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v48n3/541-553/pt/
https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n11/3735-3744/#
Atualmente, a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos é uma prática mundialmente
disseminada, sendo encorajada pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
especialmente em países em desenvolvimento. No Brasil, em 2006, o Ministério da Saúde
lançou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC),
oferecendo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente no âmbito da
Atenção Primária à Saúde (APS), a Fitoterapia Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria
de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas
integrativas e complementares no SUS: PNPIC-SUS. 2006. [acessado 2013 Set 2]. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832013000300010&lng=pt&tlng=pt
https://www.scielosp.org/article/physis/2014.v24n2/381-400/
O Brasil tem uma rica história de uso das plantas medicinais no tratamento dos problemas
de saúde da população, uso este construído com base na experiência e transmitido de
forma oral (BRUNING et al., 2012). Largamente usada até meados do século XX, a
Fitoterapia entrou em declínio com a intensificação do uso dos medicamentos
industrializados (BRUNING et al., 2012).
Para a busca dos artigos nas bases eletrônicas, foram utilizados descritores como
Fitoterapia, plantas medicinais, Fitoterapia no SUS, experiências de uso da Fitoterapia,
Fitoterapia na atenção básica. Dos artigos encontrados, foram selecionados aqueles que
abordam a implementação da política, experiências de uso da Fitoterapia nos serviços de
saúde ou aspectos da Fitoterapia que têm importância para sua legitimação juntos aos
diversos atores envolvidos na implementação da política.
A Fitoterapia é uma forma de tratamento milenar, simples e natural que cura ou previne
doenças através de preparações vegetais, faz parte da prática da medicina popular,
baseada no mesmo princípio do medicamento alopático que é a cura através de
princípios ativos necessitando de cuidados.
No passado a Fitoterapia foi amplamente utilizada, porém com o desenvolvimento da
indústria farmacêutica e da mudança de paradigmas na construção do conhecimento na
área da saúde, esse uso foi se restringindo.
O Ministério da Saúde tem demonstrado interesse nestes programas e a partir de
uma ampla discussão com pessoas e entidades afins à questão, elaborou um
projeto de Política Nacional para as Medicinas Naturais e Práticas
Complementares em Saúde, na qual está contemplada a Fitoterapia. A expansão e
o fortalecimento dessa terapia adquirem importância fundamental no Programa Saúde
da Família (PSF) por ser uma terapêutica amplamente utilizada, principalmente
pelas populações de baixa renda.
A implantação e o fortalecimento da Fitoterapia na rede de saúde é uma questão de
cidadania e dá-se na medida em que favorece a participação da população no
entendimento da intervenção médica no seu organismo como também no sentido de
fazer com que ela saia do seu papel de passividade e seja um agente ativo no cuidado a
saúde.
Mesmo com o avanço da medicina moderna na maior parte do mundo, é necessário que
os profissionais de saúde estejam capacitados sobre a utilização das plantas
medicinais e dos medicamentos fitoterápicos para uma maior intervenção na atenção
primária à saúde desses indivíduos. Neste contexto, a Enfermagem deve ser capaz de
identificar as necessidades de saúde da sua clientela, intervindo através das práticas e
saberes em saúde coletiva visando atender às necessidades sociais que visualizam
a promoção, prevenção e recuperação da saúde, no âmbito da atenção primária
Este estudo é relevante na medida em que trará uma valiosa contribuição no
reconhecimento, difusão e aplicação desta terapêutica milenar, devolvendo à
população uma opção de tratamento inserida culturalmente em nosso meio, além de
saber que o local de maior utilização de plantas medicinais é na atenção
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
11042019000401205&lang=pt#B1
Nos serviços de saúde, são recorrentes os indivíduos portadores de doenças
crônicas e sofrimentos mentais, situações onde nem sempre o modelo biomédico é
suficiente para a redução de sintomas e prevenção de agravos, tornando, assim, a
inserção de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) relevante para
preencher essa carência --- Magalhães MGM, Alvim NAT. Práticas integrativas e
complementares no cuidado de enfermagem: um enfoque ético. Esc. Anna Nery.
[internet]. 2013 [acesso em 2018 mar 21]; 17(4):646-653. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
81452013000400646&lng=en&nrm=iso. [ Links ]
CORTES
O Brasil tem uma rica história de uso das plantas medicinais no tratamento dos
problemas de saúde da população, uso este construído com base na
experiência e transmitido de forma oral, isto é comprovado por séculos de uso
pela população, não apenas a partir do início da colonização, mas antes dela,
pelos habitantes nativos que tinham nas plantas medicinais o principal meio de
cura de suas enfermidades (BRUNING et al., 2012).
. (BRUNING et al., 2012).