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Definição de CEP
É um método em tempo real que visa controlar um processo para minimizar as variações e prevenir
defeitos, onde as ações dos operadores são baseadas em evidências estatísticas relacionadas à
estabilidade do processo.
Tal evidência de estabilidade do processo (ou falta de estabilidade) é obtida por amostragem, a qual é
comparada com limites previamente calculados.
Vantagens do CEP:
Redução do Refugo;
Operador mais tranquilo, pois o processo está centrado;
Não há necessidade de controle peça a peça;
Redução do Retrabalho;
Melhoria da Qualidade;
Aumento da Produtividade;
Auxilia na Tomada de Decisões;
Fomenta o Trabalho em Equipe;
Fornece a Base para o Aperfeiçoamento Contínuo;
Independentemente das medidas individuais, os gráficos das médias refletirão uma distribuição
normal
ATENÇÃO:
Este teorema só pode ser usado aqui no CEP, não pode usar para normalizar dados no momento de
calcular o nível sigma e Cp e CPk.
CARTAS DE CONTROLE
São gráficos utilizados para o acompanhamento do processo. Estes gráficos determinam
estatisticamente faixas denominadas limites de controle.
O objetivo é verificar, por meio dos gráficos, se o processo está sob controle, isto é, isento de causas
especiais.
Cartas por Atributos : Quando os dados coletados se restringem a dois valores (conforme/não
conforme, aprovado / reprovado, passa/não passa, presente/ausente)
Cartas para Variáveis : Quando os dados coletados são valores resultantes de medições, tais como :
Diâmetro de uma rosca, Torque rotacional ou pendular, Dureza, etc.
A Carta de controle mais utilizada para dados por variáveis é a Xbarra-R (Média e Amplitide)
Veja um exemplo abaixo:
Diário de bordo :
É a principal ferramenta para a pesquisa de problemas no processo. Para tanto, nele devem estar
anotados todos e quaisquer ocorrências anormais que possam afetar direta ou indiretamente a
qualidade da característica que está sendo controlada.
Após colocar os limites na carta de controle, o funcionário pega por exemplo 5 peças (sub-grupo),
calcula a média e a amplitude e lança na carta. Pode ser de hora em hora, de duas em duas horas, isso
vai depender da produção que se tem.
ANÁLISE DAS CARTAS DE CONTROLE
Se tivermos tendências no gráfico de amplitude (R), é importante verificar o ponto onde a sequência
teve início, a fim de verificar as seguintes situações:
• Uma sequência acima da amplitude (R) média ou crescente
• Maior dispersão dos valores, que pode ter sido provocado por uma causa
irregular ou uma mudança em uma das variáveis do processo, ou ainda, uma
mudança no sistema de medição.
• Uma sequência abaixo da amplitude (R) média ou decrescente:
• Menor dispersão dos valores, que pode ser devido a uma melhor condição,
devendo ser estudada para aplicações mais amplas e melhoria do processo.
Uma vez analisado o gráfico das amplitudes, o gráfico das médias (X) irá nos indicar possíveis
problemas quanto à centralização do processo.
Pontos Fora dos Limites de Controle :
• O limite de controle ou ponto marcado estão errados;
• O processo mudou naquele instante ou como parte de uma tendência;
• O sistema de medição mudou.
Sequências :
• A média do processo mudou ou está mudando;
• O sistema de medição mudou.
• Padrões Não Aleatórios óbvios : O teste do terço médio, nos indica a presença de padrões
não aleatórios no processo, ou seja :
• Se, mais que 2/3 dos pontos ficarem dentro do terço médio é causa especial. Você
deve estar pensando, mas estar ali no meio com baixa variação não é bom? Porque é
uma causa especial?
Lembra que quem dá os limites de controle é o seu processo e a curva é normal?
Logo, temos que ter pontos próximos aos limites, caso contrário os limites estarão
errados.
Este processo está sob controle? Sim, não temos nada que denote uma causa especial.
Vamos ver agora as duas cartas de controle utilizadas para dados por atributo:
Um processo sob controle ou estável, não quer dizer que é bom para o
cliente.
Veja abaixo: