) das siliquas.....................................................................33
6.5. Diâmetro (mm) das siliquas da Canola.........................................................34
6.6. Quantidade de Grãos por siliquas.................................................................35
6.7. Massa (kg) de Grãos por Épocas..................................................................35
6.8. Massa (kg) Seca da Parte Aérea..................................................................36
6.9. Produtividade de Grãos da Canola em Kg/há...............................................37
7. CONCLUSÃO...................................................................................................39
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA..........................................................................40
ANEXO.................................................................................................................44
11

1. INTRODUÇÃO

A canola (Brassica napus L. var oleífera) é uma oleaginosa


pertencente à família das crucíferas (como o repolho e a couve), e ao gênero
Brassica. Os grãos de canola atualmente produzidos no Brasil possuem em torno de
24 a 27% de proteína e, em média, 30 a 40% de óleo (TOMM, 2005).
Canola é um termo genérico internacional, não uma marca registrada
industrial – cuja a origem de seu nome provém do melhoramento genético de
Brassicas sylvetris chamada Colza contendo alto índice de ácido eúcico (ácido no
qual provoca injurias e intoxicação caso ingerido), como antes de 1986 - cuja
descrição oficial é: um óleo com menos de 2% de ácido erúcio e menos de 30
micromoles de ácido glucosinolatos (liberados ao ar provoca irritação nasal) por
grama de matéria seca da semente (CANOLA COUNCIL OF CANADÁ, 1999).
Através de sua semente, é tirado óleo de canola, considerado um
alimento saudável, pois apresenta elevada quantidade de ômega-3 (reduz
triglicerídios e controla arteriosclerose), vitamina E (antioxidante que reduzem
radicais livres), gorduras mono-insaturadas (reduzem as gorduras de baixa
densidade) e o menor teor de gordura saturada (atua no controle do colesterol de
baixa densidade) de todos os óleos vegetais. Médicos e nutricionistas indicam o óleo
de canola como parte do tratamento de colesterol,atuando na melhor composição de
ácidos graxo.
Este óleo é o mais utilizado na Europa para produção de biodiesel e
constitui padrão de referência naquele mercado. O farelo de canola possui 34 a 38%
de proteína, sendo um excelente suplemento protéico na formulação de rações para
bovinos, suínos, ovinos e aves, e tem sido comercializado sem dificuldades.
Na sua produção no o biodiesel, a canola se destaca-se entre outras
culturas como oleaginosa de alto rendimento de óleo em sua semente, assim visto
na tabela 1.
12

Tabela 1: Índice de Rendimento de Óleo das Oleaginosas.


Origem do Conteúdo Meses de Rendimento
Espécie
óleo de óleo (%) colheita de óleo
Dendê (Elaeis guineensis N.) Amêndoa 26 12 3,0-6,0
Babaçu (Attalea speciosa M.) Amêndoa 66 12 0,4-0,8
Girassol (Helianthus annus) Grão 38-48 3 0,5-1,5
Colsa (Brassica camprestris) Grão 40-48 3 0,5-0,9
Mamona (Ricinus communis) Grão 43-45 3 0,5-1,0
Amendoim (Arachis hipogaea) Grão 40-50 3 0,6-0,8
Soja (Glicine max) Grão 17 3 0,2-0,6
fonte: Biodiesel Brasil

O cultivo de canola possui grande valor sócio-econômico por


oportunizar a produção de óleos vegetais no inverno, vindo se somar à produção de
soja no verão, e assim, contribui para aperfeiçoar os meios de produção (terra,
equipamentos e pessoas) disponíveis. A grande disponibilidade de área de terra
adequada ao cultivo de canola no estado do Rio Grande do Sul (RS), é ilustrada
pelo fato que o RS cultiva atualmente área bem inferior aos 2 milhões de hectares
de trigo que já cultivou no passado. Portanto, a produção de canola nestas áreas
poderá permitir a expansão da produção de óleo para utilização como biodiesel,
além de expandir o emprego desse óleo para consumo humano e contribuir
decisivamente para tornar o Brasil em um importante exportador desse produto
(TOMM, 2005).
O Brasil cultiva-se apenas canola de primavera, da espécie Brassica
napus L. var. Oleífera, que foi desenvolvida por melhoramento genético
convencional de colza. O cultivo de canola se encaixa bem nos sistemas de
produção de grãos, constituindo excelente opção de cultivo de inverno na região Sul,
por reduzir problemas fitossanitários de leguminosas, como a soja e o feijão, e das
gramíneas, como o milho, trigo e outros cereais. Dessa forma, a canola pode
contribuir com a estabilidade e a qualidade da produção de grãos. (TOMM, 2005).
Segundo Tomm (2005) a pesquisa e o cultivo de canola em escala
comercial iniciaram em 1974 no RS. Em 2000, até quando a doença fungica canela-
preta (Leptosphaeria maculans) começou a ocasionar prejuízos em lavouras do RS.
Os híbridos Hyola 43 e Hyola 60, com resistência (“vertical”) ao grupo de
patogenicidade desse fungo que ocorre no estado, proveniente de Brassica
sylvestris, os quais viabilizaram o início da presente expansão da área de cultivo de
canola no Brasil. Devido aos cuidados com essa doença, só é aceitável o plantio de
13

canola com sementes produzidas na Austrália, pais com grande tecnologia de


produção com baixo risco de contaminação com a doença. Cumpre ressaltar que, na
Austrália, o fungo causador da canela-preta já desenvolveu variantes que
conseguem infectar os híbridos com resistência proveniente de B. sylvestris, e é
provável que o mesmo ocorra no Brasil. Antecipando soluções, após extensiva
experimentação, já em 2006, foi iniciado o cultivo comercial de Hyola 61, híbrido
com resistência poli gênica (mais ampla e estável), e, atualmente todos os novos
híbridos em avaliação possuem esta característica.
Devido aos escassos investimentos em pesquisa no Brasil, ainda
existem dificuldades tecnológicas para a expansão do cultivo dessa oleaginosa em
nosso país, a saber, a necessidade de identificar épocas de semeadura para regiões
com maior altitude e o ajuste de outras tecnologias de manejo. Assim, são
necessários resultados de experimentos para aperfeiçoar o uso de fertilizantes. O
desenvolvimento de tecnologia visando à redução de perdas na colheita de canola
também poderá contribuir decisivamente para o aumento da rentabilidade do cultivo.
(TOMM, 2006).
Para a planta, o balanço hídrico, contabiliza toda a água entre sistema
solo, planta e atmosfera podendo oferecer a qualquer instante a quantidade de água
contida em um perfil do solo pré-determinado. Sendo assim uma ferramenta útil
determinado a produtividade de uma cultura (OMETTO, 1936).
Cultivo da canola no sul do pais, esta sendo em fevereiro a julho,
sendo assim recomendação do plantio em outono a inverno dependendo do
genótipo a ser cultivado. Cultivos mais próximos de regiões como Oeste Paulista,
nos mostra que a capacidade de se adaptar é elevante, pois, cultivos na região de
Maringá – Paraná, aponta que agricultores estão aderindo o cultivo no lugar do milho
safrinha no período de março a maio, sendo um tempo menor que nos estados de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul (FERNANDO, TOMM e VILAU, 2003).
Segundo MOTA (1983), os fatores que influenciam a produtividade
são; Climáticos, Edáficos, Geográficos, Píricos e Bióticos.
De maneira geral, a agricultura depende dos recursos naturais para
manter seu auge produtivo, através de seus climas distintos para cada região, índice
pluviométrico.
14

Sabemos que essas regiões possuem solos com características


diferentes, podendo diferenciar as técnicas culturais nas aplicações de calagem,
adubos, produtos Fitossanitários etc.
O Clima do Oeste Paulista possui histórico que apontam um índice
pluviométrico diferenciado em relação ao Norte do Paraná, esse índice indica que as
Estações de Outono a Primavera passa com poucas chuvas limitando a
produtividade local.
A canola cultivada no noroeste paranaense, nos mostra sua adaptação
em regiões diferenciadas assim comparada ao do Rio Grande do sul onde seu
cultivo e utilizado. Porem, podemos dizer que a canola mostra características de
tolerância a regiões tropicais.
15

2. OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi realizar o monitoramento do genótipo


canola Hyola 401 sob crescimento, desenvolvimento e produtividade em grãos por
hectare, em duas localidades: Presidente Prudente-SP e Lupionópolis-PR, com três
épocas de semeadura em dias iguais, avaliados em solos e climas diferentes.
16

3. REVISÃO DA LITERATURA

3.1. Origem e Aspectos da Cultura

A canola é um termo genérico internacional de origem canadense no


qual, tendo a descrição oficial de: um óleo com menos de 2% de Acido Erúcico e
menos de 30 micromoles de Glucosinolatos grama de matéria seca de semente
(Acido Erucico conhecido por dar o aspecto amargo da mostarda que também
pertence a família das Crucíferas, contendo ácido glucosinolato apresentado
aspecto sufocante quando encontra na fase de amadurecimento e colheita) (Canola
Council of. Canadá, 1999). Óleo que controla a arteriosclerose, vitamina E
(antioxidante que reduzem radicais livres), gorduras mono-insaturadas (reduzem as
gorduras de baixa densidade) e o menor teor de gordura saturada (atua no controle
do colesterol de baixa densidade) de todos os óleos vegetais (DIAS, 1992).
Na Europa, o farelo de canola é utilizado na alimentação de bovinos,
eqüinos, caprinos, e aves, contendo níveis de proteína semelhante a outros farelos
como de soja e trigo (BARBOSA, 2008).
Possuindo 34 a 38% de proteína, e de 30 a 48% de óleo, a Canola se
destaca-se em rendimento de óleo (mais que a soja) e em qualidade nutricional
ficando atrás somente do óleo de Azeitona (TOMM, 2005).
O ácido erúcico (C22H42O2) forma facilmente diversos compostos
orgânicos. Adicionando essa habilidade à sua característica de ser polimerizável,
torna-o muito aplicável para o uso como matrizes orgânicas que necessitem ser
poliméricas. Isso o faz ser especialmente útil na produção de emulsões para cobrir
filmes e papéis fotográficos. Uma complexa mistura de muitos compostos de ácido
erúcico é comumente usada em apenas um rolo de filme colorido nos paises
europeus.
Este ácido é largamente usado para produzir emolientes, em especial
em produtos destinados ao cuidado da pele, e em outros relacionados com a saúde.
Como muitos outros ácidos graxos, é convertido (THOMAS, 2009) ácido erúcico tem
valor especial em tribologia como um lubrificante superior. Quando usado na
manufatura de filmes plásticos na forma de erucamida, ele migra para a superfície e
então resiste a perfuração de sua película a sua vizinhança. Sendo um
17

hidrocarboneto de alto valor calorífico, tem ponto de ignição muito baixo, alta taxa
de cetano, e boas qualidades de lubrificação, e pode ser um valioso componente
para a produção de biodiesel.
O óleo de canola é tirado de suas sementes, vindas de seus órgãos
morfológicos chamado: síliqua, (conhecido como vagem), essa síliqua armazena
suas sementes em uma forma capsular que se abre em suas valvas, deixando no
centro uma lamina que á peculiar as determinadas espécies de plantas como as
crucíferas (BARBOSA, 2008).

3.2. Histórico da cultura no Brasil

Segundo Tomm, cultivo de canola possui grande valor sócio-


econômico por oportunizar a produção de óleos vegetais no inverno, Substituindo o
Milho controlando doenças fungicas, vindo se somar à produção de soja no verão,
atuando (terra, equipamentos e pessoas) disponíveis. (TOMM, G. O. 2005).
Sendo o óleo mais utilizado na Europa para produção de biodiesel e
constitui padrão de referência de mercado. O farelo de canola possui 34 a 38% de
proteína; o farelo empregado na alimentação de bovinos, suínos, ovinos e aves,
(CANOLA COUNCIL OF CANADA. 1999).
O melhoramento genético convencional da colza deu origem Brassica
napus L. var. Oleífera, encaixando-se na produção de grãos no Brasil. No Sul do
país, por reduzir problemas fitossanitários de leguminosas, como a soja e o feijão, e
das gramíneas, como o milho, trigo e outros cereais. Dessa forma, a canola pode
contribuir com a estabilidade e a qualidade da produção de grãos. (TOMM, 2005).
Segundo Tomm (2000 p. 13), a pesquisa e o cultivo de canola em
escala comercial iniciaram em 1974 no RS. Em 2000, até quando a doença fungica
canela-preta (Leptosphaeria maculans) começou a ocasionar prejuízos em lavouras
do RS. Os híbridos Hyola 43 e Hyola 60, com resistência (“vertical”) ao grupo de
patogenicidade desse fungo que ocorre no estado, proveniente de Brassica
sylvestris, os quais viabilizaram o início da presente expansão da área de cultivo de
canola no Brasil (SANTOS, TOMM, BAIER, 2000)
Na Austrália, o fungo causador da canela-preta já desenvolveu
variantes que conseguem infectar os híbridos com resistência proveniente de B.
sylvestris, e é provável que o mesmo ocorra no Brasil. Antecipando soluções, após
18

extensiva experimentação (THOMAS, 2009), já em 2006, foi iniciado o cultivo


comercial de Hyola 61, híbrido com resistência poli gênica (mais ampla e estável), e,
atualmente todos os novos híbridos em avaliação possuem esta característica
(EASTHERN AUSTRALIA. 2001).
O uso de óleo de colsa foi utilizado nos anos de 1980, interrompido nos
anos 1990 (Dias J.C. 1992) após o abrandamento da crise do petróleo. No final dos
anos 1990, voltou-se a pesquisa com a cultura, inclusive com o padrão canola. E
com a força do biocombustíveis, essa cultura conta com um novo incentivo de
produção (CARRARO, BALBINO, 1993).

3.3. Aspectos climáticos.

De origem de paises de clima temperado com o Canadá, a canola é


cultivada em regiões frias para sua produção ser lucrativa, sendo essencial a
presença de água bem distribuída durante o ciclo da cultura favorecendo seu
metabolismo. Nas regiões Européias, a colza responde temperaturas entre 5°c a
18°c, tendo de base para cálculos meteorológicos a temperatura de 5°c para todo o
ciclo (NYKIFORUK. 1994).
Segundo VIGIL (1997), temperatura a 0°C não provoca
desenvolvimento, isso acontece para umas determinadas espécies de Colza. A
temperatura sobre o mínimo, causa desenvolvimento, crescimento taxa metabólica.
Enquanto há só crescimento vegetativo da planta, em paises tropicais a baixa
temperatura provoca perda através de geadas sobre a germinação e crescimento,
isso acontecem a temperaturas entre 0 e 5°C. Enquanto a maioria de pesquisa
prévia usou sobre pesquisa de óleo de colza com temperatura básica de 5°C,
recente pesquisa indica uma temperatura básica mais precisa é de 0 a 1°C. Para
uma colheita de estação fresca como óleo de colza crescida no Canadá ocidental, é
utilizado 0°C frequentemente a melhor temperatura básica por predizer
desenvolvimento (VIGIL. 1997).
Para germinação da canola são necessário temperatura estável que
possa influenciar a germinação e Aparecimento. No Canadá, a germinação é
provocada a temperatura de 20 C° (ROA, DAO, 1987). Temperaturas menores
próximas a 0 C° influencia a baixa taxa de germinação
19

Temperatura, luz e água são os fatores ambientais principais que


determinam o sucesso de germinação e desenvolvimento. A germinação também é
influenciada pelas genéticas da variedade, crescimento condiciona como a semente
amadurece, como a semente foi armazenada e semeia tratamentos (ROA, DAO.
1987).
Temperaturas acima de 30 e 35°C durante o crescimento,
florescimento e enchimento de grãos, provoca aborto de siliquas e flores ou no
mínimo provoca coloração negra e com deformações, em muitos casos, esse aborto
chega a 90% da planta, porem a Colza se revitaliza assim quando a temperatura
volta a menos que 30°C (TAYO, MORGAN. 1979).
A disponibilidade de água para plantas é essencial, segundo Mota
1983, a distribuição dos vegetais é controlado primeiramente pelo clima; em
segundo lugar pelo solo; os fatores climáticos determinam a potencialidade da
espécie; seguido de fatores edáficos (solo) que podem determinar realmente a
presença da espécie ou seu rendimento em um dado lugar (MOTA, 1983).
Diante das condições climáticas, Masson em 1954, ressalta que, que
os extremos das condições do clima são mais significativos que a media (MASSON,
1954); em seqüência dizendo que: há ocasiões que durante suas fases criticas os
limites de tolerância para cada fatores são mais estreitos.
Mota refere que, que é necessário diferenciar “crescimento” de
“desenvolvimento” por serem:
Crescimento: se refere em aumento em peso ou volume de um certo
órgão de uma planta, ou da planta como um todo, dentro do intervalo de tempo de
uma certa fase ou de toda vida da planta;
Desenvolvimento: é o aparecimento de uma fase, ou uma serie de
fases durante o ciclo vital da planta (MOTA, 1983).
Ex: o florescimento da planta é desenvolvimento, enquanto o
alongamento é crescimento.
O desenvolvimento por outro lado indica o processo de uma serie de
mudanças qualitativas, através de todos os estágios até a morte; conclui-se que o
crescimento pode ser medido.
Também é exaltado que, a precipitação pode ser substituída pelo
orvalho. Como exemplo, no Chile, Peru e Israel muito plantas vive a espessas do
orvalho em regiões onde a precipitação é pequena ou nula; a textura do solo pode
20

ser substituída pela umidade. Como exemplo, o aspargo cresce em solos arenosos,
em áreas que seriam demasiado úmidas com solos pesados (argilosos). Em
condições de baixa precipitação comporta-se melhor em solos argilosos, que retém
mais umidade do que em solos arenosos que ficam secos (MOTA. 1983)
Segundo Alves (1995), a soma térmica de cada cultura completar seu
ciclo ou fase fenológica, é praticamente constante para cada espécie de vegetal.
Alves exalta que, o conceito de graus dias pressupõe a existência de
uma temperatura base abaixo da qual a planta não se desenvolve, caso se
desenvolver, será de taxas muito reduzidas. A cada grau de temperatura media
diária acima da temperatura – base corresponde a um grau – dia. Para cada espécie
de vegetal ou cultivar possui um temperatura – base própria, que pode variar
conforme em função da fase fenológica da planta. (ALVES, 1995).
Esta técnica de graus–dia foi desenvolvida por KISH (VILLA NOVA et
al, 1972) visando estudar comportamentos das plantas em meio a condições
diversas para cada região onde ela se encontra.
Com isso, temperaturas diurnas e noturnas são importantes para
desenvolvimento da planta, junto a fertilidade do solo, densidade de plantas e o tipo
de solo, podem influir no total de graus – dia exigido por uma determinada cultura.
Como também, o comprimento do dia faz com que haja variações entre o total de
graus – dia exigido pelo um mesmo cultivar em diferentes locais (ALVES. 1995).

3.4. Escolha da Área para Canola

A cultura da canola requer solos bem drenados, sem compactação,


sem resíduos de determinados herbicidas, ser livre de doenças como a Canela-
Preta (causada pelo fungo leptosphaeria muculans/Phoma lnigam) e a esclerotina
(Sclerotina scleritiorum), e não apresentar infestação de nabiça (Raphanus
raphanistrum).
Na composição química do solo, o pH deve estar entre 5,5 e 6,0, o
nível de fertilidade deve ser médio superior (BARBOSA. 2008).
Não só pensando em cultivo da cultura, mas também pensando no
manejo do solo, mantendo suas propriedades físicas e químicas, o plantio direto é
hoje em dia umas das técnicas mais utilizadas para conservação do solo.
21

O plantio direto é um conjunto de técnicas utilizadas para o cultivo


sobre a palhada (restos da cultura anterior ou não), (SENAR-PR, 2002), sem a
movimentação no solo, que ocorre normalmente no sistema de plantio convencional.
Dispensando a movimentação excessiva de maquinários que iriam fazer o preparo
do solo, facilitando assim, o plantio da canola com os cuidados devidos na
realização do experimento em Presidente Prudente e Lupionópolis.
O planejamento do cultivo da canola no sistema de produção e a
escolha de áreas adequadas de cada propriedade contribuem de maneira decisiva
para o sucesso do cultivo da canola. (FERNANDO, TOMM, VIAU, JURKE. 2003).

3.5. Adubação

A semeadura da canola em solos férteis, facilitara a lucratividade da


cultura, possibilitando plantas sadias e uniformes.
A canola, como todo ser vivo prescisa de alimento, também é
fundamental manter a planta bem nutrida com compostos químicos provindo do solo
ou em aplicação de adubos de origem química industrial. A parte aplicada da
nutrição de plantas, com maior interface com a ciência do solo e a agronomia.
Assim, para garantir a alta produtividade, é importante manter o adequado estado
nutricional das plantas, tanto para os macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, e S) como
para os micronutrientes (Cl, Fe, Mn, Zn, Cu e Mo), a nutrição adequada de uma
planta, além da produção, melhora a qualidade dos produtos agrícolas e pode
aumentar à tolerância das plantas a incidência de doenças, e pragas (MALAVOLTA,
1997).
A demanda de Nitrogênio (N) e Enxofre (S), frequentemente ocorre
deficiência em solos que apresentam acidez ou baixo teor de matéria orgânica. Para
a canola a produção entre os nutrientes disponíveis é importante para elevada
produtividade.

3.6. Nitrogênio

No cultivo da canola a aplicação de nitrogênio é indispensável, pois,


sem ele a produção é decadente. (BARBOSA, 2008)
22

A aplicação de nitrogênio é de 30 a 60 kg/ha para rendimento


esperado de 1500 kg/ha (SBCS, 2004). A boa distribuição de plantas tem
rendimento de grãos, não tem ocorrido acamamento mesmo com a aplicação
elevada de nitrogênio (de até 120 kg/ha de N), (TOMM, 2000). O ajuste da dose de
nitrogênio deve ser feito em função do teor de matéria orgânica contida no solo,
(tabela 2), do potencial de rendimento da lavoura, pelo qual depende também da
quantidade populacional de plantas por hectare. (NUTTA. 1992)

Tabela 2. Adubação Nitrogenada para a Canola


Teor de matéria orgânica no solo (%) Nitrogênio (kg de N/ha)

Menor igual que 2,5 60


2,6 a 5,0 40
>5,0 Menor igual 30
Adubação, expectativa de rendimento de grãos até 1500 kg/ha.
Fonte: SBCS, 2004.

Para perspectiva de rendimento superior a 1,5 ton/ha, recomenda-se a


aplicação de acordo com a tabela acima na quantidade de: 20 kg de N/ha, por
tonelada de grão adicional.
Para semeadura em linhas, recomenda-se a aplicação de no mínimo
de 15 kg de N/ha, e o restante na cobertura.
Para aplicação em cobertura, recomenda-se aplicar quando as plantas
estiverem com 4 folhas verdadeiras (FIGURA 1), (as que crescem após as 2 folhas
cotiledonares). A aplicação tardia de N não são recomendadas, (TOMM, 2006).

Figura 1: canola com 4 folhas erdadeiras


Fonte: Tomm, 2006.
23

3.7. Enxofre

A canola, por ser uma planta produtora de óleo e proteína, é exigente


em termos de suprimento de enxofre (S), por cada tonelada de grão produzido
(TOMM, 2005). Segundo THOMAS (2009), a deficiência de enxofre causa altas
taxas de abortamento de flores, síliquas pequenas, mal formadas, apresentando
engrossamento.
Se o resultado de analise indicar disponibilidade menor que 10
mg/dm3, de S é recomendado aplicar 20 kg de S/ha, obtida pelo emprego de gesso
pelo menos na quantidade de 154 kg/ha (13% de S) na adubação de semeadura.
Nesses casos, quando apresentar deficiência de S (enxofre), procurar
aplicar no solo a quantidade desejada alguns dias antes da semeadura
(MALAVOLTA, 1997), devido à transformação em sulfato cujo necessário depende
na unidade e temperatura do solo.

3.8. Fósforo e Potássio

Solos que apresentam rendimentos de grãos de soja e milho, para


padrões da região, não tem sido observado deficiência de Fósforo (P) e Potássio na
canola.
A tabela 3 apresenta as condições de P2O5 e de K2O para a cultura,
veja abaixo:

Tabela 3: adubação com fósforo e potássio para cultura da canola.

Interpretação Fósforo por cultivo (kg P2O5/ha) Potássio por cultivo (kg K2O/ha)
do teor de P ou
K no solo 1° 2° 1° 2°

Muito baixo 111 70 105 65


Baixo 70 50 65 45
Médio 60 30 55 25
Alto 30 30 25 25
Muito alto O Menor 30 0 Menor 25
24

Para rendimentos maiores que 1500 kg/ha, acrescentar os valores da


tabela, 20 kg de P2O5/ha, e 15 kg de K2O/ha por tonelada adicional de grãos.
(Tomm, 2000).

3.9. Micronutrientes

Segundo Tomm (2000), no estado de maior produção Brasileira (RS),


não tem sido detectados deficiência de micronutrientes.
A deficiência em micronutrientes tem sido relatada em solos com baixo
teor de matéria orgânica, do que em solos cultivados intensivamente (MALAVOLTA,
1997).
25

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. Localização das Áreas Experimentais

As avaliações foram conduzidas nas cidades de Presidente Prudente-


SP (como Área I) e Lupionópolis-PR (como Área II).
Na Área I, localizado na Faculdade de Agronomia da UNOESTE,
Campus II, localizada a 430 m de altitude em uma região de clima definido como
Cwa, mesotérmico, conforme classificação de Köppen, com precipitação
pluviométrica e umidade relativa da região é 22,4°C, 1353 mm e 67%,
respectivamente com duas estações, uma seca entre abril e setembro e outra
chuvosa entre outubro e março, sendo a época mais chuvosa entre janeiro e
fevereiro; As coordenadas geográficas de Presidente Prudente são: Latitude: -22°07’
e Longitude: 51°27’ (ALVES, 1999). O solo dessa região é classificado como
Podzólico Vermelho-Amarelo), com média- baixa atividade argilosa, e a camada
superior possuindo Horizonte A moderado e de textura media (em maior parte das
regiões) (OLIVEIRA, 1992).
Na Área II, localizada na Faz. Santa Angélica em Lupionopolis-Paraná,
com altitude na média de 400m, e coordenadas geográficas de Latitude: -22º 45’
19’’, Longitude: 51º 39’ 26’’. (APOLO 11, 2009). Solo com característica de terras
roxas estruturadas e terras brunas estruturadas, e solos minerais, não
hidromórficos, com horizonte da camada do solo subsuperficial “B” derivados de
rochas efusivas básicas (basalto e diabásio). Apresentam-se característica argilosos
(> 60%), e com teores elevados de ferro e de alta fertilidade. São Terras brunas,
consideradas como solos de alta altitude (acima de 800 m.), embora possam ocorrer
em regiões mais baixas. (Oliveira, 1992), (BARGE, 2008).
Classificação climática regional de Cwa – Clima Subtropical Úmido
(Mesotérmico), umidade relativa na media de 35%, precipitação pluviométrica de
1.600 a 1.800 mm, com média do mês mais quente (janeiro) (durante o verão)
superior a 22ºC, e no mês mais frio (julho) no (inverno), inferior a 18ºC, sem estação
seca definida, verão quente e geadas menos freqüentes. Distribuindo-se a
temperatura e Precipitação (chuva) pelo Norte, Oeste e Sudoeste do Estado.
26

4.2. Analise Química de solo

A análise química do solo, de nutrientes, foi elaborada no Laboratório


de Solos da Faculdade de Ciências Agrárias da UNOESTE em Presidente Prudente,
para a determinação do pH (CaCl2), M.O., P, H+Al, Al, Ca, Mg, K, Na, SB (Soma de
Base), CTC (Capacidade de Troca de Cátions) e V% além dos micronutrientes B,
Cu, Fe, Mn e Zn, segundo metodologia descrita por Raij et al. (2001).

Tabela 4 : Analise Química de solo das Áreas Coletadas.


pH
Área pH H+Al CTC V% Al M.O Ca Mg K+ P S Mn Fe Cu Zn B
SMP
1 6.6 7.2 13 142 91 0 29 109 15 5 186 4.6 4.5 24.9 4.6 6.2 0.58

2 5.5 6.6 23 65 65 0 31 27 10 5 16 8.7 137.3 34.0 11.6 8.1 0.51


Coletadas: Área 1: Lupionópolis–PR, Área 2: Pres. Prudente-SP

4.3. Semente Utilizada

HYOLA 401 (características técnicas)

Hibrido utilizado em muitos paises, devido à alta estabilidade de


rendimentos em ambientes diversos (América do norte, Oriente Médio, Ásia e
América do Sul), segundo (SANTOS, TOMM, BAIER, 2000).
Características técnicas segundo (BARBOSA, 2008).
 Inicio da floração: 44 a 74 dias.
 Floração dura de: 19 a 33 dias.
 Emergência até a colheita; de 107 a 135 dias. É o hibrido mais
precoce cultivado no Brasil.
 Altura de planta de 86 a 126 cm. Esta característica aliada à
arquitetura compacta, grande resistência a acamamento,
permite colheita rápida, e proporciona uma passagem de menor
quantidade de palha através da colhedora.
 Suscetível a canela-preta.
27

Segundo Tomm, este hibrido obteve destaque em produção,


resistência a maior parte das doenças, e fatores climáticos no Noroeste Paranaense,
destacando – se na popularidade entre os agricultores do estado.(TOMM, 2003).

4.4. Épocas de Semeadura

O genótipo Hyola 401 foi cultivado nos meses de março, abril e maio
de 2009, seguindo de; Época 1 (25 de março), Época 2 (20 de abril) e Época 3 (21
de maio).
Os tratamentos semeados linealmente com espaçamentos de 0.30 m
na quantidade de 5 linhas por 5m de comprimento; 15 sementes por metro linear
conforme recomendado (Tomm, 2004); com 4 repetições para cada época de
semeadura; para Área I (Pres. Prudente) foi utilizado 0,210 Kg de N-P-K por época e
repetições; adubação de plantio 645g de N-P-K (0-10-10) para Área II (Lupionópolis)
Na Área II, 60g de Sulfato (22-24% S, 20% N) de Amônio (tabela--)
para os estados avaliados, na idade de 4 folhas verdadeiras,Adubação de cobertura
para Área II, na quantidade de 60g de Sulfato (22-24% S, 20% N) de Amônio. (DIAS,
1992).

4.5. Coletas Biométricas

As coletas biométricas foram elaboradas nas 3 (três) linhas centrais


dos tratamentos, tirando 0.5m das bordaduras, para avaliação das plantas internas.
Coletando medidas de altura a cada 30 dias após germinação; Coletas da área foliar
da canola com equipamento eletrônico portátil no inicio da floração; Coletas do
diâmetro (cm) e espessura (mm); Contagem das síliquas durante floração e
formação; Quantidade de sementes por Síliquas; Peso da massa seca pós -
colheita; Peso da semente por épocas em kg/ha; Duração do ciclo da cultura da
Emergência a Colheita.
Coletas de dados climáticos desde o plantio até a colheita dos
(memperaturas máxima, mínima), calculo da temperatura média e calculo da
temperatura Base (cultura).
Temperaturas máximas, mínimas e índices pluviométricos coletados na
estação Meteorologia da Unoeste – Pres. Prudente para comparação da Área I.
28

Para Área II (Lupionópolis), utilizou dados climáticos da estação Meteorológica do


IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná, unidade de Londrina – PR (unidade mais
próxima).

4.6. Calculo de Temperatura Base

Avaliando as exigências térmicas para a canola, foi utilizado o método


dos Graus dias (ALVES. 1995).
Os cálculos foram efetuados nas fases de crescimento e
desenvolvimento da cultura:

A. Emergência a Florescimento;
B. Florescimento (inicio – fim);
C. Emergência a colheita.

Fórmula de Graus dias: GD= ∑ (T.media - T.base)


i-1

Onde: GD: Graus – dia


∑: Soma térmica dos dias acumulados durante o ciclo;
T. media: Temperatura média = (T. máxima + T. mínima).
2
T. base: Temperatura base, (temperatura que a planta paralisa o
sistema fisiológico ou reduz quase todo). 5°c para todo o ciclo da cultura
(NYKIFORUK, 1994);

5. ANÁLIZES ESTATISTICOS

-Dados coletados e comparados estatisticamente pelo programa de


computador ASSISTAT utilizando teste de Tukei a nível de 5% de probabilidade.
-Ilustrados através de tabelas comparativas.
29

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o trabalho, percebemos que o genótipo comportou de forma


respeitosa ao ambiente que se encontrava.
Durante o ciclo dos tratamentos na Área II, percebemos a presença de
joaninha (Harmonia axyridis spp.) efetuando o controle de Pulgão verde (Brevicoryne
brassicae - Hemiptera: Aphididae), e grande presença de araquinídios (aranhas)
participando do controle de pulgões e traças das Crucíferas (Plutella xylostella -
Lepidoptera: Plutellidae), sendo a mesma influenciou a aplicação de inseticidas nas
parcelas paranaenses com de 2 vezes durante o ciclo dos tratamentos de época 1 e
2 (março e abril). Na época 3 (março) a presença de predadores citados
anteriormente possibilitou a não aplicação de inseticidas para controle de Traça –
das Crucíferas (Plutella xylostella - Lepidoptera: Plutellidae). E também com 1 (um)
aparecimento da lagarta das síliquas (Helicoverpa zea - Lepidoptera: Noctuidae) em
uma planta do tratamento 2 na Área II (CARDOSO, OLIVEIRA, BARBOSA,
BALBINO, 1996)
Ao contrario das épocas de plantio efetuadas na Área I, durante quase
todo o ciclo das épocas 1 e 3, foi feito 4 aplicações de inseticidas na época 1, e 2
(duas) vezes na época 3, e percebendo que durante a aplicação a presença de
predadores era pouco na época 1 (um) e grande presença na época 2 (dois) devido
a altas temperaturas ocorridas na Área I.

Figura 1: Joaninhas (Harmonia axyridis spp.)


nas siliquas da canola Área I (Lupionópolis).
30

6.1. Altura Média (cm) da Canola.

Após os dados coletados e analisados estatisticamente, que o genótipo


401 respondeu situações climáticas conforme o resultado estatístico abaixo:

Tabela 5: Altura Média (cm) para Tratamentos SP e PR.


Épocas de Semeadura Altura da Canola em cm
São Paulo
1 84 b
2 91 b
3 109 a
Paraná
1 100 c
2 163 a
3 144 b
Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3 (maio).

Figura 2: Altura da Canola

Analisados entre os tratamento, a altura da canola obteve diferença,


demonstrando variação em sua altura final devido as diferencias climáticas das
regiões. Cada região obteve resultados diferente condições climáticas mostrado na
tabela 6
31

Tabela 6: Soma Térmica e Acumulado de Chuva nas Épocas de Cultivo e Fases Fenológicas da
canola.
Graus dias acumulados Índice Pluviométricos (mm)
S. Paulo
Épocas E-F F. i-f E-C total E-F F. i-f E-C total
1 310,7 386,6 1764.5 2461,8 24,2 0,0 162,6 186,8
2 278,0 593,1 1797,2 2668,3 3,0 87,4 334,8 425,2
3 553,8 651,3 2485,0 3690,1 45,4 171,0 535,2 751,6
Paraná
1 382,5 278,1 1453,8 2114,4 50,9 1,5 260,9 313,3
2 509,1 522,0 1172,7 2203,8 103,3 255,6 496,4 855,3
3 382,6 572,3 1110,6 2065,5 133,6 246,2 483 862,8
E-F: Emergência a Florescimento; F. I-f: Florescimento (início-fim); E-C: Emergência a
Colheita. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3 (maio).

Segundo a tabela 6, o índice pluviométrico para Área I, época 1 a 3,


teve diferença significativa, ou seja, a época 1 foi menor do que as outras em
seguida, favorecendo uma altura menor devido a falta de água e alta temperatura
perante a época de semeadura, porém, tratamentos paranaenses obtiveram altura
maior em condições Edafo - Climáticas que favoreceram o crescimento, assim
comparados a tabela 5 e 6. Segundo Mota, as condições físicas do solo e clima,
favorecem a condição da planta, disponibilizando nutrientes e água (MOTA, 1983).

6.2. Área foliar da Canola

Perante o resultado, a área foliar da canola respondeu conforme o


clima disponível no local.

Tabela 7: Área Foliar (cm2) da Canola no Inicio da Floração.


Épocas de Semeadura Área Foliar em cm2
Área I
1 308.55 b
2 375.51 a
3 414.66 a
Área II
1 364.12 b
2 419.91 a
3 412.46 a
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).
32

Observando a tabela 7, os resultados estatísticos apresentaram


diferença. Os tratamentos paulista obteve área foliar diferenciados, sendo a 1ª época
com resultado menor que as seguintes, com a presença de pulgões (Brevicoryne
brassicae - Hemiptera: Aphididae) falta de chuva na fase fenológica F.i-f. Os
tratamentos paranaenses com os mesmos aspectos de resultados, que tratamentos
paulista, assim, entre os tratamentos 1 dos estados foram semelhantes, e menores
entre as épocas avaliadas.

6.3. Quantidade de Siliquas

Em influência das condições de clima e solo, o resultado da tabela 8,


mostra que a quantidade de síliquas foram semelhantes nas épocas 1 e 3 para a
Área I, e semelhantes também para as épocas 1 e 3 da Área II.
Os resultados baseia - se ao comportamento da planta com a condição
climática local de cada estado, porém diferenciado pelas condições do solo. Ás
épocas paranaenses teve uma quantidade maior de síliquas por tratamento. Os
índices pluviométricos maiores na Área II do que na Área I, também resultante na
soma térmica entre as épocas SP e PR.
Nas épocas paranaenses, o acumulo de graus - dias foram
semelhantes entre as épocas 1 e 2, mas o índice pluviométrico mostrou-se diferente,
sendo que a época 2 obteve boa quantidade de chuva durante seu ciclo (tabela 6).

Tabela 8: Quantidade de Siliquas da Canola.


Épocas de Semeadura Quantidade de siliquas
Área I
1 120 b
2 163 a
3 134 b
Área II
1 159 b
2 194 a
3 159 b
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).
33

Observando a tabela 6, percebe-se que a época 2 na Área II no


período de F. i-f (florescimento inicio ao fim) teve 255,6 mm de chuva acumulada,
abastecendo a planta em uma das fases que mais utiliza H2O junto a nutrientes para
efetuar a formação de flores, fecundação e enchimento de grãos (OMETTO, 1981).
Ao contrario da época 2 do PR, a época 1 Área I, passo com
dificuldade com a falta de água no período de F.i-f. sendo visível a tabela 6,
dificultado a formação de siliquas devido a falta deste elemento. Na mesma época
de formação de siliquas, conforme a tabela 6, vimos que a época 2 Área II, também
obteve baixo acumulo de chuva no mesmo período de formação de siliquas, mas
durante a pesquisa, percebemos que durante a noite no Paraná precipitação de
orvalho.
Segundo Oliveira, a composição do solo favorece desempenho e
resultados de uma planta, sendo que em solo arenoso com baixa retenção de água,
junto a épocas de veranico (época sem acumulo de chuva), causaram baixa
resposta através do sistema fisiológico por falta de formação de enzimas,
hormônios, respiração, fotossíntese e outras ações metabólicas do vegetal
(OLIVEIRA, 1992).

6.4. Comprimento das Siliquas

O análise estatístico da tabela 9 mostra a resposta da planta com seu


ambiente decorrente durante o estudo.

Tabela 9: Comprimento das Siliquas da canola em mm.


Épocas de Semeadura Tamanho das Síliquas
Área I
1 66 a
2 76 a
3 71 a
Área II
1 79 a
2 72 ab
3 68 b
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).
34

Segundo a tabela 9, a reação do tamanho das siliquas com o ambiente


e solo, mostrou-se iguais entre os tratamentos Área I. O tratamento 2 paranaense,
não se comparou aos tratamentos 1 e 3, possivelmente o comprimento das síliquas
não respondeu as condições climáticas favoráveis na época F. i-F (florescimento
inicio - fim), porém, mostrou – se significativo em sua produtividade em massa de
grãos e massa seca da parte aérea ao final do ciclo.

6.5. Diâmetro (mm) das Siliquas da Canola

Tabela 10: Diâmetro das Síliquas da Canola nos tratamentos.


Épocas de Semeadura Diâmetro das Síliquas (mm)
Área I
1 4b
2 4.7a
3 4b
Área II
1 5.2 b
2 7.5 a
3 7.5a
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).

De acordo com o resultado estatístico da tabela 10, apresentou


diferença entre tratamentos paulista e paranaenses, O acumulo de chuva entre os
tratamentos 1 e 3 Área I, não influencio a espessura da síliquas; nos tratamentos da
Área II 2 e 3 mostrou – se significativo, possivelmente influenciado pelo acumulo de
chuva em todo o ciclo avaliado (tabela 6).
O tratamento 2 Área I, passo por uma época menos critica com
temperaturas menores do que tratamento 1 e 3, prolongando o ciclo desse
tratamento e aumentando os graus – dias acumulados com conforme a tabela 6.
Segundo Motta a disponibilidade de água tem maior influencia do que
condições do solo (MOTA, 1983). Conforme a tabela 6, o total de chuva acumulado
foi maior nos tratamentos paranaenses 2 e 3, refletindo no diâmetro das síliquas.
35

6.6. Quantidade de Grãos

Tabela 11: Quantidade de grãos por Sílicas dos tratamentos a cada 10 plantas coletadas.
Épocas de Semeadura Quantidade de Grãos
Área I
1 28.a
2 24 ab
3 18 b
Área II
1 25 a
2 25 a
3 23 a
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).

A quantidade de grãos foi maior na época 1 Área I e semelhante a


época 2 e diferente a época 3. Segundo Motta, a presença de orvalho pode
substituir a precipitação, com isso percebemos que poucos dias durante a fase F.i-f
no tratamento 1 no Oeste Paulista teve a presença de orvalho durante a noite. Nos
tratamentos Área II, não houve diferença entre eles, na tabela 6 mostra o acumulo
de chuva elevado em comparação aos tratamentos paulista.

6.7. Massa (Kg) de Grãos por Época

Tabela 12: Massa (kg) de Grãos por Época de cultivo.


Épocas de Semeadura Massa de Grãos em Kg
Área I
1 0.284 b
2 0.353 b
3 0.081 a
Área II
1 0.273 b
2 0.527 a
3 0.527 a
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).

A produtividade em massa de Grãos das épocas Área I, apresentou


diferença significativa em sua produtividade. As épocas 1 e 2 de Área I não
apresentou produtividade tanto como a época 3, devido a altas temperaturas
ocorrentes durante o ciclo dos tratamentos 1 e 2, e baixo acumulo de chuva durante
36

o F. i-f (fase de exigência de H2O) influenciou a baixa produtividade dos


tratamentos ao contrario da época 3.
No Paraná, a época 1 não igualou as épocas 2 e 3. devido aos
mesmos fatores climáticos que ocorreram na mesma fase fisiológica, semelhante os
tratamentos paulistas. Durante o ciclo dos tratamentos 2 e 3 na Área II, percebemos
que a presença de chuva promoveu a condições fisiologias da planta, durante a E-
F, F.i-f, sendo uma das fases que mais exigência de água (tabela 6).

6.8. Massa Seca (kg) da Parte Aérea da Canola

Os fatores climáticos também influencio a massa seca (Kg) da parte


da canola como podemos ver na tabela 11:

Tabela 13: Massa Seca da Parte Aérea da canola (Kg).


Épocas de Semeadura Massa da Parte Aérea (Kg)
Área I
1 1.285 a
2 1.132 a
3 0.831 b
Área II
1 1.255 b
2 2.083 a
3 1.952 a
Analise Estatística a nível de 5% de probabilidade. Época 1 (março), Época 2 (abril) e Época 3
(maio).

Segundo a analise estatística da tabela 11, percebemos que o


acumulo de temperatura que favoreceu a baixa quantidade de massa da época 3
SP, visíveis no acumulo de gruas – dia (tabela 6).
No Paraná, o tratamento 1, obteve um valores maiores que os
tratamentos 2 e 3 paulistas, mas o valor mostrou-se menor que os tratamentos 2 e 3
da Área II. A tabela 6 mostra que graus – dia acumulados no tratamento 1 do PR e
Tratamento 1 da Área I tiveram valores diferenciados, ou seja, tratamento
paranaense obteve um maior grau – dia na época de E-F, menor acumulo de grau –
dia na fase de F.i-f, e menos acumulo na fase de E-C do que o tratamento 1 na
Área I; o acumulo de chuva também pode ser visto na tabela 6, que mostra a
diferença entre eles. O acumulo de chuva foi maior na Área II, mostrando uma
37

pequena quantidade marcada na tabela 6 dando a diferença em relação ao


tratamento paulista.
Perante a tabela 6 podemos ver que, os tratamentos da Área I teve
um aumento na soma térmica durante seu ciclo, e assim também ocorrido com o
restante dos tratamentos. Na Área II seguiu o mesmo esquema porém, com valores
abaixo de seu concorrente paulista, mostrando também que, o acumulo
pluviométrico no Paraná foi maior que em São Paulo.
Segundo Kerbauy (2008), a disponibilidade de água durante a fase de
florescimento elevar a produtividade a produtividade final da espécie, desde que se
mantenha também durante a fase de enchimento de grãos, assim como ocorreu no
Paraná (KERBAUY, 2008).

6.9. Produtividade de Grãos da Canola em Kg/ha

Após os estudos dos parâmetros biométricos e climáticos da canola,


apresentou rendimento conforme o gráfico 1 mostra:

Gráfico 1: Produtividade em Grãos de Canola em Kg/ha.

Produtividade da Canola

2500,0

2000,0

1500,0
Kg/ha

Área I

1000,0 Área II

500,0

0,0
Época 1 Época 2 Época 3
Épocas de Semeadura

Gráfico 1 mostra a produtividade da época 1 com 1212,5 Kg/ha para


Área I, 1150,0 Kg/há para Área II, atingindo uma quantia de 20 sacas de 60 Kg para
Área I e 19,16 sacas Área II; Na época 2, com 1475,0 Kg/há, 24,58 sacas para Área
38

I e 2195,0 kg/há, 36,58 sacas para Área II; E na época 3, com 341,0 kg/ha 5,58
sacas para Área I, e com 2195,0 kg/ha 36,58 sacas para Área II.
A época 1 na Área I, teve duração de 104 dias, época 2 com 117 dias,
época 3 com 116 dias. Na Área II, a época 1 teve 125 dias, época 2 com 126 dias e
a época 3 com 116 dias.
39

7. CONCLUSÃO

Perante os fatos ocorridos podemos dizer que, o desenvolvimento das


fases (crescimento, florescimento, área foliar e formação de síliquas) do genótipo
hyola 401, foi significativo na Área II (Lupionópolis).
A Massa seca (Kg) e peso de Grãos (kg/há) foi menor para Área I
(Pres. Prudente) e maior para Área II (Lupionópolis) influenciados pelas condições
climáticas das localidades, refletidas principalmente para a época 2 (abril) e época
(março).
Para o genótipo Hyola 401 as condições Edafo-Climaicas de
Lupionópolis-PR favoreceu significativamente o comportamento do cultivar.
40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

ALVES, V. C.: 1995. Exigências Térmicas e Avaliação de Modelos de Estimativa


de Produtividade de Arroz (Oriza sativa L.) Irrigado / Vagner Camarini Alves.
Piracicaba, 1995. (Dissertação de Mestrado – ESALQ/USP). 66p.; il.

ALVES, V. C.: Estudo da Tendência Temporal da Precipitação em Presidente


Prudente – SP. In: Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, 11, Florianópolis,
1999. Anais... Florianópolis> SBAgro, 1999. p. 1438 – 1444. 1 CD – ROM.

APOLO 11, 2009. Coordenadas de Cidades Brasileiras. Coordenadas


Lupionópolis-Paraná; Latitude: -22º 45’ 19’’, Longitude: 51º 39’ 26’’. Disponível
em: http//www.apolo11.com/latlon.php?uf=cityid=3369. Acessado no dia 10 de
junho 2009.

BARBOSA, C. A.: Manual de Cultivo de Canola e Gergelim, 1° Edição. Editora


agrojuris, Viçosa-MG. 2008.

BARGE, S. B; GONSALVES, H. de.; Mapa de Solos do Estado do Paraná. IAPAR,


EMBRAPA FLORESTAS, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento;
Curitiba – PR; IAPAR, 2008, 74p.

CANOLA COUNCIL OF CANADA. :Canola production tips. Winnipeg, [2000?].


42p. não publicado.

CANOLA COUNCIL OF CANADA. Canola. Winnipeg, [1999?]. 23 p. não publicado.

CARDOSO, R. M. de L; OLIVEIRA, M. A. R. de LEITE, R. M. V. B de C. BARBOSA,


C. de J.; BALBINO, L. C.: Doenças de canola no Paraná. Londrina: IAPAR;
Cascavel: COODETEC,1996. 28 p.(IAPAR. Boletim Técnico, 51; COODETEC.
Boletim Técnico, 34).

CARRARO, I. N.: BALBINO, L. C.: Avaliação de cultivares de canola no estado


do Paraná – 1992. Cascavel: OCEPAR, 1993. 17 p. (OCEPAR. Informe técnico,
v. 14, n.1).
41

DIAS, J. C. A. Canola/colsa; alternativa de inverno com perspectivas de produção


de óleo comestível e energético. Pelotas: EMBRAPA - CPATB, 1992. 46 p.
EMBRAPA-CPATB. Boletim de pesquisa, 3).

DOMINICIANO, N. L.; SANTOS, B. Pragas da canola: bases preliminares para


manejo no Paraná. Londrina: IAPAR, 1996, 16 P, (IAPAR. Informe de pesquisa,
120; COODETEC. Boletim de pesquisa, 35).

EASTHERN AUSTRALIA. Agriculture Department. Best practice suggestions –


canola. [S.I], 2001. 4 p. technote. Não publicado.

FERNANDO, W. G. D.; PARKS, P. S.; TOMM, G. O.; VIAU, L. V.; JURKE, C.: First
report of blackleg disease caused by Leptosphaeria maculans on canola in Brazil.
Plant Disease, v. 87, n. 3, p. 314, 2003.

MALAVOLTA, E., VITTI, G.C., OLIVEIRA, S.A.: Avaliação do estado nutricional de


plantas: princípios e aplicações. Piracicaba: Potafos, 1997. 304 p

MASSON, H. 1954. : Dew and possibilities of its use. Dakar, Isntitut des Hautes
Études. L`École Superieure de Sciences, Annales, 1 :1-44. La rosée et les
possibilités de son utilisation.

MOTA F. S.: Meteorologia Agrícola, São Paulo – SP 1983. 375p.

NUTTAL, W.F., MOULIN, A.P. and TOWNLEY-SMITH, L.J. 1992.: Yield response
of canola to nitrogen, phosphorus, precipitation and temperature. Agron. J.
84:765-768.
NYKIFORUK, L.C., and A.M. JOHNSON-FLANAGAN.: 994. Germination and early
seedling development under low temperature in canola. Crop Sci. 34:1047-
1054.
OLIVEIRA, J. B. D.: Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu
reconhecimento por João Bertoldo de Oliveira; Paulo K.T. Jacomine e Marcelo
Nunes Camargo. 2 ed. Jaboticabal, FUNEP, 1992. 201 p.

OMETTO, J. C.: Bioclimatologia vegetal: Ed. Agronômica Ceres, 1981– São Paulo;
440p. Ilist.
42

RAIJ, B. van.; ANDRADE, J.C.: CANTARELLA, H. & QUAGGIO, J.A. Análise


Química para Avaliação da Fertilidade de Solos Tropicais. Campinas,
Instituto Agronômico, 173-250, 2001.

RECOMENDAÇÕES Técnicas para cultivo de canola no estado do Paraná em


1995. Texto aprovado no III Seminário Estadual de Pesquisa de Canola,
Londrina, dez. 1994.

ROA, S.C. and T. H. DAO. 1987.: Soil water effects on low temperature seedling
emergence of five Brassica cultivars. Agron. J. 79:517-519.

SANTOS, H. P.; TOMM, G. O.; BAIER, A. C.: Avaliação de germoplasmas de


colsa (Brassica napus L. var. Oleífera) padrão canola introduzidos no sul do
Brasil, de 1993 a 1996, na EMBRAPA Trigo. Passo Fundo; EMBRAPA Trigo,
2000. 10 p. html. 4 tab. (Embrapa trigo. Boletim de pesquisa on-line, 6).
Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_bo06.htm

SCHULER, D.: Do homem dicotômico ao homem híbrido. In Bernd, Z. & De


Grandis, R. Op. cit. P. 1996. 11-20.

SENAR – PR.: Trabalhador no Cultivo de Grãos e Oleaginosas – Plantio direto /


Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração Regional do Estado do
Paraná. – Curitiba: SENAR – PR 2002. 43 p.; il.

TAYO, T. O. and MORGAN, D.G. 1979.: Factors influencing flower and pods in
oil seed rape (Brassica napus L). J. Agric. Sci. (Camb.) 92:363-373.

THOMAS, P.: Canola growers manual. Disponível em: http://www.canola-


coucil.org/manual/canolafr/htm> Acesso em: 10 março de 2009.

TOMM, G. O.: Canola: Alternativa de renda e benefícios para cultivares seguinte.


Revista Plantio Direto, v. 15, n. 94, p. 4-8, jul./ago. 2006 disponível em
http://www.cnpt.embrapa.br/culturas/canola/canola-rev_plantio_direto2006.pdf.
Acessado no dia 07 de julho de 2008.

TOMM, G. O. Canola.: Alternativa de renda e benefícios para os cultivares


seguintes. Revista Plantio Direto, v. 15, n. 94, p. 4-8, jul./ago. 2006.
43

TOMM, G. O.: Perspectivas de desenvolvimento da produção de canola no Brasil.


Oleos & Grãos, v. 9, n. 57, p. 26-30, Dez. 2000.

TOMM, G. O.: Situação atual e perspectivas da canola no Brasil. Passo Fundo:


EMBRAPA Trigo, 2000. 2p.html. 4 ilust. (Embrapa Trigo. Comunicado Técnico
on-line, 58). Disponível em: http: /www.cnpt.embrapa.br/biblio/ci/pco58.htm.
Acessado no dia 10 de junho 2008.

TOMM, G. O.: Situação em 2005 e perspectivas da cultura da canola no Brasil e


em paises visinhos. Passo Fundo: EMBRAPA Trigo, 2005. 21 p. html (Embrapa
Trigo. Boletim de pesquisa e Desenvolvimento online, 26). Disponível: http:/
www.cnpt.embrapa.br/biblio/bp/pbp26.htm. Acessado no dia 09 de abril 2008.

TOMM, G. O.: Situação em 2005 e perspectivas da cultura de canola no Brasil e


em países vizinhos. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2005. 21 p. html (Embrapa
Trigo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento On-line, 26). Disponível em
http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/bp/p_bp26.htm. Acessado no dia 07 de julho de
2008

TOMM, G. O.: GARRAFA, M.; BANETTI, V.; WOLBOLT, A.A.; FIGER, E. Efeito
sobre época de semeadura sobre o desempenho dos genótipos de canola
em Três de maio, RS. Passo Fundo. EMBRAPA Trigo, 2004. 11 p. html.
(Circular técnica, 17). Disponível em:
http:/www.cnpt.embrapa.br/biblio/ci/pci17.htm. Acessado no dia 09 de abril 2008.

VIGIL, M. F. R. L. ANDERSON, and W.E. BEARD.: 1997. Base Temperature and


growing-degree-hour requirements for the emergence of canola. Crop Sci.
37:844-849.
44

ANEXO – A: Resultado de Análise Granulométrica dos solos coletados


durante o Trabalho Realizado no Laboratório de solo da Faculdade de Ciências Agrárias
da Universidade do Oeste Paulista.

17/06/2009

Analise Granulométrico das coletas de solo da Fazenda Santa Angélica,


Lupionópolis -PR (Amostra 1) e Campus II da UNOESTE, Presidente Prudente – SP
(Amostra 2)

Tabela 1-A: Analise Granulométrico dos solos Coletados.


N.° de AREIA (g/Kg) SILTE ARGILA CLASSE
Amostra (g/Kg) (g/Kg) TEXTURAL
MG G M F MF TOTAL
1 - - - - - 459,8 133,2 407,0 ARG
2 - - - - - 615,8 127,2 257,0 MD-ARG
Metodologia: Método de Pipeta.

Fração de Argila (mm): <0,002.


Fracionamento da Areia em (mm);
Classe Textural em função da Argila:

 Muito Grossa (MG): 2-1;  Até 140 = arenosa (AR);


 Grossa (G): 1-0,5;  150 a 250 = Media Arenosa
 Media (M): 0,5-0,25: (MD-AR);
 Fina (F): 0,5-0,1; Muito fina (MF): 0,1-  250 a 340 = Media Argilosa
0,05. (MD-ARG);
 350 a 590 = Argilosa (ARG);
600 ou superior = Muito
Argilosa (MT ARG

Fração de Silte (mm): 0,05-0,002.

OBS: (-) Fração não analisada.


45

Anexo – B: Coletas biométricas (Coletas de camppo) da Canola Hyola


401 na Área 1 em Lupionópolis – PR e Área 2 em Presidente Prudente – SP.

Área 1: Pres. Prudente

Tabela 1-B: Altura (cm) e Área Foliar (cm2).


Amostragem de Altura da Canola em cm a cada 30 Área foliar (cm2) da canola no
dias inicio da floração
Repetições 30 60 90 120 1º 2º 3º 4º
Época 1
R1 29,07 32,15 78,00 100,15 228,10 290,38 300,14 350,05
R2 30,15 30,09 71,00 100,19 231,15 300,01 330,10 370,77
R3 30,56 32,55 68,90 101,27 230,98 301,65 324,67 356,78
R4 28,43 29,90 71,92 100,10 221,85 298,36 326,78 378,90
Época 2
R1 31,10 55,10 120,11 160,18 297,18 320,37 340,37 400,55
R2 28,09 49,70 124,22 164,89 301,27 325,40 330,71 420,10
R3 32,46 50,10 123,11 161,40 308,67 278,48 345,60 423,30
R4 29,90 51,40 118,98 167,73 278,98 298,90 324.7 435,70
Época 3
R1 30,10 61,59 120,20 150,10 301,30 390,10 401,15 410,12
R2 35,07 62,10 135,90 148.10 310,45 395,05 410,10 422,45
R3 33,56 61,28 134,67 140,23 308,50 376,70 420,56 415,80
R4 30,14 40,44 130,00 138,78 308,90 387,40 400,90 401,50
Atura da planta a cada 30 dias, Área foliar coletada a cada 5 dias em 4 amostras.

Tabela 2-B: Unidades de siliquas e Comprimento (mm).


Unidade de siliquas (por planta) Comprimento das siliquas (mm)
Repetições 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Época 1
R1 45 57 120 153 50 74 75 75
R2 54 65 134 163 52 68 80 80
R3 55 60 120 167 50 68 73 83
R4 51 52 122 153 52 60 75 80
Época 2
R1 50 77 142 198 48 49 69 70
R2 63 85 150 200 51 62 60 68
R3 60 80 145 192 48 60 65 74
R4 54 78 151 187 50 55 70 78
Época 3
R1 48 61 110 161 43 58 60 69
R2 53 67 118 170 50 55 60 62
R3 55 52 119 162 48 56 63 69
R4 47 48 100 144 47 59 64 74
Unidade de Grãos coletados a cada 5 dias em 4 amostras; Comprimento das siliquas a cada 5
dias em 4 amostras.
46

Tabela 3-B: Unidade de Grãos, peso (kg) e Massa Seca (kg).


Massa
Peso (em kg)
Unidade de grãos por síliquas seca. (kg)
de grãos.
parte aérea
Repetições 1º 2º 3º 4º Kg kg
Época 1
R1 21 20 20 27 0,272 1,100
R2 28 21 17 25 0,261 1,234
R3 24 20 19 26 0,278 1,387
R4 22 13 20 22 0,284 1,300
Época 2
R1 20 23 27 27 0,416 2,344
R2 23 23 20 26 0,660 2,101
R3 20 20 15 20 0,539 1,901
R4 15 22 19 27 0,496 1,989
Época 3
R1 24 21 25 19 0,582 1,956
R2 27 28 26 27 0,552 1,990
R3 26 22 18 19 0,478 2,020
R4 27 20 27 27 0,498 1,845
Unidade de Grãos em 10 plantas coletadas em 4 amostras em cada repetição, Peso de Grãos
em Kg dos tratamentos, Massa Seca da Parte Aérea em Kg por repetições.

Área 2: Lupionópolis

Tabela 1-B: Altura (cm) e Área Foliar (cm2).


Área foliar (cm2) da canola no inicio da
Amostragem de Altura da Canola em cm a cada 30 dias.
floração
Repetições 30 60 90 120 1º 2º 3º 4º
Época 1
R1 20,15 35,00 58,17 81,05 200,70 250,88 300,57 301,80
R2 18,71 31,79 59,95 81,68 198,71 248,71 300,80 314,20
R3 21,22 32,38 58,10 85,77 188,34 250,10 278,56 315,67
R4 17,23 40,12 50,64 90,00 198,56 148,90 298,90 302,56
Época 2
R1 25,80 49,24 70,14 91,14 250,40 290,80 350,18 399,70
R2 26,10 18,51 78,05 90,09 255,58 271,97 360,28 390,71
R3 28,09 20,10 75,01 91,23 267,45 270,10 350,76 401,76
R4 20,73 22,29 76,34 92,45 250,23 244,34 352,89 309,90
Época 3
R1 30,15 55,48 97,70 103,30 298,70 320,17 400,58 410,10
R2 32,22 50,20 100,14 110,70 290,88 322,57 390,99 412,12
R3 30,10 49,76 95,34 112,90 265,34 324,26 398,65 412,56
R4 30,23 51,89 100,34 110,55 298,45 321,36 378,73 423,89
Atura da planta a cada 30 dias, Área foliar coletada a cada 5 dias em 4 amostras.
47

Tabela 2-B: Unidades de siliquas e Comprimento (mm).


Unidade de siliquas (por planta) da canola (a cada 5 Comprimento das siliquas (mm) (a cada
dias) 5 dias).
Repetições 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Época 1
R1 34 58 80 101 20 41 56 56
R2 40 61 96 130 30 50 61 71
R3 42 61 95 123 33 49 60 70
R4 40 59 94 126 30 48 56 68
Época 2
R1 90 118 150 168 31 50 60 70
R2 98 121 151 169 28 49 57 80
R3 91 123 147 157 38 47 50 81
R4 90 122 141 161 39 49 55 74
Época 3
R1 89 100 120 130 20 40 50 78
R2 90 82 134 143 20 45 68 70
R3 90 81 130 141 24 46 62 71
R4 89 85 123 122 22 45 60 66
Unidade de Grãos coletados a cada 5 dias em 4 amostras; Comprimento das siliquas a cada 5
dias em 4 amostras.

Tabela 3-B: Unidade de Grãos, peso (kg) e Massa Seca (kg).


Peso (em Massa
Unidade de grãos por síliquas (a 10 plantas coletadas). kg) de seca. (kg)
grãos. parte aérea
Repetições 1º 2º 3º 4º Kg kg
Época 1
R1 20 28 21 23 0.263 1.051
R2 18 30 25 30 0.292 1.375
R3 19 28 24 29 0,304 1.465
R4 20 22 27 31 0,278 1.249
Época 2
R1 17 31 28 18 0,347 1,120
R2 18 27 28 30 0,300 1,134
R3 17 22 26 29 0,367 1,100
R4 23 30 27 22 0,400 1,176
Época 3
R1 18 24 20 19 0,690 0,790
R2 25 29 16 23 0,850 0,698
R3 24 27 27 15 0,900 0,983
R4 28 26 20 17 0,830 0,854
Unidade de Grãos em 10 plantas coletadas em 4 amostras em cada repetição, Peso de Grãos
em Kg dos tratamentos, Massa Seca da Parte Aérea em Kg por repetições.

Você também pode gostar