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Determinar o nível atual do processo

TREINAMENTO GREEN BELT SIX SIGMA


Módulo de Medir

5.Desenvolver Plano de Coleta de Dados


6.Comprovar que os dados são confiáveis
7.Demonstrar a variação do processo

8.Determinar o nível atual do processo


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1. Cálculo do Nível Sigma

Existem dois métodos básicos para se calcular o Nível Sigma de um processo:

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2. DPMO- Defeitos por milhão de oportunidades

EXEMPLO DE NÍVEL SIGMA PARA DADOS DISCRETOS

Em uma empresa produtora de telefones celulares, querem determinar qual é o DPMO de um


determinado processo de fabricação de um de seus modelos. Foram coletados dados da área de
inspeção de 30 aparelhos em um único turno de trabalho. Sendo que cada aparelho pode apresentar
43 tipos de defeitos. Considerar como dados de curto prazo.
Nº de unidades = 30

Nº de oportunidades = 43
Nº de defeitos encontrados = 36

O que nos dá um nível sigma entre 3,4 e 3,5 por ser dados de curto prazo conforme tabela a seguir:

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O conceito de curto e longo prazo. Por exemplo, se a empresa produz produtos de segunda a sexta-
feira em 3 turnos de trabalho e se coleta dados somente da segunda-feira, isto não representa o todo,
assim chamamos de curto prazo. Se pegarmos dados todos os dias e em todos os turnos,
conseguiremos representar o todo e pegar todas as possíveis variações que irão ocorrer durante a
produção, tais como, troca de funcionário, troca de matéria prima, máquina que foi para manutenção,
etc., isso será considerado como dados de longo prazo.

3. Cálculo do Nível Sigma pelo valor Z- Dados por


variáveis

Antes de calcular o nível sigma de um processo com dados por variáveis é preciso verificar se os
dados correspondem a uma distribuição normal ou não.

Ao realizar um teste de normalidade de dados está implícito um Teste de Hipóteses, com a seguinte
estruturação:

H0: a distribuição segue o modelo de distribuição normal.


HA: (ou H1): a distribuição não segue o modelo de distribuição normal.
O fator de decisão é o valor de P-value de saída no Minitab

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Vejamos a seguinte situação:


Foram coletadas 100 medições da característica tempo de atendimento de pacientes

Questão: A distribuição deste tempo de atendimento se ajusta a uma distribuição normal?


Vamos analisar a normalidade do dados pelo Mintab

Vamos abrir no Minitab o arquivo 68.PACIENTES ATENDIDOS


da Pasta GB RL&Associados Arquivos Excel

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Vamos fazer agora uma análise pelo Minitab.

Vamos abrir no Minitab o arquivo 23.BANCO


da Pasta GB RL&Associados Arquivos Excel

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Variabilidade a CURTO e LONGO PRAZO

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Quando são utilizados dados de CURTO PRAZO, somente causas comuns se manifestam. É obtida
quando se trabalha com médias amostrais.
Já os dados de LONGO PRAZO permitem uma avaliação do processo mais próxima às necessidades do
cliente. A razão de utilizar a variação a Longo Prazo é que esta inclui as variações devido à causas
especiais e comuns que podem ocorrer ao longo do processo como por exemplo, variações devido à
diferentes lotes de matéria prima, troca de operadores, etc.

Mas, o que é um sub-grupo?

Sub-grupos são amostragens coletadas a cada intervalo de tempo com a finalidade de analisar o
comportamento de um processo.

É aplicável para processos onde haja somente CAUSAS COMUNS de variação (Dados de Curto Prazo –
Dentro)

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CAUSA COMUM E CAUSA ESPECIAL


Causas Comuns : Causam variações de intensidade normal inerentes ao próprio processo e sua
ocorrência é totalmente previsível pois dependem das caraterísticas e parâmetros do próprio
processo.
Exemplo: Variação da velocidade de um carro com potência constante do motor em estrada plana.

Causas Especiais : Causam variações de intensidade acima daquelas decorrentes das causas comuns
e associadas a alguma mudança significativa no processo, as chamadas causas assinaláveis.

Exemplo: Aceleração para ultrapassar outro veículo

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Outro exemplo:

Vamos abrir no Minitab o arquivo 29.POUSADA


da Pasta GB RL&Associados Arquivos Excel

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4. Estudo de Capacidade do processo CP e Cpk

 São determinados pela variação proveniente de causas comuns.


 Base para a previsão de como o processo está ou vai operar.
 Deve ser calculada só depois que o processo tenha demonstrado estar sob controle
estatístico.
 Utilizada para validar as peças iniciais produzidas por um processo.
 Aplicada para validar um processo novo ou modificado.

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Cp é o índice de CAPACIDADE POTENCIAL do processo, é uma medida de o quanto o processo é


capaz de atender as especificações. Este índice é dado pela razão entre os limites de especificação e
a variação real do processo. Calculada a partir da seguinte fórmula :

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Cpk é o índice de CAPACIDADE EFETIVA do processo, é a medida de quanto o processo realmente


atende as especificações. Pode ser descrita pelo afastamento que a média do processo apresenta
dos limites de especificação em unidades de desvio padrão.

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Note que a média é sempre a mesma e está no meio da especificação. Neste caso o CP será igual ao
CPk

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Vamos fazer uma análise de capacidade pelo Minitab

Vamos abrir no Minitab o arquivo 41.CORREDOR


da Pasta GB RL&Associados Arquivos Excel

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Antes de verificarmos a capacidade dos atletas em atender a especificação, TESTE a normalidade dos
dados.

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Como os dados não são normais, devemos identificar a melhor distribuição para estes dados. Para
isto vamos usar Identificação de distribuição individual

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E se por engano considerar como dados normais e calcular a capacidade?


Vamos fazer uma análise como se os dados fossem normais....(mas sabemos que não
é). O Minitab permite. Portanto, muito cuidado quando for analisar a capacidade.
Teste sempre antes a normalidade.

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OUTRO EXEMPLO:

Vamos abrir no Minitab o arquivo 71.LARGURA E PEÇAS


da Pasta GB RL&Associados Arquivos Excel

Um empresário quer saber a capacidade potencial e efetiva de dois fornecedores


diferentes, em entregar peças com largura entre 1.000 e 1.100 mm. Os dados são
NORMAIS.

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O CP é praticamente o mesmo que o CPk porque o processo está centrado.


Faça a análise para o Fornecedor 2.

Neste caso não precisamos nos preocupar com a variação e sim apenas em deslocar a média para o
meio da especificação pois o CP é bastante alto.

Dica importante: quando quiser saber o nível sigma a partir do CPk é só multiplicar
por 3. Quando a variação é igual à especificação temos 3 desvios padrões para cada
lado da curva normal.

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