Você está na página 1de 14

Principais temas

para provas

Obstetrícia vol. 1

SIC 
OBSTETRÍCIA
Autoria e colaboração

Fábio Roberto Cabar


Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e em Direito pela Fa-
culdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-
FMUSP, onde é médico preceptor da Clínica Obstétrica e presidente da Comissão de Ética Médica. Advogado atuante
na área de Direito Médico e Defesa Profissional. Membro da Comissão Especial de Direito Médico da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) – Seção São Paulo.

Atualização 2018
Fábio Roberto Cabar

Assessoria didática
Carolina de Freitas Narciso Martins

Revisão de conteúdo
Dan Yuta Nagaya

Revisão técnica
Cinthia Ribeiro Franco
Daniela Andrea Medina Macaya
Edivando de Moura Barros
João Guilherme Palma Urushima
Luan Forti
Lucas Kenzo Miyahara
Mariana da Silva Vilas Boas
Matheus Fischer Severo Cruz Homem
Nadia Mie Uwagoya Taira
Priscila Schuindt de Albuquerque Schil
Ryo Chiba
Viviane Aparecida Queiroz
Wilian Martins Guarnieri
William Vaz de Sousa
Yuri Yamada
Apresentação

O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide


pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em
grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo, obri-
gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino
superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.
Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas práti-
cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande
parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno,
como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa
de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o
que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.
Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel, forma-
da por profissionais das áreas pedagógica e editorial e médicos das mais
diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para
Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de
seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e
dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes
em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o alu-
no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao fi-
nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar
o gabarito de imediato.
Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma
preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.
Índice

Capítulo 1 - Fisiologia da gestação ................ 15 6. Suplementação vitamínica ................................... 83

1. Fisiologia da gestação ..............................................16 Resumo ........................................................................... 85


2. Diagnóstico de gravidez .........................................21
3. Fisiologia fetal ........................................................... 23 Capítulo 6 - O parto ......................................... 87
4. Sangue fetal ...............................................................27 1. Mecanismo de parto................................................88
5. Sistema respiratório ............................................... 28 2. Assistência clínica ao parto .................................. 95
Resumo .............................................................................32 3. Partograma ..............................................................101
4. Hemorragia puerperal ........................................ 105
Capítulo 2 - Modificações locais e sistêmicas 5. Distocia de ombros ................................................ 112
no organismo materno ....................................33
Resumo ........................................................................... 115
1. Introdução .................................................................. 34
2. Modificações locais ................................................. 34 Capítulo 7 - Tocurgia....................................... 117
3. Modificações sistêmicas ........................................ 36
1. Cesárea ....................................................................... 118
4. Metabolismo ............................................................. 43
2. Fórcipe....................................................................... 130
Resumo ............................................................................ 46
Resumo ...........................................................................136

Capítulo 3 - O trajeto ....................................... 49


Capítulo 8 - Puerpério.................................... 137
1. Definição ..................................................................... 50
1. Definição ................................................................... 138
2. Bacia obstétrica ....................................................... 50
2. Modificações locais ............................................... 138
3. Bacia mole .................................................................. 54
3. Modificações sistêmicas .......................................139
Resumo ............................................................................ 56
4. Cuidados durante o puerpério...........................140
Capítulo 4 - Relações uterofetais ..................57 5. Amamentação.......................................................... 141

1. Definição ..................................................................... 58 6. Recomendações de contracepção para


mulheres lactantes ................................................ 144
2. Atitude ........................................................................ 58
Resumo .......................................................................... 149
3. Situação ...................................................................... 58
4. Apresentação............................................................ 59
Capítulo 9 - Infecção puerperal ................... 151
5. Posição ......................................................................... 61
1. Introdução .................................................................152
6. Variedade de posição ............................................. 62
Resumo ............................................................................ 64 2. Incidência...................................................................152
3. Fatores predisponentes ........................................152
Capítulo 5 - Assistência pré-natal ................ 65 4. Etiologia .....................................................................153

1. Definição ..................................................................... 66 5. Quadro clínico e diagnóstico ............................. 154


2. Anamnese .................................................................. 68 6. Propedêutica subsidiária .....................................155
3. Exame físico................................................................72 7. Diagnóstico diferencial .........................................156
4. Exames subsidiários ................................................77 8. Tratamento ...............................................................156
5. Vacinação .................................................................. 82 Resumo .......................................................................... 158
Capítulo 10 - Distúrbios psiquiátricos no 24. Anti-heparínico..................................................... 170
puerpério...........................................................159 25. Anti-histamínicos................................................. 170
1. Blues puerperal........................................................ 160 26. Anti-inflamatórios................................................ 170
2. Depressão puerperal............................................. 160 27. Antimaláricos.......................................................... 171
3. Psicose puerperal....................................................163 28. Antipsicóticos......................................................... 171
4. Transtorno bipolar, transtorno obsessivo- 29. Antitireoidianos..................................................... 171
-compulsivo e síndrome do pânico..................163 30. Antiulcerosos.......................................................... 171
Resumo........................................................................... 164 31. Bloqueadores dos canais de cálcio................... 171
32. Bloqueadores dos receptores alfa e
Capítulo 11 - Drogas e gestação....................165 beta-adrenérgicos................................................. 171
1. Introdução................................................................. 166 33. Broncodilatadores.................................................172
2. Adoçantes artificiais.............................................. 166 34. Cefalosporinas.......................................................172
3. Aminoglicosídeos.....................................................167 35. Diuréticos.................................................................172
4. Analgésicos................................................................167 36. Estrogênios.............................................................172
5. Androgênios..............................................................167 37. Hipolipemiantes......................................................172
6. Anfenicóis...................................................................167 38. Hipotensores com ação inotrópica..................172
7. Anorexígenos.............................................................167 39. Hormônios tireoidianos.......................................172
8. Ansiolíticos e hipnóticos........................................167 40. Inibidores da enzima conversora de
angiotensina ...........................................................172
9. Antagonistas dos receptores de angiotensina......168
41. Macrolídeos.............................................................173
10. Antiácidos............................................................... 168
42. Penicilinas................................................................173
11. Antiagregantes plaquetários............................. 168
43. Progestogênios......................................................173
12. Antiarrítmicos........................................................ 168
44. Quinolonas..............................................................173
13. Anticoagulantes.....................................................169
45. Sulfas.........................................................................173
14. Antidepressivos.....................................................169
46. Tetraciclinas............................................................173
15. Antidiabéticos.........................................................169
47. Tuberculostáticos...................................................173
16. Antidiarreicos..........................................................169
48. Vasodilatadores....................................................174
17. Antieméticos............................................................169
49. Álcool.........................................................................174
18. Antienxaqueca........................................................169
50. Tabaco.......................................................................174
19. Antiepilépticos........................................................169
51. Cocaína......................................................................174
20. Antiespasmódicos................................................ 170
52. Maconha...................................................................175
21. Antifúngicos........................................................... 170
53. Heroína.....................................................................175
22. Antiflatulento........................................................ 170
Resumo............................................................................176
23. Anti-helmínticos................................................... 170
Fábio Roberto Cabar

1
A fecundação acontece a partir da fusão dos pró-
-núcleos, masculino e feminino, formando o zigoto. Esse
ovo sofre divisões sucessivas, e as células formadas
são chamadas de blastômeros, cuja massa é chamada
mórula, que adentra a cavidade uterina no 5º dia após a
fecundação, seguindo-se as divisões até a formação do
blastocisto. A nidação acontece em torno de 1 semana
após a ovulação, e continuam as divisões celulares com
a formação da placenta com componentes embrioná-
rios e maternos. Nas 4 primeiras semanas, o aumento

Fisiologia da
da progesterona é de responsabilidade do corpo lúteo
e posteriormente por células do sinciciotrofoblasto que
formarão a placenta. A progesterona tem, como função,

gestação
inibir a contratilidade uterina e a lactação, desenvol-
ver as mamas e exercer atividade imunossupressora;
já os estrogênios influenciam o crescimento do útero
e aumentam o fluxo sanguíneo local. O diagnóstico de
gravidez é realizado por meio de sinais, sintomas e exa-
mes. Há certeza de gestação quando se auscultam os
batimentos cardíacos fetais (ultrassonografia transva-
ginal de 6 a 8 semanas, sonar de 12 semanas e Pinard
de 18 a 20 semanas), movimentação fetal (16 semanas)
e gonadotrofina coriônica humana (beta-HCG) de 1.000
a 2.000mUI/mL, que são os níveis em que a ultrassono-
grafia transvaginal pode identificar o saco gestacional
intraútero.
16 sic obstetrícia

1. Fisiologia da gestação
O ovário, mensalmente, gera um folículo dominante contendo um oó-
Dica cito. A eclosão desse folículo, chamada ovulação, libera esse precursor
do gameta feminino. A tuba uterina capta o oócito, e, na sua porção
A implantação do em- distal, na região ampular, há o encontro dos gametas masculinos com
o gameta feminino.
brião acontece na fase de
blastocisto. A fecundação é a fusão dos 2 pró-núcleos, masculino e feminino.
Quando isso acontece, a estrutura celular resultante é denominada
ovo ou zigoto. O ovo sofre uma série de divisões celulares sucessivas,
processo chamado segmentação. A cada divisão, são formadas células
denominadas blastômeros. O conjunto de blastômeros forma a massa
denominada mórula, que alcança a cavidade uterina ao redor do 5º dia.
As sucessivas divisões prosseguem, aparece certa diferenciação celu-
lar, e é formada uma cavidade com as células formadoras do embrião
concentradas em um dos polos dessa estrutura, o blastocisto.
A nidação inicia-se cerca de 1 semana após a ovulação, entre o 6º e o 8º
dias, e se completa alguns dias depois, quando encontra o endométrio
em plena fase secretora. O 1º contato gera a destruição do epitélio e do
estroma endometriais, ação causada por enzimas e pelo grande poder
invasor das células trofoblásticas.
Após breve período de edema, as células do estroma endometrial so-
frem a transformação decidual. Esta se inicia ao redor dos vasos san-
guíneos, sob o local da implantação, e se estende rapidamente. Por
volta do 18º dia após a ovulação, todo o endométrio já apresenta re-
ação decidual. As células deciduais são volumosas, poliédricas ou ar-
redondadas, com núcleo arredondado e vesicular, citoplasma claro e
circundado por membrana translúcida.

Figura 1 - Ovulação e formação inicial do zigoto: (1) ovulação ao redor do 14º dia do
ciclo menstrual; (2) fecundação na porção ampular da tuba uterina; (3) chegada do
ovo na cavidade uterina ao redor do 18º dia do ciclo menstrual – mórula; e (4) im-
plantação do ovo no endométrio ao redor do 21º dia do ciclo menstrual – blastocisto

Até o 4º mês de gravidez, são reconhecidas várias divisões topográfi-


cas na decídua: a decídua basal é aquela sobre a qual se deu a nidação;
a decídua capsular é a parte que recobre o ovo; a decídua marginal é
a que se encontra entre a decídua basal e a capsular e corresponde ao
contorno equatorial do ovo; e, finalmente, a decídua parietal, que é a
porção que reveste o restante da superfície interna do útero (Figura 2).
fisiologia da gestação 17

As decíduas parietal e basal apresentam 3 camadas: a superficial ou


compacta, a média ou esponjosa e a profunda ou basal. As 2 primeiras
camadas representam a zona funcional e se destacam com a dequita-
ção. A zona basal remanescente, no decorrer do puerpério, será res-
ponsável por refazer o endométrio.
Atribuem-se várias funções à decídua. Ela protege o ovo da destruição e
lhe assegura o alimento na fase inicial da placentação. Quando o endomé-
trio não sofre a necessária deciduação, ocorre o acretismo placentário.
Quando a barreira protetora da decídua está ausente, os vilos invadem
demasiadamente a musculatura uterina e lhe corroem o travejamento.
O trofoblasto, componente embrionário, e a decídua, componente ma-
terno, contribuem para a formação da placenta. As vilosidades coriôni-
cas primárias, secundárias e terciárias, que originam os troncos coriais,
surgem a partir do trofoblasto, derivadas diretamente do cório frondoso
(ou viloso), na área de implantação do embrião. O potencial de invasão
do tecido trofoblástico possibilita a destruição do tecido conjuntivo e
dos vasos sanguíneos da decídua basal e do miométrio que os circunda.
A formação dessas cavitações cria lacunas entre as vilosidades coriais,
os espaços intervilosos, que se enchem de sangue materno proveniente
dos vasos destruídos. Os septos deciduais, tecido preservado da invasão
trofoblástica, delimitam os lobos placentários (Figura 3).

Figura 2 - Útero gravídico: tipos de decíduas e córios

Figura 3 - Trofoblasto e formação de vilosidades coriais


Fábio Roberto Cabar

3
Este capítulo discorrerá sobre o canal do parto, sendo
importante sedimentar a pelvimetria, que avalia as
medidas internas dos estreitos da bacia e confere ao
obstetra a capacidade de avaliar o prognóstico do parto.
São avaliados, no estreito superior, o conjugado verda-
deiro (obstétrico), o conjugado anatômico, o conjugado
diagonal, os diâmetros transversos médio e máximo, os
diâmetros oblíquos esquerdo e direito. Já no estreito
médio, mede-se o diâmetro biciático; e, no estreito infe-
rior, a conjugata exitus e o diâmetro bituberoso.

O trajeto
50 sic obstetrícia

1. Definição
O trajeto, também conhecido como canal de parto, estende-se do útero
à fenda vulvar. Nele, há 3 estreitamentos anulares: o orifício cervical,
o diafragma pélvico e a fenda vulvovaginal. Ele é constituído por uma
estrutura rígida e mais resistente, formada por ossos, articulações e li-
gamentos, e por outra estrutura mais flexível, chamada “bacia mole” –
que compreende o diafragma pélvico e o urogenital.

2. Bacia obstétrica
A bacia obstétrica é constituída por 8 ossos: 2 ílios, 2 ísquios, 2 pubes, o
sacro e o cóccix. É importante ressaltar que os ossos ílio, ísquio e pube
se fundem e, juntos, formam o osso ilíaco.

Figura 1 - Bacia

Os ossos da bacia unem-se entre si pelas articulações: sínfise púbica


(une os 2 pubes), sinostoses sacroilíacas (unem os ossos ilíacos ao sa-
cro) e sacrococcígea (articula o cóccix com o sacro). Por ação hormonal,
especialmente pela progesterona, essas articulações tornam-se mais
frouxas durante a gestação (participação do fenômeno de embebição
gravídica).
O estreito superior divide a pelve em grande e pequena bacia. A pe-
quena bacia, também chamada escavação, está localizada abaixo do
estreito superior e é de maior interesse para o obstetra, pois repre-
senta o canal ósseo por onde o feto passa durante o parto.

A - Estreitos da bacia
São 3 os estreitos da bacia:

a) Superior
Apresenta configuração diversa conforme o tipo de bacia. Em 50% das
vezes, tem a forma arredondada. É formado por promontório, asas do
o trajeto 51

sacro, sinostoses sacroilíacas, linha arqueada do ílio, eminência ileo-


pectínea, crista pectínea, margem superior do pube e da sínfise púbica.

b) Médio
É formado pelo terço inferior do sacro, espinha isquiática e borda infe-
rior da sínfise púbica.

c) Inferior
Tem o formato de 2 triângulos com base comum: o bituberoso. O triân-
gulo anterior é formado pela borda inferior da sínfise púbica e ramos
isquiopúbicos. O posterior tem seu ápice na ponta do sacro, e os lados
correspondem aos ligamentos sacrotuberosos.

B - Diâmetros da bacia óssea


a) No estreito superior
--Conjugado verdadeiro (obstétrico): mede 10,5cm e vai do promontório Dica
ao ponto mais saliente da face interna da sínfise púbica (Figura 2 - B);
--Conjugado anatômico: mede 11 a 11,5cm e vai do promontório ao meio
O conjugado obstétrico
da borda superior da sínfise púbica (Figura 2 - A); pode ser calculado a
partir da medida do
--Conjugado diagonal: mede 12cm e vai da borda inferior da sínfise pú-
bica até o promontório. Pela medida do conjugado diagonal, pode-se conjugado diagonal:
estimar o conjugado obstétrico (este é geralmente 1,5cm menor do basta medir o conjugado
que aquele – Figura 2 - C); diagonal e subtrair 1,5cm
--Diâmetro transverso médio: mede 12cm e é equidistante do promon- do valor encontrado.
tório e da face posterior da sínfise púbica (corta perpendicularmente
o conjugado verdadeiro ao meio);
--Diâmetro oblíquo esquerdo e direito: mede 12 a 12,5cm e se estende
da eminência ileopectínea à articulação sacroilíaca do lado oposto.

Figura 2 - Pelves falsa e verdadeira

b) No estreito médio
--Diâmetro biciático: mede 10cm e está no sentido transverso, de uma
a outra espinha isquiática;
--Diâmetro anteroposterior: no nível das espinhas isquiáticas, mede
12cm.
Principais temas
para provas

Obstetrícia vol. 1
QUESTÕES E COMENTÁRIOS

SIC 
OBSTETRÍCIA
Questões

Obstetrícia Questões
Obstetrícia

2017 - SES-PE
5. Na gravidez a termo, o peso da placenta representa
Fisiologia da gestação
quanto do peso do feto?
a) 2/3
2017 - FMJ b) 1/2
1. Do ponto de vista metabólico, para a mulher, a ges- c) 1/3
tação é: d) 1/4
a) anabólica durante todo o período e) 1/6
b) catabólica durante todo o período
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
c) anabólica na 1ª metade e catabólica na 2ª metade Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
d) catabólica na 1ª metade e anabólica na 2ª metade
e) anabólica e catabólica durante todo o período 2016 - UNITAU
6. Com relação à fisiologia fetal, assinale a alternativa
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder correta:
a) a pressão capilar pulmonar é mais alta do que aquela
2017 - UFSC observada na circulação sistêmica, e o canal arterial
2. Qual tecido produz o Hormônio Gonadotrófico Coriô- liga-se à aorta antes da emergência do tronco bra-
nico (HGC)? quiocefálico
a) decídua b) o teor de oxigênio é maior no ventrículo direito do
b) cavidade coriônica que no átrio esquerdo, em virtude da circulação pro-
c) artérias espiraladas
veniente da veia cava inferior e da circulação placen-
d) sinciciotrofoblasto
tária
e) celoma extraembrionário
c) a hemoglobina fetal tem maior afinidade pelo oxi-
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão gênio do que a hemoglobina materna e se mantém
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
predominante no sangue fetal até 40 semanas de
2017 - SES-PE gestação
3. Com quantas semanas o feto tem aproximadamente d) a urina fetal é hipertônica em relação ao plasma ma-
1.000g? terno, pela alta concentração de eletrólitos, e desem-
a) 26 penha papel importante no volume de líquido amnió-
b) 28 tico a partir do 2º trimestre da gestação
c) 30 e) o surfactante pulmonar diminui a tensão superficial
d) 32 dos alvéolos e tem como principal componente a di-
e) 34 palmitoilfosfatidilcolina (lecitina), produzida de ma-
neira estável pelos pneumócitos II, a partir da 35ª
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder semana de gravidez

2017 - SES-PE Tenho domínio do assunto Refazer essa questão


Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
4. Com quantos dias após a fertilização as células do tro-
foblasto começam a invadir o epitélio do endométrio? 2016 - UNITAU
a) 1 7. Uma paciente inicia o seu pré-natal com 12 semanas
b) 3 de gestação. Refere 2 filhos de, respectivamente, 6 e 4
c) 4 anos e um abortamento de 11 semanas, com necessidade
d) 7 de curetagem, e outro de 6 semanas, sem necessidade
e) 9 de curetagem. Com relação à nomenclatura obstétrica,
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão assinale a alternativa correta:
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder a) tercípara; secundigesta com 2 abortamentos
Comentários

Obstetrícia Comentários
Obstetrícia

Questão 4. A nidação, fenômeno no qual as células do


trofoblasto invadem o epitélio do endométrio, costuma
Fisiologia da gestação
iniciar-se no final da 1ª semana após a fecundação.
Gabarito = D
Questão 1. Analisando as alternativas:
a) Incorreta. A 2ª metade da gestação é marcada por au- Questão 5. Um feto com 37 semanas (termo) no percentil
mento do catabolismo. 50% da população tem em torno de 3.000g. Para esse
b) Incorreta. A 1ª parte da gestação é caracterizada por mesmo feto, a placenta pesa em torno de 500g no perío-
anabolismo e acúmulo energético. do, resultando em uma relação 500/3.000 ou 1/6.
c) Correta. Conforme descrito, a 1ª parte é caracterizada Gabarito = E
por acúmulo energético e anabolismo, enquanto na 2ª
metade predomina o catabolismo pelo aumento do con- Questão 6. Analisando as alternativas:
sumo fetal e placentário. a) Incorreta. Como o feto não respira, a PaO2 é muito
d) Incorreta. É o inverso do descrito. menor no feto do que na mãe, produzindo vasoconstri-
e) Incorreta. Não faz sentido pensar em catabolismo e ção nos pulmões fetais. Essa vasoconstrição aumenta
anabolismo simultaneamente. a resistência vascular pulmonar e, consequentemente,
Gabarito = C diminui o fluxo sanguíneo pulmonar e, em 15%, o débito
cardíaco. O canal arterial liga-se à aorta após a emergên-
Questão 2. Analisando as alternativas: cia do tronco braquiocefálico.
a) Incorreta. A decídua é uma membrana delgada que b) Incorreta. O teor de oxigênio é menor no ventrículo
constitui a camada funcional do endométrio durante a direito do que no átrio esquerdo, em virtude da passa-
gravidez, sem função hormonal. gem da circulação proveniente da veia cava inferior e da
b) Incorreta. A cavidade coriônica não tem função hor-
circulação placentária para o átrio esquerdo por meio do
monal.
forame oval.
c) Incorreta. As artérias espiraladas nutrem a porção ma-
c) Incorreta. A hemoglobina fetal tem maior afinidade
terna da placenta, trazendo sangue materno para os espa-
pelo oxigênio do que a hemoglobina materna, além de se
ços intervilosos, e não há produção hormonal por elas.
manter predominante no sangue fetal até o nascimento.
d) Correta. O sinciciotrofoblasto é composto por células
d) Correta. A urina fetal é hipertônica em relação ao
embrionárias que têm a finalidade da invasão endome-
plasma materno, pela alta concentração de eletrólitos,
trial para a formação da porção fetal placentária. Essa
e desempenha papel importante no volume de líquido
estrutura também tem finalidade de produção do hor-
mônio gonadotrófico coriônico (beta-HCG), o qual tem amniótico a partir do 2º trimestre da gestação.
por finalidade a manutenção da produção de progeste- e) Incorreta. O surfactante pulmonar é um líquido que
rona pelo corpo lúteo, fundamental para manter a ges- reduz de forma significativa a tensão superficial den-
tação em curso. tro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante
e) Incorreta. O celoma extraembrionário é uma cavidade a expiração. Consiste em 80% de fosfolipídios, 8% de
que se forma naturalmente durante o início do desen- lipídios e 12% de proteínas. A classe predominante de
volvimento embrionário, resultando na divisão do me- fosfolipídios é a dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), além
soderma em 2 partes. Não tem nenhuma relação com a da fosfatidilcolina insaturada, fosfatidilglicerol e fosfati-
produção de HCG durante a gravidez. dilinositol. De todos esses, a DPPC, por si só, tem as pro-
Gabarito = D priedades de reduzir a tensão superficial alveolar, porém
necessita das proteínas de surfactante e outros lipídios
Questão 3. Se considerarmos o percentil de 50% para a para facilitar sua absorção na interfase ar-líquido. O sur-
população, o feto atingirá aproximadamente 1kg de peso factante não é produzido pelos pulmões fetais até apro-
entre a 27ª e a 28ª semanas de gestação. Portanto, a al- ximadamente o 4º mês de gestação, e ele pode não ser
ternativa que melhor representa a resposta correta é a “b”. totalmente funcional até o 7º mês ou mais.
Gabarito = B Gabarito = D

Você também pode gostar