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HOMOLOGAÇAO PARCIAL
TUTELA DE URGÊNCIA
A sentença deve:
Haverá casos fora destes artigos que nem pelo Brasil podem ser
julgados, só podem ser julgados lá fora. Para serem analisados e executados
aqui no Brasil dependerá da jurisdição nacional exclusiva, pois, os itens do
artigo 23 do CPC são chamados de jurisdição nacional exclusiva. São
circunstancias, fatos e discussões jurídicas, lides, e não podem ser apreciadas
pelo judiciário de outro país. E, com isso, não serão homologadas que tratem
destes termos. Não sendo do artigo 23, pode sim ser feita a homologação. Seja
jurisdição concorrente ou numa hipótese que nem seria de competência da
justiça brasileira, pois, as partes são de fora, ou a obrigação deve ser cumprida
lá fora, local de laboração de contrato estrangeiro. Pode homologar desde que
não fira o artigo 23.
PROCEDIMENTO
Com isso:
... depois, o STJ recebe o pedido, distribui para os órgãos internos e manda
citar a parte contrária ↓
Citação da parte contrária – 15 dias (úteis) para contestar: conforme
sistema do CPC;
Revelia ou réu incapaz = curador especial: Em regra, revelia por si só
não caracteriza a nomeação de curador especial, pois, deve haver a
revelia + citação ficta (por edital ou por hora certa). Contudo, o
regimento interno do STJ é diferente quando se trata da revelia para
nomeação de curador especial, pois, tendo revelia, automaticamente
será nomeado um curador especial. Revelia ou réu incapaz, nomeiam,
automaticamente, curador especial. Tudo isso, obviamente dada a
importância deste procedimento
Contestado o pedido, o processo será julgado: não contestado o pedido,
já passa, automaticamente, para decisão, e irá acontecer de maneira
mais rápida;
MP se manifesta: dada a importância, o MP se manifesta. É um custos
legis aqui, ou seja, fiscal da Lei.
Execução na vara federal competente: Uma vez homologada, você terá
uma certidão de homologação daquela sentença estrangeira/decisão
interlocutória estrangeira e poderá se valer dela para executar isto
perante o juízo competente. Aqui, o juízo competente, nos termos do
artigo 109 da CF, não é o juízo estadual, é o juízo FEDERAL
TERRITORIALMENTE COMPETENTE.
Basicamente, você pega as regras de competência territorial do
CPC e aplica para a justiça federal. Então, em regra, foro do domicílio do
réu ou executado. Ou seja, pega a certidão de homologação e protocola
na VARA FEDERAL do local de domicílio do réu. Salvo se aplicável
alguma outra regra específica de competência territorial nos termos do
CPC. Caso não haja, é o artigo 46 do mesmo códex, porém, na Justiça
Federal. Aqui você poderá ter uma decisão contra um particular, que não
envolva a união, mas sim, tramitara perante a justiça federal.
DESFECHO:
Então, a homologação de sentença estrangeira é o mesmo
procedimento usado para a concessão de exequatur a cartas rogatórias que
tragam decisões interlocutórias para cumprimento no Brasil.