INTRODUÇÃO aos

TRANSTORNOS da PERSONALIDADE
Prof. Neri Maurício Piccoloto

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Aspectos Biológicos-Evolutivos
dos Transtornos de Personalidade
Herança Estratégias Sobrevivência
Genética Geneticamente Reprodução
SELEÇÃO
NATURAL Determinadas

FATORES Primitivas
AMBIENTAIS Exageradas
Exposição a influências Generalizadas
eventos traumáticos Inflexíveis
Imperativas
Resistentes à Mudança

TRANSTORNO de PERSONALIDADE

Psicopatologia Evolucionista

Estuda o modo pelo qual

alguns mecanismos
tornaram-se disfuncionais na
sociedade em que vivemos e
considera que esses mesmos
mecanismos possam ter
cumprido um papel
verdadeiramente adaptativo
em um outro contexto.

Wright (2003)

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Psicopatologia Evolucionista

Necessidade de
Necessidade de Individualismo ou
Coesão para sobreviver Competitividade Extrema
(formação de pequenos grupos) para Sobreviver
Altruísmo Rapidez, Agressividade e Sangue Frio

ESTRATÉGIAS
Formas de comportamento programado para atingir objetivos biológicos
Estratégias Predatórias para a Estratégias de Auto-engrandecimento
manutenção da sobrevivência para a obtenção de vantagens

Estratégias de Exibicionismo para a Estratégias Perfeccionistas para

obtenção de ajudantes e parceiros garantir a sobrevivência

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ESTRATÉGIAS
Formas de comportamento programado para atingir objetivos biológicos

Estratégias de Esquiva para não ser Estratégias de Submissão para

exposto à situações de desempenho permanecer no grupo e sobreviver

Estratégias de Hipervigilância para

demarcar território e não ficar vulnerável
a predadores

Interação entre os Fatores Genéticos e Ambientais

(Interpessoais) nos Transtornos de Personalidade

TENDÊNCIAS
Características Inatas que podem ser aumentadas
ou diminuídas pelas VIVÊNCIAS

FUNCIONAL
PERSONALIDADE
DISFUNCIONAL

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Abordagem Cognitivo-comportamental
dos Transtornos de Personalidade
 Estudos enfatizam o impacto terapêutico
das técnicas cognitivo-comportamentais, não
só sobre as estruturas do sintoma, como
também sobre os “Esquemas Cognitivos” e
sobre as “Crenças Controladoras”

 ESQUEMAS MENTAIS são determinantes

do comportamento, fornecem as instruções
para guiar o foco, a direção e as qualidades
da vida cotidiana e contingências especiais
 Unidades Fundamentais da
Personalidade

Esquemas Mentais

 CONJUNTO de crenças e regras que

direcionam e regulam o processamento de
informações

 Estruturas TELEONÔMICAS, isto é, são

flexíveis e buscam a adaptabilidade

 Operam de acordo com as leis de ECONOMIA

COGNITIVA

 Níveis de funcionamento: VALENTE ou

LATENTE

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 ESQUEMAS Julgamentos Erros de
Tendenciosos Processamento
MENTAIS
Repetitivos

Afeto e
Comportamento
Disfuncionais

Características dos
Esquemas Mentais

CAPACIDADE
AMPLITUDE de DENSIDADE VALÊNCIA
MODIFICAÇÃO

Estreitos Alta Hipervalente

Rígidos
Amplos
Baixa Latente
Flexíveis

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 ESQUEMAS MENTAIS HIPERVALENTES
DISFUNCIONAIS

Baixo Limiar de Ativação Sobreposição em relação a

Esquemas Assertivos

TRANSTORNO de PERSONALIDADE

Características dos
Transtornos de Personalidade
 Dificuldade em lidar com situações ou pessoas é vista como de causa
eminentemente externa
 Dificuldades vivenciadas como independentes de seu comportamento
 Prejuízos levam a crença de vitimização pelos outros
 Baixa capacidade de identificação dos processos pelos quais seu
funcionamento tenha se desenvolvido ao longo do tempo
 Baixa capacidade de apontamento de alternativas de mudança no
funcionamento estabelecido
 Encaminhados ou incentivados por familiares que atingiram o seu limite
pessoal para lidar com o paciente
 Diagnóstico pode ser evidenciado na fase ativa do tratamento

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Critérios Diagnósticos para um
Transtorno de Personalidade

COGNITIVO

AFETIVO
Padrão persistente
INTERPESSOAL

IMPULSOS

INFLEXIBILIDADE CRONICIDADE

PREJUÍZO FUNCIONAL

Características da
Abordagem Cognitiva para Transtornos da Personalidade
 Maior tempo de terapia
 Cronicidade dos sintomas
 Menor benefício terapêutico
 Evitação à psicoterapia
 Maior dificuldade na
 Encaminhamento por adesão ao tratamento
pressão familiar
 Reduzidas taxas de
 Relutância em modificar mudança e satisfação
suas condutas
 Objetivos do paciente e do
terapeuta podem diferir

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Resistência à mudança nos
Transtornos de Personalidade

“Paciente pode não almejar a mudança, pois aquilo

que é definido como patológico pelo terapeuta pode
ter sido funcional ao longo de muitas situações de
vida, com um grande custo funcional e emocional
para o indivíduo.”

EXEMPLO:
Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva

Empobrecimento da Vida Social Elogios e premiações na vida

Problemas de Relacionamento acadêmica por parte dos professores
Ausência de Atividades de Lazer Comparações favoráveis feitas pelos
Desgaste Emocional pais em relação a outras crianças

Alterações Fisiológicas Desempenho profissional acima da

média em questões específicas
Vulnerabilidade à doenças

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 TRANSTORNO CRENÇAS ESTRATÉGIAS
de PERSONALIDADE
DEPENDENTE Sou incapaz Apego
Sou passível
ESQUIVA Evitação
de humilhação
PARANÓIDE Sou vulnerável Cautela
Auto-
NARCISISTA Sou especial
engrandecimento
HISTRIÔNICA Sou impressionante Dramaticidade

ESQUIZÓIDE Sou auto-suficiente Isolamento

OBSESSIVO-
Sou responsável Perfeccionismo
COMPULSIVA
ANTI-SOCIAL Sou forte Ataque

Representação Vetorial dos

Transtornos de Personalidade

NARCISISTA
OBSESSIVO-COMPULSIVA

PARANÓIDE

RELAÇÃO
INTERPESSOAL HISTRIÔNICA
ANTI-
ESQUIZÓIDE SOCIAL

DEPENDENTE

ESQUIVA

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Divisão dos Transtornos de
Personalidade DSM-V

SEMELHANÇAS
GRUPO TRANSTORNOS
DESCRITIVAS
Paranóide
Esquisitos
“A” Esquizóide
Excêntricos
Esquizotípico
Histriônica
Dramáticos
Narcisista
“B” Emotivos
Borderlina
Imprevisíveis
Anti-social

Esquiva
Ansiosos
“C” Dependente
Medrosos
Obsessivo-compulsiva

Epidemiologia dos
Transtornos de Personalidade
10 a 13%
da População Geral

30 a 50%
da População Ambulatorial

MASCULINO FEMININO
Paranóide
Borderline
Esquizóide
Histriônica
Esquizotípica
Dependente
Anti-social
Narcisista
Obsessivo-compulsiva

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