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FACULDADE ESTÁCIO - CAMPUS NATAL

CURSO DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I
2021.1

TEORIA GERAL DO PROCESSO DO TRABALHO

Docente: Fernando Gomes Júnior


TEORIA GERAL DO PROCESSO DO TRABALHO

1. Conceito de Direito Processual do Trabalho

1.1 Conceitos doutrinários

a) Leone Pereira: ramo da ciência jurídica que se constitui de um conjunto de


princípios, regras, instituições e institutos próprios que regulam a aplicação do
Direito do Trabalho às lides trabalhistas (relação de emprego e relação de
trabalho), disciplinando as atividades da Justiça do Trabalho, dos operadores
do Direito e das partes, nos processos individuais, coletivos e transindividuais
do trabalho (2019, p. 42).

b) Mauro Schiavi: conceitua-se como o conjunto de princípios, normas e


instituições que regem a atividade da Justiça do Trabalho, com o objetivo de
dar efetividade à legislação trabalhista e social, assegurar o acesso do
trabalhador à Justiça e dirimir, com justiça, o conflito trabalhista (2017, p.
117/118).

1.2 Destrinchando o conceito

 Ramo do Direito;
 Com normas próprias;
 Responsável por regular a aplicação do Direito do Trabalho aos conflitos
trabalhistas;
 No âmbito dos processos individuais, coletivos e transindividuais;
 Proporcionando o acesso do trabalhador à Justiça e a efetividade dos
direitos sociais.

2. Evolução do Direito Processual do Trabalho no Brasil

2.1 Fase de institucionalização

a) Conselhos Permanentes de Conciliação e Arbitragem: Lei nº 1637/1907.

b) Patronato Agrícola / Tribunais Rurais de São Paulo: influência das CF


Mexicana de 1917 e Alemã de 1919 (Weimar).

c) Juntas de Conciliação e Julgamento: incumbência do julgamento era do


Ministério do Trabalho.

2.2 Fase de constitucionalização

a) Inserção da Justiça do trabalho nas CFs de 1934 e 1937: mas ainda não
como ramo do Poder Judiciário
b) Institucionalização da Justiça do Trabalho: em 1º de maio de 1941,
Getúlio Vargas.

2.3 Fase de incorporação

a) Decreto-Lei nº 9777/1946: reconhecimento da Justiça do Trabalho como


órgão do Poder Judiciário.

b) Marco de destaque: Constituição Federal de 1946.

2.4 Fase atual.

a) Constituição Cidadã: de 1988, enaltecendo os direitos sociais e elevando-


os a caráter de direitos fundamentais.

b) Justiça do Trabalho: como figura marcante no Judiciário brasileiro,


responsável por efetivar as garantias sociais previstas na CF/88.

3. Autonomia do Direito Processual do Trabalho

3.1 Requisitos para aferição da autonomia de um ramo do Direito

a) Existência de um campo temático: vasto e específico.


b) Teorias: próprias.
c) Metodologias: próprias.

3.2 Posições doutrinárias

a) Teoria Monista: o Direito Processual do Trabalho é um braço do Direito


Processual Civil, não sendo, portanto, autônomo, sob o argumento de que não
detém princípios e institutos próprios (Valentin Carrion).

b) Teoria Dualista: defende a autonomia do Direito Processual do Trabalho,


sustentando que há princípios próprios, cadeira própria em universidades,
doutrinadores específicos, ramo especializado do Poder Judiciário e legislação
própria (Mauro Schiavi, Leone Pereira, Bezerra Leite etc.).

4. Princípios Específicos do Direito Processual do Trabalho

4.1 Princípio da Subsidiariedade (Aplicação subsidiária e supletiva do CPC)

“Art. 769, CLT: Nos casos omissos, o direito processual


comum será fonte subsidiária do direito processual do
trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as
normas deste Título”
“Art. 15, CPC: Na ausência de normas que regulem
processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as
disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente”

4.1.1 Aplicação supletiva x aplicação subsidiária

a) Aplicação supletiva: é aquela que complementa a regulamentação


existente, mas que se mostra incompleta ou ineficaz (lacuna axiológica ou
ontológica – Maria Helena Diniz). Ex.: petição inicial, execução etc.

b) Aplicação subsidiária: dá-se quando ocorrer inexistência de lei sobre


determinado assunto (lacuna normativa). Ex.: regras sobre produção de
provas, tutelas de urgência etc.

4.1.2 Instrução Normativa nº 39/2016 do Tribunal Superior do Trabalho:


dispõe sobre os dispositivos do CPC que podem ou não ser aplicados ao
Processo do Trabalho.

 OBS1: a ADI nº 5.516, movida pela ANAMATRA (discute a


constitucionalidade da IN 39/2016, em face do que dispõe o art. 22 da
CF/88).

4.2 Princípio da Proteção: semelhante ao existente do Direito do Trabalho, o


qual entende que o sistema justrabahista deve dispensar tratamento especial e
privilegiado ao trabalhador, hipossuficiente na relação de trabalho.

4.2.1 Cizânia doutrinária

a) Posição majoritária: entende que incide no Processo do Trabalho, mas de


forma temperada (branda), em decorrência do tratamento especial
dispensado ao trabalhador parte no processo, a exemplo do que ocorre com
a dispensa de depósito recursal (art. 899, CLT), competência territorial fixada
no local da prestação dos serviços (art. 651, CLT).

b) Posição minoritária: defende a inexistência, haja vista ao Princípio da


Paridade das Armas (art. 7º, CPC).

4.3 Princípio da Celeridade Processual

a) Fundamento: natureza alimentar das verbas trabalhistas.

b) Garantia constitucional: art. 5º, inciso LVIII, CF/88

4.4 Princípio da Gratuidade

a) Dispensa do pagamento de custas processuais: no ajuizamento da ação.

b) Pagamento das custas pelo vencido: somente após o trânsito em julgado


(art. 789, §1º, CLT).
c) Beneficiário de Justiça Gratuita: é isento do pagamento (art. 790-A, CLT).

4.5 Princípio da Simplicidade

a) Fundamento: facilitação do acesso à Justiça pelo trabalhador.

b) Aplicabilidade prática: recursos por simples petição (art. 899, CLT) e


possibilidade de as partes oferecerem reclamação trabalhista sem assistência
de advogado (art. 791, CLT).

4.6 Princípio do Jus Postulandi

a) Conceito: é o direito de as partes, no Processo do Trabalho, oferecerem


reclamação trabalhista pessoalmente, sem a assistência de advogado, previsto
no art. 791, CLT.

“Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão


reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e
acompanhar as suas reclamações até o final”

b) Limites: ante à subjetividade do dispositivo legal celetista, o TST firmou


entendimento sobre o alcance do jus postulandi na Súmula nº 425:

“Súmula nº 425 do TST


JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO.
ALCANCE.
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT,
limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do
Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar,
o mandado de segurança e os recursos de competência do
Tribunal Superior do Trabalho”

4.7 Princípio da Oralidade

4.7.1 Característica: é um primado não exclusivo do Processo do Trabalho,


mas tem papel fundamental nesse ramo processual, possuindo como atributos:

a.1) Primazia da palavra: nos processos em curso na Justiça do Trabalho,


vários atos processuais são praticados de forma oral, como, por exemplo, a
reclamação trabalhista verbal (art. 840, CLT), apresentação de defesa
oralmente em audiência (art. 847, CLT), razões finais orais (art. 850, CLT) etc.

a.2) Imediatidade: a partir dessa peculiaridade, a interação entre parte e juiz


é direta, imediata, decorrente, pois, da oralidade.
4.8 Princípio da Concentração dos Atos em Audiência: no Processo do
Trabalho, o Juiz do Trabalho dá atenção e especial à audiência, sendo preferível
que os atos necessários à instrução do processo sejam praticados em audiência.

 OBS1 – Audiência una (art. 849, CLT): no Processo do Trabalho, é


preferível que os atos processuais sejam produzidos em audiência una ou
única, na presença do juiz, somente permitindo sua cizânia em caso de
impossibilidade de conclusão no mesmo dia.

4.9 Princípio da Conciliação

4.9.1 Fundamento: art. 764, CLT.

Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à


apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à
conciliação.

§ 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do


Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e
persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos
conflitos.

§ 2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-


se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na
forma prescrita neste Título.

§ 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao


processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo
conciliatório.

4.9.2 Momento da conciliação

a) Procedimento ordinário: antes da apresentação da defesa (art. 846, CLT)


e após as razões finais (art. 850, CLT).

b) Procedimento sumaríssimo: em qualquer fase da audiência (art. 852-D,


CLT).

4.10 Princípio da Busca da Verdade Real e Princípio do Inquisitivo


Inquisitório

4.10.1 Fundamento: art. 765, CLT.

Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla


liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento
rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência
necessária ao esclarecimento delas.
4.10.2 Considerações importantes: são princípios que devem ser analisados
em conjunto, pois um é decorrência do outro. No Processo do Trabalho, o juiz
tem o dever de buscar a verdade real dos fatos, e não somente a verdade formal
dos autos, e, para isso, deve-se utilizar de todas as diligências legais possíveis
e necessárias ao esclarecimento dessa verdade.

 OBS1: a doutrina a jurisprudência entendem que o Princípio do


Dispositivo/Inércia do Judiciário não é óbice à busca pela verdade real por
meio do Princípio do Inquisitório (Mauro Schiavi).

4.11 Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões Interlocutórias

4.11.1 Fundamento: art. 893, §1º da CLT.

Art. 893 [...]


§1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio
Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do
merecimento das decisões interlocutórias somente em
recursos da decisão definitiva.

4.11.2 Exceções: encontram-se na Súmula nº 214 do TST, que disciplina ser


cabível recurso imediato contra decisões interlocutórias:

a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação


Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho

b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;

c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos


autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo
excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT

4.12 Princípio da Normatização Coletiva

4.12.1 Fundamento: art. 114, §2º, CF/88

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação


coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum
acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica,
podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas
as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem
como as convencionadas anteriormente”

4.12.2 Poder Normativo da Justiça do Trabalho: característica especial do


Judiciário Trabalhista, que, por meio dos Dissídios Coletivos, detém a
prerrogativa constitucionalmente assegurada para criar normas e condições
abstratas capazes de reger determinadas relações laborais.
 OBS1: Leone Pereira entende que esse princípio não é absoluto, pois a
Justiça do Trabalho somente atua dessa maneira quando da omissão
legal, encontrando limites na Constituição e nas leis infraconstitucionais.

4.13 Princípio da Extrapetição

4.13.1 Fundamento: art. 496, CLT e Súmula nº 396, TST.

Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for


desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade
resultante do dissídio, especialmente quando for o
empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá
converter aquela obrigação em indenização devida nos
termos do artigo seguinte.

Súmula nº 396 do TST


ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE
REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO
RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ
EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA
PETITA"
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao
empregado apenas os salários do período compreendido
entre a data da despedida e o final do período de
estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no
emprego.
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão
que deferir salário quando o pedido for de reintegração,
dados os termos do art. 496 da CLT.

4.13.2 Conceito: exceção ao Princípio da Congruência ou Adstrição (art. 492,


CPC), o Princípio da Extrapetição permite ao Juiz do Trabalho conhecer de um
pedido ventilado na inicial trabalhista de maneira diferente da pleiteada, em
atenção ao Princípio da Proteção ao Trabalhador.
5. Hermenêutica/Exegese do Direito Processual do Trabalho

5.1 Interpretação das leis processuais trabalhistas: aplicam-se as mesmas regras


da hermenêutica jurídica geral.

5.2 Integração das leis processuais trabalhistas: é a forma de suprir lacunas no


ordenamento jurídico vigente. A CLT traz em seu art. 769 o Princípio da
Subsidiariedade, pelo qual devem ser aplicadas, subsidiariamente, as regras do Código
de Processo Civil, desde que preenchidos dois requisitos cumulativos:

a) Lacuna na CLT: deve haver ausência legal de determinado instituto na CLT para
ser aplicado o CPC.

b) Compatibilidade de princípios e regras: só se aplicam os regramentos do CPC


caso sejam eles compatíveis com os primados e regras próprias do Processo do
Trabalho.

 OBS1 – Art. 889, CLT (Princípio da Subsidiariedade na Execução Trabalhista):


em havendo lacuna na fase de execução, há a possibilidade da aplicação
subsidiária da Lei de Execução Fiscal (6.830/1980), respeitando-se os mesmos
requisitos cumulativos.

5.3 Eficácia/aplicação das leis processuais trabalhistas

5.3.1 Eficácia da lei processual no tempo: aplicam-se ao Processo do Trabalho o


art. 5º, XXXV, CF, pelo qual lei nova não poderá retroagir prejudicando ato jurídico
perfeito, direito adquirido e coisa julgada; o art. 6º da LINDB, que consagra a Teoria
do Efeito Imediato ou da Eficácia Imediata; bem como os arts. 912 e 915 da CLT, que,
por sua vez, traz o Sistema do Isolamento dos atos processuais.

Nova lei Ato 3 Ato 4

Ato 1 Ato 2

 OBS1 – Instrução Normativa nº 41/2018: trata sobre a aplicação prática das


normas modificadas e acrescentadas à CLT com a Lei nº 13.467/2017, que
instituiu a Reforma Trabalhista. Abaixo seguem as regras mais relevantes:

a) Respeito ao Isolamento dos Atos processuais (art. 1º): a aplicação das


normas processuais previstas na CLT, alteradas pela Lei nº 13.467, de 13 de
julho de 2017, com eficácia a partir de 11 de novembro de 2017, é imediata,
sem atingir, no entanto, situações pretéritas iniciadas ou consolidadas sob a
égide da lei revogada.

b) Contagem da prescrição intercorrente (art. 2º): o fluxo da prescrição


intercorrente conta-se a partir do descumprimento da determinação judicial a
que alude o §1º do art. 11-A da CLT, desde que feita após a entrada em vigor
da Lei nº 13.467/2017.

c) Condenação em honorários de sucumbência (art. 6º): somente ocorrerá


em relação às ações propostas após a vigência da Reforma Trabalhista.

d) Exceção de Incompetência (art. 11): será cabível esse procedimento


mesmo que aos processos anteriores à vigência, mas desde que a notificação
inicial tenha ocorrido posteriormente àquela.

5.3.2 Eficácia da lei processual trabalhista no espaço: aplica-se o Princípio da


Territorialidade, pelo qual as leis produzirão efeitos em território nacional.

6. Fontes do Direito Processual do Trabalho

6.1 Introdução: é o meio por onde nascem as regras do Direito, embasando e dando
supedâneo aos regramento, de modo que, no estudo das Fontes do Direito, em geral, é
preciso diferenciar duas espécies delas, que são as fontes Materiais e as fontes Formais.

6.2 Fontes Materiais: dizem respeito aos valores e postulados existentes na sociedade
que fornecerão o conteúdo das normas jurídicas. São exemplos delas os valores do
trabalho livre e assalariado, os movimentos de organização sindical, a defesa da
dignidade do trabalhador, dentre outros ideais.

6.3 Fontes Formais: são os meios pelos quais as normas jurídicas se expressam no
ordenamento jurídico. Elas são classificadas em:

6.3.1 Fontes formais heterônomas: são as que se caracterizam pela produção de


regras que não contam com a participação de seus destinatários. Assim, a norma
jurídica é, em regra, produzida pelo Estado. São exemplos de fontes heterônomas:

a) Normas estatais: possuem caráter protecionista, com forte carga


deimperatividade, trazendo direitos irrenunciáveis aos trabalhadores. As principais
normas estatais são:

a.1) Constituição Federal: traz regras de Direito Processual do Trabalho entre seus
arts. 111 e 116, especialmente sobre a composição e o funcionamento da Justiça do
Trabalho, bem como sua competência e seu Poder Normativo.

a.2) CLT: é o Decreto-Lei nº 5.452/1943, que prevê uma grande quantidade de


regramentos processuais trabalhistas. É a consolidação de diversas leis que
surgiram ao longo do desenvolvimento do Direito do Trabalho e Processual do
Trabalho brasileiro, razão pela qual não possui característica de código.

a.3) Leis esparsas: assim são chamadas porque não estão reunidas na CLT, como
a Lei nº 5.584/1970 (traz institutos como, por exemplo, o Rito Sumário e a Assistência
Judicial Gratuita), o Dec.-Lei nº 779/1969 (versa sobre as prerrogativas processuais
conferidas à Fazenda Pública na Justiça do Trabalho), a Lei nº 7.701/1988 (regras
no âmbito do TST), a Lei nº 7.347/1985 (lei da ACP) etc.

6.3.2 Fontes formais autônomas: trata-se daquelas em que os destinatários dos


regramentos participam de forma imediata da criação das regras, sem intervenção
estatal. É o caso das Convenções Coletivas de Trabalho e dos Acordos Coletivos do
Trabalho, bem como os usos e costumes.

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