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SABBAG, Eduardo Português jurídico / Eduardo Sabbag. – São Paulo : Saraiva, 2012.
RESUMO1
E suas regras são as seguintes: Sujeito indeterminado – deve ser utilizado quando
desconhecemos a procedência exata de uma informação: Fala-se muito em aumento
de salários. Voz passiva – na voz passiva, o agente pode ficar oculto. É um recurso
gramatical que garante a impessoalidade: Está sendo mostrada na televisão a
cerimônia de premiação. Agente oculto – outro recurso interessante é o uso de
expressões como “É indispensável (...)”, “É preciso (...)” e “É necessário (...)”,
garantindo, também, a impessoalidade do texto. Agente inanimado – para se obter
a impessoalidade, é comum a utilização de agentes inanimados, por exemplo, a
menção a uma instituição. A Administração Pública faz bastante uso deste recurso,
afinal, dizer que “O governo multou os funcionários” é bem diferente do que afirmar
“O Fernando, chefe do departamento, multou os funcionários”. Na primeira forma,
há uma diluição da responsabilidade pelo ato, o que interessa à Administração.
(SABBAG 2012, p. 46)
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Trabalho para a disciplina Português do curso de Direito da Faculdade Independente do Nordeste- FAINOR.
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O capítulo não aborda os demais vícios de linguagens, mas estes existem e conforme
preconiza o eminente gramático Cegalla (2007, p. 634), são “incorreções e defeitos no uso da
língua falada ou escrita. Originam-se do descaso ou do despreparo linguístico de quem se
expressa.”, na verdade são aqueles deslizes acometidos no uso da língua pátria, seja ela falada
ou escrita, vindo mostrar o despreparo de quem a usa. Temos como vícios de linguagem os
abordados acima e mais alguns como a ambiguidade que é manifestada pela ausência de
clareza em um discurso, tornando-o em duplo sentido.
Podemos também mencionar a obscuridade, que é o sentido duvidoso decorrente de
um emaranhado de frases e palavras má colocadas de tal modo que o sentido se torne obscuro,
ininteligível, as suas principais causas são o abuso do arcaísmo e o neologismo, o
provincianismo, o estrangeirismo, a elipse, a sínquise (hipérbato vicioso), o parêntese extenso,
o acúmulo de orações intercaladas (ou incidentes) as circunlocuções, a extensão exagerada da
frase, as palavras rebuscadas, as construções intrincadas e a má pontuação.
Já a cacofonia cria um som desagradável quando se une duas ou mais palavras no
enunciado da frase, como exemplos temos uma frase clássica “Eu vi ela”, normalmente esse
vício de linguagem é utilizado como duplo sentido e termos de baixo calão.
Ainda temos o eco, é uma espécie de cacofonia que consiste na sequência de sons
vocálicos, idênticos ou que tenham a mesma terminação, este ocorre quando há palavras na
frase com terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância, o eco na prosa é
considerado um vício, um defeito. Já na poesia é o fundamento da rima.
Quanto ao barbarismo, trata-se de um desvio da norma culta, no que diz respeito à
fonética (erros de pronúncia), morfologia (irregularidade na palavra) e semântica
(significados) da língua, todas as formas de estrangeirismo são consideradas por diversos
autores como barbarismo.
A prolixidade também é um problemas que compromete a escrita, se dá mediante o
uso de muitas palavras desnecessárias para exprimir uma ideia. É alongar-se, é não ir direto ao
assunto, na verdade nada mais é que "encher linguiça", fazendo com que o texto fique
confuso, monótono e entediante. Prolixidade é o antônimo de concisão, mostrando que o
escritor não sabe a hora de parar, de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de
maneira concisa e clara. A falta de objetividade ocasiona repetição de vocábulos e de ideias
que, consequentemente, originam o texto prolixo. O texto não prolixo é aquele onde o escritor
diz o máximo possível com o mínimo de palavras utilizando palavras certas para dizer o que
quer.
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REFERÊNCIAS
SABBAG, Eduardo Português jurídico / Eduardo Sabbag. – São Paulo : Saraiva, 2012.