Você está na página 1de 6

08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA


SAF SUL Quadra 2 Lotes 5/6 Blocos E e F - CEP 70070-600 - Brasília - DF
www.cnj.jus.br

DESPACHO

1. Breve relatório
Trata-se de procedimento SEI nº 01626/2021 iniciado mediante ofício expedido pela
liderança do Partido Podemos, na Câmara dos Deputados, em que requer informações sobre a quantidade
de presos libertados até fevereiro de 2021 com base nas medidas preventivas à propagação da Covid-19 e
sobre as medidas que serão adotadas pelo CNJ para garantir a retomada do cumprimento das penas em
estabelecimentos prisionais após o fim da emergência de saúde pública. Diante do teor da matéria, os autos
foram remetidos ao DMF para que instruísse o feito com as informações solicitadas até 12 de março de
2021.

2. Introdução: os objetivos principais da Recomendação nº 62/2020


No âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Recomendação nº 62/2020 orientou
os Tribunais e magistrados a adotarem medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo
coronavírus – Covid-19 no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo, tendo como finalidades
específicas: I. A proteção da vida e da saúde das pessoas privadas de liberdade, dos magistrados, e de
todos os servidores e agentes públicos que integram o sistema de justiça penal, prisional e socioeducativo,
sobretudo daqueles que integram o grupo de risco, tais como idosos, gestantes e pessoas com doenças
crônicas, imunossupressoras, respiratórias e outras comorbidades preexistentes que possam conduzir a um
agravamento do estado geral de saúde a partir do contágio, com especial atenção para diabetes,
tuberculose, doenças renais, HIV e coinfecções; II. A redução dos fatores de propagação do vírus, pela
adoção de medidas sanitárias, redução de aglomerações nas unidades judiciárias, prisionais e
socioeducativas, e restrição às interações físicas na realização de atos processuais; e III. A garantia da
continuidade da prestação jurisdicional, observando-se os direitos e garantias individuais e o devido
processo legal. Tudo conforme seu artigo 1º.
A Recomendação nº 62 ainda tratou de medidas para contenção de aglomerações
desnecessárias em unidades socioeducativas, com enfoque na jurisprudência do E. Supremo Tribunal
Federal, art. 3º, I. Ademais, buscou evitar aglomerações de pessoas em liberdade em repartições e
equipamentos públicos, conforme arts. 4º, II e 5º, V. E mais, versou sobre a temática da concessão
de prisão domiciliar para o caso de encarceramento decorrente de dívidas, art. 6º.
Além disso, o documento aconselha os magistrados para que, no exercício de suas
atribuições de fiscalização de estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas, zelem pela
elaboração e implementação de um plano de contingências pelo Poder Executivo, conforme art. 9º,
incluindo-se aí, dentre outras, campanhas informativas, questões ligadas ao fornecimento de remédios,
fornecimento ininterrupto de água, providências para se evitar o transporte coletivo de internos e a
verificação da presença de equipes médicas nesses locais.
A Recomendação nº 62 ainda traz previsões relativas a procedimentos a serem adotados
no âmbito das unidades prisionais e centros socioeducativos para os casos de suspeita ou confirmação de
pessoas privadas de liberdade com Covid-19. Outrossim, a Recomendação nº 62/2020 versa sobre medidas
a serem adotadas em relação à visitação, às pessoas indígenas privadas de liberdade e à destinação de
penas pecuniárias para melhoria das condições de encarceramento, conforme arts. 11, 12 e 13.
Vale registrar que a Recomendação nº 62 também orientou os Grupos de Monitoramento
e Fiscalização do Sistema Carcerário – GMF´s e as Coordenadorias da Infância e Juventude dos Tribunais
a criarem comitês para acompanhamento das medidas de enfrentamento à Covid-19, aberto à participação
file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 1/6
08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil,


Secretaria de Saúde, conselhos e serviços públicos pertinentes e de associações de familiares de pessoas
presas ou adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, art. 14.

3. Diálogo entre o Conselho Nacional de Justiça, a Organização dos Estados


Americanos (OEA) e Organização das Nações Unidas (ONU)
Nesse particular, note-se que o Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) emitiu
carta de apoio ao Estado Brasileiro, tendo em vista a adoção da Recomendação nº 62/2020, que se
encontra alinhada aos parâmetros internacionais de promoção de direitos humanos difundidos por
entidades especializadas da Organização1.
Ademais, a Recomendação nº 62/2020 recebeu apoio internacional da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA),
da qual o Estado Brasileiro é membro fundador, desde 1948, com sugestão de que os demais países da
região americana adotassem medidas semelhantes2.
Nessa esteira, o documento se encontra alinhado às disposições constantes na Resolução
nº 01/2020 da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que versa especificamente sobre a
pandemia de Covid-193. Inclusive, a CIDH emitiu provimentos de urgência para a proteção de vida, saúde
e integridade pessoal de pessoas privadas de liberdade nos Estados Unidos (Resolução nº 41/20), na
Colômbia (Resolução nº 79/2020) e na Nicarágua (Resolução nº 82/20), tendo em vista as repercussões da
pandemia nas situações que lhes foram apresentadas.
É importante registrar que a orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao Poder
Judiciário do Estado Brasileiro se alinha às disposições da Corte Interamericana de Direitos
Humanos, constantes na Resolução da Presidência do Tribunal, datada de 26 de maio de 2020, em relação
ao Caso Vélez Loor vs Panamá4.
Internamente, o Ato Normativo do Conselho Nacional de Justiça recebeu apoio de
entidades da sociedade civil brasileira, com manifestação de mais de 70 entidades de advogados,
magistrados, defensoras e defensores públicos e grupos de promoção de direitos humanos5.

4. A complexidade dos fenômenos de encarceramento e desencarceramento. O


caráter não vinculante da Recomendação nº 62 do CNJ.
Em primeiro lugar, reitera-se que os fenômenos do encarceramento e do
desencarceramento possuem múltiplos fatores de análises, muitos deles externos às ciências jurídicas.
O cerne da Recomendação nº 62 do CNJ é a garantia da vida e saúde, das pessoas
privadas de liberdade, dos magistrados, e de todos os servidores e agentes públicos que integram o sistema
de justiça penal, prisional e socioeducativo, sendo certo que em algumas hipóteses o documento
pode levar à diminuição das aglomerações em unidades prisionais e socioeducativas, como efeito indireto
da proteção do interesse público primário da população consubstanciado na promoção de seus direitos
fundamentais.
É bem verdade que, como reconheceu o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
Rogério Schietti, nos autos do HC nº 572.428/ES, a Recomendação nº 62/2020 não possui caráter
vinculante, verbis: “a Recomendação 62/2020 não é lei nem cria direitos ou obrigações; é somente um
aconselhamento, vale dizer, um ato que conclama os juízes e os tribunais a adotarem, com razoabilidade,
medidas preventivas à propagação da Covid-19 no âmbito dos sistemas de justiça penal e
socioeducativo"6.
Aliás, outra não poderia ser a conclusão sobre a Recomendação nº 62, tendo em vista as
disposições dos arts. 93, IX, e 103-B, § 4º, I, da CF/88 e art. 35, I, da LOMAN.
Além disso, por se tratar de mero ato de orientação ou aconselhamento, a Recomendação
nº 62 não consiste em causa de extinção de punibilidade, nos termos do art. 107 do Código Penal;
tampouco se amolda às hipóteses dos arts. 109 e 146 da Lei de Execuções Penais ou às disposições do art.
46 da Lei do SINASE. Essa conclusão é reforçada pela análise dos arts. 5º, XL, 22, I, 62, §1º, “b”, e 228,
file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 2/6
08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

todos da CF/88, segundo os quais somente Lei Federal poderia tratar sobre a extinção de penas e medidas
socioeducativas, ressalvadas as hipóteses de indultos, graça e comutação de pena (art. 84, XII, da CF/).
Aliás, essa opção de extinção de penas por indulto diante da pandemia de Covid-19 foi adotada em alguns
países da América Latina7, como no Chile (Lei nº 21.228/2020)8, no Peru (Decreto Supremo nº 004/2020-
JUS)9 e na Bolívia (Decreto Presidencial nº 4226/2020)10. Nessa esteira, vale frisar que as disposições da
Recomendação nº 62/2020 também não se confundem com o instituto da anistia (art. 48, VIII, da CF/88).
Cumpre informar, ainda, que os Tribunais Superiores têm proferido decisões coletivas
para a promoção de direitos fundamentais no Brasil, sobretudo no período da pandemia, algumas delas
com incidência sobre a liberdade de pessoas privadas de liberdade e que acabaram por influenciar o texto
da Recomendação nº 62/2020 e suas renovações.
No âmbito do Egrégio Supremo Tribunal Federal ganham destaque os seguintes
processos de tutela coletiva que participaram do conjunto de medidas que auxiliou o país a enfrentar a
pandemia de Covid-19 no cárcere: I) Habeas Corpus nº 143.641/SP, que tratou da convivência familiar de
mulheres provisoriamente encarceradas com seus filhos; II) Habeas Corpus nº 143.988/ES, que versou
sobre o sistema socioeducativo; III) Habeas Corpus nº 188.820/DF, que determinou a reavaliação da
situação prisional de internos do regime de semiliberdade; IV) ADPF 347 e Reclamação Constitucional
29.303/RJ, que ensejaram a realização de audiências de custódia para todas as modalidades de prisão no
país; V) Habeas Corpus nº 165.704/DF, no qual foi reconhecido o direito à convivência familiar de
homens preventivamente privados de liberdade com seus filhos desde que atendidos alguns requisitos.
Já em relação ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça, importante pontuar as seguintes
decisões tomadas no âmbito de sua competência com a finalidade de proteger a população do contágio da
Covid-19: I) Habeas Corpus nº 596.603/SP, que determinou a fixação do regime aberto para as
condenações por tráfico de drogas privilegiado; II) Habeas Corpus nº 568.693/ES, no qual o Tribunal
determinou a ilegalidade da prisão decorrente da falta de capacidade financeira para pagamento de fiança;
III) Habeas Corpus nº 131.263/GO, no qual a 3a Seção do Tribunal entendeu que a conversão da prisão em
flagrante em preventiva de ofício seria ilegal; IV) Habeas Corpus nº 598.051/SP no qual a 6a Turma do
Tribunal entendeu que a proteção à inviolabilidade do domicílio demanda a observância de cautelas, que
se não forem seguidas podem gerar a nulidade do acervo probatório; V) Habeas Corpus nº 575.495/MG
que versou sobre prisão domiciliar para reeducandos que tiveram o trabalho externo suspenso no Estado
de Minas Gerais.
No âmbito dos Colendos Tribunais de Justiça, merecem destaque as seguintes iniciativas
para prevenção da propagação da pandemia entre pessoas privadas de liberdade: I) A prorrogação da
permanência de internos dos regimes aberto, semiaberto e em livramento condicional em suas
residências11, no Rio de Janeiro, conforme decisão da vara de execuções penal (VEP) do Tribunal de
Justiça; II) A prorrogação da prisão domiciliar de apenados do regime semiaberto incluídos no grupo de
risco da Covid-19, conforme portaria 09/2020 da 1a Vara de Execuções Penal (VEP) de São Luís, no
Maranhão12; III) O Habeas Corpus nº 0014288-34.2020.8.16.0000, que tratou a prisão domiciliar para
devedores de alimentos no Estado do Paraná; IV) O Habeas Corpus nº 0802615-65.2020.8.14.0000, que
versou sobre o tema no Estado do Pará; V) O Habeas Corpus nº 0706777-90.2020.8.07.0000, através do
qual foram suspensas prisões de devedores de alimentos no Distrito Federal.
Também merece registro a posição do Poder Legislativo que referendou o entendimento
dos Tribunais em relação aos devedores de alimentos, através da edição da Lei 14.010/2020, que em seu
art. 15 estabeleceu que: “até 30 de outubro de 2020, a prisão civil por dívida alimentícia, prevista no art.
528, § 3º e seguintes da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), deverá ser
cumprida exclusivamente sob a modalidade domiciliar, sem prejuízo da exigibilidade das respectivas
obrigações.”
Tudo isso sem prejuízo do regular andamento de processos e execução de penas
privativas de liberdade e de medidas socioeducativas, que podem ser objeto de todas as alternativas
jurídicas pertinentes para a tutela da liberdade dos indivíduos, as quais permaneceram em vigor
durante a pandemia.

5. Os dados disponíveis no âmbito do Conselho Nacional de Justiça sobre o


monitoramento da Covid-19 no Brasil
file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 3/6
08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

O Conselho Nacional de Justiça, atento às suas atribuições constitucionais, por meio do


Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de
Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ) tem buscado compilar, levantar, sistematizar e divulgar dados do
monitoramento da pandemia de Covid-19 sobre as pessoas privadas de liberdade no Brasil, conforme se
demonstrará, a seguir:
I) Página de monitoramento de dados do Conselho Nacional de Justiça:
https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario/covid-19/monitoramento-cnj/
II) Relatório de monitoramento da Recomendação nº 62/2020:
https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/07/Relat_Form_Monitoramento_Rec62_1307.pdf
III) Informações coletadas sobre a Recomendação nº 62/2020 (1a edição):
https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario/covid-19/monitoramento-cnj/
IV) Informações coletadas sobre a Recomendação nº 62/2020 (2a edição):
https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/08/Monitoramento-CNJ-Covid-19-2%C2%AA-
Edi%C3%A7%C3%A3o-Julho.20.pdf
V) Monitoramento dos GMF´s dos Tribunais, com 17 edições, disponíveis em:
https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario/covid-19/monitoramento-gmfs-tribunais/
VI) Registros de óbitos e contágios, disponíveis em: https://www.cnj.jus.br/sistema-
carcerario/covid-19/registros-de-contagios-obitos/

6. Conclusão
Em relação ao primeiro questionamento, acerca das “informações sobre a quantidade
de presos libertados até fevereiro de 2021 com base nas medidas preventivas à propagação da Covid-
19”, reiteram-se as disposições acima no sentido de que a Recomendação nº 62/2020 se insere num
contexto de promoção de direitos fundamentais à vida e saúde da população durante a pandemia. E mais,
que se trata de ato sem efeito vinculante, alinhado a parâmetros internacionais de promoção de direitos
fundamentais, que reverbera a jurisprudência dos Egrégios Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal
de Justiça, bem como dos Tribunais de Justiça Estaduais. Além disso, a Recomendação nº 62 contou com
referendo do Poder Legislativo através da Lei 14.010/2020 em relação às chamadas prisões civis. Anote-se
que a Recomendação nº 62 ingressou no ordenamento jurídico brasileiro sem prejuízo da vigência das
disposições constantes na legislação de regência, a saber: o Código Penal, a Lei de Execuções Penais e a
Lei do SINASE, que disciplinam as execuções de sentenças de privação de liberdade, cuja tramitação
continuou a se desenvolver durante a pandemia. Por fim, a delimitação dos efeitos diretos da
Recomendação nº 62 pode ser analisada de forma qualitativa tendo em vista o oferecimento de um
parâmetro razoável ao Poder Judiciário nos termos já explicitados.
Em relação aos aspectos quantitativos, embora o CNJ venha reunindo, compilando,
sistematizando e divulgando os dados mencionados acima, os múltiplos fatores, atos normativos e
decisões judicias sempre editadas com base nos casos concretos para a proteção da população contra a
Covid-19 impedem a delimitação precisa das prisões que tenham sido decorrência unicamente da
Recomendação nº 62. Isso porque, como já pontuado acima, as decisões judiciais são sempre tomadas com
base no caso concreto e apenas quando presentes os requisitos para concessão de benefícios ou progressão
de regime.
Em relação a segundo questionamento acerca da “medidas que serão adotadas pelo CNJ
para garantir a retomada do cumprimento das penas em estabelecimentos prisionais após o fim da
emergência de saúde pública”, vale assinalar que, como dito, a Recomendação nº 62 trouxe medidas para
contenção da expansão da pandemia nos locais de encarceramento de pessoas, a fim de proteger a vida e
saúde da população privada de liberdade e, consequentemente, da população em geral. O ato normativo do
CNJ não trouxe hipóteses de extinção de punibilidade, tampouco se confunde com os institutos da anistia,
indulto, graça ou comutação de pena. E mais, não obsta a vigência da legislação de regência, tendo
continuado hígido o cumprimento de prisões cautelares, penas privativas de liberdade e execução de
medidas socioeducativas no Brasil. Por último, em relação aos casos em que orienta a observância da
jurisprudência do E. Supremo Tribunal Federal e naqueles em que trata de medidas para evitar
aglomerações de pessoas em liberdade, cabe ao magistrado competente avaliar a pertinência das medidas

file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 4/6
08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

nos casos concretos, tendo em vista o princípio da independência funcional e do livre convencimento
motivado do Poder Judiciário do Estado Brasileiro.
Eram essas, Senhor Secretário-Geral, as informações pertinentes sobre o tema no âmbito
do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas
Socioeducativas - DMF.

Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi


Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ
Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário
e do Sistema de Medidas Socioeducativas - DMF

1Conferir: https://www.conjur.com.br/2020-abr-07/alto-comissariado-onu-apoia-
recomendacao-cnj. Acesso em 03 mar. 2021.
2Conferir:https://www.cnj.jus.br/cidh-pede-que-paises-adotem-medidas-do-cnj-para-
enfrentar-coronaviru-em-
prisoes/#:~:text=A%20mensagem%20destaca%20que%20o,e%20outros%20grupos%20de%20risco;
e https://www.conjur.com.br/2020-mar-26/cidh-aprova-recomendacao-cnj-prisoes-durante-pandemia.
Acesso em 03 mar. 2021.
3Conferir: http://www.oas.org/es/cidh/decisiones/pdf/Resolucion-1-20-es.pdf. Acesso
em 03 mar. 2021.
4Conferir: https://www.corteidh.or.cr/docs/medidas/velez_se_01.pdf. Acesso em 03 mar.
2021.
5Conferir: https://www.conjur.com.br/2020-abr-11/70-entidades-apoiam-recomendacao-
62-cnj. Acesso em 03 mar. 2021.
6Conferir: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Relator-
considera-incabivel-uso-de-habeas-corpus-para-recomendacoes-administrativas-a-Justica-local.aspx.
Acesso em 03 março
7Para mais informações sobre os reflexos da pandemia de Covid-19 na região, conferir:
http://fileserver.idpc.net/library/Nota_Prisoes_COVID19_LatAm.pdf. Acesso em 04 mar. 2021.
8Conferir: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=1144400. Acesso em 04 mar.
2021.
9Conferir: https://busquedas.elperuano.pe/normaslegales/decreto-supremo-que-
establece-supuestos-especiales-para-la-e-decreto-supremo-n-004-2020-jus-1865717-3/. Acesso em 04 mar.
2021.
10Conferir: https://www.lexivox.org/norms/BO-DP-N4226.xhtml. Acesso em 04 mar.
2021.
11Conferir: http://www.tjrj.jus.br/noticias/noticia/-/visualizar-
conteudo/5111210/7210534. Acesso em 04 mar. 2021.
12Conferir: https://www.tjma.jus.br/midia/cgj/noticia/501059. Acesso em 04 mar. 2021.

Documento assinado eletronicamente por LUÍS GERALDO SANT'ANA LANFREDI, JUIZ(A)


COORDENADOR(A) - DMF, em 04/03/2021, às 20:09, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no portal do CNJ informando o código verificador
1045907 e o código CRC 881CFE81.
file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 5/6
08/03/2021 SEI/CNJ - 1045907 - Despacho

01626/2021 1045907v91

file:///C:/Users/p_917551/Downloads/Despacho_1045907.html 6/6

Você também pode gostar