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Universidade Federal de Goiás – UFG

Prática grupo V e grupo VI

Eduardo Chagas Pereira

Goiânia (GO) - 08/04/2022


Sumário

1- Introdução.................................................................................................3
2- Materiais....................................................................................................4
3- Métodos....................................................................................................5
3.1- Grupo V: Manchas, Oídio e Ferrugens..............................................5
3.2- Grupo VI: Carvões, Galhas e Viroses................................................5
4- Resultados................................................................................................6
4.1 Grupo V: Manchas, Oídio e Ferrugens................................................6
4.2- Grupo VI: Carvões, Galhas e Viroses................................................9
5- Referências.............................................................................................11

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1- Introdução

Nesse relatório vamos abordar duas práticas que foram realizadas,


um sobre o grupo V, que abordou as seguintes doenças: Manchas, Oídio
e Ferrugens, e a outra sobre o grupo VI, que abordou Carvões, Galhas e
Viroses. Na primeira prática nós analisamos 5 doenças, o Oídio do quiabo,
a Mancha angular do feijão-de-corda, a Mancha-de-cordana na
bananeira, a Crosta marrom do ipê e a Ferrugem em corda-de-viola.
Nessa prática nós observamos as doenças na lupa e no
microscópio, podendo ver as estruturas, e suas formas, presentes nessas
doenças. Vale ressaltar que nessa prática as 3 três primeiras doenças
observadas, que são o Oídio do quiabo, a Mancha-de-cordana da
bananeira e a mancha angular do feijão-de-corda são assexuadas.
Na segunda prática nós analisamos mais 5 doenças, que são o
Carvão do milho, a Galha da roseira, a Cárie do capim-colonião, o Míldio
da videira e o Mosaico comum do mamoeiro. Também observamos todas
as doenças, algumas a olho nu, outras na lupa e outras no microscópio.
Um ponto sobre essas doenças é que todas elas afetam o processo
fisiológico da planta, isso porque essas doenças que alteram o
aproveitamento das substâncias fotossintetizadas.

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2- Materiais

Os materiais utilizados foram:

- Folha de quiabo, folha de bananeira, folha de feijão de corda, folha de ipê, folha
de corda de viola, espiga de milho, roseira, capim colonião, folha de videira e
folha de mamoeiro;

- Lamparina;

- Lupa;

- Fósforo;

- Agulha;

- Lactofenol (Azul de algodão);

- Lâmina;

- Lamínula;

- Borrifador com álcool 70%;

- Durex;

- Papel;

- Microscópio;

- Estilete;

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3- Métodos

3.1- Grupo V: Manchas, Oídio e Ferrugens

Primeiro eu higienizei a lâmina com álcool 70%, sequei ela e coloquei


uma gota de azul de algodão nela. Em seguida, coloquei a folha de Oídio
do quiabo na lupa para facilitar a identificar os focos das doenças, e então
peguei um pedaço de durex e coloquei encima do Oídio da folha. Após
isso coloquei o durex na lâmina encima da gota de azul de algodão e
coloquei a lâmina no microscópio para observar as estruturas do Oídio do
quiabo.
Depois de observar o Oídio eu fui preparar outra lâmina, realizando
o mesmo processo de higienização, gota de azul de algodão, observação
na lupa e coleta do material com o auxílio de durex. Dessa vez o material
colhido foi da folha da bananeira para observar as estruturas da Mancha-
da-cordana no microscópio. Após isso realizei o processo mais uma vez,
só que dessa vez foi para o feijão-de-corda, e depois observei as
estruturas dele no microscópio.
Após esses procedimentos com durex partir para a observação a
partir de corte. Primeiro peguei uma lâmina e higienizei ela com álcool
70%, depois sequei e pinguei uma gota de Lactofenol, e em seguida
peguei a folha do ipê e fiz um corte bem fino com o uso do estilete.
Coloquei esses cortes na lâmina e cobri com uma lamínula, e
posteriormente coloquei a lâmina no microscópio para observar as
estruturas da Crosta marrom do ipê.
Após isso, fiz o mesmo procedimento de higienização, preparo da
lâmina e corte da folha, só que dessa vez com a folha de corda de viola,
e então levei para o microscópio para ver as estruturas da Ferrugem da
corda de viola.

3.2- Grupo VI: Carvões, Galhas e Viroses

Na segunda prática primeiro eu visualizei a olho nu mesmo o milho


que estava com a doença do carvão do milho. Depois também visualizei
a olho nu a galha da roseira. Após isso coloquei uma folha da cárie do
sino na lupa e com ajuda das agulhas, que foram flambadas na lamparina,
peguei uns teliósporos e coloquei na lâmina, na qual eu já tinha
higienizado ela com álcool 70% e colocado uma gota de Lactofenol, então
só coloquei uma lamínula encima da lâmina e levei ela para o microscópio
para melhor visualização.

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Depois eu fui olhar a olho nu a folha do mamoeiro para identificar os
sintomas da doença. Por fim eu higienizei outra lâmina com álcool 70%,
sequei ela e coloquei uma gota de azul de algodão nela, depois peguei a
folha da videira e coloquei na lupa, e após identificar o míldio eu peguei
um pedaço de durex e coloquei encima do foco da doença para coletar.
Em seguida coloquei o durex na lâmina e levei para o microscópio para
observação.

4- Resultados

4.1 Grupo V: Manchas, Oídio e Ferrugens

Oídio do quiabo

Começamos com o Oídio do quiabo, onde foi possível observar os


conidióforos crescendo na vertical e os conídios que vão crescendo na
horizontal, ambos são hialinos e os conídios tem uma forma elipsoide. O
agente causador da doença é o Erysiphe cichoracearum presente na fase
sexuada do fungo e Oidium ambrosiae Thum na fase assexuada. E o
hospedeiro é o Quiabo (Abelmoschus esculentus).

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Mancha-de-cordana na bananeira

A próxima doença que foi observada foi a Mancha-de-cordana na bananeira.


Na imagem da pra ver o conídio (na ponta da agulha) da mancha-da-cornada e
os conidióforos e algumas estruturas da planta. Esses conídios são ovoides,
hialinos e pequenos, parecendo um grão de milho, e os conidióforos são essas
estruturas maiores e escuras. E o Hospedeiro dessa doença é a Banana
(Musa spp.), e o agente causal da Mancha-de-cordana é a Cordana musae.

Mancha angular do feijão de corda

Na Mancha angular do feijão de corda podemos observar os conidióforos que


vão ser juntos formando um tufo, e esse tufo vai se chamar sinêmia, e nessa foto
o conidióforo está de cabeça pra baixo, e os conídios são essas estruturas
longas e simples. Na imagem da direita dá para ver certinho uma sinêmia. O
agente causal da doença Mancha angular é Phaeoisariopsis griseola e o
hospedeiro da doença é o Feijão de corda (Vigna unguiculata).

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Crosta marrom do ipê

Na Crosta marrom do ipê observamos o corpo de frutificação chamado


peritécio, contendo os sacos de onde saem os ascosporos, que são os esporos,
que vão ser hialinos e oblongos. O patógeno da doença da Crosta marrom é
Apiosphaeria guaranítica e o hospedeiro da doença é o Ipê (Handroanthus sp.).

Ferrugem em Corda de viola

Na Ferrugem em Corda de Viola podemos observar a uredia que vai ser o


rompimento da epiderme, e os esporos presente na imagem são os uredosporos,
que vão ser verdes e meio arredondados. O hospeiro dessa doença vai ser a
Corda de Viola (Ipomea sp), e o patógeno causador da ferrugem vai ser da
ordem Uredinales.

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4.2- Grupo VI: Carvões, Galhas e Viroses

Galha da Roseira

Nessa prática primeiros observamos a galha-da-coroa em roseira, e essa


galha vai ser um tumor na planta. Ela tem um plasmídeo (DNA fora da transcrição
genética) que vai fazer com que a planta se transforme em uma agro bactéria. E
nessa doença o hospedeiro vai ser a Roseira (Rosa sp.), e o causador da galha
da roseira vai ser Agrobacterium tumefaciens.

Carvão do Milho

Nessa imagem podemos observar o Carvão do milho que vai ser preto, e
nesse caso ele já está em um estágio bem avançado, e o fungo se alimentou do
conteúdo da espiga, ou seja, se alimentou do produto da fotossíntese, ficando
só as estruturas do fungo chamada Teliósporo. O hospedeiro dessa doença é o
milho (Zea mays) e o patógeno causador da doença do carvão do milho é
Ustylago mades.

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Cárie do capim-colonião

A Cárie do sino vai apresentar o mesmo esquema do carvão, quando o


capim tem essa doença ela fica sem semente, já que o fungo consome a
semente. Nessa imagem a esquerda vemos a cárie do sino na lupa e já dá para
ver os teliósporos. Na imagem da direita observamos os basídiosporo em
formato de Y e os teliósporos arredondados. O hospedeiro dessa doença é o
Capim-Colonião (Panicum maximum) e o patógeno causador da doença da Cárie
do sino é Tilletia ayresii.

Mosaico comum do mamoeiro

Nessa imagem podemos ver que as nervuras já estão esbranquiçadas, o que


é característico dessa doença. No Mosaico comum do mamoeiro, um vírus ataca
a planta e acontece um embranquecimento das nervuras, e esse vírus vai
escravizar a planta roubando tudo que aquela planta produz pra ele. Ela vai ser
causada por um pulgão, ele que vai transmitir o vírus. A planta atingida pela
doença é o Mamoeiro (Carica papaya) e o agente causal é o Papaya ringspot
vírus (PRSV).

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Míldio da videira

Por fim observamos o Míldio da videira, sendo que o Míldio é um falso fungo
do reino cromista, e o Míldio da videira vai estar localizado embaixo da folha. Ele
vai causar manchas marrons na folha e ele entra e sai pelos Estômatos. Nessa
imagem é possível observar os esporangioforos ramificados com pontinhas que
são esterigmas que são esporos meio ovalados, e os esporangioforos são
marrons. Essa doença ataca a Videira (Vitis vinífera) e o agente causal é o
fungo Plasmopara vitícola.

5- Referências

- Míldio (Plasmopara viticola) (agrolink.com.br)


- Ocorrência-de-cárie-do-sino-em-Panicum-maximum-na-fazenda-
agrícola-do-IFPACampus-Castanhal.pdf (cointer-pdvagro.com.br)
- Rose Crown Gall Saiba mais sobre os danos da galha da coroa em
rosas (Jardins ornamentais) | Informações úteis e dicas de jardinagem.
Blog de jardineiro profissional! (haenselblatt.com)
- doc67 (embrapa.br)
- C:\Fabiano\Comunicado Técnico\C (embrapa.br)
- .: INSTITUTO BIOLÓGICO - Guia de Sanidade Vegetal - Versão: 1.0 :.
(sica.bio.br)
- DOENÇAS DO QUIABO | Infectário (ufv.br)
- Aulas e slides de fitopatologia.

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