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Atividade de hoje e da aula assíncrona de amanhã( 22/01/2021)

1. Leia o texto

2. Agora que você conhece a teoria psicogenética de Jean Piaget e o método de Maria FUX
chega a hora de conhecer suas possibilidades metodológicas para o
ENSINO/APRENDIZAGEM em Dança assistindo o vídeo abaixo👇🏾

3. O que podemos comparar do método de Maria FUX com a Teoria de Jean Piaget no que
se refere à educação da criança?

Jean Piaget defendeu os princípios pedagógicos da escola ativa e de uma educação


humanística, onde respectivamente, o ritmo do discente é respeitado ao máximo e há a
promoção de uma sociedade justa e mais solidária, com pessoas responsáveis e autônomas,
nos planos intelectual, moral e cívico. Analisando o método de Maria Fux, ela também utiliza
desses conceitos mesmo que inconscientemente, pois a mesma, preza pelo potencial do aluno
de forma que ele evolua com base em suas capacidades, onde todas as diferenças são
respeitadas e não discriminadas, onde todos os alunos possam se sentir à vontade para a
executar qualquer tipo de movimento. Ademais, ambos falam sobre as influências externas e
internas do aluno que resultarão em uma atividade de acordo com essas experiências.

4. O que você destacaria do método Maria FUX a partir da aula do vídeo abaixo?

Eu destacaria a improvisação e a criatividade, pois no vídeo, a professora deixou as


crianças livres para executar os movimentos, por mais que no segundo momento ela tenha
entrado na prática para realizar junto às meninas e de certa forma induzindo-as a alguns
movimentos, ainda sim os movimentos executados por elas foi respeitado e o potencial delas
foi visto. Já que para Maria Fux o potencial criador dos alunos é um dos elementos chave
para a Danzaterapia.

5. As crianças do vídeo estão, conforme a


Teoria de Piaget, no estágio operacional concreto (7-11 anos)
Releia as etapas e, a partir do vídeo, descreva quais operações pertinentes do estágio
operacional concreto que você identifica na aula de dança para as crianças? ( vídeo abaixo
👇🏾)
As crianças nesse estágio operacional concreto começam a desenvolver o pensamento
lógico incidindo sobre um objeto, mas ainda sim sentem dificuldades para desenvolverem
hipóteses além desse objeto. No vídeo, as crianças conseguem executar os movimentos de
improvisação, porém, percebe-se que elas estão inseguras em realizá-los pois, olham uma
para a outra com frequência e para a professora (direção onde estaria a professora), como se
procurassem aprovação, “estou fazendo certo”, “o que tenho que fazer agora”, por mais que
existisse um padrão em começar pelo plano inferior as sequências de movimentos tornaram-
se parecidas, já que enquanto uma encaminhava-se para o plano superior a outra
acompanhava logo em seguida, a mesma coisa se fosse para um lado, desse um giro, etc.
Aparentemente elas ficaram mais à vontade quando a professora se juntou a elas, pois
naquele momento elas tinham um guia para se inspirar. Com tudo isso, identifiquei a
classificação, a seriação, a reversibilidade e transitividade e descentramento nos movimentos
executados pelas crianças.

A segunda etapa da Teoria de Piaget é quando as crianças começam a usar o pensamento


lógico, mas apenas em situações concretas. É nesta fase que a criança será capaz de fazer
tarefas mais difíceis e complexas que requerem lógica, como problemas de matemática. No
entanto, enquanto a sua capacidade de usar o pensamento lógico avançou, sua lógica pode ter
certas limitações durante este período : o “aqui e agora” sempre será fácil. Os filhos nessa
idade ainda não usarão o pensamento abstrato. Em outras palavras, eles serão capazes de
aplicar seus conhecimentos a um assunto que eles não conhecem, mas ainda é difícil nessa
idade.

Piaget considerou o estágio concreto um grande ponto de inflexão no desenvolvimento


cognitivo da criança porque marca o início do pensamento lógico ou operacional. A criança
agora é madura o suficiente para usar o pensamento ou as operações lógicas, mas só pode
aplicar lógica a objetos físicos. Ele estabeleceu uma série de operações pertinentes ao estágio
concreto.

Conservação: é o entendimento de que algo permanece a mesma quantidade mesmo que sua
aparência mude. Assista o seguinte vídeo para exemplos sobre como testar a conservação.

Classificação: é a capacidade de identificar as propriedades das categorias, relacionar


categorias ou classes entre si e usar a informação categórica para resolver problemas. Por
exemplo, agrupe objetos de acordo com alguma dimensão que compartilhem.

Seriação: a capacidade de organizar mentalmente itens juntamente com uma dimensão


quantificável, como altura ou peso.
Reversibilidade: a capacidade de reconhecer que números ou objetos podem ser alterados e
retornados à sua condição original. Por exemplo, durante esta fase, uma criança entende que
uma bola favorita que se desinfla não está desaparecida, mas pode ser preenchida novamente
com o ar e colocada novamente em jogo.

Transitividade: a capacidade de reconhecer as relações entre várias coisas em uma ordem


serial. Por exemplo, quando é dito para guardar seus livros de acordo com a altura, a criança
reconhece que ele começa a colocar o mais alto em uma extremidade da estante e o mais
curto termina na outra extremidade.

Descentramento a capacidade de considerar múltiplos aspectos de uma situação. Por


exemplo, uma criança tem a chance de escolher entre dois doces, ele escolhe um de acordo
com seu sabor favorito, independentemente do fato de ambos serem do mesmo tamanho e
cor.

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