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IHUideias
ISSN 1679-0316 (impresso) • ISSN 2448-0304 (online)
Ano 14 • nº 245 • vol. 14 • 2016
Esquecer o neoliberalismo:
aceleracionismo como terceiro espírito do capitalismo
Moysés Pinto Neto
Esquecer o neoliberalismo:
aceleracionismo como terceiro espírito do capitalismo
Forgetting neoliberalism:
Accelerationism as the third spirit of capitalism
Resumo
Abstract
The text discusses the hypothesis that understanding the movements exhibited by
contemporary capitalism involves overcoming the idea of “neoliberalism” as a deflation
of the state and amplification of the market. It describes, instead, the relations between
state and market as dialectically complementary in their “modernization” – by examining
recent “neoliberal” and “developmentalist” examples – in the sense of implementing an
accelerationist ethos based on a 24/7 regime of work, production and consumption that
has spread on the basis of the “hyperconnectivity” and “storm of stimuli” in the era of digi-
tal networks. Finally, the polarity is shifted to accelerationism and its refusal, highlighting
the role of countercultures and other extramodern forms as utopian experimentation and
vanishing point of capitalist accelerationism.
Keywords: Neoliberalism; Accelerationism; Capitalism
Cadernos
IHUideias
Esquecer o neoliberalismo:
aceleracionismo como
terceiro espírito do capitalismo
ihu.unisinos.br
Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
Quinzenal (durante o ano letivo).
Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
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Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:
2 “Muitos anos atrás, eu discutia com Guy Debord questões que a mim pareciam ser de
filosofia política, até que em certo ponto Guy me interrompe e diz: ‘Olhe, eu não sou um
filósofo, sou um estrategista’. Esta frase me chocou porque eu o considerava um filósofo,
assim como considerava a mim mesmo um filósofo, e não um estrategista. Mas creio que
aquilo que Guy queria dizer é que todo pensamento, por mais puro, por mais geral e por
mais abstrato que seja, é sempre marcado por assinaturas históricas, temporais e, portanto,
sempre preso, de alguma maneira, a uma estratégia e a uma urgência” (Agamben, 2010).
3 O termo foi cunhado por Benjamin Noys de modo crítico em Noys, 2010, depois apropriado
por Srnicek e William no “Manifesto” (2013, 2014). Para uma perspectiva mais completa, ver
Noys (2015), Danowski e Viveiros de Castro (2014), Shaviro (2015) e MacKay e Avanessian
(2014).
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que essas barreiras teriam que ser derrubadas e substituídas por uma
estrutura meritocrática que possibilitaria a democratização da riqueza
sem limites (Boltanski/Chiapello, 2009, pp. 230-238; Hobsbawm, 1995,
p. 399).
A desigualdade não se põe mais como problema, já que a riqueza
é vista como o fermento que faz crescer o bolo, é um catalisador do
processo de crescimento, da melhoria tecnológica que otimiza os bens
de consumo. Como o “cidadão” antes identificado com valores tradicio-
nais vê esses valores em sua maior parte dissolvidos pelas revoltas con-
traculturais dos anos 60, o “ideal de vida” passa a ser identificado com a
posição de consumidor. Nesse caso, o mercado é preferível ao Estado
porque consegue produzir com mais velocidade mais bens de consumo,
gerando “felicidade” até o nível da intoxicação desse indivíduo conecta-
do a essa rede de estímulos e valores. Trata-se, portanto, de quem con-
segue acelerar mais – e isso explicará o fracasso do projeto brasileiro
atual.
A visão economicista dominante no Brasil (p.ex., Néri, 2010, pp.
24-29; Pochmann, 2014, pp. 47-71; Singer, 2012, pp. 155-168) é insufi-
ciente para compreender esse processo não por criticar o neoliberalis-
mo, mas porque muitas vezes hesita em ultrapassar o econômico e pro-
blematizar o capitalismo como forma de vida. E a mutação que passamos
ao longo do final da década de 70 não se explica apenas pelo recolhi-
mento do Estado e da proteção social correspondente. Precisamos enten-
der o que o poder produz positivamente: no caso, corpos que desejam
consumir, que medem o “sucesso” individual e político pela capacidade
do sistema de intensificar o progresso tecnológico e a diversificação de
mercadorias.
Essa intensificação aceleracionista é o cerne do próprio processo de
“crescimento econômico”, pauta quase única dos debates em torno da
vitória política de um grupo ou de outro, da direita ou da esquerda. Para
compreender o porquê da vitória do “neoliberalismo” mesmo contra a
maioria (isto é, os trabalhadores), é preciso compreender essa econo-
mia do desejo consumidor que mobiliza os afetos na nossa sociedade,
percebendo que a forma de vida coletiva se estabelece não a partir de
indivíduos atomizados e livres, mas por meio de uma subjetivação que
atravessa o espectro social quase como um todo, tornando-se o verdadei-
ro objeto de disputa política (não por acaso muitos confundem o neolibe-
ralismo com a tecnocracia, já que o que estaria em jogo seria eminente-
mente quem é o melhor “gestor”, quem faz a máquina girar com maior
velocidade, quem é capaz de intensificar mais).
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4 O que, no entanto, ainda não foi integralmente alcançado, permanecendo a web com zo-
nas cinza de lucratividade e espasmos de potência para outras formas econômicas – es-
ses pontos ainda estão em clara disputa.
10 • Moysés Pinto Neto
5 A hipótese de Bernard Stiegler, construída sobre outra base teórica (Heidegger, Leroi-Gou-
rhan, Derrida), converge para o mesmo diagnóstico: viveríamos uma época de hipersincro-
nização na qual o delay – que ele aproxima da “dyferença” (différance) derridiana – estaria
sendo inviabilizada pelas indústrias de programação mediadoras da vida contemporânea.
Ver Stiegler, 2004, 2006a, 2006b.
Cadernos IHU ideias • 11
7 Dizem Srnicek e Williams: “Na melhor das hipóteses, eles responderam à nossa presente
crise com chamados a um retorno à economia keynesiana, apesar da evidência de que as
condições que possibilitaram a social-democracia do pós-guerra não existem mais. Não
podemos absolutamente retornar por decreto ao trabalho industrial-fordista de massa. Mes-
mo os regimes neossocialistas da Revolução Bolivariana da América do Sul, ainda que
animadores em sua habilidade de resistir aos dogmas do capitalismo contemporâneo, se
mantêm lamentavelmente incapazes de apresentar uma alternativa para além do socialis-
mo de meados do século 20” (2013).
14 • Moysés Pinto Neto
5. Esqueçam o neoliberalismo!
Bibliografia
9 Ver, a propósito, Matos, 2014; Danowski e Viveiros de Castro, 2014; Latour, 2014; Cesari-
no, 2008.
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JENNINGS et al. Brasil em jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas? São Paulo:
Boitempo/Carta Maior, 2014
LATOUR, Bruno. Para distinguir os amigos e inimigos no tempo do Antropoceno.
Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 57, n. 1 (2014).
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. Trad. Rubens Frias. São Paulo: Centauro,
2001.
LUDUEÑA ROMANDINI, Fabian. La comunidad de los espectros, 1. Antropotecnia.
Buenos Aires: Mino Dávila, 2010.
MALABOU, Catherine. Les nouveaux blessés: de Freud à la neurologie, penser les
traumatismes contemporains. Paris: Bayard, 2007.
MARCUSE, Herbert [1964]. A ideologia da sociedade industrial. Trad. Giasone Re-
buá. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.
MARICATO, Erminia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes,
2012.
MATOS, Marcus. Cosmopolemos: notícias de uma guerra de mundos. Texto apresentado
no evento ‘Os mil nomes de Gaia’. Disponível em https://www.academia.edu/16526132/
Cosmopolemos_not%C3%ADcias_de_uma_guerra_de_mundos. Acesso em
25.6.2016.
NÉRI, Marcelo (Org.). A nova classe média: o lado brilhante dos pobres. Rio de
Janeiro: FGV/CPS, 2010.
NOYS, Benjamin. The persistence of the negative: a critique of contemporary con-
tinental philosophy. Edimburgh: Edimburgh University Press, 2012.
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Governo, cultura e desenvolvimento: reflexões desde a Amazônia. Org. Christian
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____ Política no fim do mundo. PISEAGRAMA, v. 8. Belo Horizonte: Rona Editora,
2015b.
____. Movimentos sociais na era do Antropoceno. No prelo, 2016.
POCHMANN, Marcio. O mito da grande classe média: capitalismo e estrutura so-
cial. São Paulo: Boitempo, 2014.
RISÉRIO, Antonio. A cidade no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2012.
SADER, Emir. A construção da hegemonia pós-neoliberal. In: 10 anos de governos
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SCHAVELZON, Salvador. El fin del relato progressista en América Latina. La ra-
zón. Disponível em <http://www.la-razon.com/suplementos/animal_politico/fin-rela-
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SINGER, André. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São
Paulo: Companhia das Letras, 2012.
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N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf
ções teóricas – Edla Eggert N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas con-
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São siderações – Marcelo Pizarro Noronha
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss seus impactos – Marco Aurélio Santana
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi
Globo – Sonia Montaño e Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
Luiz Gilberto Kronbauer gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropo-
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch lógica – Airton Luiz Jungblut
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do No- N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
vo – Renato Janine Ribeiro política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suza- N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial
na Kilpp – Luiz Mott
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e
Lopes Duarte de capitalismo – Gentil Corazza
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
de um jogo – Édison Luis Gastaldo após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de Leonardo Monteiro Monasterio
Auschwitz – Márcia Tiburi N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etno-
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi gráfica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leist-
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de ner, Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática políti- Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
ca no RS – Gunter Axt Gérard Donnadieu
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
Nazareth Meneghel Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Lothar Schäfer
Débora Krischke Leitão N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
e trivialidade – Mário Maestri Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
Conceição de Almeida Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Irace- N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
ma Ladgraf Piccolo Donnadieu
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do uni-
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção socie- verso – Geraldo Monteiro Sigaud
tária – Lucilda Selli N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras –
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o Evilázio Teixeira
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a pers- Hennington e Stela Nazareth Meneghel
pectiva de sua crítica a um solipsismo prático – Valério N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
Rohden Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Adriano Naves de Brito
Rossini N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI –
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da Fernando Haas
informação – Nísia Martins do Rosário N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do na Europa e no Brasil – An Vranckx
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade –
Bavaresco Gilberto Dupas
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade
Marocco convivial – Serge Latouche
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
Reyes Günter Küppers
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária limites e possibilidades – Hazel Henderson
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
Kronbauer N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabi-
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da lidade invertida – Cesar Sanson
Silva N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz Veríssimo – Regina Zilberman
N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Mou-
empirista a uma outra história – Fernando Lang da Sil- ra Carvalho
veira e Luiz O. Q. Peduzzi N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Ma-
N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Ju- rinês Andrea Kunz
ventude – Cátia Andressa da Silva N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões
N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado No- – Susana María Rocca Larrosa
vo – Artur Cesar Isaia N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house
N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma- – Vanessa Andrade Pereira
nista tropical – Léa Freitas Perez N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden
N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes
– Eliane Cristina Deckmann Fleck N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a par-
N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pe- tir da sociologia da ciência – Adriano Premebida
reira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital
Guilherme Barone virtual no contexto dos processos de ensino e aprendi-
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas zagem em metaverso – Eliane Schlemmer
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Haas N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joa- sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
quim Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini Noronha
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências
Léa Freitas Perez Humanas: Igualdade e Liberdade nos discursos educa-
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduar- cionais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
do F. Coutinho N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho família na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
– Mário Maestri N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
Nowatzki N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensan- Candido de Azambuja
N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R.
do Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios
Pinheiro
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas
N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da adminis-
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da
tração – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário
Moeda – Octavio A. C. Conceição
Maestri
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul –
N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
Moacyr Flores
Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e
Gerson Simões
seu território – Arno Alvarez Kern N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura contra – Esp. Yentl Delanhesi
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – So-
Souza nia Montaño
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
“sindicalismo populista” em questão – Marco Aurélio Carlos Daniel Baioto
Santana N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
Vicente de Paulo Barretto Róber Freitas Bachinski
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo
transformações da natureza – Attico Chassot Dascal
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor- N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescên-
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação cia – Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario gundes Cabral e Nedio Seminotti
Fleig N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice Eduardo R. Cruz
Maciel N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da Rogério Lopes
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação hu- marcos regulatórios – Wilson Engelmann
mana na Universidade – Laurício Neumann N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o de Lima
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na litera-
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comuni- tura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
dade de catadores: um estudo na perspectiva da Etno- Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
matemática – Daiane Martins Bocasanta N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações à identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma
no campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil Rodrigues Petterle
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida
próximos anos – Cesar Sanson – Ivan Amaral Guerrini
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecno- N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
ciência – Peter A. Schulz sustentável – Paulo Roberto Martins
N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas
comunitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias
N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Mar- N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesia-
lene Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral nas – Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes
N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no Terra
processo sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima-
Nicklass Luhmann – Leonardo Grison ções culturais de mestres populares paulistas – André
N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano Luiz da Silva
Hennemann N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge
N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitali- Latouche
zação – Ana Maria Oliveira Rosa N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do
N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla
para o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Simone Rodeghero
Marques Leistner N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche
N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas
sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno culturas tradicionais: Estudo de caso de São Luis do
Augusto Souto Maior Fontes Paraitinga – Marcelo Henrique Santos Toledo
N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche
dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff
N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionaliza-
identidades – Marise Borba da Silva ção do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Anto-
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues nio de Abreu Scapini
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
Motta como estratégia pedagógica de religação dos saberes
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de – Gerson Egas Severo
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tec-
Vargas nologias digitais – Bruno Pucci
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimen- N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência
sionamento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada do poder pastoral – João Roberto Barros II
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas
– Marcelo Fabri
Lockmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus
N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes –
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Bra-
Lucas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
sil: composição simétrica de saberes para a construção
N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humani-
do presente – Bianca Sordi Stock
zação da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca-
Roberto de Oliveira
mila Moreno
N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi-
Odair Camati e Paulo César Nodari
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do es como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz Luiz Streck
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
da Silva – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: en- N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
tre a performance e a ética – José Rogério Lopes entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Ma-
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a ria das Chagas
Amazônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da éti-
Maranhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues ca da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chia- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
pas: a tese da hegemonia burguesa no México ou religioso brasileiro – José Rogério Lopes
“por que voltar ao México 100 anos depois” – Claudia N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano
Wasserman Zamagni
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
Orientação do pensamento econômico franciscano e dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-li-
Caritas in Veritate – Stefano Zamagni mite”) – Augusto Jobim do Amaral
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue atualidade – Stefano Zamagni
no município de Caarapó-MS – Neimar Machado de N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento
Sousa, Antonio Brand e José Francisco Sarmento solidário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise eco- N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
nômica – Stefano Zamagni pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência sua contribuição para um projeto de sociedade susten-
inventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mai- tável no Brasil – Marcelo F. de Aquino
nieri Paulon N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no cam-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – po da prevenção – Luis David Castiel
Stefano Zamagni N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao produtivos e prescritivos nas práticas sociais e de gêne-
respeito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de ro – Marlene Tamanini
Sales N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropria-
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano ção da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
Zamagni N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eri- Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
berto Nascente Silveira Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem
Freire a partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger
N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti
se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e
Dornelles suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair
N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e sub- MacIntyre – Halina Macedo Leal
jetividade – Heloisa Helena Barboza N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José
N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – Eduardo Franco
Pedro Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy
Alves Lenoir
N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Univer- N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato
sidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo en- N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de
tre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico gestão – Jesús Conill Sancho
– Adolfo Nicolás N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo
N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder sul do Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros
Comparato Rodrigues
N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda- N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos:
chuva – Jorge Claudio Ribeiro seus direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó
N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon
contribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e
Paulo César Nodari a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) –
N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia Martín Almada
urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapita-
Natalia Martinuzzi Castilho lismo – Sandro Chignola
N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintéti- N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas
ca – Jordi Maiso Feixas
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações:
Romano Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiça-
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos gem no Brasil – Gustavo da Silva Kern
da cidadania – Maria da Glória Gohn N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho
bend – Miguel Ângelo Flach N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar Norte do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia
brasileiro – Fábio Konder Comparato Aguiar Pinheiro
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Techno- N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e
logical society and the defense of the individual – Karla segurança – Elsa Cristine Bevian
Saraiva N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe brasileira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos
Cocco Conceição
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Cami- Linhares da Silva
neiro Baggio N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. Peters
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge N. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do
Barrientos-Parra Início de uma Provocação – Halina Macedo Leal
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em N. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? –
Agamben – Márcia Rosane Junges Leandro Inácio Walter
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e N. 239 Brasil: A dialética da dissimulação – Fábio Konder
o governo de si mesmo – Sandra Caponi Comparato
N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José N. 240 O irrepresentável – Homero Santiago
D’Assunção Barros N. 241 O poder pastoral, as artes de governo e o estado moder-
N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José no – Castor Bartolomé Ruiz
Odelso Schneider N. 242 Uma crise de sentido, ou seja, de direção – Stefano
N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San- Zamagni
dro Chignola N. 243 Diagnóstico Socioterritorial entre o chão e a gestão –
N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta- Dirce Koga
ção – Alejandro Rosillo Martínez N. 244 A função-educador na perspectiva da biopolítica e da
N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani governamentalidade neoliberal – Alexandre Filordi de
Carvalho
Moysés Pinto Neto. Doutor em Filosofia (2013) pela Pontifícia
Universidade Católica do RS (2010-2013) com período-san-
duíche no Centre for Research in Modern European Philosophy
(Kingston – UK). Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Uni-
versidade Católica do Rio Grande do Sul (2007). Especialista em
Ciências Penais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Gran-
de do Sul (2005). Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998-2003). Conse-
lheiro do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA). Atualmente é
Professor da ULBRA. Foi Coordenador-Adjunto do Curso de Direito
da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-Canoas) (2009-2011), Professor Substituto
do Departamento de Ciências Penais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2008-2009), Professor de Filosofia na UNIVATES (2004) e Professor em diversos cursos
de especialização na área de ciências criminais e direitos humanos. Pesquisa nas áreas:
metafísicas contemporâneas, ecologia, tecnologia, materialismos, biopolítica, pensa-
mento de Jacques Derrida, psicanálise, ciências cognitivas e interfaces interdisciplinares
acerca da violência.