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Prezado(a) Participante,
Para assegurar a tranquilidade no ambiente de prova, a eficiência da fiscalização e a segurança
no processo de avaliação, lembramos a indispensável obediência aos itens do Edital e aos que
seguem:
Boa prova!
Inscrição Sala
PROGRAMA ANOS ADICIONAIS
20 questões
01. No Brasil, mais de 90% dos transplantes de fígado são realizados com enxertos de doadores com morte
encefálica. O protocolo atual de morte encefálica (ME), no Brasil, é composto de:
A) Uma avaliação clínica realizada por um neurologista ou neurocirurgião evidenciando ME, seguido de um
método complementar como EEG ou doppler transcraniano.
B) Duas avaliações clínicas por médicos diferentes comprovando ME, com intervalo mínimo de 1 hora e um
método complementar como EEG evidenciando ausência de atividade cerebral.
C) Duas avaliações clínicas por médicos diferentes comprovando ME, com intervalo mínimo de 6 horas e um
método complementar como EEG evidenciando ausência de atividade cerebral.
D) Duas avaliações clínicas evidenciando ME, sendo uma delas obrigatoriamente realizada por um neurologista,
sem fixação de intervalo, acompanhado de um exame complementar como o EEG ou doppler transcraniano.
02. O Brasil, em 2019, apresentou uma taxa de doação de órgãos menor que 20 doadores por milhão de habitantes,
insuficiente para atender a necessidade de milhares de pacientes que estão nas filas de transplantes. As cirroses
hepáticas descompensadas são as principais indicações de transplantes de fígado, A legislação brasileira
permite transplante de fígado em alguns tipos de neoplasias malignas. O transplante de fígado pode ser indicado
nas seguintes neoplasias malignas, exceto:
A) Hemangioendotelioma epitelioide.
B) Carcinoma hepatocelular dentro dos Critérios de Milão.
C) Metástases hepáticas de tumores neuroendócrinos irressecáveis, com tumor primário controlado.
D) Metástases hepáticas de origem colorretal irressecáveis, com tumor primário controlado e boa resposta à
quimioterapia adjuvante.
03. O transplante hepático está bem indicado em pacientes com cirrose hepática descompensada associada a
carcinoma hepatocelular (CHC). Os Critérios de Milão selecionam os pacientes com maior chance de sobrevida
a longo prazo. Dentre as opções abaixo, assinale aquela em que a doença neoplásica não se encontra dentro dos
Critérios de Milão.
A) Tumores de 2,0 cm; 2,9 cm e 3,1 cm.
B) Tumores de 3,0 cm; 1,8 cm e 2,7 cm.
C) Tumor único de 4,0 cm.
D) Tumor único de 5,0 cm.
04. Pacientes com falência hepática aguda (hepatite fulminante) tem alta mortalidade e o transplante de fígado está
bem indicado em várias situações. Sobre hepatite fulminante é falso afirmar:
A) Hipertensão portal é frequentemente encontrada.
B) Coagulopatia e infecção são complicações frequentes.
C) Em geral, as formas hiperagudas têm alta incidência de edema cerebral, mas apresentam melhor prognóstico.
D) Hepatite fulminante é definida como o surgimento de encefalopatia hepática dentro de 8 semanas após o
início dos primeiros sintomas da doença hepática, na ausência de hepatopatia pré-existente.
05. A técnica de piggy back (preservação de veia cava inferior) é a mais utilizada no transplante de fígado. O
principal benefício dessa técnica é:
A) Menor tempo cirúrgico.
B) Reduzir a fase anepática.
C) Diminuir o tempo de isquemia fria.
D) Manter a estabilidade hemodinâmica e evitar o uso de circulação extracorpórea.
08. Sobre o Bypass gástrico em Y-de-Roux e a gastrectomia vertical para obesidade mórbida, assinale a opção
cujas complicações podem ocorrer com ambas as técnicas.
A) Eflúvio telógeno, hipoglicemia, anemia, estenose anastomótica.
B) Dumping, refluxo gastroesofágico, deficiência de vitaminas, tromboembolismos.
C) Dumping, refluxo gastroesofágico, deficiência de vitaminas, hérnia interna de petersen.
D) Deficiência de vitaminas, tromboembolismos, hérnia interna de petersen, eflúvio telógeno.
09. Paciente do sexo feminino, 18 anos, portadora de diabetes mellitus insulino-dependente (tipo-1) e obesidade
com IMC= 35,5, apresenta sintomas ocasionais de pirose e esofagite grau-A de Los Angeles, na endoscopia
digestiva alta.
Sobre o caso acima, assinale a alternativa correta sobre o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida.
A) A paciente não tem indicação de cirurgia bariátrica.
B) A paciente tem indicação de cirurgia por ter IMC acima de 30 e ser diabética, entretanto por ter apenas 18
anos o procedimento está contraindicado.
C) O diabetes dessa paciente não pode ser curado por meio do Bypass gástrico em Y-de-Roux, fato que poderia
ocorrer caso se tratasse de diabetes tipo-2 sem dependência de insulina.
D) Pelo consenso de Lyon é possível dizer que a probabilidade de doença do refluxo gastroesofágico é baixa,
não havendo contraindicação à gastrectomia vertical apenas pelos sintomas e achados da endoscopia.
Com base nesses achados e o resultado do FAST, qual sua conduta diante do caso?
A) Indicar uma janela pericárdica.
B) Indicar laparotomia exploradora.
C) Realizar tomografia abdominal com contraste.
D) Ultrassonografia, exame físico e exames laboratoriais seriados.
20. Uma mulher de 32 anos é vítima de colisão frontal enquanto dirigia sua moto com velocidade de 67 Km/h,
usava capacete corretamente. Na sala de emergência do Hospital de Trauma, foi indicado tratamento cirúrgico
do trauma abdominal por laparotomia exploradora. No inventário da cavidade peritoneal, um dos achados foi
uma laceração do pâncreas menor que 50% de circunferência sem hemorragia ativa e com hematoma associado.
A tomografia abdominal realizada não evidenciou lesão no pâncreas. Qual a conduta cirúrgica recomendada
nesse achado de lesão pancreática?
A) Sutura da lesão com packing de omento.
B) Drenagem tubular com sistema de sucção.
C) Exploração para verificação do ducto pancreático.
D) Considerar pancreatectomia distal se localizado na cauda do pâncreas.