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NOTA-VP1

CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA


DISCIPLINA:FILOSOFIA E ÉTICA
DOCENTE: ALLANCARDEC BARBOSA
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

INSTRUÇÕES

Esta avaliação tem por objetivo verificar a compreensão dos discentes em relação aos conteúdos apresentados no Módulo I.
Leia os textos com atenção!
Ao final de cada texto haverá um questionamento que deverá será respondido tendo como base os conteúdos do Material de Estudo.
Os textos servirão apenas como suporte para a construção de insights; possibilitando a sustentação de seus argumentos.
Após responder cada questionamento; redija um texto dissertativo com as respostas dadas aos mesmos com no máximo três laudas.

Boa Sorte!

TEXTO 1

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
-O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
-Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um
fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade.
Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa?
Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade
e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?
Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte!!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos
beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o
ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

QUESTIONAMENTO 1: De acordo com o texto percebe-se que a realidade do universo è imensa.


O homem é apenas um dos elementos integrantes de um conjunto infinito de seres que compõem
esta realidade, numa dualidade DEUS HOMEM. Nesse sentido, em que consiste a reflexividade
como ação humana?
TEXTO 2: AGIR

Sou eu quem decide como vou agir. Sou eu quem decide meu agir; o que vou fazer; o que vou
realizar.
Meu agir não é fruto do reagir. Sou ator e não reator.
As conquistas de minha vida são feitas pelo agir que planejo, e não pelo reagir, que pode tornar-
se uma defesa pessoal.
Uns fazem e outros desfazem.
Uns constroem e outros destroem.
E nesse baile todos agem, todos trabalham.
Mas há uma grande diferença entre o agir de um e de outro.
Há pessoas que agem; elas sabem o que querem; lutam por objetivos;
Mesmo que estes possam lhes parecerem impossíveis de realizar, de conquistar;
Não desistem de seus sonhos, e depois percebem que podem realizar coisas lindas, porque é
bela sua natureza.
Estas pessoas são na humanidade os construtores de novas conquistas,
De nova ciência e técnica, de novo modo de ser.
Agem, sem pensar se são aceitas ou não;
Agem simplesmente porque decidem independentemente da crítica e da acusação.
Há pessoas, porém que só sabem reagir; são reatores.
Esqueceram que a vocação humana é para ser ator.
Cada um ocupa seu lugar no palco da vida;
Cada um constrói seu pedaço, seu sonho e seu desejo.
Muitos se dedicam a reagir, destruindo os sonhos dos outros, de alguma forma;
Ou mesmo sem o perceberem; ficam sempre na defesa;
Planejam e trabalham contra. São sempre os “contra”.
São dois tipos de pessoas que encontramos em nossa casa,
Em nossa vizinhança, em nosso campo de trabalho, em nossas comunidades.
Há pessoas que lutam e ocupam o tempo em agir e construir.
E outras pessoas enchem o tempo planejando e trabalhando para reagir e destruir.
Imagine um mundo de pessoas que agem simplesmente, que somam;
Um mundo onde um apoia a ação do outro. Que mundo bonito esse!
Esse mundo pode começar em sua casa, na minha casa,
No nosso lugar de vivência ou de trabalho, ainda hoje, pela decisão de agir e não de reagir.
Deus agiu e criou o mundo, “viu que tudo era bom e descansou”.
Ver que a ação do outro é boa, apoia-lo e incentivá-lo a continuar, a crescer
É um novo jeito de viver. (Wilson João)

“Sou eu quem decide como vou agir. Sou eu quem decide meu agir; o que vou fazer; o que vou
realizar.
Meu agir não é fruto do reagir. Sou ator e não reator.
As conquistas de minha vida são feitas pelo agir que planejo, e não pelo reagir, que pode tornar-
se uma defesa pessoal.
Uns fazem e outros desfazem”.

QUESTIONAMENTO 2: Após o despertar por meio das primeiras reflexões filosóficas, havia a
necessidade de conhecer mais o homem; não se tratava apenas do conhecer-se, mas tratava-se
do conhecer o outro; procurar por sua origem; como ele se construía nesse caminhar; isto é, a
necessidade de conhecer sua natureza, sua cultura. Partindo dessa premissa, como se
estabeleceria o limite entre natureza e cultura; como estabelecer uma relação entre ambas?
TEXTO 2: AGIR
Como, ao que parece, há muitos fins e podemos buscar alguns em vista de outros: por
exemplo, a riqueza, a música, a arte da flauta e, em geral, todos aqueles fins que podem
denominar-se instrumentos, é evidente que nenhum desses fins é perfeito e definitivo por si
mesmo. Mas o sumo bem deve ser coisa perfeita e definitiva. Por conseguinte, se existe uma só e
única coisa que seja definitiva e perfeita, ela é precisamente o bem que procuramos; e se há
muitas coisas deste gênero, a mais definitiva entre elas será o bem. Mas, em nosso entender, o
bem que apenas deve buscar-se por si mesmo é mais definitivo que aquele que se procura em
vista de outro bem; e o bem que não deve buscar-se nunca com vista noutro bem é mais definitivo
que os bens que se buscam ao mesmo tempo por si mesmos e por causa desse bem superior;
numa palavra, o perfeito, o definitivo, o completo, é o que é eternamente apetecível em si, e que
nunca o é em vista de um objeto distinto dele.
Eis aí precisamente o caráter que parece ter a felicidade; buscamo-la por ela e só por
ela, e nunca com mira em outra coisa. Pelo contrário, quando buscamos as honras, o prazer, a
ciência, a virtude, sob qualquer forma que seja, desejamos, indubitavelmente, todas essas
vantagens por si mesmas; pois que, independentemente de toda outra consequência,
desejaríamos cada uma delas; todavia, desejamo-las também com mira na felicidade, porque
cremos que todas essas diversas vantagens no-la podem assegurar; enquanto ninguém pode
desejar a felicidade, nem com mira nestas vantagens, nem, de maneira geral, com vista em algo,
seja o que for, distinto da felicidade mesma. (...) Todavia, ainda convindo conosco em que a
felicidade é, sem contradita, o maior dos bens, o bem supremo, talvez haja quem deseje conhecer
melhor a sua natureza.
O meio mais seguro de alcançar esta completa noção é saber qual é a obra própria do
homem. (...) Viver é uma função comum ao homem e às plantas, e aqui apenas se busca o que é
exclusivamente especial ao homem; é por isso necessário pôr de lado a vida de nutrição e de
desenvolvimento. Em seguida vem a vida da sensibilidade, mas esta, por sua vez, mostra-se
igualmente comum a todos os seres - o cavalo, o boi, e em geral a todos os animais, tal como ao
homem. Resta, portanto, a vida ativa do ser dotado de razão. Mas neste ser deve distinguir-se a
parte que não possui diretamente a razão e se serve dela para pensar. Além disso, como esta
mesma faculdade da razão se pode compreender num duplo sentido, devemos não esquecer que
se trata aqui, sobretudo, da faculdade em ação, a qual merece mais particularmente o nome que
a ambas convém.
E assim o próprio do homem será o ato da alma em conformidade com a razão, ou,
pelo menos, o ato da alma que não pode realizar-se sem a razão. (...) Mas o bem, a perfeição
para cada coisa, varia segundo a virtude especial dessa coisa. Por conseguinte, o bem próprio do
homem é a atividade da alma dirigida pela virtude; e, como há muitas virtudes, será a atividade
dirigida pela mais alta e a mais perfeita de todas. Acrescente-se também que estas condições
devem ser realizadas durante uma vida inteira e completa, porque uma só andorinha não faz a
Primavera, nem um só dia formoso; e não pode tão-pouco dizer-se que um só dia de felicidade,
nem mesmo uma temporada, bastam para fazer um homem ditoso e afortunado.

Aristóteles, in 'Ética a Nicómaco'

QUESTIONAMENTO 3: Atualmente, um dos fatores mais desconhecido é o que diz respeito ao


valor humano; o valor de cada indivíduo, como partícipe dessa estrutura chamada sociedade.
Assim sendo, em que consiste o processo de consciência e quando acontece o “despertar da
consciência”?

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