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Revista Digital

Dialética&
integridade

pensar dialogar transformar

integração: aurora barros


diálogo com: luiz domingues
pensadores: adriana esper
alessandra costa
ELISE BRITES

Agosto, 2020/01
01

dialética & integridade


Dialética (AO 1945: dialéctica) (do grego διαλεκτική (τέχνη),
pelo latim dialectĭca ou dialectĭce) é um método de diálogo cujo foco é a
contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem
sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos
antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias".
"Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por
meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os
conceitos envolvidos na discussão." Também conhecida como a arte da
palavra."Aristóteles considerava Zenão de Eleia (aprox. 490-430 a.C.) o
fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 a.C)".
No período medieval, o estudo da dialética (ou lógica) era obrigatório e,
parte integrante do Trivium que, junto com o Quadrivium, compunha
a metodologia de ensino das sete Artes liberais. Um dos métodos diáleticos
mais conhecidos é o desenvolvido pelo filósofo alemão Georg Wilhelm
Friedrich Hegel (1770-1831). https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A


palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
https://www.significados.com.br/etica/

Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou


algo a ser integre, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, brioso,
pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem
de inocência, pureza ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito,
é puro de alma e de espírito.São exemplos de integridade moral e corporal: a
vida íntegra, a integridade física, dos bens sociais e individuais, integridade
da honra e da fama, a integridade da intimidade pessoal, do nome, da
imagem e dos sentimentos.
02

dialética & integridade


É indiscutível a admissão da existência de determinados bens da
personalidade e sua integridade, portanto, esta coaduna com o respeito, e
este com a moral, e, quem tem moral, é íntegro.Um ser humano íntegro não
se vende por situações momentâneas, infringindo as normas e leis,
prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma
pessoa não tem preço e é indiscutível.Em segurança da informação
integridade significa ter a disponibilidade de informações confiáveis,
corretas e dispostas em formato compatível com o de utilização, ou seja,
informações íntegras, integridade é um dos itens que a caracteriza, e
significa que a informação não foi alterada de forma não autorizada ou
indevida. Se a informação é alterada de forma errada ou mesmo falsificada
ela perde sua eficácia e confiabilidade, tornando vulneráveis decisões que a
partir dela são tomadas, e tirando a credibilidade do ambiente (site ou
empresa) que a forneceu.Os outros itens que completam a integridade na
segurança da informação são: disponibilidade (o tempo máximo que a
informação está disponível), autenticidade (quando mais próxima do texto
ou situação original mais autêntica se torna a informação prestada), e
confidencialidade (a garantia que somente pessoas autorizadas terão acesso
a determinada informação). https://pt.wikipedia.org/wiki/Integridade

Objetivos e propósitos
Dialogar é fundamental na nossa atual conjuntura. Temos que conversar
sobre vários temas antigos e novos. Dispor nossos elementos para a
transitoriedade do pensamento à transformação.
Esse conteúdo serve para disseminar a DIALÉTICA SOBRE A ÉTICA E A
INTEGRIDADE.
Sejam todos bem vindos ao pensar, dialogar e transformar!
nossas "páginas 03

amarelas", entrevista
com luiz domingues
Aurora Barros: O que é o Compliance para você?

Luiz Domingues: Se a Integridade Organizacional na empresa é o objetivo, a


Ética é o caminho para se chegar ao destino almejado, de forma humanística
e segura. O Compliance é um programa, uma rica ferramenta para alcançar
esse objetivo. Assim o Compliance junto com a Governança e a participação
de todos os colaboradores, certamente irão contribuir para conquistar
resultados com excelência nas empresas.

Aurora Barros: Quais os desafios de implantação em sua visão?

Luiz Domingues: Diria que os desafios estão nas ações do dia a dia. Mas
chama a atenção para a importância de se definir a cultura da empresa. Com
esse conhecimento é possível, junto a Governança Corporativa, uma
participação efetiva, mais compreensiva, receptiva, e humanística. Tivemos
uma experiência, quando na implantação do Programa de Compliance no
Real Hospital Português, uma grande unidade de saúde com 5.500
colaboradores, com atendimento beneficente, de saúde suplementar,
particular e público (SUS).  Após a elaboração e divulgação do
Manual de Código de Ética e Conduta, observamos que os setores visitados,
não tinham conhecimento de Compliance e a maioria não tinha lido o
Manual. Então realizei uma pesquisa interna que revelou a cultura da
Instituição. Elaborei outro manual, com conteúdo semelhante do Programa
de Compliance, com linguagem mais simples, com exemplos de ocorrências
práticas e ilustrações, divulgadas através de e-mail Institucional. Os
resultados tem sido promissores.
Em seguida, os Manuais foram apresentados aos gestores, que com
treinamentos, os transformamos em multiplicadores do Compliance.
Aurora Barros: Qual o legado que as organizações podem deixar com o 04
Compliance?

Luiz Domingues: O Real Hospital Português, como exemplo, é uma unidade


de saúde com 164 anos de existência e certamente com várias mudanças ao
longo desse período. Nos últimos anos tem sido implantada uma serie de
mudanças organizacionais, acompanhando as inovações e a evolução
tecnológica, com o desenvolvimento da telemedicina, teleconsulta além da
tecnologia no atendimento do paciente internado e após a alta, além das
mudanças setoriais com o apoio dos colaboradores. Mas, a maior e melhor
mudança esta acontecendo em meio a essa crise de Pandemia. Vem
ocorrendo profundas mudanças na Governança com maior integração entre
os vários setores Assistenciais, Administrativos e Operacionais, quando se
observa um grande engajamento dos colaboradores, com maior integração
dos setores, trabalho em equipe, com maior atenção e responsabilidade,
união e interação interdisciplinar. Nessa evolução ressalto a importância das
ações de Compliance implantadas, que vem sendo desenvolvidas,
integradas a essa dinâmica Governança, abrangente nos propósitos e
processos da Instituição aliada ao fortalecimento da Ética.

Aurora Barros: Quais as dicas que você pode nos dar como gestor de
Compliance?

Luiz Domingues: Conhecer e desenvolver os pilares do Compliance.


A importância de uma boa relação com a alta gestão, informando,
sensibilizando e estimulando, participações nas ações do Compliance.
Estar junto com os gestores, valorizando sua gestão, discutindo o programa
do setor, com treinamentos, identificando, realizando e monitorando o mapa
dos riscos. Manter uma boa relação com os colaboradores, orientando-os
quando necessário e ouvindo-os sempre. Destacar a importância do “Canal
de Denúncia”, com o devido sigilo e a consciência para denuncia de casos
suspeitos. Estimular a integração efetiva, entre os setores e os
colaboradores, como um programa de fluxo elaborado com o gestor.
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Destacar a importância da comunicação, entre os colaboradores, inclusive a
Alta Gestão, difundindo o Compliance e os processos organizacionais da
Governança Coorporativa.
Através do gestor, estimular o conhecimento dos Manuais do Programa de
Compliance e o Manual de Código de Ética e Conduta. Realizar avaliações
permanentes com a equipe através do gestor, corrigindo o rumo quando
necessário e estabelecer novas rotas para os objetivos mais difíceis a serem
alcançado.

Aurora Barros: Nos indique uma frase ou mensagem para esse momento de
retomada.

Luiz Domingues: “Concentre-se nos pontos fortes, conheça as fraquezas,


agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”
SUN TZU (510 a.c)

Dr. Luiz Domingues é Médico Cirurgião, Assessor da Gestão de


Compliance do Real Hospital Português. Atuou como Diretor do
Hospital Getúlio Vargas, foi Conselheiro do Cremepe e Professor de
Cirurgia Abdominal da UFPE e UPE.

É um entusiasta do Compliance, da  Ética e da Integridade, tendo


aplicado tais valores em sua jornada que só inicia, tudo muito
firmado em suas convicções pessoais e na linda família Domingues,
a qual, rendemos homenagens, uma família com sólidas bases e
sempre laboriosa pelo bem estar do próximo. Exemplos que
devemos seguir.
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Ética e Compliance
Digital na Era do
Fake NewS
“Tudo posso, mas nem tudo me é permitido.”
Paulo de Tarso

Adriana Sforcini Lavrik Esper*

O homem ao nascer recebe da natureza um hardware, contudo, falta-lhe um


bom software para operá-lo. Este software se chama ética, palavra de origem
grega (ethos), que significa modo de ser ou caráter. Cabe ao ser humano,
durante a sua existência, adotar e se deixar conduzir por este software.

Ética pode ser entendida como a prática diária e constante de reflexão sobre
o que vamos fazer e quais os motivos que nos levaram a tomar determinada
atitude, visto que a liberdade de escolha e a vulnerabilidade da condição
humana são as bases da ética.

A questão ética é debatida desde a Antiguidade e vem se destacando com o


passar dos tempos em todos os setores, inclusive no mundo corporativo.

As empresas de sucesso são aquelas que têm uma forte noção de


responsabilidade social, fruto do comportamento ético. Ética e
responsabilidade social andam de mãos dadas. Não é toa que nossa
Constituição Federal elenca em suas cláusulas pétreas que a propriedade
atenderá sua função social (art. 5º, XXIII).

Um dos pilares da compliance reside na transparência na condução dos


negócios, que inclui o compromisso com o principio ético da verdade, base
das decisões socialmente responsáveis. O custo da não conformidade com a
verdade pode ser grande e trazer danos, muitas vezes irreversíveis.
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Quando emitida publicamente, uma afirmação contrária à verdade assume


uma gravidade particular, exemplos não nos faltam, como o caso da dona
de casa Fabiane Maria de Jesus , que morreu após ter sido espancada em
razão de um boato gerado por uma página em uma rede social..

Atualmente o único lucro moralmente aceitável é aquele obtido com ética.


Empresas éticas subordinam suas atividades e estratégias a uma prévia
reflexão ética e procuram tomar decisões de forma socialmente responsável
(i.e., cumprindo sua função social).

Um dos pilares da compliance reside na transparência na condução dos


negócios, que inclui o compromisso com o principio ético da verdade, base
das decisões socialmente responsáveis. O custo da não conformidade com a
verdade pode ser grande e trazer danos, muitas vezes irreversíveis.

Notícias falsas não surgiram com as redes sociais. Na Antiga Roma se


disseminavam boatos para louvar uns e denegrir outros. Mas, notícias falsas
precisam de uma sociedade disposta a acreditar nelas.

Nietzsche, no século 19, dizia que a verdade e a mentira são construções


que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O
homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e
chama de mentira aquilo que o ameaça ou o exclui do rebanho.

Platão, que morreu em 348 A.C., em sua Alegoria da Caverna descreve


também este medo do homem enxergar a verdade e ser excluído do seu
meio.

[1] https://veja.abril.com.br/especiais/linchamento-guaruja-fake-news-boato/, acessado em julho/2020


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No mundo conectado de hoje notícias não encontram fronteiras, parodiando
Platão, a Caverna foi expandida. Um simples acesso à internet, através de
qualquer dispositivo, nos expõe a uma ampla gama de informações
provenientes de variadas fontes, confiáveis ou não, com diferentes olhares e
propósitos.

E cada um vai se ajustando às essas informações conforme a sua realidade


em torno, por isso é importante nos educarmos sobre o assunto. Uma
pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), concluiu que
notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. Uma
postagem verdadeira atinge, em média, mil pessoas, a falsa pode atingir 100
mil pessoas. Se for ligada a política o alastramento é 3 vezes mais rápido.

O mundo digital tem facilitado que a desinformação seja divulgada em larga


escala e isto tem gerado muitas preocupações. Alguns países (e.g.,
Alemanha, França, Malásia) estão criando normativos para coibir o
alastramento de fake news.

Em 2019 o Brasil editou a Lei 13.834 que pune (inclusive com prisão) a
divulgação de fake news com o objetivo de afetar candidatura eleitoral.
Atualmente encontra-se em tramitação no Congresso Nacional um Projeto
de Lei (PL 2.630/2020), que combate a disseminação de conteúdo falso na
internet.

Escolas ao redor do mundo também estão incorporando na formação de seus


alunos o conceito de checagem de notícias, como forma de combate à
desinformação. A Universidade de Cambridge (Reino Unido) participou da
elaboração de um jogo educativo on line, o Bad News Game[2], que visa
demonstrar os métodos utilizados para espalhar mensagens falsas.

Nesse mundo tecnológico, constantemente em mutação, temos que ficar


vigilantes e fazer todo o possível para proteger nossas sociedades e nossas
organizações. E várias iniciativas, inclusive de autorregulação, têm se
destacado nesse sentido.

[2]Bad News Game, in: https://www.aboutbadnews.com/social-impact-game/,


acessado em julho/2020
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Em fevereiro de 2018, um grupo de acadêmicos criou na Califórnia os
Princípios de Santa Clara sobre Transparência e Accountability em
Moderação de Conteúdo[3], com recomendações para os processos de
análise das empresas envolvidas na atividade de moderação de conteúdo em
mídias digitais, quando da remoção de conteúdo e/ou suspensão de contas.

A ética precisa estar na base da transformação digital e será fundamental


para a sobrevivência das empresas. Com esse espírito, algumas empresas
estão se reorganizando para adotar estratégias mais éticas digitalmente,
incluindo a criação de comitês internos e parcerias com universidades para
auxiliá-las na análise sobre a questão da aplicação da ética na tecnologia. E
não é a toa, pois gigantes do mundo digital, como Google e Facebook, já
perderam milhões de dólares em valor de mercado, após anúncio que seriam
investigadas por práticas desleais.

E a própria rede está se encarregando de denunciar empresas que faltam


com o compromisso da verdade no meio digital. Grupos têm se formado nas
redes sociais com o intuito de combater discursos de ódio e notícias falsas.
Um deles é o Sleeping Giants[4], que visa persuadir empresas a removerem
suas propagandas das mídias que publicam notícias falsas. O coletivo iniciou
suas atividades no Brasil em maio de 2020 e já denunciou diversos portais
que divulgavam fake news, bem como empresas que costumavam anunciar
nestas mídias.

O Facebook, em julho de 2020, promoveu uma ação de remoção de redes de


desinformação que operavam em quatro territórios. Além do Brasil, foram
derrubadas redes nos Estados Unidos, na Ucrânia e países na América Latina,
como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela Equador e Chile.

A responsabilidade frente à verdade não se limita a não dizer ou repetir


mentiras. Também tem a ver com não se calar quando uma injustiça é
cometida. Marcus Tullius Cícero (106-43 A.C.) já dizia: “a verdade se
corrompe tanto com a mentira quanto com o silêncio”.

[3] Santa Clara Principles, in: https://santaclaraprinciples.org/cfp/,


acessado em julho/2020.
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Sleeping_Giants, acessado em julho/2020
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Ética digital significa confiança do usuário e o mercado também ficará de
olho nesta boa prática. A tecnologia disruptiva nos trouxe também inovações
no campo do estudo da ética, incluindo novas disciplinas, como a Data
Science Ethics, que começam a despontar mundo a fora. E isso é muito bom.

Precisamos sempre e cada vez mais falar sobre ética, somente assim o
software que conduz nosso hardware estará sempre atualizado e manterá a
sua excelência.

Referências
BURKHARDT, Joanna M. – History of Fake News, in:
https://journals.ala.org/index.php/ltr/article/view/6497/8631,
acessado em julho/2020.
COMPARATO, Fabio K. – Ética: Direito, moral e religião no mundo
moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
EMPOLI, Giuliano Da – Os Engenheiros do Caos. São Paulo:
Vestígio, 2019.
NIETZSCHE, Friedrich – Sobre verdade e mentira no sentido
extramoral. LeBooks, 2019.
SAVATER, Fernando - Ética de Urgência. Barcelona: Ariel, 2012.
VOSOUGHI, Soroush; ROY, Deb; ARAL, Sinan – The spread of true and false news online.
MIT initiative on the digital economy research brief, in:
http://ide.mit.edu/sites/default/files/publications/2017%20IDE%20Research%20Brief%20F
alse%20News.pdf,
acessado em julho/2020

*Adriana Sforcini Lavrik Esper, é advogada e professora de Ética e Compliance


Digital, com a sua forma segura e delicada, espalha muitas boas novas de
integridade onde atua.
11
Você sabe o que os
seus
colaboradores
estão fazendo
enquanto você não
está olhando?
“Contrate o caráter, treine as habilidades”
Peter Schutz
Alessandra Costa*

Essa é uma pergunta que tem tirado o sono de muitos gestores, já que com a
Covid-19, as organizações tiveram que se render ao trabalho remoto. Um
grande desafio já que muitas organizações não estavam preparadas tanto de
forma tecnológica, como também cultural, para a mudança no formato de
trabalho.

Ao pensar em um modelo de trabalho remoto muitas empresas temem perder


o controle, tanto de questões como a produtividade e comportamento
de seus colaboradores. Mas afinal, como alinhar a cultura ética organizacional
com uso da tecnologia sem perder o foco no fator humano? Leia também:
https://endeavor.org.br/pessoas/trabalho-remoto-boas-praticas/

Com os colaboradores atuando em trabalho remoto é ainda mais importante


que todos estejam alinhados à cultura ética organizacional.

Para tanto, utilize a tecnologia a seu favor para reforçar os principais pilares
que devem guiar as ações e tomadas de decisões quando praticadas dentro
ou fora dos limites da organização, mas sem deixar de lado o fator humano,
afinal, o relacionamento interpessoal é fundamental para bons resultados,
principalmente à distância.
Uma boa comunicação pode ser a chave para manter os colaboradores 12
engajados e alinhados. E-mails, mensagens curtas pelo WhatsApp, cursos,
quiz, games e teste de integridade, são exemplos de ferramentas que
permitem gerir e desenvolver os colaboradores, criando rotinas para reforçar
os pontos mais importantes agindo compliance às políticas, normas e
códigos da organização.

As áreas de Compliance e RH tem se desdobrado para


manter a cultura ética e prevenir atos antiéticos e ilícitos no trabalho. No
distanciamento, fazer valer a frase “faça o que é certo, mesmo que ninguém
esteja olhando”, é um dos grandes desafios. Leia também:
https://endeavor.org.br/pessoas/como-analisar-compliance-empresa/
Pesquisa realizada pela Robert Half, empresa especializada em
recrutamento, informou que 42% dos currículos contêm mentiras,
que variam de formação acadêmica à histórico profissional.

Neste momento em que os recrutadores estão ressignificando o seu


trabalho, percebemos a tecnologia como uma oportunidade no processo
seletivo, em situações como a automatização de processos, como por
exemplo, divulgação de vagas e a triagem de currículos.

Outro ponto que ressaltamos é a facilidade de entrevistar profissionais com


ferramentas online, por ser possível conversar em tempo real com
profissionais até mesmo de outro país. Enfim, inúmeras são as vantagens,
mas devemos utilizar a tecnologia sem perder o foco no FATOR HUMANO.
Este ponto é importante, pois temos diversas ofertas no mercado de testes e
avaliações que analisam o comportamento humano, utilizando inteligência
artificial. Mas o diferencial na utilização destas ferramentas é entender que
por trás daquela resposta tem uma pessoa, e quando entendemos o que a
levou a determinado comportamento, principalmente, quando falamos de
ética, cruzando inteligência artificial e humana, compreendemos os gatilhos
comportamentais e como aumentar a resiliência destes profissionais.

A frase de Peter Schutz “Contrate o caráter, treine as habilidades”, está cada


vez mais presente em nosso dia a dia, quando o assunto é contratação.
Priorizar apenas conhecimento técnico, já não é suficiente para uma boa
seleção. É fundamental entender o quanto o profissional tem valores éticos
alinhados com a cultura da organização. Até para não repetirmos os mesmos
erros “Contrato por competência e demito por comportamento”.
Os profissionais de recrutamento e seleção começam a perceber o quanto é 13
estratégico o papel deles na organização. E a importância de contar com o
Teste de Integridade, que avalia o nível de resiliência dos participantes para
apoiar na tomada de decisão em uma seleção, bem como para desenvolver a
resiliência de seus colaboradores quando expostos em dilemas éticos. Posso
ter um profissional muito bom tecnicamente e não alinhado com os valores
éticos da organização, o que pode trazer grandes impactos negativos para a
empresa, como a possibilidade deste profissional cometer uma fraude ou
assédio. E a opção da organização pode ser contratar uma pessoa alinhada
eticamente com seus valores, mas que terá que investir em suas habilidades
técnicas. Essa será uma contratação sustentável eticamente.

O PIR Potencial de Integridade Resiliente, é um teste de integridade


online, com validação cientifica e valor preditivo de 82%, desenvolvido pela
S2 Consultoria. O teste tem como objetivo apresentar os ativadores
comportamentais dos profissionais quando são expostos a dilemas éticos,
evidenciados no dia a dia no ambiente de trabalho. O seu propósito como
ferramenta de gestão, é auxiliar as organizações em predizer o
comportamento dos profissionais para dilemas éticos, propondo ações de
desenvolvimento para o aumento do nível de resiliência.

É um grande aliado das áreas de RH e Compliance, melhorando a


integridade das pessoas no trabalho. Camila Lombardi, Gerente Geral de
Gente, na Tegra Incorporadora, menciona que “O PIR é um dos instrumentos
que apoiam o processo de seleção, para que seja a mais efetiva possível, de
um ponto de vista que a Tegra não abre mão: integridade dos nossos
colaboradores. Assim, é uma ferramenta de grande importância e que nos dá
também um diagnóstico de quais temas precisamos continuar a desenvolver
em nossos colaboradores, no que se refere a normas, políticas e condutas.
Enfim, um instrumento de gestão que acho fundamental na agenda de
Pessoas.”

Na visão do Vander de Oliveira, Diretor de Compliance, da Serede / Rede


Conecta, “O PIR se tornou um teste adicional no processo de contratação e
promoção de executivos, para avaliar o risco de desvios éticos. Assim ele
tem apoiado a empresa nessa tomada de decisão, contudo, em razão de seu
caráter subjetivo em algumas vezes é utilizado em associação a outros
testes.”
Tendo como princípio respeitar a dignidade humana, o PIR obedece a 14
legislação brasileira, não sendo invasivo, e nem expondo o profissional a
situações extremas de vida. Customizando os dilemas conforme o nível de
decisão do profissional, é possível remetê-lo a situações reais e factíveis de
acontecerem no ambiente de trabalho. Dando oportunidade para o
profissional refletir sobre os dilemas éticos, e avaliar a importância que a
organização, a qual está participando do processo seletivo, dá ao tema de
integridade e ética.

Se você quiser conhecer melhor o funcionamento do PIR - Potencial de


Integridade Resiliente, solicite um acesso gratuito nesse link da S2
Consultoria, exclusivo para os leitores que acompanham a Revista Digital
DialÉtica & Integridade.

Depois do cadastro, você vai receber um e-mail com acesso para o simulador
da ferramenta.

*Alessandra Costa, ajuda a melhorar a integridade das pessoas no trabalho,


apoiando as organizações no fortalecimento da integridade ética, pela S2
Consultoria e pelo IPRC Brasil.
15
A NOVA ERA DA
CONFORMIDADE NA
ADMINISTRAÇÃO:
INTEGRIDADE E ÉTICA.
BOAS VINDAS DA
INTEGRIDADE E DA
ÉTICA, NO MUNDO
CORPORATIVO
Elise Eleonore de Brites

Procurando pessoas para contratar, você busca três


qualidades: integridade, inteligência e energia. E se elas
não têm a primeira, as outras duas matarão você.
Warren Buffett

Decoro, dignidade, franqueza, honestidade, honra, integridade, justiça


moralidade, nobreza, probidade, qualidade, respeito, responsabilidade,
retidão, sinceridade e transparência são palavras que mantém uma correlação
direta com preceitos éticos. Esses vocábulos acompanham o bom convívio, a
boa administração, os bons negócios.

As instituições públicas e privadas, com o ânimo de melhorar suas práticas,


têm inaugurado um novo período corporativo. Muitas organizações estão
iniciando a jornada para aperfeiçoar seus processos, seus planejamentos
estratégicos, seus planos de ação, suas políticas e seus códigos internos.
Entes públicos e privados têm adotado conjuntos de regras para orientar e
disciplinar a conduta de seus funcionários, servidores, prestadores de
serviços, colaboradores e todas as partes relacionadas, de acordo com os seus
princípios.
Mas será que a integridade e a ética comportam regulamentações? Será 16
que a pessoa jurídica, seja pública ou privada, pode, realmente, determinar
a atuação ética de seu quadro funcional? Será que isso pode ser exigido,
dentro e fora do ambiente organizacional? Será que a sociedade brasileira
está preparada para os códigos de ética e de conduta?

Segundo os arquétipos atuais, a integridade é um recurso poderoso e


incomum. O universo corporativo, pelos questionamentos acima registrados,
entre outros, está requerendo profissionais que possuam, em suas
características pessoais, honestidade, verdade, honra, confiabilidade,
credibilidade e muitos outros atributos. Nosso mundo globalizado demanda,
no presente momento, trabalhadores que conservem padrões de
comportamento, submetendo-se a procedimentos e a maneiras de atuação,
dentro e fora de seu ambiente de trabalho.

Essas exigências por profissionais que sejam protótipos de integridade e


ética são respaldadas, até mesmo, por acordos internacionais e leis
brasileiras. O embasamento legal inclui vários normativos federais, estaduais
e municipais. Dentre eles, podemos citar, por exemplo: o Decreto
1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal); a Lei 12.846/2013 (Lei Anticorrupção); o Decreto
8.420/2015 (Regulamenta da Lei Anticorrupção); Portaria Conjunta
CGU/SMPE nº 2.279/2015 (Trata da avaliação de programas de integridade
de microempresa e de empresa de pequeno porte); Lei 13.303/2016 (Lei das
Estatais e Sociedades de Economia Mista); Decreto 48.326/16 (Normativo
Anticorrupção de Alagoas); Lei 10.793/17 (Código de Conduta e Integridade
a ser observado pelos fornecedores de bens e prestadores de serviços ao
Estado do Espírito Santo); Lei 4.730/18 (Exigência do Programa de
Integridade nas empresas que fizerem contratos com a Administração
Pública do Amazonas); Lei 6.112/18 (Implementação de Programa de
Integridade em pessoas jurídicas que firmem relação contratual de
qualquer natureza com o Distrito Federal) e muitos outros.

Hodiernamente, os critérios para gerenciar o comportamento ocupacional


têm originado a confecção de códigos de ética, de conduta e de integridade,
nas empresas e nos órgãos públicos. Esses e outros documentos são
concebidos, construídos, supervisionados, fiscalizados e monitorados por
seres humanos, com suas convicções, suas dúvidas, suas culturas, seus
desejos, suas essências, seus anseios.
Os códigos são confeccionados por essas pessoas, as quais orientam o agir, 17
de acordo com os valores institucionais, buscando expressá-los, sustentá-los
e traduzi-los para a realidade prática de cada organização, por intermédio de
um documento escrito.

Entretanto, cumpre destacar que o homem, como ser falível, possui uma
tendência espontânea para a investigação, a descoberta e a sintetização. De
acordo com o pensamento do filósofo francês contemporâneo Paul Ricoeur
(1913-2005), indicando exemplo de afirmação anterior, o homem consiste
numa interminável mediação entre duas dimensões que o integram: a
finitude e a infinitude. Tendo em vista que essa mediação pode vir a ser
frágil, o homem é instável, podendo falhar.

Assim, aqueles que tiverem a incumbência de elaborar um código interno


para orientar as condutas dos agentes que laboram em uma determinada
entidade precisarão ter sua reputação tão ilibada quanto a do público alvo
do normativo. Os elaboradores não poderão carecer de confiabilidade no
mundo profissional, exercendo todos os seus esforços para cumprir o
documento que eles mesmos redigiram. Os autores dos códigos necessitarão
ter o âmago de bondade, a atuação reta e o altruísmo. Deverão versar pela
impessoalidade, pela moralidade, pelo julgamento profissional, sempre
prevenindo o interesse privado e mantendo o bem coletivo, ou seja, os
profissionais envolvidos na criação desses regulamentos, forçosamente,
precisarão não só parecer éticos e íntegros mas deverão ser éticos e
íntegros.

Os novos tempos da conformidade na administração requerem um maior


cuidado sobre integridade e ética. Por meio da leitura das obras da filósofa
norteamericana Ayn Rand, em analogia, conseguimos compreender,
resumidamente, que os códigos elaborados precisarão deixar expresso que
integridade representa o reconhecimento do fato de que uma pessoa não
pode falsificar a sua consciência; da mesma maneira, deverá conduzir o seu
público alvo ao entendimento de que honestidade será o reconhecimento do
fato de que uma pessoa não poderá forjar a sua existência, uma vez que o
nosso mundo globalizado não admite a ruptura entre corpo e mente, entre
ato e pensamento, entre vida e convicções, em prol dos desejos particulares
e privados de alguém.
A integridade e a ética foram muito bem recepcionadas pela sociedade 18
mundial, principalmente, no âmbito corporativo, onde têm se fortalecido. Os
regulamentos éticos dos entes públicos e privados, em seu modelo e
orientação ética, favorecem a implementação de instrumentos capazes de
apoiar o programa de gestão ética, influenciando o comportamento de cada
parte interessada, o público interno e externo e os “stakeholders”. Elas
(integridade e ética) viabilizam a Tomada de Decisão nas atividades
institucionais, minimizando, gradativamente, os desvios de conduta, ou seja,
coíbem os enganos, as “escorregadelas”, os lapsos do comportamento não
esperados pelos trabalhadores e demais partes interessadas.

Os códigos de ética, de conduta e integridade propiciam perenidade à


atividade de qualquer estabelecimento (público ou privado), facultando
ensinar e educar pessoas que se encontrem desencaminhadas em suas ações
cotidianas. Trata-se de uma oportunidade para instruir, individual e
coletivamente, cada sujeito, com liame corporativo.

Essa erudição da cultura ética situa-se no nível fenomenológico da cultura


organizacional, impactando as atitudes e os comportamentos de todos os
membros dos entes públicos e privados, desde a alta gestão até os cargos
operacional; desde o topo da pirâmide até a base da organização. Todos
devem estar imbuídos do espirito de governança, permitindo a mitigação
dos riscos e a reparação comportamental. Até mesmo, aquela pessoa que
elabora os códigos deverá estar submetida aos ditames que ela mesma
insculpiu em legislação interna.

Pelo exposto, os Instrumentos de Gestão de Integridade e Ética precisarão


envolver o complexo institucional, por completo, tendo coerência interna
entre o seu discurso e os instrumentos disponíveis para sustentá-lo.
Nesse diapasão, treinamento e comunicação são ferramentas cruciais e
indispensáveis para a disseminação e educação sobre as recomendações
comportamentais, com o objetivo de fomentar a cultura da integridade e da
ética.

Os valores éticos precisam, desse modo, orientar a realidade prática,


gerando decisões íntegras e éticas, para todas as instituições. Os valores do
código precisam ser construídos, coletivamente, propiciando a representação
de algo significativo para a vida em sociedade; além disso, para que surta o
efeito esperado, precisa ser disseminado por consistentes parâmetros e
exemplos.
O exemplo dos gestores é uma importante imagem, pois muitas pessoas 19
se espelham nas condutas de seus superiores e colegas de laboro para
incorporar, para si, a cultura ética, integrante da cultura organizacional. Essa
construção da integridade possui forte aspecto relacional; sendo uma
construção coletiva, dependente, também, da relação e do diálogo com o
outro.

Com a ausência do sentido coletivo e dos valores de integridade e da


ética, não há como legitimar-se o comportamento desejado. Dessa maneira,
a conduta ética e íntegra é requerida por e para todas as pessoas, no mundo
corporativo.

A título de exemplo, no ano de 2015, áreas do Rio Grande do Sul foram


atingidas pelas cheias; as chuvas tiraram milhares de famílias de suas
residências e afetaram muitos municípios; os noticiários mostraram a
solidariedade do cidadão brasileiro; pessoas, de todo o Brasil, concederam,
espontaneamente, donativos; muitos brasileiros, mesmo com poucos
recursos, enviaram doações, àquela localidade; em meio a atitude caridosa
do povo verde e amarelo, uma cena chamou a atenção de todos; hoje,
muitos não se lembram mas os meios de telecomunicações veicularam, por
alguns dias, uma notícia que chocou a sociedade; um agente de segurança
pública, o qual possui remuneração mensal e não tinha sido atingido pela
tragédia, foi escalado para fazer a triagem dos donativos; essa pessoa foi
filmada pelas câmeras de segurança daquele abrigo, o qual houvera
recebido algumas das vítimas da enchente; na filmagem, esse profissional
aparece, apropriando-se de certos donativos; ele foi flagrado pelos meios
digitais, colocando algumas das doações em sua mochila; essa imagem
impactou a opinião pública; tratava-se de um trabalhador que tinha
remuneração mensal, sem necessidade de “furtar”, para si ou para outrem,
aqueles itens que haviam sido doados para pessoas atingidas pelas
enchentes. Nessa situação, o que levou aquele profissional a pegar os
donativos? Por que ele deixou de zelar pelas pessoas que mais necessitavam
no momento? O que aconteceu, que o fez desviar sua conduta? Será que
faltou conhecimento e treinamento sobre comportamentos esperados nesse
tipo de situação? Será que houve repercussão negativa a imagem do agente
e de sua instituição?

Essas e muitas outras ocorrências, dentro e fora do ambiente de trabalho,


só reforçam a importância do processo de facilitar o aprendizado, a
aquisição de conhecimentos, as habilidades, os valores, as crenças e os
hábitos sobre integridade e ética.
Por meio da comunicação e de treinamentos reiterados, todos os 20
funcionários poderão fazer a coisa certa, mesmo quando ninguém
estiver olhando.

As instituições públicas e privadas já compreenderam a importância de


disseminar a virtude moral e a base sobre a qual o bom caráter é
construído. Os códigos, sozinhos, não tem a capacidade de forjar
comportamentos na direção dos valores desejados pelas organizações,
pois a construção ética é um processo contínuo. Esse sucessivo
procedimento permitirá que todos os entes alcancem perenidade, em
suas atividades.

Em um primeiro momento, como há muitas dúvidas sobre a retidão


comportamental, faz-se necessária a regulamentação da integridade e da
ética para proteger, inclusive, a pessoa jurídica, seja pública ou privada,
dos desvios de conduta emanados de seu quadro funcional. Até que as
normas sejam internalizadas, essas ações probas deverão ser exigidas,
dentro e fora do ambiente organizacional, mesmo que a sociedade
brasileira ainda não esteja, completamente, preparada para os códigos de
ética e de conduta.

Novos tempos na conformidade administrativa, pública e privada, clamam


por INTEGRIDADE e ÉTICA. Essa demanda não será atendida, única e
exclusivamente, pelos acordos internacionais, pelas leis internas de cada
país, quão menos pelos códigos de cada instituição. A integridade e da
ética, no mundo corporativo, só serão efetivadas se saírem da teoria e
forem incorporadas à prática de todos. Elas devem ser recepcionadas com
muita seriedade, profissionalismo, competência e responsabilidade.

Importante, concluir que a conduta do indivíduo não será modificada por


um mero texto redigido; não serão as letras escritas e nem os
documentos
disponibilizados, por meio físico e eletrônico, que modificarão os
comportamentos equivocados. A mudança e a construção de melhores
práticas só acontecerão pelos exemplos, pelo costume, pelo hábito
modelado, pelos motivos certos e pela conscientização de todo indivíduo
e da coletividade.

*Elise Brites, é advogada, professora, palestrante, administradora, com


formação em Auditoria, com firme compromisso com a ética e a
integridade
EM DESTAQUE 22

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DialÉtica & Integridade.
23
Mensagem final
Caminho de ideias

"Gosto de reunir pessoas,


conversar em parques, nas
nossas praias, mas alguma
coisa mudou e o jogo de
ideias, das conversas,
podem ser compartilhados
em mais lugares, com mais
pessoas. A arte de viver
considera a reinvenção
como algo em plena
constância. Contraditória e
permanente, a mudança
sempre vem. Vamos juntos,
Aurora Barros, é
jogar conversa para dentro, advogada por ofício,
amadurecer, refletir, Compliance Officer
por vocação e
transformar. Viver. Nisso, Auditora Compliance e
fazemos nosso caminho e as Antissuborno.
Entusiasta de um
ideias vão construindo a mundo mais ético e
estrada" íntegro. Gosta da
dialética e de amigos,
combinação perfeita
para iniciar o projeto
de uma revista.
notas 23

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