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MÉTODOS HÍBRIDOS:
Unificando o framework SCRUM e guia o PMBOK para uma gestão ágil de projetos
Belo Horizonte
2015
ALEXANDER CORREIA MARQUES
MÉTODOS HÍBRIDOS:
Unificando o framework SCRUM e o guia PMBOK para uma gestão ágil de projetos
Belo Horizonte
2015
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. PROJETO
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Project Management Institute, Inc, Um guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia
PMBOK), elaborado após consenso de voluntários por meio de um processo para o desenvolvimento
desses padrões. Neste artigo será utilizado PMI como referência ao Guia PMBOK.
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De acordo com Kerzner (2007, p15),”A gestão de projetos pode ser definida
como o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas integr a-
das de forma a atingir seus objetivos com êxito, para benefício dos participantes do
projeto”. Para o PMI (2013, p.06), o gerenciamento de um projeto inclui, mas não se
limita a:
Identificação dos requisitos;
Tratamento das diferentes necessidades, preocupações e expectativas
das partes interessadas no planejamento e execução do projeto;
Estabelecimento, manutenção e execução de comunicações ativas, e-
ficazes e colaborativas entre as partes interessadas;
Gerenciamento das partes interessadas visando o atendimento aos re-
quisitos do projeto e a criação das suas entregas;
Equilíbrio das restrições conflitantes do projeto que incluem, mas não
se restringem a:
o Escopo;
o Qualidade;
o Cronograma;
o Orçamento;
o Recursos;
o Riscos.
Segundo Cruz (2013, p11), “O gerenciamento de projetos é a aplicação con-
trolada e coordenada de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas aos
eventos do projeto a fim de atingir seus objetivos”.
De acordo com Rita (2009), para o gerenciamento nos pequenos projetos uti-
lizam-se os processos de iniciação, planejamento, execução, controle e monitora-
mente e encerramento. Todavia, em grandes projetos se faz necessária a divisão em
fases, onde o processo pode ser repetido diversas vezes. Portanto, a medida que
uma fase é realizada, executam-se todas as etapas do processo, desde a iniciação
até o encerramento. Após a finalização, passa-se para a fase seguinte e executa-se
o processo até o término de todas as fases.
Segundo o PMI (2013, p.42), “não existe uma estrutura ideal que pode ser a-
plicada a todos os projetos. Embora práticas comuns no setor normalmente levem à
utilização de uma estrutura preferida. Na figura 03 é apresentado um exemplo de
projeto com uma única fase”.
PMI (2013), o intuito deste ciclo é manter as partes interessadas mais altamente in-
fluenciadas reduzindo assim o custo com mudanças.
Segundo Kerzner (2007 p.52), uma empresa que conclui de forma eficiente
todas as fases de maturidade está apta a responder com um “sim” as questões a
seguir:
Sua organização adotou um sistema de gestão de projetos e o utilizou?
Introduziu uma metodologia que conduziu ao sucesso em gestão de
projetos?
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Ainda segundo Kerzner (2007), o que funciona bem para uma empresa pode
não funcionar bem a outra. As melhores práticas são desenvolvidas internamente
observando o que executou com sucesso e o que tem maior probabilidade de fun-
cionar bem no futuro se for repetido em vários projetos com diversos clientes.
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Segundo Xavier et al. (2014, p.163), “uma metodologia é apenas uma dimen-
são do que é necessário para aumentar a maturidade em gerenciamento de proje-
tos. Para tal, devemos: sistematizar o gerenciamento de projetos, programas e
portfólio, abordando as seguintes dimensões: pessoas (capacitação), processos
(metodologia), governança (estrutura política) e tecnologia (software)”.
3.1 PMBOK
O PMI possui cinco grupos de processos que abrangem dez áreas de conhe-
cimento. A partir desta união o PMI 5ª edição apresenta 47 processos que são suge-
ridos no gerenciamento de um projeto desde o seu início até o seu encerramento.
De acordo com Cruz (2013, p.22 e 23), de forma resumida as 10 áreas de co-
nhecimento do Guia PMI são:
Para Cruz (2013), o guia PMI é flexível e muito adaptável, pois, o uso dos
processos varia de projeto para projeto, considerando tamanho, complexidade, ex-
tensão, valor e outras variáveis mensuráveis. Contudo, sua aplicação não é simples
e depende de fatores como experiência da equipe e metodologia utilizada.
3.2 SCRUM
De acordo com Schwaber e Sutherland (2013, p.4), três pilares apoiam o con-
trole de processos empírico: transparência, inspeção e adaptação.
Transparência: Aspectos significativos devem estar visíveis aos res-
ponsáveis pelos resultados. Esta transparência requer aspectos defini-
dos por um padrão comum para que os observadores compartilhem um
mesmo entendimento do que está sendo visto;
Inspeção: Os usuários SCRUM devem, frequentemente, verificar os ar-
tefatos SCRUM e o progresso em direção a detectar variações. Esta
inspeção não deve, no entanto, ser tão frequente que atrapalhe a pró-
pria execução das tarefas;
Adaptação: Se um inspetor determina que um ou mais aspectos de um
processo desviou para fora dos limites aceitáveis, e que o produto re-
sultado será inaceitável, o processo ou o material sendo produzido de-
ve ser ajustado;
Backlog do produto O Backlog do Produto é uma O Backlog do Produto lista todas as carac-
lista ordenada de tudo que terísticas, funções, requisitos, melhorias e
deve ser necessário no pro- correções que formam as mudanças que
duto, e é uma origem única devem ser feitas no produto nas futuras
dos requisitos para qualquer versões. Os itens do Backlog do Produto
mudança a ser feita no pro- possuem os atributos de descrição, ordem,
duto estimativa e valor.
4.2 Execução
4.3 Monitoramento
4.4 Encerramento
3 CONCLUSÃO
Referências
BRAZ, Alan. Precisa-se de Projetos Scrum pra Estudo de Caso. Disponível em:
<https://alanbraz.wordpress.com/2011/05/17/precisa-se-de-projetos-scrum/>.Acesso
em: 07 dez. 2015.
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MULCAHY, Rita PMP. Preparatório para o exame de PMP, 7. ed. São Paulo:
RMC Publications, inc, 2011.