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CAPíTULO 1
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52 TRABALHO E CAPrrAL MONOPOLlSTA
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TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO 53
em espécie. Podemos ajuntar que. sejam quaisforem as. capaci- (
dades possíveis de estimularem-se animais mediante as engenhosa. e então inventou as ferramentas e os novos meios de vida que (
formas de tutelagem humana, não se mostrou possível estimular- elas tornam possível. Parece agora que os homens-macacos -
lhes a cspacidade de manipular representação simbólica, sobretudo criaturas aptas a correr. mas que não andam ainda sobre duas (
pernas. e com cérebros não maiores que os dos macacos ora exis-
em suas formas superiores como a .Iinguagem articulada. Sem SÚD- tentes - haviam já aprendido a fazer e utilizar ferramentas. (
. bolos ou linguagem o pensamento. conceptual deve permanecer Segue-se que a estrutura do homem moderno deve ser conse-
rudimentar e, ademais, não pode ser livremente· transmitido através qüência da mudança nas condições da seleção natural que adveio (
do grupo ou às gerações seguintes: . do modo de vida com uso de ferramentas. .. O êxito dos mais
simples instrumentos deu início à tendência de toda a evolução (
humana e a levou às civilizações de hoje."U
"Cultura sem continuidade de experiência é, evidentemen- (
te, impossível. Mas que espécie de continuidade de experiência
é pré-~equisito da c~ltaral .Não· a continuidade que advém da
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o trabalho que ultrapassa a mera atividade instintiva é assim ,(
comunicação da experiêncià pela imitação. porque encontramos
ISto entre macacos. Naturalmente, essencial é a continuidade no
! a força que criou a espécie humana e a força pela qual a huma-
nidade criou o mundo como o conhecemos.
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aspecto subjetivo. mais .qUe·.no objetivo, ou aberto. Como mos- L
tramos. éo símbolo. sobretudo sob forma de palavra. que A possibilidade de todas as diversas formas sociais, que sur- (
proporciona esse elemento de continuidade na experiência íns- .. giram e que podem ainda surgir, depende, em última análise, desta
trumental do homem. E. finalmente, foi este fator de continui- .
(
dade na experiência instrumental do homem que possibilitou a ,,: característica distintiva do trabalho humano. Onde a :divisão de
(
. acumulação do progresso," numa .palavra. a cultura material, "8 v função no seio de outras espécies animais foi··at~ibuída pela natu-
\.. ,.-- . reza e impressa no genótipo sob a forma de instinto, a humanidade (
.; lr! ,A~..SiI?' O trabalho co.m~ atividade.p.,
r.o.
po.sital, o.n'.entad.o. pela
,,- inteligência, é produto especial da espécie humana. Mas esta, por
é capaz de uma infinita variedade de funções e divisão de funções
com base nas atribuições da família, do grupo e sociais. Em todas (
cf' sua vez, é produto especial desta forma de trabalho. "Ao~agir assim as demais espécies, a força diretriz e a atividade resultante, instinto (
fi execução, são indivisíveis. A aranha tece sua rede de acordo com
sobre ·0 mundo externo e transformã-lo,' ele ao mesmo tempo (
Lmodifica sua própria natureza", .escreveu Marx," Escrevendo em uma incitação biológica e não pode delegar esta função a outra
1876, Engels expôs, nos termos do conhecimento antropológico do aranha; ela desempenha essa atividade porque é de· sua própria (
seu tempo, a teoria de que: "Primeiro o trabalhá; de acordo com natureza. Mas quanto a homens e mulheres, quaisquer padrões
instintivos de trabalho que possam ter possuído nos inícios de (
de e então com ele, a fala. - estes foram os estímulos fundamen-
tais sob a influência dos quais o cérebro do macaco gradualmente sua evolução, há muito foram atrofiados ou afogados pelas formas (
transformou-se no do homem.". -A mão", sustentava ele, "não é sociais.* Assim, nos seres humanos, diferentemente dos animais,
(
apenas o órgão do trabalho, é também produto do trabalho" 10 Seu não é inviolável a unidade entre a força motivadora do trabalho
ensaio, intitulado "A parte desempenhada pelo trabalho na transi- e o trabalho em si mesmo. A unidade de concepção e execução (
ção do .macaco ao homem", estava limitado pelo estado do conhe- .pode ser dissolvida. A concepção pode ainda continuar e governar
a execução, mas a idéia concebida por uma pessoa pode ser exe- (
cimento científico do seu tempo, e em alguns pormenores pode
ser lacunoso ou equivocado ~ como por exemplo sua implicação cutada por outra. A força diretora do trabalho continua sendo a \
de que a "laringe não desenvolvida do macaco" é inapropriada para (
prõduzir os sons da fala, Mas esta idéia fundamental de novo • O "instinto do trabalho" de Veblen só pode ser compreendido em sentido
fig~r~?o: co~o u~ desejo ou propensão a trabalhar melhor. Um "psicólogo (
encontrou favor aos olhos de antropólogos, sobretudo à· .luz de SOCIal inglês exprime-se um tanto agnosticamente quanto a este assunto:
recentésLdescobrimentosr de ferramentas de pedra.vassociadas a ."Os. a?imais também trabalharn . .. e o fazem amplamente pelos 'padrões (
"<Jú~homens" ou~ homens-macacos ". Num jartigo sobre instru •. mstintrvos de comportamento que são o produto dos processos evolutivos.
Não está claro se o homem possui ou não padrões inatos de conduta para o (
tri.êh~Õs.e~.a:evolu,çãoh:tI~an~' escreve Sherwood L.WashbQrn: trabalho." Acrescenta ele: "É possível que a capacidade do homem para o
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com~ort~mento .. ~~ grupos. ~prendido. persistente e proposital. seja um desses
·Ant~riormente a esSes descobrimentos. a opinião vigente p.adroes matos. Mas o nucleo da sabedoria nessa afirmação é que a capa-
-'era;~que ,obom-ern evoluíra quase ao seu atual estado estrutural Cidade humana para trabalhar não instintivamente pode também ser chamada de (
instinto. Parece inútil e perturbadora a pretensão de forçar uma assirnilacão
de comportamento animal e humano. • \
( TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO 55
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54 TRABALHO E CkP{TAL MONOPOLISTA trabalho a outros. Em segundo, os trabalhadores estão livres de
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constnçoes legais, tais como servidão ou escravidão, que os impe-
( consciência humana, mas a unidade entre as duas pode ser rom- çam de dispor de sua força de trabalho. Em terceiro, o propósito
pida no indivíduo e restaurada no grupo, na oficina, na comuni- do emprego do trabalhador torna-se a expansão de uma unidade
( dade ou na sociedade como um todo. de capital pertencente ao empregador, que está assim atuando como
( r Finalmente, a capacidade humana de executar trabalho, que-Ir,. ,r) um capitalista. O rocesso de trabalho começa, portanto, com um
Marx chamava «força de trabalho", não deve ser confundida com '( (f"vct: ~a1 rdo ue estaoe ~e ~ con lcões <Ia ven a a or '3
( o poder de qualquer agente não-humano, seja ela natural ou feita I It r de" rab~e b lhador e sua compra pelo em re adoro
( I pelo homem. O trabalho humano, seja diretamente exercido ou (j-f'\ É importante notar o caráter .stó'rico deste fenômeno. Em-
(
armazenado em produtos como ferramentas, maquinaria ou' animais ( ~ \P" bora a compra e venda de força de trabalho tenha existido desde
domesticados, representa o recurso exclusivo da humanidade para I -"" a antigüidade*, até o século XIV não começara a se constituir
( enfrentar a natureza. Assim, para os humanos em sociedade, a uma considerável classe de trabalhadores assalariados na Europa,
força de trabalho é uma categoria especial, distinta e não Inter- e ela não se tornou numericamente importante até o advento do capi-
(
cambiáve1 com qualquer outra, simplesmente porque é humana. talismo industrial (isto é, a produção de mercadorias em bases
( Só quem for o senhor do trabalho de outros confundirá força de capitalistas, comparada com o capitalismo mercantilista que tão-
trabalho com qualquer outro meio de executar uma tarefa, porque somente trocava os' produtos excedentes das forças anteriores de
(
para ele, vapor, cavalo, água ou músculo humano que movem seu produção) no século XVIII. Tem sido a forma numericamente do-
( 'l moinho são vistos como equivalentes, como «fatores de produção". minante por pouco mais de um século, e isto apenas em poucos
Para indioiduos que empregam seu próprio trabalho (ou uma países. Nos Estados Unidos, talvez quatro quintos da população
(
comunidade que faça o mesmo), a diferença entre utilizar a força trabalhavam por conta própria nos inícios do século XIX. Por
( de trabalho em contraposição a qualquer outra força é uma dife- volta de 1870 a cifra desceu para cerca de um terço e em 1940
( rença a que se volta toda a «economia". E do ponto de vista da para não mais que um quinto; no ano de 1970, apenas perto de
espécie como um todo, esta diferença é também decisiva, desde um décimo da população trabalhava por conta própria. Estamos,
( que todo indivíduo é o proprietário de uma porção da força de pois, lidando com uma relação social de data extremamente recente.
( trabalho total da comunidade, da, sociedade e da espécie. .A rapidez com a qual ela obteve supremacia em numerosos países
Esta consideração constitui o ponto de partida para a teoria realça o extraordinário poder da tendência das economias capita-
( do valor do trabalho, que os economistas burgueses acham poder listas a converter todas as demais formas de trabalho em trabalho
( seguramente desprezar, porque estão interessados não nas relações assalariado.
sociais mas nas relações dos preços; não no trabalho mas na pro- O, trabalhador faz o contrato de trabalho porque as condições
( dução" não no ponto de vista humano mas no ponto de vista sociais não lhe dão outra alternativa para ganhar a vida. O empre-
( burguês. gador, por outro lado. é o possuidor de uma unidade de capital
que ele se esforça por ampliar e para isso converte parte dele em
( Isento das rígidas trilhas ditadas pelo instinto nos animais: salários. Desse modo põe-se a funcionar o processo de trabalho,
c o trabalho humano torna-se indeterminado, e seus diversos deter-
minantes constituem, daí por diante, produtos não da biologia mas
o qual embora seja' em geral 'um processo para criar valores úteis
tornou-se agora especificamente um processo para a expansão do
( das complexas interações. entre ferramentas e relações sociais; tec-
( nologia e sociedade. O objeto de nossa análise não é o trabalho ,. Arisrótclcs inclui "serviços assalariados - destes. uma espécie é empre-
«em geral", mas o trabalho nas formas que ele assume' sob as gada em artes mecânicas. a outra em trabalho físico e não qualificado" junto
( relações capitalistas de produção. com o comércio e a usura como as três divisões do intercâmbio que constitui
um modo anr inat ural de obter riqueza. sensibilidade natural ou certo e ade-
( A produção capitalista exige intercâmbio de relações, merca- N
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TRABALHO E CAPITAL MONOPOLISTA
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-de seu trabalho. Na verdade, não é nada disto, mas tão-somente Isso é tanto mais certo tendo em vista que os aspectos técni-
( cos. dos processos de trabalho são agora dominados pelos aspectos
um. prolongamento do tempo de trabalho para além do ponto em
( SOCIais que o capitalista introduziu: isto é, as novas relações de
que ele se reproduziu ou, em outras palavras, produziu seus pró-
v. produção. Tendo sido obrigados a vender sua força de trabalho a
( prios meios de subsistência ou seu equivalente. Esse tempo variará
com a intensidade e produtividade do trabalho e com as exigên- outro, os trabalhadores também entregam seu interesse no tra-
( balho, que foi agora ••alienado". O processo de trabalho tornou-se
cias mutáveis da "subsistência", mas para qualquer estado desses
é uma duração determinada. A capacidade "peculiar" da força de responsabilidade do capitalista. Neste estabelecimento de relações
( de produção antagônicas, o problema de obter a "plena utilidade"
trabalho para produzir em favor .do capitalista depois que ela se
( reproduziu é, portanto, nada mais que a extensão do tempo de ?a força de trabalho que ele comprou torna-se exacerbado pelos
trabalho para além do ponto em que ele poderia ter parado. Um interesses opostos daqueles para cujos propósitos o processo de
(
boi também terá essa capacidade, e moerá mais trigo· do que come trabalho é executado e daqueles que, por outro lado, o executam.
( se mantido no serviço por adestramento e compulsão. Assim, quando o capitalista compra imóveis, matérias-primas,
O que distingue a força de trabalho humano é, portanto, não ferramentas, maquinaria etc., pode avaliar com rigor seu lugar no
(
sua capacidade de produzir um excedente, mas seu caráter inteli- processo de trabalho. Ele sabe que certa parcela de seu desembolso
( gente e proposital, que lhe dá. infinita adaptabilidade e que produz será transferida a cada unidade de produção e sua contabilidade o
( a~ condições sociais e culturais para ampliar sua própria produti- lançará sob o título de custos e depreciação" Mas quando ele compra
vidade, de modo que seu produto excedente pode ser continua- tempo de trabalho, o resultado está longe de ser tão certo e tão
( determinado de modo que possa ser computado desse modo com
mente ampliado: Do ponto de vista do capitalista, esta potencia- . '
rigor e antecipação. Isto significa simplesmente que a parcela de
( lidade multilateral dos seres humanos na sociedade é a base sobre
a qual efetua-se a ampliação do seu capital. Ele, portanto, seu capital despendido na força de trabalho é a porção "variável",
( que sofre um aumento no processo de produção; para ele, a ques-
empreende todos os meios de aumentar. a produção da força de
( trabalho que comprou quando a põe em ação. Os meios que ele tão é de quanto será o aumento. .
utiliza podem variar desde o obrigar o trabalhador a jornada mais Torna-se portanto fundamental para o capitalista que o con
( trole sobre o processo de trabalho passe das mãos do trabalhado
longa possível, como era comum nos inícios do capitalismo, até a
( utilização dos mais produtivos instrumentos de trabalho e a maior para as suas próprias. Esta transição apresenta-se na história com
intensidade deste. Seja como for, sempre com vistas a produzir a a 'alienação progressiva dos processos de produção do trabalhador-
c partir do potencial inerente à força de trabalho o mais valioso para o capitalista, apresenta-se como o Q,roblema dfLger~ncia. '
( efeito do trabalho, porque é isto que lhe renderá o. maior exce-
( dente e assim o maior lucro. .
Mas se o capitalista se baseia nesta qualidade distintiva e Notas
( potencial de força de trabalho humanos, é também esta qualidade:
por sua própria indeterminação, que coloca diante dele o seu 1 Karl Marx, O Capital. Vol. I (Moscou, s/d) , p. 17 .••.
( 2 Aristóteles, De Partibus Animalium. i. 1. 640"32.
maior desafio e problema. A moeda do trabalho tem o seu anverso: 3 Paul V aléry. Übet Kunsr (Frankfurt. 1959). p. 69: citado em Alfred
( ao comprar a força de trabalho que pode fazer muito ele está ao Schmitd. The Concept oi Nature in Marx (Londres. 1971). p. 101.
( mesmo tempo comprando uma qualidade e quantidade indetermi- 4 Charles Fou ricr. Desiqn for Utopia: Selected 'Vritinas (Nova York ,
nadas. O que ele compra é infinito em potencial, mas limitado em 1971). pp , 163-164. .
( " Kermer h P. Oakley, "Sk i] l as a Hurnan Possession " , em Charles Singer,
sua concretização pelo estado subjetivo dos trabalhadores, por sua E. J. Hol vard e A. R. Hall editores, A Hist oru of Technology, vol. 1
( história passada, por suas condições sociais gerais sob as quais (Nova York c Londres. 1954). pp. 2-3.
trabalham, assim como pelas condições próprias da empresa e con- 6 Sherwood L. Washhurn, "T'ools and Human Evolut iorr'". Scientiiic Ame-
( dições técnicas do seu trabalho. O trabalho realmente executado rlcan (Setembro de 1960). pn. 71-73.
7 Oakley. "Sk ill as Human Possession"; p. 27.
( será afetado por ess.es e muitos outros fatores, inclusive a orga- 8 Leslie A. Whitc. The Science of Cult ure (Nova York. 1949). p. 48.
nização do processo e as formas de supervisão dele, no caso de ~ Marx. O Capital. vol. 1, p. 173.
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existirem.
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TRABALHO E CAPITAL MONOPOLISTA
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u Michael Argyle. The Social Psychology of Work (Londres. 1972). p. J. (
1.3 Arisróreles, A Política. i. 11. 1258b9-38.
14 Marx, O Capital, vol. l , p: 191. (
16 Charles Babbage, On tbe Economq of Machinery and Manuiactures
(Londres. 1832: reirnpressâo. Nova York. 1963). pp. ·110-11. (
CAPÍTULO 2 (
(
AS ORIGENS DA GERtNCIA (
(
(
o capitalismo industrial começa quando um significativo
número de trabalhadores é empregado por um único capitalista. (
No início, O' capitalista .utiliza o trabalho tal como lhe vem das (
formas anteriores de produção, executando os processos de traba-
lho tal qual eram executados antes. Os trabalhadores já estão ades- (
trados nas artes tradicionais da indústria anteriormente praticada (
na produção feudal e no artesanato das guildas. Fiandeiros, tecelões,
vidreiros, oleiros, ferreiros, latoeiros, serralheiros; marceneiros,' (
moleiros, padeiros e outros continuam a exercer no emprego do (
capitalista os ofícios produtivos que executavam como, diaristas
nas guildas e como artesãos independentes. Essas primeiras ofici-' (
nas eram simplesmente aglomerações de pequenas unidades de (
produção, refletindo pouca mudança quanto aos métodos tradicio-
(
nais, de modo que o trabalho permanecia sob imediato controle
.. dos produtores, nos quais estavam encarnados o conhecimento tra- (
dicional e as perícias de seus ofícios. .
(
( Entretanto, tão logo os produtores foram reunidos, surgiu o
prOblema da gerência em forma rudimentar. Em primeiro lugar, (
surgiram funções de gerência pelo próprio exercício do trabalho (
\ cooperativo. Até mesmo uma reunião de artesãos atuando inde-
pendenternente exige coordenação, se tivermos em mente a neces- (
sidade de ter-se uma oficina e os processos, no interior dela, de (
ordenar as operações, centralização do suprimento de materiais, um
escalonamento mesmo rústico das prioridades, atribuição de funções, (
manutenção dos registros de custos, folhas de pagamento, matérias- (
primas, produtos acabados, vendas, cadastro de crédito e os cálculos
de lucros e perdas. Em segundo lugar, empresas como estaleiros (
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