Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MARIANA- MG
2018
KARINE DE FREITAS SANTOS
MARIANA- MG
2018
AGRADECIMENTOS
At the present time the Special Education represents a great paradigm shift, the present
study focuses on the resource room as a means of inclusion in Regular Education.
Focusing on this field, the main objective of the research is to analyze if the resource
room assures the student with a disability the inclusion in learning situations in regular
education. The research was conducted in a public school of Mariana City, looking the
daily classroom and resource room, the methodology used was an ethnographic
approach with a qualitative character. A bibliographical survey of legislation and
reference relevant to the field of Special Education was carried out, the children's
development of children based on authors such as Vygotsky and Piaget. The results
showed that the resource room assists the student in the development, but inside the
classroom it is necessary to review the developed practices and that some factors
interfere in the articulation between both teachers.
INTRODUÇÃO
regular, nas práticas desenvolvidas, para assegurar com equidade a inclusão dos alunos com
necessidades especiais.
Sendo assim com o intuito de conhecer e aprofundar mais sobre uma educação
abrangente para todos, esta pesquisa tem como objetivo investigar a respeito do processo de
inclusão de alunos com necessidades especiais, no Ensino regular por meio da Sala de
Recurso Multifuncional (SRMs) em uma escola Estadual de Mariana. A pesquisa irá também
10
contribuir para discussões da temática inclusão escolar, de forma a valorizar a diversidade dos
alunos, em que cada um desenvolva suas potencialidades e como as práticas da inclusão
favorecem o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
A partir dos dados do Censo escolar da Educação Básica de 2017, divulgado pelo
Ministério da Educação (MEC), os números mostram como houve crescimento de alunos com
necessidades especiais no ensino regular, passando de 85,5% em 2013 para 90,9% em 2017.
Também a maior parte de alunos com necessidades especiais, não tem acesso ao atendimento
educacional especializado, apenas 40,1% conseguem utilizar o serviço. Portanto a pesquisa irá
contribuir para os professores que o atendimento educacional especializado deve ser
simultâneo ao ensino da classe regular, sendo um suporte de aprendizagem, a fim de
suplementar ou complementar o ensino na sala de aula.
Com a perspectiva de uma educação inclusiva, é necessário que a escola passe por
mudanças, garantindo a acessibilidade na infraestrutura e no direito ao atendimento
especializado. O objetivo fundamental deste trabalho é analisar se a sala de recurso assegura o
aluno com deficiência à inclusão em situações de aprendizagem no ensino regular. Ou seja, o
intuito é verificar se há um diálogo entre os professores da Sala de Recurso e do ensino
regular, a partir das práticas desenvolvidas como forma de assegurar a equidade e a inclusão
dos alunos com necessidades especiais.
CAPÍTULO 1
Os períodos finais do século XVIII e inicio do século XIX foi marcado pela
segregação, nessa perspectiva o campo da medicina passou a investigar sobre as causas
possíveis da deficiência, já que a deficiência passou a ser vista como doença. Portanto a área
da saúde passou a oferecer atendimentos adequados aos indivíduos, além de ofertar
tratamentos para solucionar a deficiência e dar apoio social as famílias, de modo que não
visava oferecer atendimento educacional. Segundo Pessotti (1984) essas instituições possuíam
apenas caráter assistencialista, eram filantrópicas e não recebiam nenhum financiamento do
poder público, estavam ligadas as instituições religiosas.
Esse movimento se iniciou na cidade do Rio de Janeiro, depois que um casal dos
Estados Unidos chegou ao Brasil, a princípio o casal não encontrou nenhuma instituição
apropriada para receber seu filho que possuía síndrome de down. A partir da motivação, do
interesse em buscar melhores condições de atendimento para as pessoas com deficiência
intelectual, o casal norte-americano decidiu reunir com pessoas que tinham o mesmo
interesse, como pais, médicos, amigos, familiares de pessoas com deficiências organizaram a
primeira associação direcionada para esse público.
direito dos deficientes na oferta da educação no ensino comum. Porém esta lei prevê apenas a
integração desses alunos no ambiente escolar, atribuindo ao sujeito adaptar se ao currículo
comum destinado aos outros alunos “ditos normais”. No entanto essa prática de integração no
ensino regular, não obteve sucesso, sendo assim não houve uma reestruturação adequada ao
ensino, com a finalidade de atender as necessidades educacionais e o desenvolvimento
integral dessas crianças.
documento referencial que propõe uma educação a partir de ações, para cumprir as
necessidades básicas de aprendizagem, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e
desenvolvimento das potencialidades humanas.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais (BRASIL, 2014).
17
Art. 2º: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade
para todos (MEC/SEESP, 2001).
mesmo espaço, sendo que é o local onde ocorre o AEE, conduzido por um professor que
tenha especialização para atuar na sala.
CAPÍTULO 2
Assim para ser de fato uma escola inclusiva, deve haver uma reflexão quanto ao
projeto político pedagógico, procurando se organizar, visando um currículo adaptado, a
avaliação como é destinada, as estratégias de ensino apropriadas. Em uma perspectiva de
valorizar a diversidade existente, favorecendo práticas educativas diferenciadas e
desenvolvendo o máximo das potencialidades desses alunos. De modo que deparamos com as
inúmeras necessidades específicas de cada aluno, em que cada um apresenta um ritmo de
aprendizagem, “a palavra da ordem é equidade, o que significa educar de acordo com as
diferenças individuais, sem que qualquer manifestação de dificuldades se traduza em
impedimento à aprendizagem.” (CARVALHO 2000, p.35)
Portanto ao não serem comtempladas no ensino, faz com que a exclusão dos
alunos seja reforçada, e a escola se torne apenas um espaço destinado para a transmissão de
conhecimentos, sem levar em conta as particularidades dos alunos. Para tanto é indispensável
que a escola desconstrua essa concepção de ensino e aprendizagem, pois qualifica os alunos
em situações iguais de estágio, no que tange ao oposto que o aluno com deficiência necessita
de apoio pedagógico especializado.
Além do mais as escolas apresentam postura de resistência, pelo fato de não saber
como lidar com as diferenças, no qual os alunos não podem ser vistos como sujeitos sem
conhecimento, eles vem dos mais variados contextos culturais, são seres humanos que tem
desejos, sonhos valores e sentimentos. Em suma, a sala de aula deve ser um espaço destinado
a valorização das diferenças, da descoberta, que todos os alunos tem capacidade de aprender,
respeitando o tempo próprio de aprendizagem a partir de práticas que implicam na construção
de conhecimento significativo. Nesse sentido o programa sala de recurso multifuncional é
inserido nas escolas, para atender alunos que possuem deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, além de alunos que possui autismo,
hiperatividade, déficit de atenção, dislexia entre outros.
a sala de recurso o aluno precisa passar por uma equipe de especialista em que irá
diagnosticar o que o aluno possivelmente tem.
Tendo em vista, o ano escolar que o aluno está, os recursos que devem ser usados
e as atividades desenvolvidas na sala de recurso, para que possam auxiliar nas dificuldades em
assimilar determinados conteúdos na sala de aula. Para isso as atividades desenvolvidas no
AEE devem ser diferenciadas, não visa trabalhar os conteúdos vistos em sala de aula, não
pode ser confundido com um reforço escolar e nem deve ser substituída. Mas sim devem
implicar na construção dos conhecimentos que ajudam o aluno assimilarem os diversos
conteúdos, por meio de metodologias adequadas.
escolar. O professor da sala de recurso deve ser o mediador em que trabalhará com recursos e
atividades que estimule a atenção, o raciocínio lógico, à concentração, a memória, a
linguagem, a criatividade entre outros.
incessantemente, pois para melhorar a aprendizagem o indivíduo precisa agir e interagir com
o meio. A relação de ensino-aprendizagem muitas vezes não é linear, cabe ao professor
desenvolver estratégias que motive o aprendizado e proporcione ao aluno os desafios.
Segundo Mizukami (1986) o aluno precisa estar inserido em um contexto desafiador, em que
a função do professor é de criar estratégias que devem provocar desiquilíbrios, estimular o
raciocínio e propor desafios.
Por exemplo, uma criança com deficiência intelectual levará mais tempo para
desenvolver competências que exige aprender a falar, a pensar, resolver problemas, elementos
necessários para ter uma autonomia. A atenção é uma das habilidades imprescindível para a
aprendizagem, já que a partir dela é possível selecionar informações, planejar e organizar
informações e manter concentrado por certo tempo em algumas atividades. Se o aluno não
possui essa habilidade certamente terá dificuldade em aprender, dessa maneira o professor
deverá trabalhar atividades que estimule a atenção e que seja de interesse dele.
32
Com isso é preciso estar atento aos cuidados necessários para desenvolver uma
atividade que não seja muito difícil e nem muito fácil para não perder a motivação. O
educador então deve fazer uso de jogos que trabalhe essas habilidades da concentração e
atenção para alunos que possuem deficiência intelectual. Sem dúvida o professor é
responsável para o sucesso da aprendizagem dos alunos, a inclusão de alunos no ensino
regular provoca em muitos educadores o medo de receber alunos com necessidades especiais.
CAPÍTULO 3
do transtorno, mas pode ser um fator que dificulta, pois um ambiente agitado, com barulhos,
interferindo de tal maneira no comportamento da criança. De acordo com Teixeira (2011, p
167):
Os estudos mostram que as alterações estão relacionadas à região cerebral, onde estão
situados os neurotransmissores no córtex frontal, onde causam as dificuldades relacionadas ao
comportamento no controle dos impulsos, da memória, na concentração, na autonomia, na
aprendizagem, na organização. Comumente as crianças que apresentam o TDAH em
comorbidade ao TOD, associam aos comportamentos de desobediência, desafia a ordens, a
apresentarem irritabilidade e a discutir com adultos. O TOD é definido como um
comportamento persistente que tende desafiar alguma autoridade como pais e professores.
Segundo Cardoso (2009) o professor precisa rever a prática pedagógica desenvolvida, no qual
37
É necessário que o professor organize seu registro, a partir das intervenções realizadas,
de como o aluno desempenhou a atividade, observando seu comportamento e procurando
trabalhar com a coordenação pedagógica, pois as informações obtidas pelo professor serão
fundamentais, pois é na sala de aula que aparecerá as primeiras dificuldades, perceber como a
criança interage com as outras crianças, contribuindo satisfatoriamente para uma avaliação
precisa. Na observação percebi que a professora mantém um bom diálogo com a família e
registra as dificuldades e o comportamento do aluno. Sendo assim, é notável como o papel do
professor é imprescindível, pois ela precisa conhecer a realidade do aluno e qual contexto está
inserido, para que possa desenvolver uma prática pedagógica adequada.
Isso exigirá muito estudo e reflexão por parte do professor acerca do processo de
aprendizagem do aluno, também é preciso evitar que se denomine o aluno como
indisciplinado ou que possua falta de limite. É preciso saber diferenciar quando o caso é de
indisciplina e quando se trata de um comportamento relacionado ao TDAH. Para isso, o
professor consiste em fazer sondagens, levantar hipóteses sobre aluno e intervir de maneira
significativa, já que sua função está apenas relacionada a parte pedagógica e não ao
diagnóstico. Vale enfatizar, que o trabalho pedagógico deve estar articulado, tanto com o da
sala de recurso quanto o do ensino regular, para que juntos possam desenvolver estratégias
que auxiliaram o aluno nas atividades.
Durante a observação entre a sala de recurso e a sala de aula regular, registrei diversos
aspectos relacionados ao comportamento do aluno, as atividades desenvolvidas em cada
âmbito, as relações cognitivas e sociais. Os transtornos na criança acarretam sérios problemas,
desde a dificuldade escolar até a interação social com os colegas, dessa forma dividimos em
subitens, os fatores observados que estão relacionados ao aluno e as práticas desenvolvidas
pelos professores, como a: sociabilidade, memorização, o raciocínio, a autonomia, o brincar e
o lúdico, os jogos e a matemática, letramento e literatura.
38
3.1 A Sociabilidade
A criança é um ser ativo que esta em constates momentos de aprendizagem, além
de tudo é importante que a criança viva em um ambiente no qual ela possa se desenvolver
bem. Por isso as interações sociais possuem um papel importante no desenvolvimento da
criança, a partir delas é possível que os alunos descubram um novo mundo de conhecimento.
Segundo Vygotsky (1991), o desenvolvimento da criança ocorre no decorrer dos anos, em que
o indivíduo irá construindo a partir das interações vivenciadas, por isso é fundamental que ela
tenha um bom convívio familiar, social na escola com os professores e colegas.
É importante que as atividades sejam de interesse do aluno, uma vez que práticas
descontextualizada, sem sentido ou que não faz o aluno se sentir desafiado acabam não
atendendo os interesses e as necessidades do aluno. O processo de aprendizagem exige a
interação social, ainda mais quando são atividades que sejam estimulantes, elas mostram mais
interesse em querer participar, é o que Silva (2009, p. 22) aborda:
criando estratégias como rotinas, estabelecer regras e deixar exposto na parede, isso conduz
ao professor a desenvolver uma prática no cotidiano escolar. Em uma das atividades
observadas a turma estava trabalhando em ciências sobre as partes do corpo humano:
membros superiores, inferiores, tronco e cabeça, para isso a professora planejou uma
atividade que iria desenhar o corpo de um aluno na folha de cartolina, para isso ela pediu ao
aluno X que participasse, ele deitou abriu as pernas e os braços, a professora juntamente com
a turma foi contornando o corpo dele no papel.
Foi uma atividade que agitou a turma, principalmente o aluno X que serviu de
exemplo na atividade, ao ter seu próprio corpo como referencial tornando a atividade mais
concreta para as crianças. Atividades como essa proporcionam a interação do aluno com
outras as crianças, sempre que possível é relevante que a professora ofereça para o aluno e
para turma tarefas diferenciadas, esses trabalhos em grupos despertam o interesse e motivam a
participar. Proporcionar trabalhos envolvendo toda turma ou em grupos pequenos e atividades
em duplas favorecem as oportunidades sociais do aluno, nessa troca de experiências as
crianças interagem e estimulam a participação no processo de aprendizagem.
É na discussão com os colegas que a criança exercita sua opinião, sua fala, seu
silêncio, defendendo seu ponto de vista. A relação com o outro, portanto, permite
um avanço maior na organização do pensamento do que se cada indivíduo estivesse
só.
atividade 2o aluno faz a atividade com ajuda de um colega, a criança que não tem a mesma
idade mental seu aprendizado será diferente, é o nível de desenvolvimento potencial. Já a
zona de desenvolvimento proximal é quando as funções mentais estão em processo de
maturação, em que o aluno precisa ser desafiado nas atividades.
A atividade pedia para “pintar” a resposta correta, em que apresentava três opções
de escolha: a primeira pergunta indagava onde João e Maria ficaram perdidos, a segunda
questionava do que era feita a casinha e a terceira quem morava na casinha que eles
encontraram. Percebe se um fragmento de ordem cronológica da história, que necessitava de
maior atenção dos alunos em ouvir a história, mesmo tendo conhecimentos prévios sobre a
história. Além do mais o aluno X se mostrou calmo em ouvir a história, a professora deixa o
aluno fazer sozinha a atividade, porém ele demora para fazer e alguns momentos ela intervém
ou pede que um aluno ajude a fazer.
vê o mundo, no entanto a professora interferiu algumas vezes como ela imaginava a casa dela,
o aluno X representou a mesma casa que havia na história que era a casa de doces.
3
Ver no anexo: Atividade 2
43
3.3 A Autonomia
A autonomia é um processo no qual desde cedo a criança está em busca dela, tudo
depende da organização do ambiente de acordo com as fases de desenvolvimento intelectual
da criança, que torna facilitador para a aprendizagem e a autonomia. O fator ambiente deve
ser adequado e de fácil acesso, para que atraia a atenção, propicie à criança a liberdade de
escolha de seu interesse. Ensinar a criança ser autônoma desde pequena, a partir de atividades
da vida cotidiana, como escovar dentes, lavar as mãos, organizar os brinquedos.
44
Sendo assim a professora interviu, ela retirou todas as peças e iniciou novamente
conduzindo o aluno a colocar as peças no devido lugar. O tangran é eficaz para o
desenvolvimento do raciocínio logico das crianças, leva o aluno a pensar, diferente do que é
proposto no ensino regular. No jogo a criança encontra as regras e há o desafio de cumprir
elas, principalmente o aluno que possui TDAH, pois possue a dificuldade de cumprir e assim
precisa aprender a respeitar as regras.
47
curiosidade, por esse motivo a professora resolveu trabalhar. O recurso utilizado é dividido
por casinhas com as letras do alfabeto, dentro das colmeias possue brinquedos, e assim a
professora pediu ao aluno que organizasse, o aluno tinha a possibilidade manusear os
brinquedos. A professora trabalhou a letra inicial dos objetos existentes dentro da colmeia, foi
uma atividade prazerosa em que ao mesmo tempo ele brincava e aprendia, o aluno conseguia
associar o fonema e grafema.
Mas apenas na sala de recurso, que utilizaram materiais como o tangran que é um
recurso utilizado para trabalhar a concentração, o uso do dado que foi trabalhar com o aluno,
números e quantidades. A professora desenvolveu uma atividade em que o aluno jogava o
dado, a quantidade que saia ele contava quantas bolinhas havia no dado. Para relacionar ele
deveria utilizar as tampinhas e depois relacionar com o numeral. E assim sucessivamente ele
jogou o dado e foi representando com as tampinhas e com o numeral. No final a professora
interviu perguntando se no dado havia representando o numero 1, 2 e 3, o aluno procurou e
não achou a representação, em seguida pediu ao aluno para colocar em sequencia dos
números.
modo aleatório, ele apresenta dificuldade, portanto a professora disse que o alfabeto tem se
tornado uma ação mecanizada.
3.7 Literatura
O processo de aquisição da leitura e da escrita exige dos alunos a concentração, a
atenção, a memória, a organização, as crianças com TDAH apresentam dificuldade nessa área
pelo fato de ter essa defasagem nas funções cerebrais, no qual interferem as ações e o
comportamento das crianças. As atividades desenvolvidas pela professora na sala de aula
foram criativas, pois ela possue um projeto que é desenvolvido juntamente com outra
professora, de leitura, no qual se chama “Leitura em Família”. No fim da semana ela entrega
um livro para cada criança, eles levam para casa juntamente com um caderno que foi
confeccionado por eles mesmo.
É uma atividade diferenciada que incentiva aos pais, que separam um tempo para
ler juntamente com os filhos, a professora escolhe os livros e os alunos ficam com ele durante
uma semana. O contato desde cedo com a leitura é benéfico a criança, desenvolve a
criatividade, a imaginação e cria hábitos de leitura que serão fundamentais para a vida. O
aluno X como ainda não lê, ela entregou lhe um livro com narrativas visuais, em que o aluno
possa desenvolver a imaginação, a oralidade, a escrita, permitindo ao aluno de criar a própria
historia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dessa pesquisa foi possível analisar como a sala de recurso tem
contribuído a aprendizagem da criança com necessidades especiais. Tendo como objetivo
principal investigar se a Sala de Recurso dialoga com o ensino regular, visando às práticas
desenvolvidas para assegurar a equidade e a inclusão dos alunos com necessidades especiais.
Visto que o debate sobre a inclusão tem sido intenso nos últimos anos, a fim de que realmente
a inclusão aconteça, para romper com os paradigmas no meio educacional, em uma
perspectiva de uma educação voltada para todos.
No ano de 2003 o programa sala de recurso foi implantado nas escolas públicas
com o proposito de organizar o atendimento especializado aos alunos com deficiências,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no ensino regular
que tem como finalidade promover o acesso e a aprendizagem dos alunos da educação
Especial, vindo a consolidar um processo inclusivo nas escolas. A partir das observações
percebi que na sala de recurso o professor organiza estratégias pedagógicas, planeja o
cronograma de atividades do aluno. Além do mais as professora mantém a formação
continuada, fazendo diversos cursos para agregar a formação, a família do aluno também é
participativa, mantém um dialogo constantemente com as professoras e com escola.
repetição de conteúdo escolar. Ao longo das observações percebi que a sala de recurso
cumpre devidamente sua função que é de complementar o ensino e que o aluno já consegue
fazer assimilações entre as atividades desenvolvidas na sala de recurso. Pode se dizer que a
sala de recurso auxilia ao desenvolvimento do aluno e que a função da professora contribui
para que o aluno desenvolva habilidades, pois ela provoca desafios internos e percebe avanços
significativos de acordo com o tempo do aluno.
Portanto pode-se concluir que a professora da sala de aula não compreende sobre
as atividades desenvolvidas na sala de recurso, pois há um desiquilíbrio nas atividades. Além
de tudo falta um tempo destinado para haver uma conversa com a professora da SRM, no qual
possam compartilhar e trocar as experiências entre elas. Entende se que a falta de diálogo
entre as professoras esteja relacionado a diversos fatores como a formação continuada da
professora da sala de aula, a sobrecarga de tarefas a ser desenvolvida pela escola, isso implica
na mudança da postura da professora em rever a prática no sentido de alcançar a todos os
alunos.
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANEXOS
59
60
61
62
63