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ESPÉCIES PARA SEMENTES E MUDAS

BIOMA CERRADO

José Felipe Ribeiro


Pesquisador Embrapa Cerrados
SEMENTES E MUDAS: QUAIS ESPÉCIES PARA O
BIOMA CERRADO
Produzir o quê? para quê?
Quantas espécies temos?
Necessidades de informações para coleta de sementes e formação
de mudas? Informações disponíveis?
Legislação e Ciência.
Ciência e Politicas Publicas.
Índices técnicos de produtividade.
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
PRODUZIR O QUÊ? PARA QUÊ?
QUANTAS ESPÉCIES TEMOS PARA USO NO BIOMA
CERRADO?

45813 espécies para a flora brasileira


4677 de Algas
32689 de Angiospermas
1526 de Briófitas BIOMA AMAZÔNIA

BIOMA
CAATINGA

BIOMA CERRADO

5652 de Fungos BIOMA


MATA ATLÂNTICA

BIOMA PAMPA

30 de Gimnospermas
1239 de Samambaias e Licófitas
QUANTAS ESPÉCIES TEMOS PARA USO NO BIOMA
CERRADO?
12000
45813 espécies para a flora brasileira
4677 de Algas,
32689 de Angiospermas
1526 de Briófitas BIOMA AMAZÔNIA

BIOMA
CAATINGA

BIOMA CERRADO

5652 de Fungos BIOMA


MATA ATLÂNTICA

BIOMA PAMPA

30 de Gimnospermas
1239 de Samambaias e Licófitas
GENERALISTAS
37 espécies
26 25 10 29 36
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

Protium almecega

Xylopia emarginata

Oliveira, M.C
Silva, M. N.
Richeria grandis
SUCESSO = ESTACAS QUE PRODUZIRAM RAÍZES
Porcentagem de estacas que tinham raízes e ramos aos 6 meses (final das chuvas)
Tratamento M. urundeuva A. fraxinifolium T. impetiginosa D. alata A. colubrina A. subincanum T. roseoalba

Seca-Seca 23% (26) 23% (13) 14% (7) 0 (25) 0 (16) 0 (25) 0 (10)

Seca-Chuva 13% (23) 0 (15) 0 (5) 0 (25) 0 (14) 0 (25) 0 (11)

Chuva-Chuva 0 (27) 0 (13) 0 (18) 0 (28) 0 (15) 0 (25) 0 (2)

Chuva-Chuva (Hormônio) 0 (25) 0 (14) 0 (13) 0 (24) 0 (14) 0 (23) 0 (3)

M. urundeuva (Seca-Seca): 23% brotaram raízes


Vieira et al. 2012. Restoration Ecology (in press) X% (Y); X=rebrota, Y=número de estacas plantadas
QUAIS ESPÉCIES PRODUZIR: BIOMA CERRADO

100 Savana
Lafoensia pacari Qualea parviflora
GENERALISTAS

Qualea grandiflora

Bowdichia virgilioides Dimorphandra mollis


PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
CONHECIMENTO

http://www.ispn.org.br/arquivos/Mont_buriti0061.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/fava-danta-WEB.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/Gueroba-web.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/entraves005_r1eWeb.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/Mont_buriti0061.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/Cartilha-Buriti-Web.pdf
http://www.ispn.org.br/arquivos/Coquinho-Azedo.pdf
VALOR AGREGADO
2005
pés/ ha qdade/ caixa/h Preço/caixa Total/ha
pé a
6x6m 278 7 caixas 1.946 R$12,00 R$ 23.352,00
CURRIOLA
6x7m 238 3 caixas 714 R$12,00 R$ 8.571,00
PEQUI
3x3m 1100 0,5 caixa 550 R$25,00 R$ 13.750,00
MURICI
6x6m 278 8 caixas 2.224 R$15,00 R$ 33.360,00
CAGAITA
2005 3x3m 1100 0,25 275 R$30,00 R$ 8.250,00
CAJUÍ caixa
5x6m 333 3 caixas 1.000 R$30,00 R$ 30.000,00
MANGABA
6x6m 278 30 8.340 R$3,00 R$ 25.020,00
ARATICUM frutas
3x3m 1100 0,25 275 R$30,00 R$ 8.250,00
MAMA- caixa
CADELA
1x1m 1100 10000 275 R$30,00 R$ 300.000,00
GABIROBA caixas
CANARANA-MG DU PAPIS (ÉDIMO)
SELEÇÃO DE MATRIZES
TÉCNICAS DE PLANTIO
Elainy Pereira (AR) e
Ailton Pereira
(EMBRAPA)
SELEÇÃO DE MATRIZES
TÉCNICAS DE PLANTIO
Elainy Pereira (AR) e
Ailton Pereira
(EMBRAPA)
PEQUI
PEQUI
PEQUI
BARU
HANCORNIA SPECIOSA - MANGABA
HANCORNIA SPECIOSA - MANGABA
GUEROBA - SYAGRUS OLERACEA
BUTIA CAPITATA
BUTIA LEOSPATA COQUINHO AZEDO
QUAIS ESPÉCIES PRODUZIR: BIOMA CERRADO

50 herbáceas/ Campestre
CAPIM DOURADO

Local
Fogo
Sobrea-
mento
MEDICINAIS
FAVEIRA – DIMORPHANDRA MOLLIS
ECOTURISMO
Fazenda Vagafogo

Fazenda Piratini
CIÊNCIA E
LEGISLAÇÃO AVISO
PARA ATACAR ESTA CIDADE
VOCE PRECISA SER
MAIOR QUE ESTA
PLACA.
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
PRINCIPAIS PROBLEMAS - SEMENTES
Colheita essencialmente extrativista.
Manejo inadequado, extrativismo predatório intenso.
Falta de conhecimento cientifico na domesticação (ACS e APS).
Flutuação sazonal da produção vegetal na natureza e dos preços no mercado.
Desconhecimento do mercado.
Carência de políticas públicas (preços mínimos).
Desconhecimento da qualidade das matrizes.
Pressões de desmatamento das áreas nativas, reduzindo a fonte de matéria-prima.
Erosão da variabilidade genética existente.
Dificuldade de inserção dos produtos da biodiversidade no mercado.
O QUE É O WEBAMBIENTE?

Objetivo Geral:
Disponibilizar, a curto
prazo, informações de
soluções tecnológicas do
SNPA, para uso,
recuperação e restauração
de APP e ARL nos seis
biomas nacionais.
QUAIS ESPÉCIES PRODUZIR: BIOMA
CERRADO
Fitofisionomia de
Solo de Ambiente de
Ocorrencia
ocorrencia Ocorrencia s
(identificar com Distribuíção
Gênero Espécie Autor Nome Popular Sinonímia Família Hábito Bioma natural (arenoso, Webambiente
imagens o que é o geográfica
medio, argiloso, (Seco, umido, inte
que!!!)
cascalho) alagado)
Webambiente

Cajueiro, Cajuí, Anacardium


GO, MG, MT,
Cajueiro-do- amilcarianum,
Anacardium occidentale L. Anacardiaceae ARV Caa, Ce, Ma CER,CÃO² MS,SP,TO e
Cerrado, cajueiro- Anacardium
Nordeste ²
do-campo rondonianum

Am, Caa, Cer,


Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico-branco¹ - Fabaceae ARV MAG¹ CO, S, SE
Ma

Am, Caa, Cer,


Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Angico Preto ¹ Fabaceae ARV MAG¹ CO, S, SE
Ma

BA, DF,GO, MA,


Annona crassiflora Mart. Araticum Annona macrocarpa Annonaceae ARV Cer, Pan CÃO, CAR, CER MG, MS, MT, PA, PI,
SP, TO

Aspidosperma
S
Guatambu-branco, tambopatense,
Aspidosperma parvifolium A. DC. guatambu, peroba Aspidosperma Apocynaceae ARV Ce CER, MAS CO, S, SE
S
rosa vargasii, Thyroma
ta
parvifolia
Ambiente de Categoria
Densidade de Densidade final
Ocorrencia sucessional Sugestao de inicio de início da Início da Início da
Distribuíção inidivíduos em no plantio Espécie Fim da floração
Webambiente (pioneira, densidade nos Area mínima Diametro médio Altura média do queda das brotacao das floração frutificação
geográfica areas naturais (abundante, decídua (meses)
(Seco, umido, intermediaria ou plantios estimada da do tronco no individuo adulto Longevidade do folhas folhas (meses (meses)
por hectare comum, rara)
alagado) climax) copa ambiente natural no campo indivíduo

GO, MG, MT,


MS,SP,TO e sim² jul² nov² Jun² Out² Set²
Nordeste ²

CO, S, SE Set¹

CO, S, SE Set¹

BA, DF,GO, MA,


MG, MS, MT, PA, PI, Set² Jan ² Fev¹
SP, TO

Secundária
inicial,
CO, S, SE Mai Jun Jul
Secundária
tardia, Clímax
Periodo de Teor de água Tratam
da Início da Fim da Beneficiamento das Armazenamento Tolerância a
Fim da floração coleta de frutos Tipo de dispersão Nº de Nº de Peso fresco/1000 inicial (%) Tipo de par
ão frutificação frutificação sementes (condições/prazos dessecação e ao Dormência (%)
(meses) para sementes das sementes sementes/fruto sementes/Kg sementes (g) (Webambient Dormencia germin
es (meses) (meses) Webambiente em meses) frio
(meses) e) semea

Submer
Gravidade e animais
² Out² Set² Jan² Set ² . 240² . . . D, F . água po
²
²

Frutos devem ser


colocados em local
imersã
ventilado e
400ml d
sombreado para
Set¹ Nov¹ Set¹ 10400 96 . 1 a 2 anos D, F - - sanitári
completar a
ml de ág
abertura e a
esteriliz
liberação das
semente. ¹
Frutos devem ser
colocados em local
imersã
ventilado e
400ml d
sombreado para
Set¹ Nov¹ Set¹ 10400 96 . 1 a 2 anos D, F - - sanitári
completar a
ml de ág
abertura e a
esteriliz
liberação das
semente. ¹
Ser embebidas em
água por 24 hrs ,
Escarifi
depois esfregar em
Gravidade e animais embibiçã
Jan ² Fev¹ Abr¹ Fev¹ peneira para 1400² 33 Meio úmido D, F 23
² de Á
retirada de polpa e
Giberé
separação de
sementes . ¹

Sem trat
Jun Jul Nov Ago Anemocórica Frutos ao sol 5000 a 5800 170 7,3 1 a 2 anos D, F; ORT .
R
Tempo médio
Germinação no Germinação em de viveiro Porcentagem de
Tratamentos Desenvolvimento
azenamento Tolerância a laboratório/ viveiro campo Tamanho médio para atingir o pegamento Opçoes de
Tipo de para a Condições de Substrato da das mudas em Propagaçao
dições/prazos dessecação e ao Dormência (%) da muda para ir tamanho para (transplantio) da economico
Dormencia germinação e Cultivo no viveiro muda campo Vegetativa
m meses) frio ao campo (cm) plantio no muda no campo a espéci
semeadura (Período de 2 anos)
campo (%)
Período
(meses)
% (dias) Classif. Dias

Submersão em
. D, F . água poe 48 hrs 80 . . . . terrícula .
²
Enxertia ²

imersão em
400ml de água
a 2 anos D, F - - sanitária e 300 >85 4e8 . . ambiente sombreado ¹ 2¹ 5¹
ml de água para
esterilização ¹

imersão em
400ml de água
a 2 anos D, F - - sanitária e 300 >85 4e8 . . ambiente sombreado ¹ 2¹ 5¹
ml de água para
esterilização ¹

Escarificação e
embibição em 2g
eio úmido D, F 23 90² - Fraca . SPL 25x37 Solo de cerrado Mudas pequenas
de Ácido
Giberélico/l ²

Sem trat., 25°C,


a 2 anos D, F; ORT . > 70 5 a 35 . . . . . 3,5 a 4 m em 2 anos
RP
LISTA ESPÉCIES AMBIENTES RIPÁRIOS CERRADO
Brosimum gaudichaudii
(Mama-cadela)
1-Ocorrência

2- Época de coleta de frutos para sementes

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

3- Beneficiamento Deixar de molho em água para que a polpa se solto do fruto

4- Armazenamento (tolerância
ao dessecamento):

5- Condições para germinação

6- Taxa media de germinação 29%

40

Taxa Germinação (%)


30
7- Curva de germinação
20
10
0
0 4 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84
Tempo (dias)

Árvore Flor Fruto

Semente Plântula Muda


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Produzir o quê? para quê?


Quantas espécies temos?
Necessidades de informações para coleta de sementes e formação
de mudas? Informações disponíveis?
Legislação e Ciência.
Ciência e Politicas Publicas.
Índices técnicos de produtividade.
OBRIGADO!
José Felipe Ribeiro

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