Você está na página 1de 2

UAB-UFSCAR (08/11/2015)

Licenciatura em Educação Musical


Polo: Itapetininga
Disciplina: Optativa Fundamentos da Arte/Educação
Professor (a): Profa. Ms. Jussara Santos Podadera De Chiara 
Tutor (a): Sandra Albachiare
Aluno: João Paulo Siqueira César, RA: 430870, Grupo G4.
AT.2.2 - (Avaliativa) - Educação do olhar

A arte contemporânea é o reflexo que o homem não nega mais um


ciclo e entende o que se já experimentou é um parâmetro a ser usado como
somado ao que se cria, a observação do mundo se dá de maneira mais aberta
buscando aglutinar tudo em uma nova expressão.

A arte contemporânea, em contrapartida, nada tem contra a arte do


passado, nenhum sentimento de que o passado seja algo de que é
preciso se libertar e mesmo nenhum sentimento de que tudo seja
completamente diferente, como em geral a arte da arte moderna. É
parte do que define a arte contemporânea que a arte do passado
esteja disponível para qualquer uso que os artistas queiram lhe dar.
(DANTO, 2006, p.7)

A construção de espaços que identifiquem essa arte tem sido


contestada por artistas como Ferreira Gullar e Tunga e também professores
como Teixeira Coelho e José Miguel refletindo que a arte pode ser expressa
em qualquer lugar além do processo de industrialização e dentro da arte a o
entendimento da real funcionalidade seguindo o fator educativo, expressivo e
etc.
A realidade atualmente mostra variedade de interconexões e
possibilidades artísticas são ilimitadas devido principalmente ao
desenvolvimento tecnológico que mostra que podemos ter obras com riqueza
estética e grande aprofundamento como também simples expressões do
cotidiano entre outros caminhos.
Está abertura deu a possibilidade que pessoas comuns expusessem
suas criações e ideais, não precisando necessariamente mais de espaços
específicos e hoje as intervenções culturais podem ser feitas em qualquer
lugar, espaço e horário.
Algo a ser observado é a industrialização do processo criativo e a sua
previsibilidade como colocado pelo artista plástico Tunga, hoje se tem toda a
liberdade de criação, mas é muito complexo que ainda para uma obra ser
aceita pelo grande público, muitas vezes pela falta de conhecimentos e
vivências artísticas, se seguem padrões mercadológicos.
A inventividade e surpresa que muitas vezes pedida por pessoas
ligadas a arte seja dentro ou fora da academia é sufocada pelos meios de
comunicação e o que temos são pasteurizações ou substratos de boas ideias
que quando chegam ao grande público parecem geniais, pela falta de
conhecimento e acomodação das pessoas na busca pelo o que se está
acontecendo agora.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As Tramas das Artes - As Tramas do Contemporâneo (2008). Disponível


em<https://www.youtube.com/watch?v=gMfBtVWHFDk>. Visualizado em 09 de
novembro de 2015.

DANTO, Arthur C. Cap. 1: Introdução: Moderno, Pós-moderno e


Contemporâneo. In: Após o fim da arte - A arte contemporânea e os limites da
história. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.

Ferreira Gullar e a Arte Contemporânea. TV Câmara. Disponível em<


https://www.youtube.com/watch?v=sAb_nM9_INY>. Visualizado em 09 de
novembro de 2015.

PAPO RETO - Entrevista do artista plástico TUNGA  no programa Papo


Reto. Publicado em 11 de novembro de 2014. Disponível em<
https://www.youtube.com/watch?v=haH91xAe1Yw>. Visualizado em 09 de
novembro de 2015.

Você também pode gostar