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Maquinas Elétricas I

Aula 1: Apresentação do Curso e Revisão

Prof. Guilherme Mauad Sant’Anna

PUC Minas Gerais


Campus Poços de Caldas

11 de janeiro de 2016

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Matéria

Matéria: Máquinas Elétricas I

Ementa:

Revisão de Conceitos Básicos

Conversão de Energia (Dispositivos Estáticos)

Conversão Eletromecânica de Energia

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Processo Didático

Processo Didático:

Aulas Teóricas utilizando multimı́dia

Sugestão: Imprimir os Slides

Exercı́cios em Sala de aula e em Casa

Incentivo ao estudo dos exercı́cios na sala

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Processo Avaliativo

Processo Avaliativo:

P1: 40%

P2: 40%

MR: 20%

L1: (Não vale nota)

L2: (Não vale nota)

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Processo Avaliativo

Média = P1 + P2 + MR

Média > 60 Passou!!!


Média < 60 Exame...

Para quem ficou de exame, na última semana de aula haverá uma


avaliação extra que substituirá uma das provas (A critério do aluno)

Medianova > 60 Passou!!!


Medianova < 60 Não Passou!!!

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Bibliografia

Bibliografia:

CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquias elétricas. 5. ed.


Porto Alegre RS: AMGH, 2013. xix, 684 p. (Disponı́vel no Acervo)

SEN, P. C.; Principles of electric machines and power eletronics; 2nd


Ed

FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D.


Máquinas Elétricas: com introdução à eletrônica de potência. Porto
Alegre: Bookman, (Disponı́vel no Acervo) 2006.

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Revisão

Unidade 1: Revisão

Fundamento Elétricos

Circuitos Elétricos

Fundamentos Eletromagnéticos

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Conceitos Elétricos

Engenharia:

Modelos:

Fı́sicos: Maquetes, Miniaturas...


Matemáticos: Equações, Matrizes...

A função do modelo (Fı́sico ou Matemático) é estudar o sistema de forma


reduzida ou simplificada

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Conceitos Elétricos

Inevitavel a utilização de simplificações:

Torna viável o estudo do fenômeno fı́sico


Não comprometendo o comportamento do sistema

Os fenômenos eletromagnéticos podem ser estudados através de modelos


matemáticos (Equações de Maxwell)

Este estudo nos permite obter o resultado, com muita precisão, da


distribuição dos campos elétricos e magnéticos no espaço

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Conceitos Elétricos
Porém, para certos problemas de menores dimensões, este processo
apresenta-se inviável, tornado a resolução extremamente difı́cil

Nestes casos, é preferı́vel trabalhar com modelos mais simples, utilizando


grandezas escalares

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Grandezas Vetoriais Elétricas



E (Campo elétrico): É a força por unidade de carga que uma carga de
teste sofre no meio em que o campo elétrico se situa.




− F →

E = limq→0 =⇒ E [V /m]
q

Grandeza Vetorial

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Potencial Elétrico
Relação: Potencial Elétrico V

V : É a energia necessária para transportar uma carga elétrica unitária


entre dois pontos no espaço

Z P2

− → −
V21 = V2 − V1 = E • dl =⇒ V [V ]
P1

Sendo a energia total do sistema:

W = q.V

V e W Grandeza Escalares
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Relação

Grandeza Vetorial Grandeza Escalar


Z

− →
− → −
E −→ E • dl −→ V

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Potencial elétrico em um componente

Em um componente

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Grandezas Elétricas

Outra grandeza escalar de relevância em modelos elétricos é a corrente


elétrica

Uma corrente elétrica i é associada à movimentação ordenada de cargas


elétricas no tempo:

dQ
i= =⇒ i [A]
dt

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Corrente elétrica em componentes

A corrente elétrica atravessa os componentes elétricos, conforme indicado


abaixo:

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Circuitos Elétricos
Em um circuito fechado de dimensões até 10 vezes menores que o
comprimento de onda λ do campo elétrico, as teorias de circuito podem
ser aplicadas:

Onde:

V: Potencial Elétrico ou Força


eletromotriz (FEM)

R1 e R2 : Resistências

I: Corrente elétrica

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Lei de Ohm
A resolução do circuito anterior pode ser feita através do entendimento de
algumas Leis da fı́sica que regem as dinâmicas dos circuitos

Pela Lei de Ohm:

V = R.I

Assim, temos que:

VR1 = R1 .I
VR2 = R2 .I

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Leis de Kirchhoff
Leis de Kirchhoff:

Lei das Malhas: As somatórias das tensões dentro da i-ézima


malha deve ser zero

X
vi = 0

Lei dos Nós: A somatória das correntes que entram e saem de um


nó deve ser zero

X
i =0

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Aplicação das leis

Assim, voltando ao circuito inicial:

X
v =0 =⇒ V − R1 .I − R2 .I = 0

V = R1 .I + R2 .I

V = I.(R1 + R2 )

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Exercı́cio 1
Exercı́cio 1: Aplique os dois enunciados da Lei de Kirchhoff nas malhas 1 e
2 e no nó central do circuito elétrico abaixo:

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Resolução: Exercı́cio 1

Malha 1:

V = R1 .I1 + R2 .I2

Malha 2:

V = R1 .I1 + R3 .I3

Nó Central:

I1 = I2 + I3

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Conceitos de Eletromagnetismo

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Conceitos Eletromagnético
Quando um condutor transporta uma corrente elétrica i, um campo


magnético H é produzido em sua volta



A direção do campo magnético H pode ser determinada pela regra da
mão direita
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Lei de Ampère


A relação entre a corrente elétrica lı́quida e o campo magnético I × H é
obtida através da LEI DE AMPÈRE

I

− → −
H • dl = Iliq

Onde:


dl : vetor diferencial de comprimento [m]


H : vetor campo magnético [A/m]
Iliq : é a somatória das correntes que cortam o caminho de
integração [A]

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Lei de Ampère


− → −
Para um ângulo θ entre os vetores H e dl

I
H.dl. cos(θ) = Iliq

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Lei de Ampère
Agora, para um fio condutor de raio r com uma corrente passante i



Temos que o campo magnético H gerado pela Lei de Ampère está sempre


a uma distância r do centro do fio, e sempre paralelo a dl (θ = 0)
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Lei de Ampère
Assim:

I

− → −
H • dl = I

I
H.dl. cos(θ) = I

H.l = I

I I
H= −→ H=
l 2πr

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Densidade de Fluxo Magnético


O campo magnético H sempre produz um fluxo magnético φ no meio
fı́sico, que por sua vez pode ser relacionado a uma densidade de fluxo


magnético B


− →

B = µ. H

Onde:


B : vetor Densidade de fluxo magnético [Weber /m2 ] ou [T]


H : vetor Campo magnético
µ: É uma caracterı́stica do meio chamada permeabilidade

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Permeabilidade Magnética do meio

Para materiais cuja relação B × H apresenta uma caracterı́stica linear, a


seguinte expressão é valida:

µ = µ0 .µr

Onde:

µ0 : é a permeabilidade magnética do espaço livre = 4π × 10−7


[H/m]
µr : é a permeabilidade relativa do meio

Para materiais ferromagnético, valores elevados de µr são apresentados

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Permeabilidade relativa
Para materiais utilizados em máquinas elétricas

2000 < µr < 6000

Um alto valor de µr implica que uma pequena corrente i pode produzir


uma alta densidade de fluxo magnético


− →

B = µ 0 µr H

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Fluxo Magnético
O Fluxo magnético pode ser calculado a partir da integral de área da
densidade de fluxo magnético

Z

− −→
φ= B .dS =⇒ φ [Weber ]
S

Em um núcleo magnético, onde a densidade de fluxo magnético pode ser


considerada uniforme em toda seção transversal:

φ = B.S

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MUITO OBRIGADO

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