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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA

A radiografia faz parte dos exames laboratoriais. Ela de acordo com o ângulo de incidência do feixe de raio-
por si só é desprovida de valor para o paciente, cabe ao X.
CD interpretá-la. O exame radiográfico completo e
eficiente inclui a interpretação radiográfica.

A radiação é uma projeção de sombras. A imagem pode


ser classificada em:

 Radiolúcidas: absorvem pouca quantidade de


raio-X. São imagem escuras.
 Radiopacas: Absorvem grande quantidade de
raio-X. São imagens claras.

Exemplo: o esmalte é tecido mineralizado, portanto, é


radiopaco. Visto que a cárie é a destruição desse
tecido, ela é radiolúcida.

Seio maxilar = ar = radiolúcida.

Protuberância mentual = osso = radiopaco.

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A INTERPRETAÇÃO


RADIOGRÁFICA

1- Radiografia tecnicamente boa: mínima distorção,


médio grau de densidade e contraste e máxima nitidez.

2- Conhecimento e domínio das técnicas: intrabucais,


extrabucais e processamento radiográfico.

Forame mentual: é por onde o nervo alveolar inferior PRINCÍPIOS PARA A INTERPRETAÇÃO
realiza seu trajeto. Por ser um orifício, é radiolúcido. RADIOGRÁFICA

O osso é formado por áreas radiolúcidas e radiopacas, 1- A região a ser interpretada deve aparecer
devido a sua formação de trabeculados ósseos e totalmente na radiografia.
espaços medulares. A maxila possui uma característica Não podemos fazer suposições, a imagem deve
diferente da mandíbula. aparecer totalmente.
Toda radiografia é bidimensional: Caso a lesão não apareça inteiramente na radiografia,
 Largura e altura: único plano. lança-se mão de outras técnicas.
 Sem profundidade: sobreposição de imagens.

Portanto, a radiografia de um dente vai mostrar a


altura e a largura (de mesial a distal). Mas não vai
mostrar a profundidade (de vestibular a lingual).

TIPOS DE INCIDÊNCIA

Importante saber o tipo de incidência utilizada para sua


obtenção, para que se consiga uma perfeita
identificação das estruturas radiográficas e uma
correta interpretação. As estruturas sofrem alterações
2- A radiografia a ser interpretada deve abranger toda  Incisivos
a lesão e o tecido normal que a circunda.

3- Para se interpretar uma radiografia, é preciso ter


conhecimento das estruturas anatômicas normais e
suas variações, como também das entidades
patológicas.

Devemos saber diferenciar o normal do anormal.

MEIOS DE VISUALIZAÇÃO DE RADIOGRAFIAS

Na bancada há um negatoscópio: Aparelho que emite


luz para melhor visualizar a radiografia.

Também há a máscara e a lupa.

Deve ser realizado a montagem das radiografias em


cartelas, para ficar junto com a ficha do paciente.

Elas são feitas de plástico e podem ser:

 Simples: 1 radiografia.
 Dupla: 2 radiografias.
 Boca toda: 10 e 14 radiografias.

INTERPRETAÇÃO DA REGIÃO E LADO NAS


RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS

Regiões da Maxila:

 Molar direito e esquerdo


 Pré-molar direito e esquerdo
 Incisivo lateral e canino direito e esquerdo
 Incisivos centrais

Regiões da Mandíbula:

 Molar direito e esquerdo


 Pré-molar direito e esquerdo
 Canino direito e esquerdo

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