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O vilão: Procrastinação
Procrastinar é deixar para depois. “Por que fazer amanhã o que eu
posso fazer depois de amanhã?”. No entanto, quando isso se torna um hábito,
prejudicando as suas tarefas, fique atento!
Dicas valiosas!
Assim, você vai ver que não importa tanto quanto tempo você dedica a
alguma atividade, mas sim quanta energia você colocou nela. E por energia
podemos entender: foco, atenção, agilidade e todos os seus conhecimentos.
Dessa forma atinge algo como um estado de “flow” (ou fluxo), de total imersão
na atividade, em que você não vê o tempo passar.
própria, eram hábitos. Isso significa que 40% do que fazemos é no piloto
automático. Imagine-se gastando 40% em atividades automáticas
improdutivas?
Roer unha sempre quando fico indeciso sobre uma decisão que devo
tomar;
Fico disperso nos meus estudos sempre que recebo uma atualização de
uma rede social;
Sempre que penso em tudo que preciso fazer, não faço nada pois não sei
por onde começar;
Quando tenho que fazer uma apresentação, fico movimentando minhas
mãos sem parar.
Em negrito, destacamos os gatilhos. Ao identificar o que está
provocando o mau hábito, pode resolver essa situação de 2 formas:
Agora que você entende a dimensão dos problemas que podem existir
na gestão de tempo e também a importância de desaprender certos hábitos,
vamos para a parte prática! Separamos algumas ferramentas que vão ajudar a
eliminar - ou afastar - hábitos que matam o tempo:
Rescue Time
Baixe e instale a extensão. Toda a vez que você tentar acessar o feed,
ele será bloqueado por
uma mensagem imensa:
“Don’t get distracted by
Facebook!” ou “Não se
distraia no Facebook!”.
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Strict workflow
Este site traz todas essas informações, para que você escolha o que
deve ouvir, desde música de games até não-música (som de chuva, por
exemplo), com sugestões e indicação de players. É em inglês, mas bem
intuitivo.
Fuilaefiz
Técnica Pomodoro
Essa técnica foi desenvolvida por Francesco Cirillo, no final dos anos
1980. O nome pomodoro significa tomate, em italiano, é uma referência a um
cronômetro popular na época.
Doses finais de
produtividade!
Deixamos agora as nossas últimas dicas!
-O que vou fazer hoje? Se surgir alguma atividade que você ainda não
planejou, acrescente-a ao painel.
Ah! Esse cronograma é só seu, viu? Não insira esse mural no Plano de
Pesquisa. Ele é um modo de organização diária, que não condiz com o que é
exigido no Plano. Além disso, ele é dinâmico, pois as etapas surgem e são
concluídas a todo o momento: não é algo rígido e definido. E nem precisa ser,
pois o importante é a entrega e o cumprimento do objetivo do sprint.
A espécie mentor
“O termo mentor veio do grego, e se referia à figura mítica de Mentor,
amigo e conselheiro de Telêmaco, que o apoiava enquanto o pai estava
ausente na guerra de Tróia. Desde então, mentor passou a ser sinônimo
de alguém que compartilha sua sabedoria, experiência e conhecimento
com colegas menos experientes.” (Endeavor)
mentoria é apenas uma parte de tudo que há no Programa Decola Beta, mas
sabemos que essa é, sem dúvidas, a parte mais prazerosa e transformadora!
▪ Ser um conselheiro;
▪ Ser um motivador;
▪ Desafiar e questionar;
A espécie orientador
Uma transformação está acontecendo na educação. Antes, o aluno
apenas repetia aquilo que aprendia. Mas, hoje, o aluno questiona e pensa.
Nesse pensar ativo, o aluno busca entender qual o papel da escola na sua
formação e qual o seu papel efetivo na escola. E meio a isso tudo, lá está o
orientador. Muitas vezes não é mais ele que transmite conhecimento ao
jovem, e sim o jovem que traz novos conhecimentos ao orientador. Ainda
assim, o papel do orientador segue sendo essencial nessa jornada.
▪ Ler o seu diário de bordo com certa frequência e deixar um registro que
garante que ele vem acompanhando seu trabalho;
A espécie pais
Também faz parte do ecossistema do jovem cientista a família, que
aqui vamos representar pelos pais, mas sinta-se à vontade para completar
este cenário com outros personagens que convivem com você. Ao longo de
anos de contato com jovens que desenvolvem pesquisa, notamos que o apoio
dentro de casa é um fator fundamental para incentivar o jovem a seguir.
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Você verá que eles olharão para você e para o seu trabalho de uma
forma diferente e, além disso, buscarão apoiá-lo mais ainda.
O ambiente da sociedade
“A compreensão deste mundo passa, evidentemente, pela compreensão
das relações que ligam o ser humano ao seu meio ambiente. Não se
trata de acrescentar uma nova disciplina a programas escolares já
sobrecarregados, mas de reorganizar os ensinamentos de acordo com
uma visão de conjunto (...).” Compreender o mundo, compreender o
outro. Relatório da UNESCO, 2001
trazer o assunto da sua pesquisa para a sociedade onde você, mentorado, está
colocado, tem muito a enriquecer à sua experiência e a quem está ao redor.
Rir é
necessário! Entenda um
pouco melhor o universo dos
orientadores e como eles se
comportam, neste texto bem-
humorado do blog do Cientista
Beta “8 tipos de orientadores que TODO jovem cientista conhece”.
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Esse coquetel tem tudo para virar uma... bomba atômica! E isso não é
coisa de gente desorganizada: qualquer equipe está sujeita a falhas causadas
por uma comunicação não eficiente. A notícia boa é que existem diversas
formas de facilitar essa conexão.
▪ O que briga sem razão - então todos brigam, mas não sabem
exatamente por quê;
▪ O engraçadinho;
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▪ O espaçoso;
E se o time não estiver alinhado, você já viu o que pode acontecer, não é
mesmo?
Como lidar: existe uma forma ideal de se dirigir a cada pessoa. O que
define isso é algo multifatorial, que envolve, por exemplo: nível de intimidade,
respeito, a expectativa do outro, transparência, etc. Você precisa ter
sensibilidade para definir isso corretamente.
Como lidar:
-o silêncio faz parte da conversa (não é vergonhoso passar por uma pausa
dramática);
-não há uma ordem de fala em sequência obrigatória (a não ser que seja
estipulado pela ordem da pauta da reunião);
BARKING UP THE WRONG TREE. Is the “20 second rule” the key to being your best? Disponível
em <http://www.bakadesuyo.com/2012/06/is-the-20-second-rule-the-key-to-being-your-
b/>; Acesso em: mai 2017.
DUHIGG, Charles. O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios.
Editora Objetiva, 2012.
SOUZA, Dalva Inês de et al. Manual de orientações para projetos de pesquisa. Novo Hamburgo:
FESLSVC, 2013.