Você está na página 1de 10

RELATÓRIO DE MICOLOGIA

Alunos: Pedro Henrique Salves, Sílvio Akira Sakamoto Jr

AULA 1

MATERIAIS

 4 lâminas
 1 placa de Petri
 1 pinça
 1 bisturi
 Ágar batata
 Algodão
 1 Alça em L

METODOLOGIA

Primeiramente foi feito um repique em tubo de ensaio para maximizar o


crescimento dos fungos.

Utilizou-se 3 lâminas para formar uma “caminha”, na qual ficou dentro da placa
de Petri junto do algodão úmido. Em cima desta “caminha” ficou o Agar batata
cortado na forma de um quadrado, na qual foi semeado os fungos a partir do
repique. Depois de semear os fungos no Agar, colocou-se a lamínula e
tampou-se a placa para o crescimento dos fungos.

Passado um tempo para o desenvolvimento dos fungos, foi utilizado uma outra
lâmina na qual pingou-se uma gota de LAA no seu centro e colocou-se a
lamínula, que estava no microcultivo, sobre esta tal gota.

Por fim, com a lâmina preparada, colocou-se a mesma no microscópio para a


análise das estruturas do fungo.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

1) Com o auxílio de uma pinça flambada, colocar dentro da placa de Petri 2


lâminas de forma paralelas e 1 lâmina perpendicular à estas duas de
forma a criar uma espécie de “cama”.
2) Com um bisturi flambado, cortar Agar batata na forma de um quadrado e
colocar sobre a “cama” de lâminas dentro da placa de Petri.
3) Flambar a alça em L e recolher colônia de fungo que foi feita a partir do
repique
4) Colocar as colônias, recolhidas com o auxílio da alça, nos quatro lados
do quadrado de Agar batata.
5) Umedecer algodão e colocar dentro da placa de Petri junto da “cama” de
lâminas e do quadrado de Agar com colônias.
6) Com uma pinça flambada, colocar a lamínula sobre o Agar de forma
perpendicular ao mesmo.
7) Fechar placa de Petri e guardá-lo até que o crescimento e
desenvolvimento da colônia de fungos.
8) Passado um tempo para o crescimento, flambar pinça e lâmina nova.
9) Pingar uma gota de LAA na lâmina
10) Retirar lamínula do microcultivo com o auxílio da pinça e colocar sobre a
lâmina que contém a gota de LAA.
11) Lâmina feita, agora é só analisar as estruturas no microscópio.

DESCRIÇÃO DO FUNGO (CARACTERÍSTICAS) E RESULTADO

A colônia no tubo de ensaio possuía características macroscópicas


algodonosas e planar. Posteriormente, com o preparo do microcultivo e da
lâmina, foi-se observado a presença de hifas septadas hialina com
ramificações e presença de conídeos.

Imagens da colônia original, utilizada para o microcultivo.

Imagens do Microcultivo pronto.


AULA 2

Lâmina 1 → amostra : escama de pele com presença de hifas e leveduras


(macarrão com almôndega), indicando Pitiríase Versicolor (Malassezia spp)

Lâmina 2 → amostra : cultura de escamas de pele com cachos de células


leveduriformes, na qual indica Pitiríase Versicolor (Malassezia spp)

Lâmina 3 →amostra : escamas de pele com presença de hifa demácia,


indicando Tinea Nigra

Lâmina 4 → amostra : cultura de escamas de pele com presença de conídios


uni ou bicelulares que nascem diretamente das hifas por gemulação, indicando
Tinea Nigra.

Lâmina 5 → amostra : cabelo com presença de hifas ramificadas, septadas, de


parede grossa, indicando Piedra Preta.

Lâmina 6 → amostra : cultura de cabelo com presença de nódulos aderentes,


duros, pretos e ásperos, composto de uma massa de células fúngicas
cementadas.

Lâmina 7 → amostra : cabelo com presença de hifas ramificadas, septadas,


indicando Piedra Branca.

Lâmina 8 → amostra: microcultivo da lâmina 7. Hifas hialinas, septadas e


artrosporos, indicando Piedra Branca.

Lâmina 9 → amostra: microcultivo a partir do microcultivo 8. Hifas hialinas,


septadas e artrosporos, indicando Piedra Branca
AULA 3

Endotrix: invasão fica confinada dentro da haste capilar, tendendo a


cronicidade, podendo ser erradicadas apenas com tratamento sistêmico. Todos
os agentes que produzem parasitismo endotrix são antropofílicos (Trichophyton
tonsurans, Trichophyton violaceum).

Ectotrix: A infecção caracteriza-se pela invasão externa da haste do cabelo.


Os agentes mais comuns são Microsporum canis, Microsporum gypseum,
Trichophyton equinum, e Trichophyton verrucosum.

Ectotrix: Superficial ao fio Endotrix: interno ao fio

Piedra branca (Ectotrix)

 Características:
o nódulos compostos de hifas perpendiculares cementadas de coloração
clara e desorganizadas
o o nódulo dissociado apresenta artroconídios e blastoconídios, mas
nenhuma evidência de reprodução sexual
o os artroconídios parecem poligonais porque estão amontoados juntos
 Colônia: leveduriforme, brancas a creme claro, lisas, cerebriformes e
pregueada, podendo coexistir bactérias.
Piedra preta (endotrix)

 Características
o o nódulo dissociado mostra numerosos ascos contendo de 2 a 8
ascósporos, fusiformes e encurvados, com um filamento em cada
ponta
o As hifas são escuras e frequentemente segmentadas em artrósporos
retangulares.

Piedra branca Piedra preta


Mucosa, branca, fácil de retirar (superficial) Seca, rígida, difícil de retirar (interna)

Trichophyton mentagrophytes: micoses cutâneas.

 Característica: Macroconídios são clavados e em forma e charutos


com 3-6 células; Paredes lisas e finas.
 Doenças:
o Tinea corporis;
o Tinea pedis;
o Tinea barbae;
o Tinea unguium;
Tricophyton rubrum (micose cutânea)

 Características
o Microconídios clavados ou em forma de gota com um ponto de fixação
amplo nas hifas.
 Doenças
o Tinea corporis;
o Tinea cruris;
o Tinea pedis;
o Tinea barbae;
o Tinea unguium

Tricophytonrubrum Trichophytonmentagrophytes
Microconídiosfixados nas hifas, forma de Macroconídiocom forma de charuto, hifas com
semente de uva, bexiga. tendência a enrolar
Microsporum nanum

 Características: macroconídios pequenos ovóides (forma de pequena


gota), com 1-3 células (comum 2 células), relativamente finas, com
paredes espessas. Apresenta macroconídios que nascem em
conidióforos, que não coram facilmente. Ocasionalmente, encontra
microconídos clavados, que diferencia o microsporum nanum de
algumas espécies de Chrysosporium.
 Doenças
o tinea capitis (RARO)
o tinea corporis (RARO)
o tinea cruris, (RARO)
o tinea faciei. (RARO)
o Ectotrix ou endotrix nos cabelos

Microsporum gypseum (cutânea)

 Características
o Macroconídios produzidos em abundância;
o Grandes, elipsóides em forma de pepino;
o 2-6 células;
o Microconídios em menor número

 Doença

o Tinea corporis;
o Tinea capitis

Microsporum canis (cutânea)

 Características
o os macroconídios são grandes, fusiformes, muitas vezes com
ápice assimétrico;
o as paredes externas são grossas e rugosas. Dentro de cada
conídio podem se densenvolver de 6 a 15 células;
o apenas alguns microconídios são produzidos e nascem isolados
o
 Doença
o Tinea corporis;
o Tinea capitis
Microsporumnanum
Forma de gota, pequeno (2
células)

Microsporumgypseum
Forma de pepino, lagarta. 6-15
células
Microsporum canis
Bem afunilado na ponta. 2-6
células.

Epidermophyton floccosum (cutâneo)

 Características
o Macroconídios são produzidos em abundância (forma de clava);
o Até 5 células;
o Não produzem microconídios

 Doença
o Tinea cruris;
o Tinea pedis
Epidermophyton floccosum

Você também pode gostar