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. Grande·ztts·'e medidas
.- . . . .·· .. ·. . . . . .
. ' :. Jlll) .
1. Reco:nheciínehto e; comparação
.• êle graridezas
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1. Reconhecimento e comparação
de grandezas
r~Identificação e comparação de grandezas
$[14 As unidades de medida do sistema métrico decimal
~ Medição e instrumentos de medida
~ As unidades de medida de tempo e o dinheiro
H
rr.·~~~
cotidiana em que necessita-
mos medir alguma coisa.
Quando viajamos e contamos
os quilômetros, quando com-
pramos alguns quilo~ de batatas no mer-
passaram a fazer parte da linguagem
familiar. Medir grandezas tem por
objetivo quantificar o mundo que nos
rodeia. Dentre os fenômenos da reali-
d:ade que podem ser quantificados, os
c.
c
/-
'-~
c
cado, quando verificamos nosso peso ou mais elementares são os que se referem
c
~ltura, quando fazemos um bolo e medi~ · ao comprimento, superfície, capacidade,
·c
mos a quantidade de leite o~ quando massa, tempo e dinheiro. e
precisamos saber a área da superfície Neste capítulo, trataremos das caracte- u
de um terreno, estamos empregando rísticas ou qualidades que um objeto c
noções relacionadas à medida. tem para que possam ser consideradas C
Essa necessidade de medir tem sua grandezas_ e das unidades e instrumen-
origem em práticas da vida cotidiana. tos utilizados para fazer medições. L
c
l22 c
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11
I(lentificação .e comparação
de grandezas
. s conceitos de medida e grandeza são inseparáveis. Quando
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I
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O~
medimos, estamos quantificando uma característica dos cor-
pos: se~ comprimento, sua superfície, seu valor, etc. Estas
características ou qualidades constituem grandezas que pode-
mos medir. Mas nem todas as características dos corpos são grandezas:
( -
\. .·· .a cor e a fonna, por exemplo, não são.
'- 1
Para medir uma grandeza precisamos ser capazes de identificá-la e
reconhecer se cuznpre as propriedades básicas de uma grandeza: poder
comparar dois objetos com relação à caracteristi.ca considerada.
Observando os objetos da ilustração abaixo, podemos destacar algu-
i·.
~ . mas características ou qualidades que eles possuem. .As paredes da sala
são ci'T!Za. Podemos. dizer que o livro que está sobre a mesa é grosso,
exige muito tempo para se ler. Com relação à mesa, podemos dizer que
( ') ela é alta. Quanto à caixa cheia de livros,
o dizemos que é pesada.
o Embora os objetos sEtiam ·
f) · diferentes, podemos identificar
I" '
I.
características comuns: tanto
uma folha de papel quanto a
·parede de uma sala podem ser
brancas, o lápis e os cadarços
dos sapatos são compridos.
Podemos destacar outras
() características: por exem-
o plo, o chão de uma sala e
uma folha de papel têm
()
comprimento e largura.
'lbdas as palavras que
aparecem em itálico nos
c parágrafos anteriores corres-
o pondero a características dos
o objetos. No entanto, entre elas,
o há grandes diferenças que vamos
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assinalar. Para facilitar a compreensão
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in,teressante·que O Senlwr·dos
Anéis. Paulo garante que os I··.
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dois são igualmente interes-
santes e Rita diz que, para ela, (
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O Sen!Wr dos Anéis é mais \_,
interessante que A Volta ao
Mundo em 80 Dias. Os três ,· ....
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~1~ Comprimento -1
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mos que o braço é mais comprido que o pé; comparamos o
braço dela com sua mão e vemos que a mão é menos com-
prida, ou mais curta, que seu braço.
Se o procedimento a olho nu ou com uma rápida observação não for
suficiente para comparar o comprimento de dois objetos, podemos
colocá-los um ao lado do outro e observamos que o maior objeto será
aquele cqjos extremos se sobressaírem.
Vejamos outro exemplo: Maria sai para comprar roupas e quer com-
parar duas saias para saber qual é a mais comprida. Ela pode segurar as
duas pelo cós ou cintura e verá que a mais comprida é a que se sobres-
sai pela barra:
Se os objetos não·podem:ser colocados lado a lado, utiliZamos um
. terceiro que nos serve de-intermediário para a comparação. É o que
Rita faz quando vai a uma loja para comprar uma mochila de escola.
Para saber qual Rita tem uma pasta e quer saber se ela vai caber dentro da·mochila.
das duas saias Para isso, compara a mochila com seu antebraço e verifica que o ante-
é mais longa, braço é menor que o comprimento da mochila. Quando chega em casa,
basta juntárlas
pela cintura; compara o antebraço e vê que o comprimento da pasta é menor que o
a que se sobres- do antebraço e, com isso, deduz que o comprimento da pasta é menor
sair piJLa barra que o compriJnento da mochila. Portanto, ela vai poder colocar a pasta
será amais dentro da mochila. ( .~
comprida. \ . ..-
Estes três procedimentos também servem para comparar a largura,
a altura e a profundidade dos objetos, seguindo os mesmos crité~os que / .
·~ ....
vimos para o comprimento. Fazemos a comparação com o olhar, se a
difere~ça for muito grande. Juntamos os objetos, se for possível
{
··~
:
Quando a comparação a olho nu é duvidosa e os objetos não podem ser t'
i.:
sobrepostos ou colocados lado a lado, utilizamos um objeto que sirva
de intermediário para a comparação. ~ .
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126
Observação importaVJte
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a Tempo
• Massa
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liiiBIIilllliiii!UbiD!IIi\Bift!illliiffillli!llliiilllill&lliiiiliiM#i'W'Mffi!llí'lll!!Si;li!lií'iWf~m:§!!ilfll!lm!l!itiU~&i!l!'W!ililliBilllMBli!5&i!il IDENTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS
'·'
-~ ,:
um elefante é mais pesado que um rato e que um caminhão é mais
pesado que uma bicicleta.
( ;'.... Nos casos em que a comparação não é tão evidente, podemos pegar
um objeto em cada mão, se for possível, e comparar o esforço que faze-
c mos com cada uma. Desta fonna, podemos saber que um relógio pesa
menos que uma bicicleta ou que um dicionário pesa mais que um par
( '
de sapatos.
'1. ,:
('
Em outros casos, é necessário utilizar algum instrumento que nos
('
informe qual dos corpos tem maior peso. Por exemplo, precisamos de
uma balança para saber quem pesa mais, João ou Maria, que têm a
mesma altura Eles podem também subir juntos na balança e verifi-
r·
caremos a soma de seus pesos.
-~·
Desta forma, a massa e o peso Mn as características pr6prias das
c, gro:ndezas: podem ser comparados, adicionados ou subtraídos.
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~- ·.
!li Capacidade
. de outro menor, como um copo, e contar quantos copos cabem em cada '·
um dos recipientes. O recipiente que puder conter mais copos de
líquido terá maior capacidade. I .
\.-
Mas, como medir a capacidade de objetos que não podemos pegar?
No caso de duas piscinas, por exemplo, é preciso fazer medições e
c
cálculos e comparar os resultados posteriormente.
.Além disso, podemos juntar a capacidade de dois
recipientes, isto é, calcular quanto líquido
cabe nos dois. Podemos ainda constri:dr
um recipiente maior com a mesma
capacidade dos dois juntos.
Portanto, a capacidade tem as
características-próprias das gran-
dezas: pode se:r comparada, adicio-
nada ou subtraída.
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---lli!lilllllllllllillllliiHIIIII!IIIIiillilillllallilll!iiillill!ií111illlli!l!liilll!lmti!Riilillllil!l IDENTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS
11 Superfície
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grandezas: pode ser comparada, adicionada ou subtraída.
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131
~ Volume
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Todos os objetos ocupam um lugar no espaço. O espaço ocupado por
um objeto, e que ficaria "vazio" se tirássemos o objeto deste lugar,
I
Volume é seu volume.
O volume é a r
Quando um objeto está preparado para conter líquidos nos referi-
quantidade de I
espaço que um
mos à capacidade de~ objeto. Neste caso a relação entre a capacidade
'.t.
objeto ocupa e o volume deste objeto é muito estreita. Por exemplo, um copo con~
uma capacidade que é a quantidade de líquido que cabe em seu interior r'-
'
L
e seu volume é a quantidade de espaço que ele ocupa. Estes dois valo-
·.r.
res são aproximadamente iguais, mas o volume do copo é maior, porque
f'r.
contém a espessura do vidro.
Devido a esta coincidência, é fácil confundir a capacidade e o
,r
volume. Podemos observar que são noções diferentes, pensando que
'r.
'
há objetos que não são recipieii.tes e, portanto, não têm capacidade. No
entanto, estes objetos têm volume, pois ocupam um lugar no espaço.
Muitas vezes, podemos fazer a comparação do volume a olho nu.
Se considerarmos o espaço que um edifício de. três andares _ocupa, vere-
mos que ele.é·-maior que.o espaço ocupado por uma sala neste mesmo
edifício. Por isso, podemos deduzir que o volume do edifício é maior
que o volume de uma sala.
Se não pudermos fazer a comparação a olho nu, será necessário
medir e fazer cálculos aritméticos para comparar o volume dos corpos.
Assim, o volume tem as .características próprias das grandezas:
pode ser comparado, adicio1u:uto ou subtraído.
c
/\
{ .
Identificação de grandezas
Para saber se uma caracterfstica ou qualidade dos objetos é uma
grandeza ou não, é preciso verificar:
c
• Se podemos comparar dois objetos com base nessa caraçterfstica.
c
(
• Se as caracterfsticas dos dois objetos podem ser adicionadas ou
subtrafdas. e
Se pudermos fazer ambas as coisas, trata-se de uma grandeza, pois c
é possrvel medi-la. Se uma delas não for possfvel, não se trata de
ç
uma grandeza.
(
c
(
c I.
132 c
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11
As unidades de medida
do sisfema métrico decimal
e quisennos medir comprimento, superfície, capacidade e
,-'
é a altura de uma pessoa, esperamos que ela nos responda em metro
e centímetros, que são unidades de medida estabelecidas interna-
cionalmente, Se não existissem unidades comuns para o mundo
inteiro, seria düícil as pessoas se entenderem em muitas situações.
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1. RECONHECIMENTO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS
Para saber que superfície pode·ser pintada com uma lata de tinta ou que
pode ser coberta com uma quantidade de llijotas, a quantidade de ~olos
que precisamos para fazer um muro ou ainda quantas árvores podemos
plantar em um campo, é necessário estabelecer uma urüdade de super-
fície. A urüdade de superfície é um quadrado de um metro de lado.
134
f .
Chamamos esta unidade de metro quadrado
letro quadrado e escrevemos m2• As lojas de materiais para
·metroqua- construção e de revestimentos, por exem-
'àdo é um qua-
·ado cujo lado plo, utilizam o metro quadrado como uni-
:ede 1 metro. dade de superfície.
Para saber a quantidade de água que
cabe em uma piscina, a quantidade de ar de
um quarto ou a capacidade dos recipientes,
precisamos fixar uma unidade de capaci-
1ro dade. A unidade de capacidade é o litro.
litro é a uni- Para medir a quantidade de açúcar que
ide de capaci-
ide. necessitamos para fazer um bolo, para
saber se um caminhão pode passar por
uma ponte ou para medir o peso de uma bola
de futebol, precisamos fixar uma quantidade
como unidade de massa. A unidade de massa estabele-
ullograma cida é o quilograma, que corresponde à quantidade de massa de 1litro
quilograma ou de água destilada.
dloéamassa
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1 um litro de
' .. JUa. É utilizado
•mo unidade
1 massa.
·:.··:.__ ;. ...... -.
1 em 1dm
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Um metro quadrado também não cabe nesta página. Podemos represen-
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tar o decímetro quadrado, que é a centésima parte do metro quadrado
(
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(há 100 decímetros quadrados em 1 metro quadrado), e o centímetro
-.~
135
i. RECONHECIMENTO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS ~~
e 14 cen~etros de largura. (
Uma janela' costuma ter 1 metro quadrado aproximada- (
mente. A unha do dedo indicador de uma criança mede 1 I_
centímetro quadrado. Se bebermos 4 copos de água, esta-
J
remos bebendo aproximadamente llitro. Para consegwr1 •(
.
grama de arroz, temos de juntar mais ou menos 50 grãos. ;
o Comprimento
i c
O metro é a unidacie internacional de extensão e com ele podemos
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medir muitas coisas: tecidos, janelas, a altura das pessoas, etc. Mas o l
t,;
metro não é a unidade de medida para Sabermos o tamanho desta
página, o comprimento do dedo de uma criança ou a altura de uma for-
c..
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tro,
. o centímetro e o milímetro. .
Se quisermos medir a distância entre cidades ou países, o metro é
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uma ~dade pequena. Por isso, utilizamos algumas unidades que se for- :':'
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tllii-BII!iEIIIIIIIIal-111111111111-l!iiiiiii!I_ _ _ _ _ _ AS UNIDADES DE MEDIDA DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
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r-··. A primeira medida do metro foi feita a partir dós merl- ConvenÇão do metro em 1875.
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~- çflanos terrestres. Um meridiano terrestre mede apro- No entanto, um meridiano não possui exatamente
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ximadamente 40.000 quilômetros (4 x 10.090.000 40.000 km, e os cientistas buscaram outras grandezas
metros). A Academia de Ciências determinou que o ffsicas mais precisas. Em 1983, chegaram à última
metro equivaleria à décima milionésima parte de um definição de metro como sendo o trajeto percorrido
quarto de meridiano. pela luz no vácuo em 1/299.792.458 segundos.
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c
r-
137
'·~ i
• Capacidade
Olitro é a unidade internacional de capacidade, e com ele podemos
medir muitas coisaS: água, leite, gasolina, etc. No entanto, não é útil
pata medir a capacidade de um vidro de xarope ou a quantidade de
tinta de uma caneta. Pam medir pequenas e médias quantidades,
utilizamos divisores do litro. Os divisores do litro são o decilitro, o
centilitro e o mililitro.
Quando precisamos medir a capacidade de um lago, por
exemplo, o litro ~a sendo pouco útil. Então, utilizamos algu-
mas unidades qlie se fonnamjuntando vários litros, ou seja, os
múltiplos do litro. Os múltiplos do litro são o decalitro, o hectolitro As bombas de
· gasolina me.iem
e o quilolitro. em litros o com-
bustível que
kl ......,._ hl - dal- I- dl ....... cl--ml compramos.
r··
\
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Em um quifolitro
há 1ohectomros
138
.....
a.·''·-----IIB!III!I!IIIIIiliDII!i!I!IIBI!IDIIBI!illiliiililil:mlllll!l!!l AS UNIDADES DE MEDIDA DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
• Super:ficie
O metro quadrado é a unidade internacional de superfície. Se quisennos
medir a superfície desta página, a extensão ocupada i>or mna fotografia
em umjõrnal, a super.ficie da folha de uma planta ou da asa de uma
mosca, precisamos de algumas unidades menores. A estas unidades
chamamos divisores do metro quadrado. Os divisores do metro qua-
drado são o decímetro quadrado, o centímetro quadrado e o milúnetro
quadrado.
Mas, embora um decúnetro seja a décima parte de um metro, um
decúnetro quadrado não é a décima parte de um metro quadrado, 1drrf!
mas sim a centésima parte do metro quadrado. o
· Cada lado do quadrado mede um metro, que contém 10 decíme-
tros. Mas no metro quadrado há no total 100 quadrados de um decí- · · .. ·. .. · ·. ,
:: ·,\ : .,. ; ·:.:.· . ~-
metro de lado. Logo um metro quadrado contém 100 decímetros .. ~. :·· . .r. . .
quadrados. Igualmente, em um decúnetro quadrado há 100 centí- . :.. :.-. :... ·: j.: ~~ . . p.
; tfl-i.: :
Quando precisamos medir a superfície de um país, o metro
.:: =-·
quadrado é de pouca utilidade. A unidade mais usada é o quilôme-
~ ··.
tro· quadrado, um dos múltiplos· do metro quadrado. ~múltiplos do
(' •.
\, •. · metro quadrado são o decâmetro quadrado, o hectômetro quadrado
e o quilômetro quadrado.
..
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Mas embora um decâmetro tenha 10 metros, um decâmetro qua-
' .
' drado tem 100 metros quadrados, e não dez.
Para superfície, utilizamos também outras unidades de medida. Na
agricultura, são utilizados o are, que equivale a 1 decâmetro quadrado,
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.... , kmLhm2.- dam - m2_ dm - cm - mnl
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Em um decâmetro quadrado Em um hectômetro quadrado Em um quilômetro quadrado
há 100 metros quadrados há 10.000 metros quadrados há 1.000.000 de metros quadrados
1 dam2 =100m2 1 hm2 = 10.000 m2 1 kJn2= 1.000.000 m2
1 m2 = 0,01 dam2 1m2 = 0,0001 hm2 · 1 m2 = 0,000001 km2
Em um quilômetro quadrado I.
há 100 heclómetros quadrados
1 kJn2 = 100 hm2
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-----------------•AB UNIDADES DE MEDIDA DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
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1. RECONHECIMENTO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS liii!I!!SA!!iWil.1!llllmilll!lillliiiiBIII!i!IEI!IIIIlllllllilli!!í!II!R!!IIIiW.~-,,---:;~-p.:·-,.-·- :-::.·-. ~
\.
1 kg= 1.000 g 1 g=O,OOI kg {"
.....
O cilindro de
platina e irídio Podemos aplicar ao grama os demais prefixos de múltiplos e divisores /.
que representa \._.
que já vimos. .Assim, aparecem outras unidades de massa. Se quisermos
o quilograma
medir a massa de um fio de cabelo ou de um alfinete, utilizamos os divi-
c
padrão é conser-
vado no Bureau sores do grama. Se quisermos medir a carga de um caminhão, utiliza-
c
Internacional de (
mos os múltiplos do grama.
Peses e Medidas, (J
Em massa, emprega-se outra unidade, quando as cargas são muito
emSWres, c ._;
c
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f~
(. .·
;' _.-
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t_,
c-.
,( •Volume
;_ 1dm' •
O conteúdo de um recipiente é medido com a
unidade de capacidade, que é o litro. O espaço
que um recipiente ocupa é ·seu volume e é
medido com a unidade de volume, que~ Q metro
etrocúblco cúbico (m3). Se conhecennos a capacidade de
metro cúbico um recipiente, poderemos saber seu volume.
a medida do
1lumedeum Para isso, precisamos conhecer a relação entre
as unidades de capacidade e de volume. Um litro
c'- 1bo de 1 metro
! lado. é a capacidade de um recipiente que tem um
i,_;.
( -. volume interno de 1 decúnetrp cúbl.co.
L
1m'= 1.000 dm'
14il
1. RECONHECIMENTO E COMPARAÇÃO DE GRANDEZAS ·m~~BBBRMRBBmUB;mBBB~
ll'Ji·
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· Em um quilômetro cúbico ;_,;.
144
IIIB"P""'i'Wi'-IB'!i:!il'l·~i!:!i"Wmiiil*illiB'liiBIIIiliilillmtl'lPFRillil!!lllliEili.\!llW!illillililillllliliiiFSiilll As UNIDADES DE MEDIDA DO SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
(..
o
o
o
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\ ..
: 11 A relação entre as unidades de massa,
capacidade e volume
C~~M:!
João e a de seu tio Pedro,
podemos dizer se uma
é maior ou menor ''
que a outra. Podemos até
mesmo indicar a düerença
utilizando os termos "muito
menor", "quase igual", "um
pouco menor", etc.
A comparação direta, a ..., .
olho nu, em muitaS ocasiões não é possível ou acaba -
sendo insuficiente. Por exemplo, se quiséssemos com-
-
parar o comprimento da escrivaninha de Pedro com o '-~
comprimento da escrivaninha de Antônio, teriamos de ''
'-~
'-"
(
~ ......
~ As unidades de medida
Não-ccnvenclona/s
·I
Unidades
de medida
Sistemas anUgos 1
Convencionais ./
--~ Sistema métrico decimatJ
·....
{ ..
Sistema Metro Utro, Quilograma, Metro
métrico decimal. decalitro grama quadrado t ...
f '
\ ....
f .
(*) O tempo é uma grandeza que não tem unidades no sistema métrico decimal.
(*') O dinheiro é uma grandeza especial: cada pais tem suas próprias unidades. . ·.
• Aproximação
•.
/
;I
'-~
I .Apesar da sensibilidade e do grau de precisão dos instrumentos de
medida, em geral, os resultados são aproximados.
c S"e dissermos, depois de medir; que um livro tem 30 centímetros, não
n significa que a medida seja exatamente 30 centímetros. Pode ser um
f~, pouco mais ou um pouco menos: a diferença será uma quantidade que
'-··
r·.
j • • ·•
não podemos avaliar com esta Unidade de medida Se quisermos maior
precisão, podemos empregar uma unidade menor, por exemplo, o milí-
metro. Se com esta nova unidade detenninannos que a medida do livro
c
é de 30 centímetros e 2 milímetros, aumentamos a precisão da medida,
mas ainda continua sendo aproximada, pois podemos medir só até o
o milímetro e não unidades ainda menores.
o
o • Medida com iustrumentos
o
C>
O comprimento, a capacidade, a mass~ e asuperffcie devem ser medi-
t:D
dos com instrumentos adequados.
o
ü
o Medir comprimentos
o A fita métrica é o instrumento mais
o usado para medir comprimentos. É urna
o
o 149
{I
·--/
o
o
f._,.)
fita que pode ser de tecido plastificado, de plástico ou
de metal flexíveL Seu comprimento varia: as menores
têm 1 metro e as maiores podem passar de 30 metros.
Uni alfaiate utiliza uma-fita métrica que
pennite tirar as medidas neceSsárias para
fazer roupas, pois ela se adapta a diferentes
superfícies. Um pedreiro, por sua vez, utiliza
uma fita longa e flexível para medir com a precisão
de centímetros.
Para medir com a fita métrica a distância entre dois
pontos, por exemplo entre A e B, devemos posicionar
c
o começo da fita no ponto A e levá-la reta e sem dobras ... ~
'.
até o ponto B. A medida corresponde à marca da fita que '.
coincide com o ponto B.
A fita métrica permite medir o comprimento da <.
circunferência de uma roda, pois podemos adaptá-la \ ..
! •
àsuafonna ' -
Régua A régua. graduada é o instrumento normalmente t
·..~
graduada usado para-tirar medida'3 de objetos que tenham no mínimo poucos 1.
A régua "--
milúnetros e-no máximo 1 metro. ~ .
graduada '\,.,;
é uma peça c
de madeira, de r·
<
plástico ou de f'
metal que tem ,. -
um comprimento. •.
máximo variável
que em geral
vaide10cma
Há profissões em que as medições exigem uma grande precisão.
c
Por exemplo, um mecânico fresador q1,1e constrói peças metálicas
cerca de 60 em. c
para máquinas precisa medir essas peças utilizando décimos ou
centésimos de milfmetro. Para estas medidas, ele utiliza ferramentas
c
especiais. Uma é o paqufmetro, que mede com ·precisão até décimos
c
de milfmetros, e a outra é o micrômetro, cuja precisão é de até centé-
c
simos de millmetro.
c
c
c
e
c
c
(.;
c
Paqufmetro Mlcr6metro
c
c
150
c
c
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JIS--EIBIBIIll!illi!B!IR!!IIRI!IIIt!iiB!l!II!Bii!!l!ill&li!!B!Rtil!ilM~?&i4'ii!l;'!j§l!!l!&B!-~!limi&:!liftllll MEDIÇÃO E INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Medir capacidades
u·
3141
1121
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1/101
(1 dl)
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1151
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1141
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.
ii Medidas a olho nu. Estimativa [~
' .,
''
Em muitas ocasiões, fazemos medições aproximadas, por-
que não necessitamos de exatidão ou não dispomos de um
Fazer instrumento apropriado. Em outras, precisamos avaliar se
estimativa uma medida não está muito errada. Neste caso, podemos
Alguém faz esti·
mativa de algo medir a olho nu, sem utilizar nenhum instrumento d~ c I
quando mede a medida. Quando r.~alizamos esw tipo de medíção, faze- c.,..
olho nu, ou
quando o Instru-
mos estimativa ç I
Uma forma de fazer estimativa é comparar ·a quanti- (j
mento utilizado ('
dade que queremos medir com alguma conhecida. Por
não pennite che- ~]
gar a um resul·
tadomais
exemplo, podemos fazer estimativa da altura de uma
porta, comparando-a com nossa altura. A porta da ilus-
y
~t
preciso.
tração da direita mede cerc;1 de 2 metros, porque João
mede 1,50 metro e sobram aproximadamente 50 centíme-
tros acima dele.
152 I.
t
B!II!!IBIIIIIiliill!llillilllllllll!ilii!I!IIIIIIIB. . .EIIIi!IIIIII!IE!I!IIIII1!111II!Illllll!llilllllllil-!!l!&lll!ll MEDIÇÃO E INSTRUMENTOS DE MEDIDA
~ ....
rnede 3 rn de altura.
Corno o prédio tern
4 andares. então ele
deve medir 12 m
c
c
·1. o
-
Podemos fazer estimativa comparando o objeto diretamente com uma
quantidade conh~da ou decompondo-o em partes e adicionand<ras.
Para fazer estimativa, precisamos conhecer a medida de algumas
("
'-·· quantidades que possam servir para comparar e avaliar. É importante
c
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saber a medida de algumas coisas que sirvam para fazer comparações.
i
c idéia do milúnetro.
c.. • Em cnpacidad.e, os recipientes para leite costumam ser de !litro; um co-
( ..;.· po contém 200 ou 300 mililitros; uma colher de sopa, 20 ou 30 mililitros.
e • Em massa, a massa de nosso corpo pode servir para estimar quantida-
c des. O quilograma é a massa aproximada de !litro de leite ou de 1
c litro de água.
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As unidades de medida
de tempo e o dinheiro
tempo é um conceito difícil de compreender. No entanto, ele '
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coração. Seria possível pensar em medir o tempo com as batidas de medir o tempo .c
nosso coração. com precislio. c
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R!Bfllillillll!!lii!ll!lll!m!lí!IB!!!!i!li&Blillllml As UNIDADES DE MEDIDA DE TEMPO E O DINHEIRO
!~ O ano e o calendário
As batidas de nosso coração podem nos fazer sentir o tempo, mas não
são usadas para medi-lo na prática. Também não se usa como unidade
de tempo o período que urna vela demora para queimar. As unidades
utilizadas para medir o tempo provêm da duração de alguns fenômenos
da natureza que se repetem de fonna cíclica. Os mais importantes são o
ano e o dia.
O ano
O ano é o tempo que a Thrra leva para dar uma volta em tomo do Sol
Desde a Pré-história, os equinócios (liÚcio da primavera e outono) e os
solstícios (início do ~rão e inverno) foram datas mágicas. Com os equi-
nócios e solstícios, era possível calcular a duração de um ano.
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{. Por exemplo, os maias e os toltecas calcularam o ano com um erro
c: de 12 segundos com relação ao de hoje. Os antigos egípcios também
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l tinham amplos conhecimentos a respeito.
Quando queremos falar de uma quantidade que ultrapassa um ano,
c utilizamos alguns tennos para designá-la Os mais usados são o
ü "biênio", 2 anos; o "triênio", 3 anos; o "qüinqüênio", 5 anos; a "década",
c 10 anos; o "século", 100 anos; e o "milênio", 1.000 anos.
o
o Os meses e os dias
e
o O ano se divide em 12 meses. Os astrônomos da antiga Babilônia repre-
G sentaram o finnamento em uma gigantesca esfera que continha doze
o distâncias iguais, que chamamos de Zodíaco. Cada espaço era identifi-
cado por uma constelação, ou corijunto de estrelas, que servia para indi-
. cara rota do Sol As constelações que compõem -o Zodíaco passaram a
ser utilizadas para designar os nossos signos.
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Além da palavra "mês", também utilizamos outros tennos para um con-
junto de meses. Os mais usados são o "bimestre", 2 meses; o "trimes-
tre", 3 meses; e o "semestre", 6 mese8.
Devemos aos romanos a denominação dos meses. Alguns têm ori-
gem nos nomes de deuses: janeiro, dedicado a Jano; março, dedicado a
Marte; abril, dedicado a Apolo; maio, dedicado a Júpiter (cujo sobre-
nome era Maius); junho, dedicado a Juno. Outros meses provêm de
palavras que, em latim, querem dizer "quinto", "sexto", "sétimo", ''
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31 . 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
de quatro em quatro anos. Este dia a mais é acrescentado ao mês de conkecido como
fevereiro, que fica então com 29 dias. Este ano que tem~ dia a mais é ·~pedra dos 4 ,. '
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glifos". Cultura
Ano bissexto chamado ano bissexto. O ano 2000 é bissexto e também o serão 2004,
tolteca (856-
O ano bissexto
é o ano que tem
2008, 2012 e assim sucessivamente a cada quatro anos. 1250). Museu de c:
366 dias e ocor-
A maioria dos povos primitivos estabeleceu o dia artificial, que se ini- Antropologia
re a cada 4 ciava com a saída do Sol e temtiuava. quando eSte se punha Não era de (México).
anos. fato um dia solar, mas, para eles, era mais do que sufi.dente. A
noite representava um período morto, dedicado ao descanso e à
vigília. Hoje, chamamos dia o tempo que a Terra leva para dar
uma volta em torno de seu eixo_, isto é, em torno de si mesma, e
passa da noite para a manhã, depois à tarde e de volta à noite.
Este moviinento da Thrra em torno de seu eixo dura 24 horas.
O período de 7 dias, chamado semana; é uma convenção.
Possivelmente, tem origem nas fases da Lua.
156
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157
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Os relógios atuais
45minutos
Os relógios digitais
Os relógios digitais possuem um mostrador de cristal líquido onde
aparecem dois números separados por dois-pontos. Por exemplo, 10:32.
O número ou os números que estão à esquerda dos dois-pontos indicam
a hora e os que estão à direita indicam os minutos. Na fotografia ao
lado, o relógio indica dez horas e trinta e dois minutos.
Há relógios que possuem números menores que indicam os segun-
dos. No caso da foto, 44 segundos.
A leitura das horas nos relógios digitais em geral é feita pela repe-
tição do~ n(uneros do mo!3trador. Por exemplo, em vez de dizer meio-
dia e meia, dizemos doze e trinta, se olharmos as horas em um relógio
digital.
158
Os relógios de ponteiros
159
Com o passar do tempo, alguns materiais serviram de "moeda". Por
exemplo: barras de sal, na África; facas de bronze, na China e América
Central; machados, no Equador; dentes de elefante, na Índia, Malásia
e Polinésia
O padrão monetário foi muito útil, mas deixou de sê-lo para o
convívio entre sociedades distintas, porque cada sociedade tinha o seu
padrão monetário. Assim, tornou-se necessário criar um outro sistema
que possibilitasse as transações entre os diversos grupos. Então, os
metais foram assumindo esta função e se tornaram a "moeda padrão".
O bronze, o cobre, o estanho, a prata e o ouro começaram a ser fundi-
dos em pequenos pedaços fáceis de transportar.
Este sistema atendia às necessidades de todos os povos, mas
algumas pessoas começaram a misturar metais de pouco valor a metais
preciosos na quantidade exata para que a fraude não fosse percebida.
Deste modo, a troca de mercadorias por metais começou a oferecer ris-
cos e, depois de tantas buscas de soluções para o problema, chegou-se
·à idéia de que as moedas de troca deveriam ser cunhadas com a marca
oficial de uma autoridade pública.
Aos poucos, foram sendo criados bancos que se responsabilizavam
pela guarda de valores, emissão de recibos e de papel-moeda.
Hoje, cada país tem a -sua moeda. No Brasil, a moeda corrente é o
real, indicado por R$ e pode ser de metal ou de papel. As mais conheci-
das de outros países são: o dólar (Estados Unidos), o iene (Japão), o
escudo (Portugal), o peso (Argentina), o marco (Alemanha), a peseta
(Espanha), a libra (Inglaterra), a lira (Itália) e o franco (França).
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duto custa cento e cinqüenta reais, é muito difícil transpor-
tar 150 moedas de 1 real. Para evitar isto e facilitar as ativi-
dades de compra e venda, o Banco Central do Brasil
também fabrica papel-moeda ou notas,
corno falamos normalmente.
As notas são fabricadas com um papel
especial. Possuem diversos desenhos e núme-
ros que indicam o valor a elas estipulado pelo
Banco Central. Cada nota representa urna quantidade de
moedas de real e, por isso, é também chamada papel-moeda.
Atualmente, ternos no Brasil notas de 1 real, 5 reais, 10 reais, 50
reais e 100 reais.
O dinheiro e· o troco
Com as moedas e com as notas, podemos efetuar qualquer tipo de
transação de compra e venda.
Por exemplo, para reunir a quantidade de R$163,49 com o menor
número possível de moedas ou notas de cada tipo, precisamos ter: urna
nota de 100 reais, urna nota de 50 reais, urna nota de 10 reais, três moe-
das ou três notas de 1 real, urna moeda de 25 centavos, duas moedas de
10 centavos e quatro moedas de 1 centavo.
Outro problema é saber o troco que temos de receber, quando paga-
mos urna mercadoria com urna moeda ou nota superior ao seu valor.
Se um produto custa R$ 7,58 e pagamos com uma nota de 10 reais,
qual deverá ser o troco, utilizando-se o menor número possível de moe-
das de cada tipo?
A conta deve ser feita completando-se os R$ 7,58 até chegar aos
R$ 10,00, começando pelos centavos: duas moedas de 1 centavo,
uma moeda de 5 centavos, urna moeda de 10 centavos, uma moeda
de 25 centavos e duas moedas ou duas notas de 1 real.
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