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GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO DA
PRODUÇÃO
1
ARMANDO MACHADO CASTRO FILHO
1ª Edição
2
PREFÁCIO
2.
3
SUMÁRIO:
1. Gestão de Estoques.............................................. 06
1.1. Definição de Estoque..................................... 07
1.2. Tipos de Bens Físicos..................................... 07
1.3. Função da Gestão de Estoque......................... 08
1.4.Custo do Estoque............................................. 09
1.5. Tipos de Demanda.......................................... 10
1.6. Curva ABC..................................................... 11
1.7. Controle de Estoque Demanda Dependente...17
1.8. Kaban............................................................. 47
4
SUMÁRIO:
5
SUMÁRIO:
Definição de Estoque
Tipos de Bens Físicos
Função da Gestão de Estoque
Custo do Estoque
Tipos de Demanda
Curva ABC
Controle de Estoque Demanda Dependente
Kaban
Referencia:
MOREIRA, Daniel – Capitulo 16
7
DEFINIÇÃO ESTOQUE
8
FUNÇÃO DA GESTÃO DE
ESTOQUES
1. os estoques cobrem mudanças previstas no
suprimentos e na demanda - combater
aumentos, dificuldades na compra no futuro,
campanha de marketing,...
9
CUSTO
Independentes
não temos controle total, depende do mercado por
exemplo
Dependentes
nós temos controle total (produção interna)
11
CLASSIFICAÇÃO ABC
Classe A - Imprescindíveis
◦ Grupo de itens mais
Geralmente importantes que devem ser
tratados com uma atenção
20 % dos especial pelos administradores.
itens
Classe B - Importantes
Classe C - Demais
Geralmente ◦ Grupo de itens menos
importantes que justificam
50 % dos
pouca atenção pelos
itens
administradores.
1
2
Classificação ABC -
Graficamente
Diferenciação no
comportamento das curvas
1
3
EXEMPLO –
CLASSIFICAÇÃO ABC
Dados coletados:
Colocando em ordem:
• Classe A (20%) = C, B
• Classe B (30%) = E, D, G
• Classe C (50%)= F, H, A, J, I
1
4
EXERCÍCIO –
CLASSIFICAÇÃO ABC
Um estoque de materiais apresentou a movimentação que
se segue ao longo de um ano. Elaborar a classificação
ABC, determinar o giro de estoque e a cobertura, supondo
365 dias no ano e o valor do estoque médio ao longo do
ano igual a R$ 3.900,00.
1
5
CURVA ABC
EXEMPLO:
Classificar em três
classes A, B e C os
itens ao lado:
1
6
CURVA ABC
EXEMPLO - SOLUÇÃO:
1
7
CONTROLE DE ESTOQUE
DEMANDA DEPENDENTE
Questões Importantes:
a) Quanto existe em estoque de cada item?
b) Qual é o investimento em estoque?
c) Para cada item, existe alguma quantidade já
encomendada para compra ou fabricação?
Quanto?
d) Para cada um dos itens em estoque, quanto
deve ser encomendado?
e) Quando deve ser feita a encomenda de um
dado item.
Modelos de Gestão:
a) Sistema de Lote Econômico de Compra;
b) Sistema de Revisão Continua ou simplesmente
Sistema Q;
c) Sistema de Reposição Periódica ou
simplesmente Sistema P.
1
8
CONTROLE DE ESTOQUE
DEMANDA DEPENDENTE
SISTEMA DE LOTE
ECONÔMICA DE COMPRA
Seja:
Custo Total = Custo de Pedir + Custo de manter
Logo:
Ct = Cp*D/Qc + Cm*(Qc/2 + Qreserva)
Onde:
LEC = SQR(2*Cp*D/Cm)
1
9
CONTROLE DE ESTOQUE
DEMANDA DEPENDENTE
SISTEMA DE LOTE
ECONÔMICA DE COMPRA
EXEMPLO:
Para o item em estoque, a demanda anual é de
144.000 unidades. Estima-se que para um pedido,
contando-se os custos de transporte e inspeção até
colocar a mercadoria no estoque, são gastos cerca de
R$1000,00. Manter o item em estoque acarreta um
custo de R$200,00 por unidade e por ano.
LEC = sqr( 2 *
1000 * 144000 /
200) = 1.200 und.
2
0
CUSTO DE ESTOQUE
Todo e qualquer armazenamento de materiais gera
determinados custos que são:
◦ Juros;
◦ Aluguel;
◦ Depreciação;
Duas variáveis que ◦ Equipamentos para
aumentam estes movimentação;
custos: ◦ Deterioração;
•Quantidade em ◦ Obsolescência;
estoque ◦ Seguros;
•Tempo de ◦ Salários;
permanência em ◦ Conservação.
estoque
2
1
CUSTO DE ARMAZENAGEM
(I)
Q
Custo de Armazenage m xTxPxI
2
Considerações Importantes
1) O custo de armazenamento é proporcional
ao estoque médio;
2) O peço unitário deve ser considerado
constante no período analisado.
I = Icapital + Iarmazenamento + Iseguro + Itransporte, manuseio e
distribuição + Iobsolescência + Ioutras taxas
2
2
CUSTO DE ARMAZENAGEM
(II)
lucro
I capital 100 x juros x P
valor dos estoques
custo anual do seguro
I seguro 100 x
valor dos estoques edifícios
despesas anuais
I out ras t axas 100 x
valor do estoque
2
3
CUSTO DE PEDIDO
Quanto maior a
quantidade
comprada, em cada
pedido, menos
pedidos são feitos no
período e,
consequentemente,
menor é o CTA
2
4
EXEMPLO DO CUSTO DE
PEDIDO
Uma empresa, a partir dos dados do ano anterior,
computou todas as despesas do departamento de
compras, como mão-de-obra e encargos, materiais
de escritório, aluguel das salas, correio, telefone e
fax, chegando a um valor médio de R$ 15,00 por
emissão de pedido de compra.
Determinar os custos que são incorridos na
obtenção de um item de estoque cuja demanda
anual é de 12.000 unidades, para as seguintes
políticas:
- Comprar uma vez por ano
Custo do Pedido número de pedidos x custo do pedido no período
Custo do Pedido 1 pedido por ano x R$15,00
Custo do Pedido R$15,00
Aumenta
Diminui
Inversamente proporcionais
2
6
CUSTO TOTAL DE
ESTOQUE
Custo Total de Estoque=Custo Total de
Armazenagem+Custo Total de Pedido
I = Taxa de armazenagem
Q = Número de peças
C P.Q
CT .B .I compradas por pedido
P = Preço unitário da peça
Q 2 B = Custo unitário do
pedido
Custo do
pedido
Custo de
armazenagem
2
7
EXERCÍCIOS – CUSTO DE
ESTOQUE
2
8
LOTE ECONÔMICO
2
9
LOTE ECONÔMICO DE
COMPRA – SEM FALTA
2.B.C
Para I em valor monetário Q
I
2.B.C
Para I em valor percentual Q
I .P
C Q
O custo total anual é CT P.C B. I .
Q 2
C
O número de pedidos é : Pedidos
Q
Q
O intervalo entre os pedidos é : t
C
Q = Quantidade do
lote
B = Custo do pedido
C = Consumo do item
I = Custo de
armazenagem
P = Preço unitário de 3
compra 0
EXEMPLO
LOTE ECONÔMICO DE
COMPRA – SEM FALTA
O consumo de determinada peça é de 20.000
unidade por ano. O custo de armazenagem por
peça e por ano é de $ 1,90 e o custo de pedido
é de $ 500,00. O preço unitário de compra é de
$ 2,00. Determine:
◦ Lote econômico de compra;
2 x500,00 x20.000
Q 3.245 peças por período
1,90
◦ Custo total anual;
20.000 3.245
CT 2,00 x 20.000 500,00 x 1,90 x $46.164,00 por ano
3.245 2
◦ Número de pedidos por ano;
20.000
Pedidos 6,2 pedidos
3.245
◦ Intervalo entre os pedidos.
3.245
t 0,162 anos
20.000
3
1
EXERCÍCIOS
COMPRA SEM FALTA
1. Uma fábrica de bicicletas compra um item de
um fornecedor com as seguintes
características: Consumo anual de 40.000
unidades, custo de produto de R$ 15,00, custo
de pedido de R$ 30,00 e custo de
armazenamento de 20%. Determine o Lote
Econômico de Compra, o custo total anual, o
intervalo entre os pedidos e a quantidade de
pedidos no ano.
3
2
LOTE ECONÔMICO DE
PRODUÇÃO – SEM FALTA
Lote
econômico
2. A.C
Q
C
I .(1 )
W
Custo total de Produção
C I .Q C
CT P.C A. .(1 )
Q 2 W
A = Custo de preparação
C = Consumo
onde: I = Custo de armazenagem
W = Taxa de produção
P = Custo de fabricação 3
3
EXEMPLO - LOTE ECONÔMICO
DE PRODUÇÃO – SEM FALTA
O consumo de um fabricante de máquina de escrever,
para determinada peça, é de 9.000 unidades por ano. A
capacidade de produção desta peça é de 1.500 unidades
por mês. Sendo o custo de armazenagem desta peça de
R$ 2,00 por mês e o custo de preparação de R$ 200,00,
calcule o lote econômico de produção e o custo total
anual, sabendo-se que o custo unitário de produção é de
R$ 4,00.
2. A.C
Q
C
I .(1 )
W
2.200.9000 3600000
Q Q Q 300000 Q 548 unidades
9000 24 .0,5
2.12.(1 )
1500 .12
C I .Q C
CT P.C A. .(1 )
Q 2 W
9000 2.12.548 9000
CT 4.9000 200. .(1 ) CT 36000 3285 6576 .0,5 CT R$42.573,00
548 2 1500 .12
3
4
EXERCÍCIOS
PRODUÇÃO SEM FALTA
1. Uma empresa manufatureira produz uma pela
usinada que é utilizada na fabricação de seu
produto final, cuja demanda mensal é de 2.500
unidades. A peça é fabricada a um custo unitário
de R$ 1,50 em centro de usinagem a uma
cadência de 300 unidades por hora. O custo de
programação do centro de usinagem para a
fabricação da peça é estimado em R$ 25,00 por
preparação. Os demais custos de emissão de
ordem de fabricação são estimados em R$ 8,00
por ordem. A empresa trabalha 20 dias por mês
com um turno único de 8 horas. Sabendo que o
custo de armazenagem da peça é R$ 0,10
mensais, calcule o lote econômico de fabricação
e o custo total de produção.
3
5
LOTE ECONÔMICO DE
COMPRA – COM FALTA
Lote Econômico
2.B.C I CF
Q x
I CF
Faltas
I
F .Q
I CF
Custo Total de Compra
C I .(Q F ) 2 CF .F 2
CT P.C B.
Q 2.Q 2.Q
A = Custo de preparação
C = Consumo
I = Custo de armazenagem
CF = Custo de falta no período
F = Quantidade faltante
W = Taxa de produção 3
6
P = Custo de fabricação
EXEMPLO - LOTE
ECONÔMICO DE COMPRA –
COM FALTA
O consumo de determinada peça é de 20.000
unidade por ano. O custo de armazenagem
por peça e por ano é de $ 1,90, o custo de
pedido é de $ 500,00 e o custo de falta anual
é de $ 15,00 por unidade/ano. O preço
unitário de compra é de $ 2,00. Determine:
◦ Lote econômico de compra;
2 x500,00 x20.000 1,90 15
Q x Q 10526315 x 1,12 Q 3.438 peças por período
1,90 15
◦ Custo total anual;
20.000 1,90 x(3438 387 ) 2 15 x387 2
CT 2,00 x 20.000 500,00 x CT $45.807 ,00 por ano
3.438 2 x3438 2 x3438
1,9
F x3438 F 387 peças 3
1,9 15 7
EXERCÍCIOS – COMPRA
COM FALTA
3
8
LOTE ECONÔMICO DE
PRODUÇÃO – COM
FALTA
Lote Econômico
2. A.C I CF
Q x
C CF
I .(1 )
W
Faltas
2. A.C C I
F x 1 x
I W I CF
Custo Total de Compra
2
C 1 C 1 CF.F 2 1
CT P.C A. .Q.(1 ) F x x
Q 2.Q W 1 C 2.Q 1 C
W W
B = Custo do pedido
C = Consumo
I = Custo de armazenagem
CF = Custo de falta no período
3
F = Quantidade faltante 9
EXEMPLO - LOTE
ECONÔMICO DE
PRODUÇÃO – COM FALTA
O consumo de um fabricante de máquina de escrever,
para determinada peça, é de 9.000 unidades por ano. A
capacidade de produção desta peça é de 1.500
unidades por mês. Sendo o custo de armazenagem
desta peça de R$ 2,00 por mês, o custo de preparação
de R$ 200,00 e o custo de falta por unidade de R$
30,00 por ano, calcule o lote econômico de produção e
o custo total anual, sabendo-se que o custo unitário de
produção é de R$ 4,00.
2.200.9000 (2.12) 30 3600000 54
Q x Q x Q 740 unidades
9000 30 24.0,5 30
2.12.(1 )
1500 .12
2.12 9000 24
F x740 x(1 ) F x740 x0,5 F 165 peças
2.12 30 1500 .12 54
2
9000 2.12 9000 1 30.165 2 1
CT 4.9000 200. x 740.(1 ) 165 x x
740 2.740 1500 .12 1 9000 2.740 1 9000
1500 .12 1500 .12
CT 36000 2432 0,02.(370 165) 2 x 2 551x 2 CT 38432 1681 1102
CT R$41.215,00
4
0
EXERCÍCIOS – PRODUÇÃO
COM FALTA
1. O consumo de uma peça, que é fabricada a
uma taxa de 2.000 por mês, é de 1.400
unidades por mês e são permitidas faltas. Se o
preço de produção for de R$ 2,00, o custo de
pedido de R$ 500,00, o custo de armazenagem
de uma unidade por ano for de R$ 3,00 e o
custo de uma falta R$ 15,00 por ano.
Determine o lote econômico de produção, o
número ótimo de faltas, o custo total ótimo, o
número de pedidos anuais, o tempo entre os
pedidos, o estoque máximo.
4
1
Lote Econômico Sob
Desconto
Existem situações em que os
fornecedores concedem descontos para
compras acima de determinada
quantidade. Devemos então determinar
o que é mais vantajoso para a empresa:
adquirir esta quantidade maior ou
manter o lote de compra convencional?
O desconto para
uma compra
maior é
vantajoso
somente se:
CT≥CTK
D = Desconto
P = Preço de
2 DL (2 DL)2 4.(1 D) 2.C.P compra
K em L I = custo de
2.(1 D) que: I .B armazenagem
B = custo de
pedido 4
2
C= consumo
Exemplo – Lote
Econômico Sob Desconto
4
4
Lote Econômico e Inflação
• Custo de
Interfere Armazenagem
INFLAÇÃO diretamente
• Custo de Pedido
:
• Preço de Compra
Fator de
Correção ou
A A.Q
CT CT .(1
'
) índice
inflacionário
2 2.C
F
C Q A A.Q
CT ( P.C B. 1. .P).(1
'
)
Q 2 2 2.C
Ct = Custo total sem inflação
A = índice estimado de inflação
Q = Lote de compra
C = Consumo no período
P = Preço de compra
4
5
EXEMPLO
LOTE E INFLAÇÃO
4
7
KANBAN
4
8
O que é o Kanban?
• Kanban é uma palavra de origem japonesa que significa
literalmente registo ou placa visível. É um sistema
desenvolvido para a produção Lean e just-in-time (JIT).
Kanban é um sistema para controlar a cadeia logística do
ponto de vista da produção.
4
9
• Esta observação levou Toyota para visualizar um
processo como sendo um cliente de um ou mais dos
processos anteriores, e os processos anteriores são
vistos como um tipo de loja. O "processo" cliente vai
até a loja para obter os componentes necessários que
por sua vez faz com que a loja se reabasteça.
5
0
Quais os tipos de Kanban?
5
2
Características do Kanban
Responsável pela
comunicação e
funcionamento do
sistema.
Os contentores cheios
e vazios devem ficar
nos lugares pré-
establecidos,
devidamente
sinalizados.
Exemplos de aplicação de
Kanban.
Seja:
K = número total de caixas
V = Volume de produção em
uma estação de trabalho
T = tempo que leva para
receber um pedido
C = capacidade da caixa
K= V * T / C
6
2
Exemplos de aplicação de
Kanban.
Produção em 1º
lugar
Produção em 2º
lugar
Quando um cartão
kanban é perdido ou
não é reposto no
quadro, significa que
existe material em
stock, não
correspondendo à
verdade.
Exemplos de aplicação de
Kanban.
Boas práticas:
História
MRP - Entradas
MRP – Dinâmica
MRP – Planilha Básica
MRP – Exemplo
MRP – Exercício Proposto
MRP – Exercício PMP
Referencia:
MOREIRA, Daniel – Capitulo 19
6
8
HISTÓRIA
Problemas:
Volume de itens tratados muito grande.
6
9
HISTÓRIA
7
0
MRP - ENTRADAS
ESTOQUES ENGENHARIA
SISTEMA
MRP Listas de
Inventarios
materiais
OUTPUTS
7
1
MRP - DINÂMICA
7
2
MRP - Planilha Básica
Onde:
NB(Necessidades Brutas) = São a demanda total
originária de todos os planos de produção dos produtos
acabados;
RP(Recebimentos programados) = São os pedidos que
foram colocados mas ainda não foram terminados;
Estoque Disponível = É uma quantidade de estoque
disponível a cada semana;
RPL (Recebimento Planejado) = Planejar o recebimento
de novos pedidos evitará que o saldo disponível projetado
fique negativo;
LP (Liberação de Pedido) = Indica quando um pedido
para uma quantidade específica de um item deve ser
emitido.
7
3
MRP - EXEMPLO
Para uma mesa de cozinha, é conhecida a demanda
(Necessidades Brutas) para as próximas 12 semanas,
que é de 100 unidades, prevendo-se uma entrega de
40 unidades ao início da Semana 5 e outra de 60
unidades ao início da Semana 11, segundo a tabela
abaixo:
7
4
MRP - EXEMPLO
7
5
MRP – EXEMPLO
MESA
7
6
MRP – EXEMPLO
MESA
Lead Time = 1 semana;
7
7
MRP – EXEMPLO
MESA
Lead time 1 semana
7
8
Estrutura de Produto
Mesa
Mesa
7
9
MRP – EXEMPLO
TAMPO
Lead Time = 1 semana;
8
0
MRP – EXEMPLO
TAMPO
Lead Time 1 semana
8
81
1
MRP – EXEMPLO
TAMPO
Lead Time 1 semana
8
82
2
Estrutura de Produto
Mesa
Mesa
8
3
MRP – EXEMPLO
TRONCO
Lead Time 1 semana
Lead Time = 2 semana;
8
4
MRP – Item Tronco
Lead Time 2 semana
Tronco
8
85
5
MRP – EXEMPLO
TRONCO
Lead Time 1 semana
8
86
6
Estrutura de Produto
Mesa
Mesa
8
7
MRP – EXEMPLO
SUPORTE
Lead Time 1 semana
Lead Time = 1 semana;
8
8
MRP – EXEMPLO
SUPORTE
Lead Time 1 semana
8
89
9
MRP – EXEMPLO
SUPORTE
Lead Time 1 semana
9
90
0
Exercício
Suponhamos que queremos produzir o produto T, que
consiste em duas peças U, três peças V e uma Y. A
peça U, por sua vez é feita de uma peça W e duas
peças X. A peça V é feita de duas peças W e duas Y.
9
91
1
EXERCICIO
Estrutura do Produto
9
92
2
MRP – Item T
Lead Time 1 semana
Estoque Disponível = 25
Liberação de Ordem = 75
9
93
3
Estrutura do Produto U
NECESSIDADE DE T É DE 75
UNID;
LEAD TIME DE T É DE 1
SEMANA;
COMPONENTE U = 2 X 75= 150
UNID.
9
4
MRP – Item U
Lead Time 2 semana
Estoque Disponível = 5 unid.
Recebimento Programado = 5 unid.
na 3º semana
9
95
5
Estrutura do Produto V
NECESSIDADE DE T É DE 75
UNID;
LEAD TIME DE T É DE 1
SEMANA;
COMPONENTE T = 3 X 75= 225
UNID.
9
6
MRP – Item V
Lead Time 2 semana
Estoque Disponível = 15 unid.
9
97
7
Estrutura do Produto X
NECESSIDADE DE U É DE 140
UNID;
LEAD TIME DE U É DE 2
SEMANA;
COMPONENTE U = 2 X 140 =
280 UNID. (NB) 9
8
MRP – Item X
Lead Time 2 semana
Estoque Disponível = 20 unid.
9
99
9
Estrutura do Produto W
1
0
0
MRP – Item W
Lead Time 3 semana
Estoque Disponível = 30 unid.
1
0
101
1
Estrutura do Produto Y
1
0
2
MRP – Item Y
Lead Time 2 semana
Estoque Disponível = 10 unid.
1
0
103
3
Calculo de Necessidade
conforme Estrutura do
Produto
COMPONENTE V = 75 X 3 = 225 U
COMPONENTE Y = 75 (COMPONENTE T) +
210(V) X 2
1
0
104
4
EXERCÍCIO PROPOSTO DE
PMP
A estrutura analítica do produto AP703, cujo TA =
1 semana, é dada a seguir:
1
0
5
EXERCÍCIO PROPOSTO DE
PMP
AP703
D(3) F(2)
1
0
6
RESOLUÇÃO EXERCÍCIO
Item D
NB= 45 unidades;
RP = 0;
Estoque = 10 unidades;
Necess.Liquid = 35 unidades;
Lib. Ordem = 35 para 5º semana.
Item F
NB= 30 unidades;
RP = 0;
Estoque = 0 unidades;
Necess.Liquid = 30 unidades;
Lib. Ordem = 30 para 3º semana.
1
0
7
1
0
8
1
0
9
CAPÍTULO 3
MRP II - PLANEJAMENTO
DAS NECESSIDADES DE
MATERIAL
O que é MRP 2
Módulos do MRP 2
Vantagens
Limitações
Pontos Importantes
11
0
O QUE É MRP II
11
1
OBJETIVOS BÁSICOS
11
2
MÓDULOS DO MRP
1. Planejamento da Produção
11
3
11
4
PLANEJAMENTO DA
PRODUÇÃO
11
5
PLANEJAMENTO
MESTRE DA PRODUÇÃO
(MPS)
11
6
CÁLCULO DAS
NECESSIDADES DE
MATERIAIS (MRP)
11
7
CÁLCULO DAS
NECESSIDADES DE
CAPACIDADES (CRP)
11
8
CONTROLE DA FABRICA
(SFC)
11
9
Ao módulo básico de cálculo de necessidades de
materiais do MRP, foram agregados novos módulos,
programação-mestre da produção, cálculo grosseiro de
necessidades de capacidade, cálculo detalhado de
necessidade de capacidade, controle do chão de
fábrica, controle de compras, planejamento de
operações e vendas, dando origem ao MRP II, que
passou a atender às necessidades de informação para a
tomada de decisão gerencial sobre todos os recursos de
manufatura.
1
2
0
ÁREAS DE ABRANGÊNCIA
MRPII fornece o mecanismo para a coordenação dos
esforços de:
marketing
produção,
finanças
outras áreas na empresa
1
2
1
VANTAGENS
1
2
2
LIMITAÇÕES
1
2
3
PONTOS IMPORTANTES
1
2
4
CAPÍTULO 4
S&OP - PLANEJAMENTO DE
VENDAS E OPERAÇÕES
(SALES AND OPERATIONS
PLANNING)
4.1. Por que Sales & Operation Planning?
4.2. Processo do Sales & Operations Planning
4.3. Considerações sobre S&OP?
1
2
5
POR QUE SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
2
6
POR QUE SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
2
7
POR QUE SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
2
8
POR QUE SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
2
9
POR QUE SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
00
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
11
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
OBJETIVOS
11
33
22
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
33
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
44
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
55
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
66
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
77
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
88
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
33
99
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
1
4
4
0
0
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
11
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
22
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
33
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
44
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
55
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
66
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
77
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
88
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
44
99
PROCESSO SALES &
OPERATION PLANNING?
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
11
55
00
CONSIDERAÇÕES SOBRE
S&OP
(PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES )
1
5
1
CAPÍTULO 5
S&OP - PLANEJAMENTO DE
VENDAS E OPERAÇÕES
(SALES AND OPERATIONS
PLANNING)
5.1. Conceitos
5.2. Função Previsão de Demanda
5.3. Analise do Ambiente
5.4. Modelo de Previsão:
5.5. Método Delphi
5.6. Método Quantitativos
1
5
2
SISTEMA DE PREVISÃO
O Mercado e as Previsões de
Demanda
Conceito de Mercado
Longo prazo:
Planejamento de novas
instalações;
Médio prazo:
Planejamento da
produção;
Curto prazo:
Planejamento da força de
trabalho;
Previsão da Demanda
A previsão da demanda é a base para o
planejamento estratégico da produção, vendas e
finanças de qualquer empresa.
Análise do ambiente
Numa análise muito clara sobre a
importância da análise do ambiente
para a formulação das estratégias
da organização, Scott Morton apud
Lobato (1997) oferece a seguinte
contribuição:
Uma demanda é a
quantidade de material necessária
ao atendimento dos clientes,
relacionada a uma determinada
unidade de tempo ou a um evento
específico.
SISTEMA DE PREVISÃO
A previsão de demanda
consiste em métodos quantitativos
e qualitativos utilizados para se
obter informações que sirvam de
embasamento para um
planejamento a curto, médio, ou
longo prazo. O conhecimento
empresarial nesta área e sua
utilização são indispensáveis para
empresas atuantes em qualquer
ramo.
SISTEMA DE PREVISÃO
Dimensão da Variação da
Demanda
A Demanda varia segundo um
determinado padrão e se pode planejar a
produção de forma a regularizar o seu
fluxo, independente da flutuação da
venda.
Objetivo do modelo
Monitoração do modelo
SISTEMA DE PREVISÃO
Etapas de um modelo de previsão
Objetivo do modelo - A primeira etapa consiste em
definir a razão pela qual necessitamos de previsões. Que
produto, ou famílias de produtos, será previsto, com que
grau de acuracidade e detalhe a previsão trabalhará, e
que recursos estarão disponíveis para esta previsão.
Coleta e análise dos dados - Visa identificar e
desenvolver a técnica de previsão que melhor se adapte.
Seleção da técnica de previsão - Existem técnicas
qualitativas e quantitativas. Cada uma tendo o seu
campo de ação e sua aplicabilidade.
Obtenção das previsões – Com a definição da técnica de
previsão e a aplicação dos dados passados para obtenção
dos parâmetros necessários, podemos obter as projeções
futuras da demanda. Quanto maior for o horizonte
pretendido, menor a confiabilidade na demanda
prevista.
Monitoração do modelo A medida em que as previsões
forem sendo alcançadas pela demanda real, deve-se
monitorar a extensão do erro entre a demanda real e a
prevista, para verificar se a técnica e os parâmetros
empregados ainda são válidos. Em situações normais, um
ajuste nos parâmetros do modelo, para que reflita as
tendências mais recentes, é suficiente.
Objetivo do Modelo
A primeira etapa consiste em definir a razão pela
qual necessitamos de previsões. Que produto,
ou famílias de produtos, será previsto, com
que grau de acuracidade e detalhe a previsão
trabalhará, e que recursos estarão disponíveis
para esta previsão.
Técnicas Qualitativas
◦ Pouco tempo para coleta de dados,
introdução de novos produtos, cenário
político/econômico instável
◦ Questões estratégicas – em conjunto com
modelos matemáticos e técnicas
quantitativas
Técnicas Quantitativas
Séries Temporais – modelo matemático da
demanda futura relacionando dados
históricos de vendas do produto com o
tempo
Causais – associar dados históricos de
vendas do produto com uma ou mais
variáveis relacionadas à demanda
SISTEMA DE PREVISÃO
Demanda Independente: é a
demanda que não pode ser
estabelecida por uma lei de
formação exata, isto é, a
necessidade não se vincula
diretamente com a demanda de
qualquer outro item.
Demanda Dependente: é a
demanda que pode ser
estabelecida por uma lei de
formação exata, isto é, a
necessidade está relacionada
com a demanda de outro item.
SISTEMA DE PREVISÃO
Demanda dependente e
demanda independente;
Demanda Programada
(Dependente) – são as demandas
planejadas quanto a quantidades
e prazos de utilização, vinculadas
a programas de operação ou
investimentos específicos.
Demanda Probabilística
(Independente) – são as
demandas não vinculadas a
programas específicos, com
distribuição de probabilidades
conhecidas, previsíveis através de
modelos estatísticos.
SISTEMA DE PREVISÃO
Demanda Incerta
(Independente) – são as
demandas decorrentes de fatores
difícil previsão
Consenso do comitê
executivo
Método Delphi
Pesquisa da equipe de
vendas
Pesquisa de clientes
Analogia histórica
Pesquisa de Mercado
MÉTODOS QUALITATIVOS DE
PREVISÃO
Minimiza pressões
psicológicas
Dificuldade de redigir o
questionário
Possibilidade de consenso
forçado
MÉTODOS QUALITATIVOS DE
PREVISÃO
Cenário base:
sem surpresas
Cenário alternativo 1:
otimista
Cenário alternativo 2:
pessimista
Vantagens
Estruturar e sistematizar o
processo de projeções
qualitativas
Modelos Quantitativos:
◦ modelos matemáticos
baseados em dados históricos;
Séries temporais:
◦ conjunto de valores
observados medidos ao longo
de períodos de tempo
sucessivos – tendências;
Regressão linear;
Média móvel;
Média móvel ponderada;
Média móvel com ponderação
exponencial;
Média móvel exponencial com
tendência
Métodos Quantitativos de
Previsão
Previsões Baseadas em Séries Temporais
30
20
Variação irregular
10 Variação randônica
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
1
9
9
ST de Modelo Fixo
Média simples (MS)
R t
Pt 1 t 1
n
- Previsão para o próximo período;
Pt 1
- Valor real observado no período t;
n
2
0
1
Média Móvel Simples (MMS)
Não é indicada quando há Tendência ou Sazonalidade
( Rt Rt 1 Rt 2 ... Rt n 1 )
Pt 1 M t
n
Pt 1 :período;
previsão para o próximo
50 45 50 45 70
Mm5 52,00
5
50 45 70
Mm3 55,00
3
45 70 60
Mm3 58,33
3
SISTEMA DE PREVISÃO
Média móvel ponderada
Pontos específicos podem ser ponderados mais ou
menos do que outros, como parecerem adequados
pela experiência.
Visto que a média móvel simples dá peso igual para
cada componente do banco de dados de média
móvel, uma média móvel ponderada permite que
quaisquer pesos sejam dados a cada elemento,
contanto que, é claro, a soma de todos os pesos seja
igual a 1.
Análise de regressão
– Adapta uma linha reta aos dados
passados, geralmente relacionando os
valores de dados no tempo. A técnica
de adaptação mais comum é a de
mínimos quadrados de grupos ou
indivíduos dominantes.
SISTEMA DE PREVISÃO
Técnicas para Média Exponencial Móvel
(Suavização Exponencial)
b=
b Y9=
=
a Y 10 =
=
Y 11 =
SISTEMA DE PREVISÃO
SISTEMA DE PREVISÃO
SISTEMA DE PREVISÃO
Técnicas para Previsão da Sazonalidade
I1 = 1,3 I2 = 1,0 I3 =
0,8 I4 = 0,9
Retira-se a sazonalidade dos dados dividindo-os pelos
respectivos índices de sazonalidade. Assim, tem-se a
seguinte tabela:
SISTEMA DE PREVISÃO
Técnicas para Previsão da Sazonalidade
SISTEMA DE PREVISÃO
Técnicas para Previsão da Sazonalidade
2
2
3
O que significa ERP?
Reduzir custos;
Envolvimento do usuário
Apoio da direção
Definição clara da necessidade
Planejamento adequado
Expectativas realistas
Marcos intermediários
Equipe competente
Comprometimento
Visão e objetivos claros
Equipe dedicada
Estrutura básica de um
ERP
Estrutura detalhada de um
ERP
ORGANIZACIONAL
A Implantação
A implantação de um sistema integrado de
gestão envolve uma grande quantidade de
tarefas que são realizadas em períodos que
variam de alguns meses a alguns anos, e
dependem de diversos fatores, tais como: as
dimensões da empresa, a magnitude do
esforço de redesenho de processos, a
disponibilidade de recursos etc. uma forma de
apresentar essas tarefas é criar um modelo
de projeto e explorar seus componentes,
estrutura e inter-relações.
Alguns Sistemas ERP
Origem: Alemanha
Tempo no Brasil: 14 anos
Funcionários no país: mais de 800
Quantidade de clientes: cerca de 1,9 mil
Mercados-alvo: saúde, governo, óleo & gás e varejo.
Preço da licença: não informado
Faturamento: 11,5 bilhões de euros (números globais de 2008)
Origem: Brasil.
Tempo no mercado: 26 anos
Número de funcionários: 9 mil
Quantidade de clientes: 22,9 mil
Mercados-alvo: Agroindústria, saúde, finanças, jurídico,
construção civil,
educação e logística
Preço da licença: sob consulta.
Faturamento R$ 844,854 milhões (em 2008)
Alguns Sistemas ERP
2
3
5
Inventory Solutions. What is MRP?.
03/12/2002.
http://www.inventorysolutions.org/def_mrp.htm.