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Universidade Federal de Pernambuco

CAA – Núcleo de Formação Docente


Física Experimental L1

Roteiro do Experimento 6
Colisões Bidimensionais

Professor: Luis Leão;


Data: ______/__________ /______

Nome: ______________________________________________________________________
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1. Introdução
A preparação antes de vir ao laboratório, a maneira de proceder dentro do laboratório e
forma de execução dos experimentos são apresentadas no Plano de Ensino da disciplina. Os alunos
devem lê-lo integralmente; em especial, os alunos que nunca frequentaram um ambiente de
laboratório.
O aluno deve trazer o Roteiro do Experimento, disponibilizado previamente pelo professor,
e ter estudado o roteiro antes do início do experimento. No relatório final devem constar as
operações necessárias para a obtenção das respostas solicitadas em termos de tabelas, gráficos,
cálculos, diagramas, esquemas, etc. Respostas sem o procedimento utilizado para obtê-las não serão
consideradas. A pontuação de cada questão está destacada em cada item ou tabela.

2. Objetivos gerais
Neste experimento, você estudará a mais simples das colisões: duas esferas rígidas das quais
uma se encontra inicialmente em repouso. Você determinará os vetores lineares envolvidos na
colisão.

3. Material utilizado
Rampa com suporte, folha de papel A4 ou cartolina, papel carbono, fita adesiva, régua,
esquadro, fio de prumo, bolinhas de aço.

Observações:
• Todo instrumento de medida é delicado. Deve-se sempre manuseá-lo de maneira adequada, com
muito cuidado para não danificá-lo.
• O material disponibilizado nas bancadas é de responsabilidade dos alunos que a ocupam. Ao final
de cada experimento, o material deve ser arrumado sobre a bancada. Todo e qualquer material que
for extraviado ou danificado será reposto pelos integrantes da equipe de estudantes responsável por
ele. As bancadas serão inspecionadas depois de cada experimento.

4. Procedimento experimental
Objetivos específicos
• Análise de uma colisão bidimensional.

5. Atividades

Neste experimento, mediremos os parâmetros de uma colisão, estudada em duas partes:


caracterizando bem suas condições iniciais e sua configuração final.
A ideia é colidir duas bolinhas na base da rampa. Uma das bolinhas (1) posicionada no topo da
rampa, e a outra (2) no local onde ocorrerá a colisão. Ao liberar a bolinha 1, sua queda é guiada pela
calha para que colida com a bolinha 2 em repouso na base.
Após a colisão, as bolinhas são arremessadas em queda livre para fora da rampa, até que atingem a
cartolina (ou papel A4) presa à mesa. O impacto da queda sobre folha de papel carbono marca a
cartolina, registrando os pontos de aterrissagem. Reconstruímos a colisão investigando a disposição
desses pontos.
Seu objetivo é determinar experimentalmente as componentes x̂ e ŷ dos vetores momento de duas
bolinhas (ver figura 1) antes e depois do impacto.
Para atingir esse objetivo indiretamente, você realizará medidas diretas de:
• posições dos pontos de queda das bolinhas no plano Oxy, para obter as distâncias percorridas
nesse plano durante a queda, e
• altura de queda, para determinar o tempo de queda livre.
Juntas, essas informações fornecem as velocidades das bolinhas. Medindo massas, obtém-se
finalmente seus momentos lineares.
Posicione a cartolina (ou os papeis A4) e prenda-a na mesa com fita adesiva. Fixe o aparato em
posição. Não deixe a posição relativa entre o aparato e a cartolina variar durante o experimento!

5.1. Medida da velocidade de lançamento

Vamos determinar primeiramente a velocidade linear inicial de lançamento.


Utilize em suas medidas o sistema de coordenadas Oxyz da figura 1. Nesse sistema, a mesa se
encontra no plano z = 0 e a saída da calha demarca a origem (x = 0, y = 0) no plano.

Utilize o prumo para marcar a posição do ponto de origem no papel.


Comece pelo mais simples: meça as massas m1 e m2 das bolinhas.

m1 ± Δm1 (g) m2 ± Δm2 (g)

Vamos agora medir o valor experimental da velocidade inicial v0, usando para tanto a queda livre da
bolinha até a mesa. Pegue a bolinha (maior massa) e escolha o ponto no topo da rampa onde
posicioná-la para a colisão. Marque esse ponto.
Defina no papel o eixo x, desenhando uma linha que ligue a origem à região de queda da bolinha.
Cite cuidados a tomar para evitar erros sistemáticos na velocidade.

Você deve ter notado que ocorre certa flutuação aleatória no local de pouso que dificulta definir sua
posição ‘exata’. Aponte possíveis fontes de erro aleatório.

Para diminuir o efeito de erros aleatórios, é preciso obter estatística. Arremesse 10 vezes a bolinha,
!
medindo as coordenadas do ponto r0 = ( x0 , y0 ) no plano na mesa. Posicione o papel carbono sobre
a cartolina (ou papeis A4) na região de contato para marcar o ponto de queda.
Não se esqueça de sempre denotar a incerteza de cada medida e as unidades!

x0 y0 x0 y0
Os conjuntos de dados acima devem nos ajudar a determinar o ponto médio ( X 0 ,Y0 ) de pouso da
bolinha. Calcule propriedades estatísticas desses conjuntos de dados: os valores médios x0 e
y0 , os desvios padrão σ x e σ y , e os desvios padrão dos valores médios σ x0
eσ y0
.
0 0

Cálculos:

x0 σx σ x0
0

y0 σy σ y0
0
Analise as propriedades estatísticas de cada conjunto de dados e associe essas quantidades ao valor
mais confiável e incerteza da grandeza de interesse. Enuncie abaixo seus resultados para as
coordenadas ( X 0 ,Y0 ) e suas incertezas.

X0 Y0

Escreva a expressão para a incerteza em função da incerteza estatística e da incerteza instrumental.

Nosso próximo passo é determinar a velocidade v0 com que a bolinha deixa a base da rampa. Como
já medimos a projeção da distância percorrida no plano Oxy, só nos resta conhecer o tempo t0 em
que ocorre a queda. Meça a altura z0 de arremesso.

z0

Obtenha a expressão para o tempo t0 de duração da queda livre em função de z0 e da magnitude da


aceleração da gravidade g . Calcule o seu valor. Utilize g = 9,781 m/s2.

Obtenha a expressão para a incerteza de t0 e calcule o seu valor.


Escreva o valor de t0 com sua incerteza.

t0

A partir de X0, Y0 e t0 , determine uma expressão componentes v0 x e v0 y da velocidade.

Deduza abaixo a expressão utilizada no cálculo da incerteza para v0 x e v0 y .


Calcule v0 x e v0 y , juntamente com as suas incertezas.

Cálculo:

Escreva os valores de v0 x e v0 y com as incertezas associadas.

v0 x v0 y

Calcule a magnitude v0 .

Cálculo:

Determine uma expressão para a incerteza de v0 e calcule seu valor.


Cálculo:

Escreva o valor de v0 com sua incerteza.

v0

5.2. Momento linear de lançamento

Utilizando seus dados, escreva uma equação e determine os valores das componentes do momento
inicial p0 x e p0 y .

Cálculo:

Determine a expressão utilizada para cálculo da incerteza de p0 x e p0 y e calcule seus valores.


Cálculo:

Escreva o valor de p0 x e p0 y com suas respectivas incerteza.

p0 x p0 y

Enuncie seu valor experimental para o vetor momento inicial da bolinha.


!
p0 = ________________________________________________________________________

Quais conclusões você tira das medidas realizadas e dos valores encontrados.

5.3. Medida de colisão

Vamos agora finalmente realizar colisões de verdade. Coloque a segunda bolinha (menor massa) no
local adequado localizado na base da rampa. Observe algumas colisões.
Importante: Não realize colisões unidimensionais!
!
Posicione as folhas de papel carbono nas regiões de pouso das bolinhas. Meça r1 = ( x1 , y1 ) e
!
r2 = ( x2 , y2 ) de queda das bolinhas no plano da mesa.

Realize o experimento 10 vezes e anote seus dados na tabela abaixo.

x1 y1 x2 y2

Calcule propriedades estatísticas dos quatro conjuntos de dados e escreva-os de forma apropriada.

x1 σx σ x1
1

y1 σy σ y1
1

x2 σx σ x2
2

y2 σy σ y2
2
Cálculos:

Com base em suas medidas, enuncie seus valores experimentais para os pontos ( X 1 ,Y1 ) e ( X 2 ,Y2 )
de queda das bolinhas.

X1 Y1

X2 Y2

O tempo t0 de queda medido anteriomente é o mesmo nesta situação? Justifique.


Resposta:
Calcule v1x , v1y , v2 x e v2 y , juntamente com as suas incertezas.

Cálculo:

Escreva os valores de v0 x e v0 y com as incertezas associadas.

v1x v1y

v2 x v2 y

Calcule a magnitude de v1 e v2 e suas respectivas incertezas.


v1 v2
Cálculo:

Finalmente, calcule e obtenha os valores experimentais para as componentes p1x , p1y , p2 x e p2 y


dos momentos juntamente com suas respectivas incertezas.

p1x p1y

p2 x p2 y
Cálculo:

Enuncie os vetores momentos das bolinha após a colisão.


!
p1 = ________________________________________________________________________

!
p2 = ________________________________________________________________________

5.4. Verificação da Lei de Conservação do Momento Linear

A análise dos dados nos permite investigar Lei de Conservação do Momento Linear na colisão
realizada.

Verifique se o momento total é conservado na colisão. Calcule para isso a variação da componente
x do momento total δ px = p1x + p2 x − p0 x , e da componente y, dada por δ p y = p1y + p2 y − p0 y .

δ px = ________________________________________________________________________

δ p y = ________________________________________________________________________
Cálculo:

! ! !
Gráfico 1: Numa folha de papel milimetrado, desenhe os vetores momento p0 , p1 , e p2 sobre o
mesmo ponto. Denote as incertezas nos vetores como elipses com semi-eixos dados pelas incertezas
nas suas componentes. Desenhe o paralelogramo conveniente para investigar graficamente a
conservação do momento.

O que seus resultados permitem concluir sobre a conservação do momento linear na colisão?
Justifique, apontando possíveis fontes de perda de momento caso necessário.

Resposta:

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